quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

E os cinco quando?

 

¿Y los Cinco para cuándo? Obama está empezando a liberar presos con motivo de las fiestas navideñas
                                                                                         EXTRAÍDO DE CUBA DEBATE

 


El presidente estadounidense, Barack Obama, ratificó hoy sus primeros indultos presidenciales, al borrar los historiales delictivos de nueve presos condenados por delitos que van desde narcotráfico a fraude, informó la Casa Blanca.

Los indultos presidenciales, que se producen tradicionalmente en la vacaciones de Navidad, se refieren a delitos cometidos en los últimos 50 años.


Los indultados que contaban con condenas por narcotráfico son Timothy James Gallagher, de Texas; Roxane Kay Hettinger, de Georgia; Edgar Leopold Kranz Jr, de Dakota del Norte; y Floretta Leavy, de Illinois.


Además, fueron indultados James Bernard Banks, de Utah, condenado por posesión de material federal; Russell James Dixon of Clayton, Georgia, condenado por violación de la ley de licores; y Ronald Lee Foster, Pennsylvania, sentenciado por “mutilación” de monedas.

Laurens Dorsey, de Nueva York, que fue condenado por defraudar a agencias federales, y Scoey Lathaniel Morris, de Texas, sentenciado por distribución de acciones falsas, también disfrutarán del indulto presidencial.


(Con información de EFE)

 

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Comite argentino por los Cinco

Haiti

 

 

Reflexões do companheiro Fidel
 
O DEVER E A EPIDEMIA NO HAITI

Na sexta-feira passada, 3 de dezembro, a ONU decidiu dedicar uma sessão da Assembléia Geral à análise da epidemia de cólera nesse irmão país. A notícia dessa decisão era esperançosa. Certamente, serviria para advertir a opinião internacional sobre a gravidade desse fato e mobilizar seu apoio para o povo haitiano. Afinal de contas, sua razão de existir é encarar problemas e promover a paz.


O momento atual do Haiti é grave, e a ajuda urgente requerida é pouca. Nosso agitado mundo investe anualmente um milhão 500 mil milhões de dólares em armas e guerras: o Haiti – um país, que há menos de um ano sofreu o brutal terremoto que provocou 250 mil mortos, 300 mil feridos e uma enorme destruição – precisa para a sua reconstrução e desenvolvimento, segundo cálculos de peritos, de 20 mil milhões, apenas 1.3% do montante que é despendido em um ano para esses fins.


Mas, agora não se trata disso, o que constituiria um simples sonho. A ONU não só faz um apelo a uma modesta solicitação econômica, que poderia ser resolvida em alguns minutos, mas que também faz um apelo para reunir 350 médicos e
2 000 enfermeiras, que os países pobres não têm e que geralmente lhes são roubados pelos países ricos. Cuba respondeu logo, oferecendo 300 médicos e enfermeiras. A nossa Missão Médica no Haiti oferece serviços médicos a quase 40% dos afetados pela cólera. Rapidamente, após o apelo da Organização Internacional, a missão começou a procurar as causas concretas do alto índice de letalidade. A baixa taxa dos pacientes que eles atendem é inferior a 1% - reduz-se e continuará reduzindo-se a cada dia – perante 3% das pessoas atendidas nos outros centros sanitários que trabalham no país.

É evidente que o número de falecidos não se limita apenas às mais de 1 800 pessoas reportadas. Nessa cifra não estão incluídos os que morrem sem assistir ao médico e aos centros de saúde existentes.

Indagando as causas dos que chegavam mais graves aos centros de luta contra a epidemia, que são atendidos por nossos médicos, eles observaram que esses pacientes procediam das subcomunas mais afastadas e com menos comunicação. A superfície do Haiti é montanhosa e até muitos pontos isolados apenas pode-se chegar caminhando por terrenos abruptos.


O país está dividido em 40 comunas, urbanas ou rurais e 570 subcomunas. Numa das subcomunas isoladas, onde moram aproximadamente 5 000 pessoas - segundo cálculos do Pastor protestante - 20 tinham morrido de cólera sem assistirem a um centro de saúde.


De acordo com investigações urgentes da Missão Médica Cubana, em coordenação com as autoridades sanitárias, constatou-se que 207 subcomunas haitianas nos pontos mais isolados não têm acesso aos centros de luta contra a cólera ou de atenção médica.

Na referida reunião das Nações Unidas, esta ratificou a necessidade informada pela senhora Valerie Amos, subsecretária geral da ONU para Assuntos Humanitários, quem visitou com urgência durante dois dias o país e calculou a cifra dos 350 médicos e 2 000 enfermeiras. Era preciso conhecer os recursos humanos existentes no país para calcular a cifra do pessoal requerido. Esse fator também dependerá das horas e dos dias consagrados pelo pessoal que luta contra a epidemia.

Um fato importante a levar em conta é não só o tempo dedicado ao trabalho, senão o horário. Na análise sobre o alto índice de mortalidade constata-se que 40% da letalidade acontece durante a noite, o qual evidência que nesse horário os pacientes afetados não recebem igual atendimento médico.


Nossa Missão considera que o uso ótimo do pessoal reduziria o total mencionado. Mobilizando os recursos humanos disponíveis da Brigada “Henry Reeve” e os formados pela ELAM com que se conta, a Missão Médica Cubana tem a certeza de que, ainda no meio das enormes adversidades originadas pela destruição do terremoto, do furação, das chuvas imprevisíveis e da pobreza, a epidemia pode ser dominada e preservar a vida de milhares de pessoas que morreriam nas atuais circunstâncias.


No domingo, dia 28, realizaram-se as eleições para a presidência, para a totalidade da Câmara de Representantes e para uma parte do Senado, o qual constituiu um evento tenso e complexo que nos preocupou seriamente por estar vinculado à epidemia e à  situação traumática do país.


Na sua declaração do dia 3 de dezembro, o Secretário Geral da ONU disse textualmente: “Chamo a todos os atores políticos, quaisquer que sejam as queixas ou reservas sobre o processo a se abstiverem de empregar a violência e a começarem a debater o assunto imediatamente para encontrar uma solução antes que comece uma crise séria", informou uma importante agência de notícias européia.


O Secretário Geral, segundo a referida agência, chamou à comunidade internacional a cumprir a entrega de 164 milhões de dólares, dos quais apenas foi entregue 20%.
Não é correto dirigir-se a um país como quem reprime uma criança pequena. O Haiti é um país que há dois séculos foi o primeiro neste hemisfério em abolir a escravidão.  Também foi vítima de todo tipo de agressões coloniais e imperialistas. Há apenas  seis anos foi ocupado pelo Governo dos Estados Unidos, após ter promovido uma guerra fratricida. A existência de uma força de ocupação estrangeira, em nome das Nações Unidas, não priva esse país do direito ao respeito por sua dignidade e por sua história.

Consideramos correta a posição do Secretário Geral das Nações Unidas de exortar os cidadãos haitianos a evitarem confrontos entre eles. No dia 28, em horas relativamente cedo, os partidos opositores subscreveram um chamamento para realizarem protestos na rua, provocando manifestações e criando notável confusão dentro do país, especialmente na capital Porto Príncipe: e, sobretudo, no exterior do país. Não obstante, tanto o Governo quanto a oposição conseguiram evitar atos violentos. No dia seguinte a nação estava em calma.


A agência européia informou que Ban Ki-moon tinha declarado ao respeito "das eleições do passado domingo no Haiti [...] que 'as irregularidades' registradas 'parecem agora mais sérias que o que se pensava no início'.”


Quem leu todas as informações procedentes do Haiti e as declarações posteriores dos principais candidatos da oposição, não pode compreender que quem fez um chamamento para evitar lutas fratricidas, após a confusão criada entre os eleitores, nas vésperas dos resultados do escrutínio que determinarão os dois candidatos rivais na eleição de janeiro, declare agora que os problemas eram mais sérios do que ele pensou no início, o que equivale a deitar lenha na fogueira dos antagonismos políticos.


Ontem, no dia 4 de dezembro, comemorou-se o 12º aniversário da chegada da Missão Médica Cubana à República do Haiti. Desde então, milhares de médicos e técnicos da saúde pública cubana tenham oferecido seus serviços no Haiti. Com seu povo temos convivido em tempos de paz ou de guerras, em terremotos e furações. Com ele estaremos nestes tempos de intervenção, de ocupação e de epidemias.


O Presidente do Haiti, as autoridades centrais e locais, sejam quais forem suas idéias religiosas ou políticas, sabem que podem contar com Cuba.
 
 
Fidel Castro Ruz
5 de dezembro de 2010
20h12

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Alimentação

 

Este vídeo é muito oportuno. Assistam.

Sugerencia de nosso amigo:

Enio Expedito Franzoni

 

http://www.vtv.gov.ve/videos-emisiones-anteriores/49527

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

LEVANTEMOS NUESTRAS VOCES POR LOS CINCO.

 

UNA VEZ MÁS,
LEVANTEMOS NUESTRAS VOCES
POR LOS CINCO.
 
Comitê Internacional pela Liberdade dos 5 Cubanos

 
10 de dezembroDia Internacional dos Direitos Humanos Levantemos Nossas Vozes em favor deles5 DIAS Pelos 5
 
Por proposta dos delegados da América Latina e Europa reunidos no VI Colóquio Internacional pela Liberdade dos 5 Herois e contra o Terrorismo em Holguín, foi proposta a realização de uma ação imediata no dia 10 de dezembro, Día Internacional dos Direitos Humanos.
 
Nesse día, das 9 da manhã às 5 da tarde, e por 5 dias consecutivamente, chame por telefone, ou envíe um fax ou escreva um e-mail ou despache um telegrama para pedir ao presidente Obama que liberte os 5 Patriotas Cubanos presos nos Estados Unidos por defender a vida.
 
O significado desta data é que 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos decretando esse dia como o Día Internacional dos Direitos Humanos.
 
Num informe emitido em 13 de outurbo de 2010, a Anistía Internacional pede ao governo dos Estados Unidos que revise o caso e mitigue qualquer injustiça por meio do processo de indulto ou qualquer outro meio apropriado, no caso de que novas apelações legais resultem ineficazes.
 
O presidente Obama tem provas mais que suficientes de que os 5 Cubanos são inocentes, que jamais significaram uma ameaça para a segurança nacional dos Estados Unidos, que não possuiam armas e que seu único objetivo era monitorar organizações terroristas com sede em Miami para evitar mais mortes de pessoas inocentes. 
 
Nesse Dia Internacional dos Direitos Humanos instamos ao presidente Obama que, fazendo uso das faculdades que lhe confere a Constituição dos Estados Unidos, e como advogado, como pai, como filho, como esposo, como pessoa decente, amante da justiça, como Prêmio Nobel da Paz, PONHA FIM A ESTA COLOSSAL INJUSTIÇA E  QUE LIBERTE OS 5 IMEDIATAMENTE !
DIFERENTES FORMAS DE SE COMUNICAR COM A CASA BRANCA
Por telefone: 202-456-1111Chamando de fora dos EEUU, marque o Código Internacional do respectivo país + 1 (Código dos EEUU) 202.456.1111
Se envíar um fax de fora dos EEUU, marque o Código Internacional do respectivo país + 1 (Código de EEUU) 202-456.2461
Pelo correio eletrônico:

HTTP://WWW.WHITEHOUSE.GOV/CONTACT


Para enviar un telegramaPresidente Barack ObamaThe White House1600 Pennsylvania Ave, NWWashington, DC 20500EE.UU. 
ESTA AÇÃO COLETIVA SÓ PODERÁ SER EFETIVA SE PESSOAS DOS ESTADOS UNIDOS E DE TODAS AS PARTES DO MUNDO, CHAMAREM POR TELEFONE, OU ENVIEM FAX, CORREIOS ELETRÔNICOS OU TELEGRAMAS, DO DIA 10 A 14 DE DEZEMBRO. SE NINGUÉM RESPONDER AO CHAMADO TELEFÔNICO, DEIXE UMA MENSAGEM.

JUNTOS PODEMOS  CONSEGUIR !


 
Comitê Internacional pela Liberdade dos 5 Cubanos
Para inteirar-se das últimas novidades sobre el caso

www.thecuban5.org

 

 

Hay que educar en la verdad

Bruno Rodríguez

Escrito por Bruno Rodríguez Parrilla

Domingo, 05 de Diciembre de 2010 14:04

Discurso del Ministro de Relaciones Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, en la XX Cumbre Iberoamericana. Mar del Plata, 4 de diciembre del 2010

Discurso del Ministro de Relaciones Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, en la XX Cumbre Iberoamericana. Mar del Plata, 4 de diciembre del 2010

Excelentísima Señora Cristina Fernández de Kirchner, Presidenta de la Argentina:


Agradezco la hospitalidad con que se nos ha acogido en esta bella ciudad. Deseo trasladar a nombre del Gobierno y pueblo cubanos un saludo de hermandad al Gobierno de la Argentina y al pueblo de San Martín y del Che Guevara, al que nos unen lazos entrañables. Sentimos hacia usted, Sra. Presidenta, profundo respeto y admiración por su pensamiento, su carácter y su firmeza.


Me honra también, rendir homenaje al compañero Néstor Kirchner.

Señora Presidenta:


Su Majestad Juan Carlos de Borbón:


Estimados Presidentes, Primeros Ministros y Jefes de Delegaciones:


La reunión de Cancún será la etapa más visible de un largo proceso que, tras el fraude de Copenhague, ha tenido como objetivo reencaminar las metas y objetivos de la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático. Podría ser la oportunidad de aunar voluntades para evitar un desastre ecológico cuyas consecuencias son desafortunadamente previsibles.


Todo parece indicar que el egoísmo de los responsables históricos del desequilibrio climático impedirá adoptar los compromisos que mínimamente se requieren. Sus Gobiernos se dirigen más bien a socavar las bases y principios cardinales de la Convención Marco y de su Protocolo de Kyoto.


En el mejor de los casos, asistiremos a la conformación de un programa para seguir negociando y deliberando con vistas al año próximo. Cuando concluya la conferencia de Cancún, se habrá perdido un año, desde el desastre de Copenhague, en la cuenta regresiva que conduce al fin de la especie humana.


Al reunirnos en esta Cumbre Iberoamericana para deliberar sobre la educación, no podemos ignorar la obligación de educar a las niñas y niños, jóvenes y adultos en el cuidado de la Madre Tierra o Pacha Mama, en la sabiduría de las milenarias y muy avanzadas culturas americanas y en la comprensión de que los irracionales patrones de consumo del capitalismo son insostenibles y contrarios a la perdurabilidad del ser humano.

Es responsabilidad también de los Gobiernos asegurar que los pueblos dispongan de toda la información necesaria sobre esta amenaza trascendental.


Expreso toda la solidaridad de Cuba a las hermanas naciones que están sufriendo catástrofes naturales.


Tampoco podríamos permanecer impasibles y callados ante el peligro para el planeta, resultante de los inmensos arsenales nucleares y de armas convencionales cada vez más letales.


Como infatigablemente viene alertando a la opinión pública internacional el compañero Fidel Castro Ruz, la mera existencia de esas armas es el riesgo mayor, cuando se ha demostrado que la explosión de una ínfima parte de las ojivas listas para ser disparadas provocará un invierno nuclear que destruirá la vida inteligente en la Tierra.

La educación sería bien incompleta si no se ilustra a los niños, jóvenes y adultos y se forma conciencia de que la solución urgente es el desarme general y completo, incluido el desarme nuclear, en vez del concepto, políticamente amañado, de la no proliferación de dichas armas. Habría que advertirles sobre las políticas que se basan en las guerras de conquista de recursos, como el petróleo, y en la amenaza del voraz complejo militar-industrial, dedicado a producir guerras.

Los políticos y los grandes intereses a los que habitualmente ellos sirven, los medios de comunicación y sus poderosos dueños tendrían que ser, primero y si fuera posible, educados ellos mismos en el respeto a la verdad y al libre flujo de la información objetiva para que contribuyan a la educación de los demás y a la calidad de la enseñanza, en vez de a la creación de codiciosos, egoístas y embrutecedores reflejos condicionados.


Los padres, la familia, los maestros y los gobernantes debieran siempre educar con el ejemplo y creo que faltaríamos al deber que enseña la educación cívica y ética, si calláramos en esta primera reunión que tiene lugar horas después de las últimas y escandalosas revelaciones de documentos secretos norteamericanos, muchos muy recientes, que desnudan la diplomacia imperial, llenos de arrogancia, de sus juicios sobre nuestras Naciones y líderes, de su desdén por el Derecho Internacional, de su cinismo e hipocresía, donde se transparentan sus verdaderas intenciones, se confunde a la diplomacia con las operaciones de inteligencia y la subversión, y a la influencia política con la burda intervención en nuestros asuntos internos.


Hay uno muy interesante que traje conmigo, el ID-194480, del 27 de febrero del 2009, que reconoce y demuestra que Cuba es uno de los países más seguros del mundo para los ciudadanos norteamericanos y donde resulta materialmente imposible que se organicen actos terroristas u hostiles contra Estados Unidos. Es, curiosamente, un documento del mismo Gobierno que incluye a Cuba en la espuria lista de Estados patrocinadores del terrorismo internacional, mientras protege al terrorista Posada Carriles y encarcela a nuestros cinco jóvenes luchadores antiterroristas.


Este otro papel, del 2 de febrero del 2010, codificado 10CARACAS187, demuestra el interés de ese país en obstaculizar la cooperación médica internacional cubana. Y hay muchos más.


Aunque falten datos sobre los siempre oscuros vericuetos de la política doméstica norteamericana, quizás relacionados con este hecho, han de quedar pocos ingenuos en este mundo que no hayan entendido que, detrás de las sonrisas y palabras amables del actual Presidente de los Estados Unidos, no ha habido ningún cambio real de política ni de ética, ni ningún “nuevo comienzo” ha ocurrido.


Recuerdo que ningún vocero ha respondido a las preguntas acerca de las misiones actuales del Comando Conjunto de Operaciones Especiales que, al mando del General Mc Chrystal, reportaba a Cheney sobre las ejecuciones extrajudiciales en diversas regiones del mundo.


Señora Presidenta:


Hay que educar en la verdad.


La educación ha estado en el corazón de las luchas de los pueblos de América Latina y el Caribe por su emancipación e independencia, mientras la ignorancia y el analfabetismo han sido consecuencia del saqueo e instrumento de la opresión de las oligarquías serviles y de intereses extraños a nuestra cultura.


La Historia de Nuestra América ha de ser enseñada como fue, con la madurez a que induce el transcurso del tiempo, pero sin adulteración ni engaño.

La Comunidad Iberoamericana, por los lazos culturales que la identifican y los recursos a su alcance, cuenta con condiciones excepcionales para promover la cooperación en el campo de la educación. No hay razones para justificar que en nuestra región existan decenas de millones de analfabetos y niños fuera de la escuela.


Sin embargo, en años recientes, como resultado de la firme voluntad de sus Gobiernos y de la cooperación regional, Venezuela, Bolivia, Nicaragua y Ecuador han erradicado el analfabetismo. El gobierno del Presidente Lula ha alcanzado también significativos progresos en sus políticas sociales. Es una demostración de lo que se puede alcanzar cuando las prioridades de los Gobiernos se centran en la distribución de la riqueza, la igualdad de oportunidades y las políticas sociales y se avanza, como en el ALBA, en la integración solidaria. Sabemos que el mercado jamás lo hará.


Partimos de la convicción de que, en pleno siglo XXI, no es aceptable que el acceso a la educación siga siendo una meta inalcanzable para importantes segmentos de la población. Para toda Iberoamérica, el beneficio de una educación primaria de calidad debería reconocerse como un derecho humano fundamental. Los Gobiernos deberían actuar bajo el firme compromiso de garantizar el acceso universal al nivel de educación media y de fomentar la más amplia cooperación en aras de lograrla.


Es necesario denunciar que el robo de cerebros y el drenaje inescrupuloso de recursos humanos, en contraste con las brutales políticas anti-inmigrantes del mundo industrializado, es una forma de saqueo cada vez más difundida. América Latina y el Caribe son exportadores netos de capital y también de recursos humanos calificados. Protegernos de este fenómeno, debiera ser también tarea de todos y formar parte de la Agenda Iberoamericana.


José Martí, quien murió en combate “para evitar que los Estados Unidos caigan con esa fuerza más sobre nuestras tierras de América” proclamó: “ser cultos para ser libres”.
No hay, en realidad, verdadero ejercicio de los derechos políticos sin educación y sin conocimiento. Sin acceso a la ciencia y la tecnología, se coarta el progreso cultural y se compromete el desarrollo.

La educación y el desarrollo sostenido de la cultura cubana han sido factores centrales de nuestra Revolución, de la participación democrática del pueblo en el gobierno y de la plena liberación de los cubanos que hoy debaten soberanamente, sin admitir injerencias, la actualización de nuestro modelo económico socialista, bajo la conducción del Presidente Raúl Castro Ruz.


A pesar del bloqueo económico de los Estados Unidos, Cuba es referente mundial por sus éxitos en la educación. Hemos convertido esas conquistas en componente fundamental de nuestra solidaridad con los pueblos de América Latina, el Caribe y otras regiones del mundo, convencidos de que el conocimiento es un bien común de la Humanidad.


Hoy estudian en Cuba 27 391 estudiantes de 126 países. Y más de 30 mil lo hacen, con profesores cubanos, en sus propios territorios. Hemos ya cumplido el compromiso de preparar, en una década, cien mil médicos latinoamericanos y caribeños. Se han graduado en Cuba 31 528 universitarios de 135 países.

No hay que hablar de Cuba, sino para argumentar que sí se puede. Prácticamente todos los niños y jóvenes menores de 17 años asisten a la escuela. Entre esa edad y 24 años, estudian en las universidades el 53%. Todos los discapacitados reciben educación especial. Desde 1959, se han graduado en las universidades
989 913 cubanos. El 65,7% de la fuerza técnica calificada es femenina. Existen 14 investigadores científicos o doctores en ciencias por cada 10 000 cubanos. La familia cubana ejerce el derecho a la educación de forma plena, garantizada por el Estado y gratuita.


Sí hay que hablar de Haití que sufre. Llamo a la solidaridad iberoamericana. Cuba, modestamente, ha desplegado ahora 300 profesionales de la salud más para enfrentar el cólera, y están allí 714 colaboradores de la salud cubanos, 100 médicos latinoamericanos y caribeños y 89 haitianos, entrenados en nuestra pequeña isla. Ya existen 76 centros de salud y hospitales y nos proponemos dedicar hasta 50 centros para luchar ahora contra la epidemia que, además podría poner en riesgo a toda nuestra región, y para enfrentar las consecuencias del terremoto y de la expoliación brutal a la que se ha sometido a ese noble pueblo por siglos.


Señora Presidenta:


Esta Cumbre se celebra cuando la América Latina y el Caribe avanzan hacia la profundización de su independencia y su integración regional. El respaldo de Iberoamérica a ese curso indetenible es bienvenido.


Pero ese rumbo está lleno de amenazas. Los golpistas han quedado impunes en Honduras y la intentona fallida que tuvo lugar en Ecuador no ha sido un hecho fortuito.


La experiencia reciente nos enseña que las fuerzas reaccionarias, en conspiración con los Estados Unidos, el capital trasnacional y grandes medios de comunicación, persisten en las viejas y brutales prácticas del golpe militar contra Gobiernos constitucionales elegidos por el pueblo, no olvidan las doctrinas aprendidas en la “Escuela de las Américas” e, incluso, hacen planes de magnicidio.


Celebramos la conducta valiente y serena del Presidente Correa, y saludamos al heroico pueblo ecuatoriano por la defensa de su Revolución Ciudadana. También reiteramos nuestra solidaridad con el hermano pueblo hondureño y los sectores populares que piden democracia y castigo para los golpistas.


Como ha afirmado el Presidente Hugo Chávez Frías, podremos adoptar documentos y pronunciamientos para determinar qué hacer si se vuelve a producir una ruptura de la paz y del orden constitucional en cualquiera de nuestras naciones, pero no podremos impedir que se repitan las intentonas, ni alejaremos la amenaza, si no apuntamos directamente a las causas y no señalamos por su nombre a los perpetradores. En días pasados, en brillante y valiente discurso ante los Ministros de Defensa de las Américas, el presidente Evo Morales decía que sería peligroso e ingenuo confundir los instrumentos para enfrentar los golpes de estado con las recetas de la Carta Democrática Interamericana, de la muy cuestionada OEA, o con mecanismos de intervención como el TIAR.


Señora Presidenta:


Para todo empeño justo y altruista, los países de la Comunidad Iberoamericana siempre podrán contar con la solidaridad y la acción desinteresada de Cuba.

    Os fariseus e a dignidade

     


    O que sabem os leitores dos diários brasileiros sobre Cuba? O que sabem os telespectadores brasileiros sobre Cuba? O que sabem os ouvintes de rádio brasileiros sobre Cuba? O que saberia o povo brasileiro sobre Cuba, se dependesse da mídia brasileira?

    O que mais os jornalistas da imprensa mercantil adoram é concordar com seus patrões. Podem exorbitar na linguagem, para badalar os que pagam seu salários. Sabem que atacar ao PT é o que mais agrada a seus patrões, porque é quem mais os perturba e os afeta. Vale até dar espaco para qualquer mercenário publicar calúnias contra o Lula, para, depois jogá-lo de volta na lata do lixo.

    No circo dessa imprensa recentemente realizado em São Paulo, os relatos dizem que os donos das empresas – Frias, Marinhos – tinham intervenções mais discretas, – ninguem duvida das suas posiçõoes de ultra-direita -, mas seus empregados se exibiam competindo sobre quem fazia a declaração mais extremista, mais retumbante, sabendo que seriam recolhidas pela mídia, mas sobretudo buscando sorrisinho no rosto dos patrões e, quem sabe, uns zerinhos a mais no contracheque no fim do mês.

    Quem foi informado pela imprensa que há quase 50 anos Cuba já terminou com o analfabetismo, que mais recentemente, com a participação direta dos seus educadores, o analfabetismo foi erradicado na Venezuela, na Bolívia e no Equador? Que empresa jornalística noiticiou? Quais mandaram repórteres para saber como países pobres ou menos desenvolvidos conseguiram o que mais desenvolvidos como os EUA ou mesmo o Brasil, a Argentina, o México, náo conseguiram?

    Mandaram repórteres saber como funciona naquela ilha do Caribe, pouco desenvolvida economicamente, o sistema educacional e de saúde universal e gratuito para todos? Se perguntaram sobre a comparação feita por Michael Moore no seu filme "Sicko" sobre os sistemas de saúde – em particular o brutalmente mercantilizado dos EUA e o público e gratuito de Cuba?

    Essas empresas privadas da mídia fizeram reportagens sobre a Escola Latinoamericana de Medicina que, em Cuba, já formou mais de cinco gerações de médicos de todos os países da América Latina e inclusive dos EUA, gratuitamente, na melhor medicina social do mundo? Foi despertada a curiosidade de algum jornalista, econômico, educativo ou não, sobre o fato de que Cuba, passando por grandes dificuldades econômicas – como suas empresas não deixam de noticiar – não fechou nenhuma vaga nem nas suas escolas tradicionais, nem na Escola Latinoamericana de Medicina, nem fechou nenhum leito em hospitais?

    Se dependesse dessas empresas, se trataria de um regime “decrépito”, governado por dois irmãos há mais de 50 anos, um verdadeiro “goulag tropical”, uma ilha transformada em prisão.

    Alguém tentou explicar como é possivel conviver esse tipo de sociedade igualitária com a base naval de Guantánamo? Se noticiam regularmente as barbaridades que ocorrem lá, onde presos sob simples suspeita, são interrogados e torturados – conforme tantas testemunhas que a imprensa se nega em publicar – em condições fora de qualquer jurisdição internacional?

    Noticiam que, como disse Raul Castro, sim, se tortura naquela ilha, se prende, se julga e se condena da forma mais arbitrária possível, detidos em masmorras, como animais, mas isso se passa sob responsabilidade norteamericana, desse mesmo governo que protesta por uma greve de fome de uma pessoa que – apesar da ignorância de cronistas da família Frias – não é um preso, mas está livre, na sua casa?

    Perguntam-se por que a maior potência imperial do mundo, derrotada por essa pequena ilha, ainda hoje tem um pedaco do seu territorio? Escandalizam-se, dizendo que se “passou dos limites”, quando constatam que isso se dá há mais de um século, sob os olhos complacentes da “comunidade internacional”, modelo de “civilização”, agentes do colonialismo, da escravidão, da pirataria, do imperialismo, das duas grandes guerras mundiais, do fascismo?

    Comparam a “indignação” atual dos jornais dos seus patrões com o que disseram ou calaram sobre Abu-Graieb? Sobre os “falsos positivos” (sabem do que se trata?) na Colômbia? Sobre a invasao e os massacres no Panamá, por tropas norteamericanas, que sequestraram e levaram para ser julgado em Miami seu ex-aliado e então presidente eleito do país, Noriega, cujos 30 anos foram completamente desconhecidos pela imprensa? Falam do muro que os EUA construíram na fronteira com o México, onde morre todos os anos mais gente do que em todo tempo de existência do muro de Berlim? A ocupação brutal da Palestina, o cerco que ainda segue a Gaza, é tema de seus espacos jornalisticos ou melhor calar para que os cada vez menos leitores, telespectadores e ouvintes possam se recordar do que realmente é barbarie, mas que cometida pela “civilizada” Israel – que ademais conta com empresas que anunciam regularmente nos orgãos dessas empresas – deve ser escondida? Que protestos fizeram os empregados da empresa que emprestou seus carros para que atuassem os servicos repressivos da ditadura, disfarçaados de jornalistas, para sequestrar, torturar, fuzilar e fazer opositores desaparecerem? Disseram que isso “passou de todos os limites” ou ficaram calados, para não perder seus empregos?

    Mas morreu um preso em Cuba. Que horror! Que oportunidade para bajular os seus patrões, mostrando indignação contra um país de esquerda! Que bom poder reafirmar diante deles que se se foi algum dia de esquerda, foi um resfriado, pego por más convivências, em lugares que não frequentam mais; já estão curados, vacinados, nunca mais pegarão esse vírus. (Um empregado da família Frias, casado com uma tucana, orgulha-se de ter ido a todos os Foruns Econômicos de Davos e a nenhum Fórum Social Mundial.
    Ali pôde conhecer ricaços e entrevistá-los, antes que estivessem envoldidos em escândalos, quebrassem ou fossem para a prisão. Cada um tem seu gosto, mas não dá para posar como “progressista”, escolhendo Davos a Porto Alegre.)

    Não conhecem Cuba, promovem a mentira do silêncio, para poder difamar Cuba. Não dizem o que era na época da ditadura de Batista e em que se transformou hoje. Não dizem que os problemas que têm a ilha é porque não quer fazer o que fez o darling dessa midia, FHC, impondo duro ajuste fiscal para equilibrar as finanças públicas, privatizando, favorecendo o grande capital, financeirizando a economia e o Estado. Cuba busca manter os direitos universais a toda sua população, para o que trata de desenvolver um modelo econômico que não faça com que o povo pague as dificuldades da economia. Mentem silenciando sobre o fato de que, em Cuba, não há ninguem abandonado nas ruas, de que todos podem contar com o apoio do Estado cubano, um Estado que nunca se rendeu ao FMI.

    Cuba é a sociedade mais igualitária do mundo, a mais solidária, um país soberano, assediado pelo mais longo bloqueio que a história conheceu, de quase 50 anos, pela maior potência econômica e militar da história. Cuba é vítima privilegiada da imprensa saudosa do Bush, porque se é possivel uma sociedade igualitária, solidária, mesmo que pobre, que maior acusação pode haver contra a sociedade do egoísmo, do consumismo, da mercantilizacao, em que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra?

    Como disse Celso Amorim, o Ministro de Relações Exteriores do Brasil: os que querem contribuir a resolver a situação de Cuba tem uma fórmula muito simples – terminem com o bloqueio contra a ilha. Terminem com Guantanamo como base de terrorismo internacional, terminem com o bloqueio informativo, dêem aos cubanos o mesmo direito que dão diariamente aos opositores ao regime – o do expor o que pensam. Relatem as verdades de Cuba no lugar das mentiras, do silêncio e da covardia.

     

    Diante de situações como essa, a razão e a atualidade de José Martí:

     

    “Há de haver no mundo certa quantidade de decoro,
    como há de haver certa quantidade de luz.
    Quando há muitos homens sem decoro, há sempre outros
    que têm em si o decoro de muitos homens.
    Estes são os que se rebelam com força terrível
    contra os que roubam aos povos sua liberdade,
    que é roubar-lhes seu decoro.
    Nesses homens vão milhares de homens,
    vai um povo inteiro,
    vai a dignidade humana…
    Emir Sader