terça-feira, 25 de setembro de 2012

MANIFESTO: Brasileiros com Chávez, pela Venezuela e América Latina!



As eleições presidenciais na Venezuela neste 7 de outubro serão decisivas para os rumos dos processos de mudanças na América Latina e balizarão a correlação de forças na região, com impacto em âmbito mundial.
Uma eventual derrota de Chávez significaria um grande retrocesso, a começar pelo próprio povo venezuelano, que poderia perder as conquistas políticas e sociais já asseguradas até aqui pelo processo bolivariano.
Para avaliarmos estas mudanças, basta constatar alguns fatos objetivos. A Venezuela é um dos raros países do mundo em que os trabalhadores conquistaram novos direitos, ao invés de perdê-los. No lugar de privatização, promovem-se grandes investimentos estatais na saúde, educação, habitação popular e serviços públicos. Foi o segundo país da América da América Latina a erradicar o analfabetismo, com a valiosa contribuição da pioneira Cuba.
Para confirmar os avanços sociais do governo Chávez, recente relatório da ONU aponta a Venezuela como o país da América Latina com menos desigualdade, obviamente depois de Cuba, que não entrou no relatório certamente para não revelar as virtudes do socialismo.
A Venezuela tem sido também o maior obstáculo aos objetivos hegemonistas dos Estados Unidos na América Latina e se tem colocado na defesa de todos os povos agredidos pelo imperialismo.
A derrota de Chávez traria prejuízos para outros povos, a começar pelo cubano, com quem a Venezuela hoje mantém estreitos laços de intercâmbio baseado na complementaridade e na solidariedade. Seria ainda uma ameaça para os processos de mudanças no Equador e na Bolívia e um fortalecimento da direita em todo o nosso continente, com reflexos até no Brasil.
Uma situação dramática viveriam as forças populares colombianas, que lutam por uma solução política para o conflito interno, que têm origem em profundas injustiças sociais. E exatamente no momento em que emerge com força a Marcha Patriótica, o maior movimento de massas das últimas décadas na América Latina.
Nesse contexto, cabe a todas as forças progressistas e antiimperialistas expressar inequívoco apoio político militante à reeleição de Hugo Chávez, para que possam avançar as mudanças sociais na Venezuela e na América Latina, rumo ao socialismo.

Brasil, setembro de 2012

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