sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Re-sentença de Antonio Guerrero

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Boletim do Comitê Nacional pela Libertação dos Cinco


Uma audiência memorável


Andrés Gómez, líder da comunidade progressista cubana que reside em Miami e diretor de Areítodigital, apresenta suas observações abaixo, sobre a audiência de re-sentença de Antonio Guerrero. Começando esta semana, Gómez viajará pela Europa, incluindo Bélgica, Holanda, França e Dinamarca, para falar sobre o caso e sobre a luta pela libertação dos Cinnco.

Por Andrés Gómez

A recente audiência celebrada em Miami de redução da pena de Antonio Guerrero foi a primeira das audiências no processo judicial imposto aos Cinco a que tive oportunidade de assistir estano um deles presente. O motivo principal que me levou a aí estar é que queria conhecer pessoalmente a Antonio.

Lá na frente e de costas para nós, o tivemos pelo espaço de quase quatro horas. Entrou por uma porta lateral situada à frente da sala e todos nós que nos encontrávamos ao fundo, acompanhando sua mãe e sua irmã estávamos presentes para apoiá-lo, nos olhos com satisfação e aprumou-se, enquanto caminhava com seus tornozelos acorrentados até seu lugar diante de uma mesa ao lado de seu eminente advogado Leonard Weinglass.

Em nenhum momento foi permitido ao preso estabelecer contacto algum com outras pessoas na sala, sequer visual, com exceção de seu advogado. Terrível castigo este mais parece tortura. Mais pressão e frustração por essa razão tinha que ter sentido Antonio durante a audiência.

Antonio aparenta sua idade. Cumpre hoje precisamente 51 anos de vida. E como recordou à juiza, durante a audiência, o dr. Weinglass, esteve preso e separado de seus entes queridos durante onze anos, os últimos sete numa prisão de máxima segurança, desde seus 39 anos, "o coração de sua vida", como eloquentemente qualificava o dr.Weinglass a esses longos anos da vida de Antonio sofrida em prisão.

Está pálido devido à falta de sol, parte do cruel regime diário nesse tipo de cárcere. Permanece magro e um tanto fisicamente frágil, embora os que o conhecem intimamente que é normal nele. Durante o transcurso da audiência se manteve firme e tranquilo. Irradia a serenidade daquele que está consciente de sua responsabilidade com seu povo e diante da história. A mesma postura ven galhardamente demonstrando seus outros quatro irmãos.

Há outras duas questões que merecem ser abordadas com relação a esta audiência. A primeira é o motivo do acordo entre a defesa e a procuradoria, que recomendava ao Tribunal que a nova pena fosse de 20 anos de prisão. Deve ficar claro que este acordo nada tem a ver com a acusação falsamente imputada pelo governo dos Estados Unidos a Antonio Guerrero por 'conspiração para cometer espionagem'.

Este acordo somente diz respeito com a condenação a prisão perpétua que arbitrariamente lhe foi imposto tendo por base esta acusação. Acordo que obrigou a terrível juíza Joan Lenard –quem presidiu o julgamento em 2001 e lhes impôs aos Cinco essas bárbaras condenações - a impor essa tarde a Antonio 21 anos e 10 meses de prisão, o limite mínimo recomendado pelas normas federais de condenações. A todos os presentes na sala ficou patente que a juíza Lenard se retorcia de raiva porque, obrigada pelas circunstancias, não pôdo impôr a Antonio uma pena mais cruel ainda.

Mente a direita, enfurecida ao saber que no pior dos casos Antonio agora sairia da prisão em aproximadante sete anos -- em vez de poder mantê-lo encarcerado pelo restante de sua vida como era o propósito de sua condenação anterior- ao afirmar desavergonhadamente que Antonio reconheceu sua culpabilidade ao aceitar esse acordo. O acordo só teve de ver com a condenação. Nada mais.



A segunda questão a tratar é realmente assombrosa. É a explicação da Procuradoria do governo dos Estados Unidos, descrita pela procuradora, Caroline Heck Miller, a mesma procuradora que representou o governo no processo levado a efeito contra os Cinco, das razões pelas quais a procuradoria chegou ao acordo com o advogadode Antonio sobre a pena de 20 anos recomendada por ambas as partes ao Tribunal.

As razões são de caráter político e não de caráter jurídico nem humanitário. É o reconhecimento por parte do governo dos Estados Unidos que a opinião pública neste pais e no mundo, lhes é adversa e condenatória como resultado da natureza falaz e arbitrária do processo judicial contra os Cinco e de suas resultantes condenações. Estado de opinião que é de tal magnitude que prejudica os interesses dos Estados Unidos. Em nada exagero seu extraordinário pronunciamento.

Assim é que a juíza Lenard, irritada com a procuradora, a increpou dizendo-lhe que “como era possívelque ela mantivesse agora esta opinião quando por seis meses, durante o trnscurso do juízo em 2001, qualificou Antonio como “perigoso inimigo cujas ações havia posto em perigo a segurança nacional e que foi a base de considerá-lo culpado da acusação de ‘conspirar para Cometer Espionagem e por isso condenado pela própria juíza Lenard a prisão perpe´tua.


Foi assim que neste momento da audiência se tornaram evidentes todas as mentiras assacadas contra os Cinco. O governo pôs a descobertoque este foi sempre um processo político que nunca teve a ver com a verdade.

A afirmação da procuradora Heck Miller constitui-se num evidente reconhecimento do êxito dos resultados obtidos pelo movimento político em todo o mundo que por todos esses anos vem denunciando o caráter arbitrário e mendaz deste processo seguido por parte do governo dos Estados Unidos contra os Cinco e inalteravelmente exigindo sua imediata liberdade. Agora mais que nunca este movimento tem de redobrar seus esforços até que possamos vê-los livres.

REFLEXÕES DO COMPANHEIRO FIDEL / A ALBA E COPENHAGUE

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A ALBA E COPENHAGUE

Nos atos festivos da Sétima Reunião Cimeira da ALBA, que teve lugar na histórica região boliviana de Cochabamba, pôde-se observar quão rica é a cultura dos povos latino-americanos e quantas simpatias inspiram nas crianças, nos jovens e nos adultos de todas as idades, os cantos, bailes, roupas autóctones e rostos expressivos dos seres humanos de todas as etnias, cores e matizes: indígenas, negros, brancos e mestiços. Ali se expressavam milénios de história humana e a rica cultura, que explicam a decisão com que os líderes de vários povos das Caraíbas, da América Central e da América do Sul convocaram essa Cimeira.



A reunião constituiu um grande sucesso. A sua sede foi a Bolívia. Em dias recentes escrevi sobre as excelentes perspectivas desse país, herdeiro da cultura aimara-quíchua. Um pequeno grupo dos povos da área está empenhado em demonstrar que um mundo melhor é possível. A ALBA - criada pela República Bolivariana da Venezuela e Cuba, inspiradas nas idéias de Bolívar e Martí, como um exemplo sem precedentes de solidariedade revolucionária tem demonstrado quanto se pode fazer em apenas cinco anos de cooperação pacífica. Esta começou pouco depois da vitória política e democrática de Hugo Chávez. O imperialismo o subestimou; de forma grosseira tentou derrocá-lo e eliminá-lo. Por ter sido a Venezuela o maior produtor de petróleo do mundo durante um longo período no século XX e uma propriedade virtual das multinacionais ianques, o caminho trilhado era particularmente difícil.



O poderoso adversário contava com o neoliberalismo e a ALCA, dois instrumentos de domínio com os quais esmagou sempre toda resistência no hemisfério depois da Revolução em Cuba.
Indigna pensar a forma grosseira e depreciativa com que o governo dos Estados Unidos impôs o governo do milionário Pedro Carmona e tentou eliminar o presidente eleito Hugo Chávez quando a URSS tinha desaparecido e a República Popular China estava a poucos anos de constituir a potência económica e comercial que é hoje, graças ao crescimento de mais do 10% durante duas décadas. O povo da Venezuela, como o de Cuba, resistiu a brutal investida. Os sandinistas se recuperaram, e a luta pela soberania, a independência e o socialismo ganhou forças na Bolívia e no Equador. A Honduras, que se havia incorporado a ALBA, foi vítima de um brutal golpe de Estado, inspirado pelo embaixador ianque e impulsionado desde a base militar dos Estados Unidos de América em Palmerola.



Hoje somos quatro os países latino-americanos que eliminamos radicalmente o analfabetismo: Cuba, a Venezuela, a Bolívia e a Nicarágua; o quinto, Equador, avança rapidamente até atingir esse objetivo. Os planos de saúde integral marcham nos cinco países a um ritmo como nunca tinha acontecido nos povos do Terceiro Mundo. Os programas de desenvolvimento económico com justiça social se têm tornado em projetos dos cinco Estados, que já possuem um reconhecido prestígio no mundo pela sua valente posição perante o poder económico, militar e mediático do império. À ALBA se somam três países caribenhos de origem negra e expressão inglesa, que lutam decididamente pelo seu desenvolvimento.



Por si só, isto constitui um grande mérito político, se no mundo de hoje este fato fosse o único grande problema da história do homem.



O sistema económico e político que em uma breve etapa histórica tem conduzido à existência de mais de um bilhão de famintos, e de muitas outras centenas de milhões cujas vidas apenas ultrapassam a metade da média do que desfrutam os dos países privilegiados e ricos, era até este momento o principal problema da humanidade.



Na Cimeira da ALBA se exprimiu com grande força um novo problema de extrema gravidade: a mudança climática. Em nenhum outro momento da história humana se apresentou um perigo de tal magnitude.



Enquanto Hugo Chávez, Evo Morales e Daniel Ortega se despediam da população nas ruas de Cochabamba ontem domingo, esse dia, conforme informações divulgadas por BBC Mundo, Gordon Brown presidia em Londres uma reunião do Foro das Grandes Economias do mundo, integrado na sua maioria pelos países capitalistas de maior desenvolvimento, máximos responsáveis das emissões de dióxido de carbono, gás que origina o efeito estufa.



A importância das palavras de Brown é que não as pronuncia um representante da ALBA ou um dos 150 países emergentes ou subdesenvolvidos do planeta, senão da Grã Bretanha, onde se iniciou o desenvolvimento industrial e um dos que mais dióxido de carbono tem injectado à atmosfera. O Primeiro-Ministro britânico advertiu que se não se atingir na Cimeira das Nações Unidas em Copenhague um acordo, as consequências serão “desastrosas”.



Enchentes, secas e ondas de calor letais são algumas das consequências “catastróficas”, afirmou por sua vez o grupo ecológico Fundo Mundial para a Natureza, referindo-se ao assinalado por Brown. “A mudança climática ficará fora do controlo nos próximos 5 a 10 anos se não são recortadas drasticamente as emissões de CO2. Não haverá um plano B caso Copenhague fracassar.”



A mesma fonte de notícias afirma que: “O especialista da BBC, James Landale, explicou que nem tudo está acontecendo como se esperava.”



Newsweek publicou que: “Parece cada dia mais improvável que os Estados se comprometam a alguma questão em Copenhague.”



O Presidente da reunião, Gordon Brown, declarou ― segundo informou o importante órgão norte-americano de imprensa ― que “se não se atingir um acordo, sem dúvidas o prejuízo das emissões descontroladas não poderá ser reparado com um acordo futuro”. A seguir enumerou conflitos como “emigração descontrolada e 1 800 milhões de pessoas com escassez de água”.
Na realidade, como informou a delegação cubana em Bangkok, os Estados Unidos de América estava na frente dos países industrializados que mais se opuseram à redução necessária das emissões.



Uma nova Cimeira da ALBA foi convocada na reunião de Cochabamba. Desse modo, o cronograma será: 6 de Dezembro, eleições na Bolívia; 13 de Dezembro, reunião da ALBA em Havana; 16 de Dezembro, participação na Cimeira das Nações Unidas em Copenhague. Ali estará o pequeno grupo de países da ALBA. Já não é questão de “Pátria ou Morte”; realmente e sem exagero, é uma questão de “Vida ou Morte” para a espécie humana.



O sistema capitalista não apenas nos oprime e saqueia. Os países industrializados mais ricos desejam impor ao resto do mundo o peso principal da luta contra a mudança climática. A quem vão enganar com isso? Em Copenhague, a ALBA e os países do Terceiro Mundo estarão a lutar pela sobrevivência da espécie.

Fidel Castro Ruz
19 de Outubro de 2009
18h05

Argentina apoiará relatório cubano contra bloqueio dos EUA

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Buenos Aires, 22 out (Prensa Latina)

Argentina apoiará o relatório que Cuba apresentará na próxima semana na Assembleia Geral da ONU sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio norte-americano contra essa nação caribenha, confirmaram hoje fontes da chancelaria.

Tal e como o fez nos últimos anos, a representação argentina votará positivamente a moção cubana, adiantou a embaixadora Ana C. Berta ao receber uma delegação de organizações e personalidades solidárias com a Ilha.

A servidora pública da Direção da América Central, Caribe e México do Ministério de Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto recebeu dos visitantes uma declaração que solicita manter o voto argentino contra o bloqueio.

Segundo informou Prensa Latina, o texto foi assinado por centenas de organizações e personalidades de âmbitos diversos (da solidariedade com Cuba, organizações sociais, sindicais, culturais, de direitos humanos e políticos).

Durante o encontro, a diplomata sugeriu a criação nas universidades argentinas, de forma institucional, da cátedra José Martí.

Recordou que durante a visita da presidenta argentina, Cristina Fernández, Havana em janeiro deste ano se lembrou de formar ali a cátedra José de San Martín.

A delegação solidaria esteve integrada por Irina Santiesteban, secretária geral do sindicato de Judiciais de Córdoba (AGEPJ) e Claudia Baigorria, secretária geral da CONADU Histórica (federação nacional de docentes universitários). E também por Delia Pardo, da Multisetorial de Solidariedade com Cuba nesta capital; Adriana Vega, presidente da Associação Cultural José Martí na Argentina, e Iván Peña (de Mil por Cuba e a coordenação nacional de MASCUBA.

Cuba apresentará no próximo 28 de outubro na Assembleia Geral de Nações Unidas, como vem fazendo desde 1992, um relatório sobre a Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos.

No passado ano, o texto foi aprovado por aplastante maioria ao contar com o respaldo de 185 dos 192 países membros da organização.

lma/mpm/bj










Presidente de Congresso peruano recebe a filha de prisioneiro cubano

Lima, 22 out (Prensa Latina)

O presidente do Congresso de Peru, Luis Alba, recebeu hoje em seu despacho a Ailí Labañino, filha de um dos cinco lutadores antiterroristas cubanos presos injustamente há mais de 11 anos nos Estados Unidos.

O diretivo parlamentar foi informado sobre a situação dos cinco presos e o vigoroso movimento de solidariedade internacional com eles e no diálogo ratificou seu respeito e amizade para o povo cubano e seu governo.

A jovem, filha de Ramón Labañino, expressou a Alba Castro, em nome dos familiares dos Cinco, seu agradecimento pela hospitalidade do presidente do Congresso e pelas mostras de amizade e apoio recebidas desde sua chegada ao Peru.

Ailí participou do encontro acompanhada pelo embaixador de Cuba no Peru, Luis Delfín Pérez, e por Vilma Méndez, servidora pública da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba, e Noemí Rabaza, do Instituto Cubano de Amizade com os Povos.

Também participaram na audiência o presidente da Liga Parlamentar Peru-Cuba, Víctor Mayorga, e vários integrantes deste agrupamento, bem como servidores públicos da Embaixada de Cuba.

Alba Castro recebeu também informação sobre o X Encontro Nacional das Casas de Amizade Peru-Cuba que se iniciará manhã na cidade sul andina de Cusco e no que participarão como convidadas Ailí Labañino, Vilma Méndez e Noemí Rabaza.

O encontro tem na agenda o tema da liberdade dos cinco prisioneiros, cujo povo os considera heróis porque recolhiam informação sobre atividades de grupos terroristas que preparavam atentados contra Cuba.

lma/mrs/bj













Destacados avanços da educação cubana apesar do bloqueio estadunidense

Havana, 22 out (Prensa Latina)

Cuba conseguiu uma elevada qualidade educacional a despacho do bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto por Estados Unidos há quase meio século, afirmou Jorge González, assessor do ministério de Educação,
Em sua intervenção no programa televisivo Mesa Redonda, González destacou que essa pertinaz política da Casa Branca não conseguiu seu objetivo de obstaculizar o desenvolvimento desse setor, priorizado pelo governo da nação antilhana.
Explicou que o bloqueio impede adquirir no mercado norte-americano meios e úteis para as escolas, o qual obriga às autoridades realizar as compras em terceiros países, às vezes muito distante da ilha.
Esse procedimento provoca a aquisição de produtos com preços muito elevados, e depois pagar grandes somas por conceito de transporte, precisou o servidor público. Tal situação destacou- repercute de maneira negativa em todos os níveis de ensino, com muita incidência na educação politécnica e trabalhista, onde se faz necessário a utilização insumos e implementos para os laboratórios.
Com o recrudescimento do bloqueio a princípios da década dos 90 recordou González- o país deveu abortar planos de construção de círculos infantis (creches) escolas especiais e reparo de muitas equipes.
A ilha deveu investir uns 840 mil dólares para adquirir e montar aulas terapêuticas, pois compra-a fez-se em lugares distantes, mas de fazer-se o gerenciamento nos Estados Unidos o custo final tivesse sido de 420 mil dólares, quase a metade, exemplificou o servidor público.
O assessor do ministério de Educação também denunciou o roubo de cérebro, e informou que o escritório de interesses aprovou a saída de dezenas de maestros cubanos para território norte-americano.
lgo/joe/bj











Aprofundam laços de cooperação militar Argentina e Paraguai

Buenos Aires, 22 out (Prensa Latina)

O Estado Maior Conjunto das Forças Armadas da Argentina e o Comando das Forças Militares de Paraguai concluíram hoje aqui uma série de encontros enfileirados a aprofundar os laços de cooperação em matéria militar.
Os dias de trabalho desenvolveram-se durante quatro dias e permitiram abordar aspectos relacionados com o Conceito de desenvolvimento regional no nível estratégico militar; Doutrina militar combinada, e Cooperação em matéria de catástrofe.
Também, analisaram-se as Operações de manutenção da paz; Operações na Antártida, e Gabinete de estratégia militar, informou uma nota difundida pelo Departamento de Imprensa do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas.
A Reunião de Consulta foi encabeçada pelo Chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, Brigadeiro Geral Jorge Alberto Chevalier, e seu homólogo das Forças Militares de Paraguai, General de Brigada Rogelio Galeano Torales.
lgo/mpm/bj







Bolívia apronta fórum internacional sobre o lítio

La Paz, 22 out (Prensa Latina)

Autoridades bolivianas confirmaram hoje que o Congresso internacional sobre o lítio, do 28 a 31 de outubro próximo, centrará os debates em inovações tecnológicas e científicas para industrializar esse mineral.
De acordo com o vice-ministro de Ciência e Tecnologia, Roger Carvajal, ao encontro acudiram expertos locais e convidados de países interessados neste projeto ou com experiencia no tratamento do mineral.
Prevê a participação de aproximadamente 30 cientistas de 11 países, entre eles Japão, Portugal, China, Brasil e Argentina, além do mais de autoridades e empresários nacionais e estrangeiros, informou.
Os temas centrai do encontro, afirmou, serão as novas tecnologias para a transformação de recursos evaporíticos em químicos e o desenvolvimento da industria de produtos com valor agregado, entre eles, baterias de lítio, vidros e cerâmicas.
Os dois primeiros dias do evento, que inicialmente estava previsto para esta semana, se desenvolveram em La Paz, entretanto o encerramento do fórum se levará a cabo em Uyuni, Potosí (sudoeste), onde se encontra a maior reserva do mineral.
Após concluir o fórum, os participantes visitarão o projeto piloto para a produção de carbonato de lítio que uma empresa estatal constrói no salão de Uyuni (Potosí).
As empresas francesas Bolloré e Eramet, as nipônicas JOGMEC, Mitsubishi e Sumitomo, a sul-coreana LG e o governo da Rússia manifestaram seu interesse em participar na exploração do salão de Uyuni.
lgo/ga/bj

Continua afastando-se possibilidade de solução à crise em Honduras

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Por Raimundo López, enviado especial

Tegucigalpa, 22 out (Prensa Latina)

O diálogo para encontrar uma solução negociada à crise de Honduras entrou hoje em seu terceiro dia de paralisação depois de denúncias contra o governo de facto de obstruir as negociações.
Enquanto isso, um novo fator de tensão entrou em cena ao ser necessário pedir à polícia permissões 24 horas antes para a realização de manifestações, três dias após a suspensão do estado de sítio.
Tropas antimotins cercaram ontem um protesto da Frente Nacional contra o golpe de Estado e impediram seus integrantes de realizar uma marcha para o centro da capital como tinham previsto.
As conversas entre representantes do presidente Manuel Zelaya e do de facto, Roberto Micheletti, paralisaram-se na noite da terça-feira, depois do cruzamento de propostas e contrapropostas desde a sexta-feira anterior.
A última destas iniciativas dos delegados de Micheletti foi recusada, ao ser considerada pelos de Zelaya que pretende os fazer reconhecer que o derrocamento do estadista pelas forças armadas não foi um golpe de estado.
Anunciaram em um comunicado que o diálogo segue aberto, mas não voltarão à mesa até receber propostas sérias que conduzam a uma solução negociada do conflito.
O senhor Roberto Micheletti -apontam- não tem demonstrado vontade política e segue empenhado em utilizar o diálogo como um simples mecanismo de distração política e calculada demora para ganhar tempo e prolongar sua ilegal e arbitrária permanência no exercício do governo.
Ressaltam que o presidente Zelaya "tem feito todas as concessões possíveis para assegurar o sucesso do diálogo e a saída política da crise".
Assinala que graças a isso, se pôde consensualizar e assinar 95 por cento do Acordo de San José, uma proposta apresentada há três meses pelo mediador no conflito, o presidente da Costa Rica, Oscar Arias.
A percentagem restante depende exclusivamente da vontade política do senhor Micheletti, sustenta a declaração dos representantes de Zelaya.
O ponto essencial do plano de Arias é a restituição do presidente Zelaya, no qual as conversas se estancaram desde a semana passada.
A Frente Nacional anunciou para hoje novas manifestações para exigir a restituição da democracia, horas antes do anúncio da necessidade de pedir permissão à polícia para a realização de atos públicos.
Forças policiais bloquearam avenidas ontem para impedir a realização de uma marcha da resistência, que fez questão do caráter pacífico de sua luta.
rc/rl/bj











Bolívia e EUA continuarão diálogo para aproximar posições

La Paz, 22 out (Prensa Latina)

O chanceler boliviano, David Choquehuanca, dirige uma delegação que viajará aos Estados Unidos para continuar reuniões iniciadas aqui com o fim de construir um novo acordo marco de relações de respeito mútuo entre ambos os países.
Segundo Choquehuanca, citado hoje pela Agência Boliviana de Informação, o encontro está previsto para o final do mês na nação do norte e irá acompanhado de várias autoridades nacionais.
Em maio, La Paz e Washington acordaram um novo convênio marco de relações bilaterais quando visitou a nação andina uma delegação de alto nível do governo estadunidense, encabeçada pelo subsecretário para Assuntos Hemisféricos do Departamento de Estado, Thommas Shannon.
As partes decidiram conformar uma comissão para agilizar a extradição do ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada e seus colaboradores, refugiados nos Estados Unidos, e que devem enfrentar um processo por delito de lesa humanidade cometido em outubro de 2003.
O ex-presidente é responsável pela morte de 67 pessoas e 400 feridos como consequência desse fato, também conhecido como Outubro negro, de acordo com as denúncias de familiares das vítimas.
Com respeito à luta contra o narcotráfico, ambos os governos determinaram colaborar mediante responsabilidade compartilhada, mas sobre a base de um respeito à política antidrogas da Bolívia.
Durante a visita, Shannon manifestou seu otimismo pelo restabelecimento dos deteriorados vínculos diplomáticos.
As relações entre os dois Estados entraram em crise quando em setembro de 2008, o presidente da nação andina, Evo Morales, decidiu expulsar o embaixador estadunidense, Phillip Goldberg, sob acusação de conspiração.
Ato seguido, a administração do então presidente George W. Bush despediu o embaixador boliviano Gustavo Guzmán e suspendeu o país sul-americano da lei de preferências tarifárias para os países andinos (ATPDEA).
ocs/por/bj






Confirmam novas detenções de supostos mafiosos na Itália

Roma, 22 out (Prensa Latina)

As autoridades italianas confirmaram hoje a detenção de 50 supostos membros da máfia siciliana pertencentes às famílias Cappello e Santapaola para evitar o que consideraram uma iminente guerra de clãs.
Segundo o informe, a polícia tinha provas de que estava para se desencadear uma “faida” (guerra mafiosa) para assumir o controle das atividades ilegais na cidade de Catania, situada na costa leste italiana.
O promotor de Catania, Vincenzo D'Agata, disse à imprensa ter evidências de que o grupo encabeçado por Salvatore Cappello, atualmente preso, planejava assassinar dois membros dos Santapaola.
Precisou que durante a investigação policial foi detectada a preparação de espetaculares ações criminosas de um grupo relacionado com os Cappello, que tentam fazer valer seu peso na região.
A família de Nitto Santapaola controla há vários anos as atividades da Coisa Nostra em Catania, segunda maior cidade da ilha de Sicília, mas os Cappello lutam para arrebatar-lhes o poder da região.
ocs/ls/bj






Dominicana extradita pastor acusado de pederastia

Santo Domingo, 22 out (Prensa Latina)

Um pastor de uma denominação protestante não identificada se prepara hoje para ser deportado ao Canadá, onde está acusado de abusos sexuais contra menores cometidos no Haiti, disseram as autoridades.
O homem, identificado como João José Correia, nativo de Portugal e naturalizado canadense, foi preso em um hotel da cidade de Porto Prata, onde residia com visto de turista, por agentes da Direção Nacional de Controle de Drogas (DNCD), informa uma parte desse corpo.
Tudo indica que as autoridades canadenses estavam atrás da pista de Correia, cuja extradição solicitaram em agosto passado através de uma nota diplomática com caráter urgente.
O pastor é acusado de organizar orgias com vários menores haitianos entre 12 e 17 anos em um hotel de Porto Príncipe, em troca de favores econômicos tais como a compra de roupa, somas de dinheiro ou o pagamento dos aluguéis de suas casas, detalha a comunicação da DNCD.
Correia permaneceu no Haiti desde 1995 até uma data indeterminada em trabalhos como missionário e como administrador de um orfanato para menores.
ocs/msl/bj






Afeganistão no centro da cúpula extraordinária da OTAN

Bratislava, 22 out (Prensa Latina)

O eventual envio de mais tropas ao Afeganistão está hoje no centro do debate em uma cúpula extraordinária convocada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Pese à crescente rejeição em seus próprios países, os ministros de Defesa da OTAN pretendem conciliar aqui uma estratégia que lhes permita estender a intervenção militar imposta a essa nação asiática desde 2001.
Os membros da Aliança Atlântica analisarão um pedido do general estadunidense Stanley McChrystal, chefe da Força Internacional de Assistência para a Segurança (ISAF) no Afeganistão. McChrystal solicitou o envio de 40 mil soldados suplementares e chamou os membros da OTAN a contribuir para reforçar a ISAF, integrada atualmente por mais de 67 mil militares de 42 nações.
O general estadunidense apresentou sua demanda em agosto coincidindo com o aumento das ações da insurgência que dispararam o número de baixas no contingente comandado pela OTAN.
No entanto, os aliados emitiram sinais que se contradizem e inclusive o próprio secretário geral dessa organização, Anders Fogh Rasmussen, mostrou-se cauteloso.
Rasmussen pediu, na última terça-feira, que se analise com prudência a situação no Afeganistão e o provável envio de efetivos a esse país devido à controvérsia que suscita o tema na opinião pública e no seio da própria OTAN.
Ainda que alguns flertem com a ideia, até hoje nenhum aliado manifestou abertamente sua intenção de enviar mais militares ao território afegão.
lgo/ls/bj



Frente Ampla uruguaia mantém preferência de votos

Montevideo, 22 out (Prensa Latina)

O governamental Frente Amplo (FA) mantém hoje a maior intenção de votos do eleitorado uruguaio a três dias das eleições gerais, de acordo com os resultados dos últimas sondagens de FACTUM e CIFRA.
Enquanto a consultora FACTUM concede 46 por cento de preferência, CIFRA registra 49 unidades percentuais a favor da fórmula da FA, integrada por José Mujica e Danilo Astori.
A dupla do Partido Nacional (PN), Luis Alberto Lacalle-Jorge Larrañaga, conserva sua tendência e segundo os dados das citadas consultoras, os prognósticos de voto oscilam entre 29 e 32 por cento.
Para os candidatos do Partido Colorado, Pedro Bordaberry-Hugo de León, as pesquisadoras refletem 13 por cento de eleitores favoráveis as suas propostas, demostrativo de ascensão mas distante da FA e do PN.
Pablo-Mieres e Iván Posada, o binômio representativo do Partido Independente, contam com estatísticas, de acordo com FACTUM e CIFRA, próximas aos três por cento de intenção de voto.
Em um conjunto que agrupa os indecisos, votos em branco e Assembleia Popular, há bastante disparidade nos resultados já que para CIFRA é de 2,5 por cento enquanto para FACTUM se localiza num elevado nove por cento.
Ainda que a FA mantenha as intençoes dos eleitores, as percentagens que lançam as investigações são insuficientes para triunfar em primeiro turno.
Caso nenhum partido consiga maioria simples nas eleições do próximo domingo, os dois mais votados irão para o segundo turno no dia 29 de novembro.
lgo/wap/bj







Simpósio sobre células-tronco sessionará em Cuba

Havana, 22 out (Prensa Latina)

Uma conferência magistral titulada Medicina Regenerativa e aplicação de células-tronco em ortopedia e traumatologia, inaugura hoje em Cuba um simpósio sobre o tema.
O evento sessionará apenas um dia na sede da Sociedade Econômica Amigos do País, onde especialistas cubanos abordarão sobre o uso de células-tronco em pacientes com lesões raquimedulares (na medula espinhal), terapia celular na doença degenerativa discal da coluna lombar e em necrose asséptica da anca.
A agenda do dia inclui ademais terapia celular em pseudoartrose, implante de células-tronco em lesões degenerativas de joelhos.
Cuba aplica a medicina regenerativa em várias doenças, periodontite, lesões cerebrais, palpebrais, e ortopédicas, entre outras, algumas ainda em fase iniciais.
lgo/vm/bj





Israel bombardeia túneis em Gaza, apesar de negar relatório Goldstone

Gaza, 22 out (Prensa Latina)

A aviação de Israel bombardeou hoje dois túneis e um imóvel em Gaza, enquanto o governo insiste em negar o conteúdo do relatório Goldstone e tenta apoio para modificar leis internacionais de guerra.
Fontes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) neste território palestino e um porta-voz do exército israelense confirmaram, separadamente, o ataque aéreo executado contra zonas de Rafah, fronteiriça com o Egito, e em imediações desta cidade.
Segundo os informes, os aviões israelenses bombardearam dois túneis pelos que Tel Aviv assegura que entram armas de contrabando do Egito para este território e também dispararam contra um imóvel que definiram como "fábrica de armas" próxima desta cidade.
Nenhuma das fontes falou de feridos durante as incursões, ainda que o porta-voz israelense as justificou como uma resposta ao lançamento de um foguete contra o deserto de Negev, em Israel.
As passagens subterrâneas na fronteira sul da Faixa de Gaza com o Egito, estimados em mais de 200, são utilizadas pela população palestina para suprir carências derivadas do bloqueio imposto pelo Tel Aviv a esta região desde junho de 2007.
Por outro lado, diários israelenses deram amplo espaço à pretensão do premiê Benjamín Netanyahu de empreender uma campanha mundial em busca de respaldo para mudanças na legislação internacional sobre guerra, depois de desqualificar um relatório da ONU.
O denominado Relatório Goldstone acusa a Tel Aviv de ter cometido crimes de guerra em Gaza durante sua ofensiva militar de dezembro e janeiro passado, mas os dirigentes judeus e os Estados Unidos consideraram-no falso e viciado.
Em uma entrevista ao canal qatarí Al-Jazeera, o juiz Richard Goldstone desafiou nesta quinta-feira o presidente estadunidense, Barack Obama, a demonstrar a veracidade de suas críticas sobre a suposta tendenciosidade do documento.
Por sua vez, o chefe do Instituto Internacional para Investigações Criminosas, William Schabas, declarou à emissora israelense Rádio Exército que a pretensão de Netanyahu sobre modificar as leis internacionais de guerra é "pouco realista".
Schabas agregou que essa iniciativa, por si só, é "quase uma admissão" de que Israel violou a legislação mundial durante a operação Chumbo Fundido, com a que causou mais de 1.400 mortos e uns 5.300 feridos em Gaza.
ocs/ucl/bj





Pesquisas: Frente Ampla triunfaria no Uruguai em primeiro turno

Montevideo, 22 out (Prensa Latina)

Consolidadas as projeções das consultoras Factum, Equipes Mori, Radar e Cifra a Frente Ampla (FA) mantém hoje entre 46 e 49 unidades percentuais em intenção de voto para as eleições do próximo 25 de outubro.
As principais pesquisadoras uruguaias ofereceram suas últimas sondagens antes de começar o veto político a partir de manhã, que proíbe qualquer ato proselitista.
Os dados das quatro empresas mostram que o interesse pelo Partido Nacional oscila entre 27 e 32 por cento, enquanto o Partido Colorado conserva 13 de favoritismo entre os eleitores.
Factum e Cifra coincidem que a vantagem da FA supera toda a oposição, enquanto politólogos opinam que a decantação dos indecisos para os diferentes agrupamentos pode inclinar a balança para a coalizão governamental no próximo domingo.
Analistas das empresas investigadoras mostraram cautela diante deste mapa estatístico e inclinam-se por uma segunda rodada nas urnas.
A FA realizou ontem à noite um gigantesco ato de fechamento de campanha, no qual falou a fórmula presidencial: José Mujica e Danilo Astori, e como protagonista central a "colcha de retalhos", uma gigantesca bandeira do agrupamento.
Com as três faixas identificativas vermelha, azul e branca, o estandarte foi construído com contribuição dos militantes da FA de todo o país e atingiu um total de 1.003 metros de comprimento.
Os uruguaios elegerão nas eleições do domingo o presidente da República, seu vice-presidente, 30 senadores e 99 deputados.
Se nenhum candidato presidencial atingir maioria simples, será efetuada uma segunda volta no dia 29 de novembro entre os dois aspirantes mais votados.
ocs/wap/bj






Manu Chao atuará no Chile

Santiago do Chile, 22 out (Prensa Latina)

O destacado artista franco-espanhol Manu Chao, em um giro por França, Cuba, Argentina e outros países, se apresentará aqui no dia 26 de novembro, confirmaram hoje os organizadores do espetáculo.
O músico, que atuou pela última vez no Chile em 2006, apresentará no Velódromo do Estádio Nacional sua mais recente gravação "La radiolina", cujo primeira canção é "Rainin' in paradize", agregaram.
Em 2006, depois de seu concerto no Centro Cultural Estação Mapocho, cujos ingressos foram excessivamente caros, exigiu a realização de uma apresentação gratuita na popular comuna da Pintana, a qual assistiram quatro mil chilenos.
ocs/jl/bj






Enxame de segurança em XV Cúpula ASEAN

Bangkok, 22 out (Prensa Latina)

Um verdadeiro enxame de efetivos de segurança cobre hoje lugares chaves da XV Cúpula da ASEAN, chamada a relançar a economia do sudeste da Ásia depois dos embates da crise global.

Uns 36 mil membros da polícia e o exército participam na operação, a maior realizada pela Tailândia em muito tempo, afirmou um porta-voz oficial.

O fantasma das demonstrações que em abril último provocaram a cancelamento dessa reunião mal iniciada na cidade de Pattaya detonou a dispersão de um dispositivo de segurança impressionante desde Huan Hin e Chan An, localidades sedes da reunião até Bangkok.

Nessas cidades balneários se reunirão 16 líderes da Ásia-Pacífico e desde a manhã começarão os encontros com a conferência anual da Associação de Nações do Sudeste Asiático em Cham An, a uns 200 quilômetros ao sul da capital.

A metade dos efetivos está deslocada nas sedes, respaldadas por uma vintena de veículos blindados, e o resto em alerta em Bangkok, disse o porta-voz do governo Panitan Wattanayagorn.

Não obstante, os líderes das camisas vermelhas do opositor Frente Unidos pela Democracia contra a Ditadura comprometeram-se a não perturbar a cúpula, depois de sua última manifestação, que reuniu no sábado passado a milhares de seguidores no centro desta cidade.

A reunião de três dias inclui o encontro também anual dos 10 líderes da ASEAN com os da China, Japão e Coréia do Sul, o grupo denominado ASEAN+3, que devém +6 com a Índia, Austrália e Nova Zelândia.

Entre as maiores expectativas do saldo da cúpula está o fundo de 120 mil milhões de dólares da iniciativa multilateral de Chiang Mai, que será lançado a inícios de 2010 para apoiar os esforços de recuperação e a liquidez financeira.

Também sobressai a criação de uma reserva de arroz de emergência da ASEAN+3, com a ideia de fazer operativa com um escritório permanente.

Nesse plano figuram também várias iniciativas da China para melhorar a infra-estrutura dos países do bloco, incluído um fundo de cooperação em investimentos de 10 bilhões de dólares e 15 bilhões de créditos comerciais e 1,7 bilhões de empréstimos preferenciais.

Outros planos básicos em matéria de energia e meio ambiente devem concretizar-se ademais com Japão e Coréia do Sul, bem como de cooperação para ampliar o comércio ASEAN-Índia a 70 mil milhões de dólares anuais.

A XV Cúpula deve sancionar uma declaração sobre mudança climática, que reafirma a posição da ASEAN em respaldo a negociações baseadas na Convenção da ONU sobre o tema.

Também se adiantou a inauguração da comissão intergovernamental de Direitos Humanos do agrupamento.

ocs/sus/bj







Homenagem à cultura cubana no Panamá

Panamá, 22 out (Prensa Latina)

A homenagem à cultura cubana encontra hoje espaço no Panamá, em um meio onde destaca como o mais recente projeto a criação oficial do teatro infantil La Colmenita, com crianças de várias comunidades capitalinas.

Diplomatas, personalidades da ciência e a cultura, autoridades e cubanos residentes no país deram-se presença na atividade central com motivo da data, que recorda acontecimentos da luta pela independência na ilha.

Marisol González, conselheira cultural da embaixada de Cuba no Panamá, ressaltou a importância da celebração, vinculada à primeira ocasião em que foi entoado o Hino Nacional em ocasião da libertação da cidade de Bayamo.

O encontro serviu além de fechamento à jornada que se realiza com caráter anual em comemoração do acontecimento antes mencionado.

Como elemento característico, no Panamá as celebrações coincidiram nesta ocasião com a décima edição do Encontro Nacional de Solidariedade com Cuba, onde também a cultura da ilha teve sua presença.

Os delegados puderam apreciar os avanços conseguidos pela La Colmenita do Panamá em mal um mês de preparação e com crianças de comunidades humildes desta capital.

Também, para finais de outubro prevê-se uma apresentação pública do coletivo, que já acorda o interesse dos espectadores com só subir à cena.

ocs/mem /bj










Ao menos 16 mortos durante confrontos na Somália

Mogadixo, 22 out (Prensa Latina)

Ao menos 16 pessoas faleceram e outras 60 resultaram feridas pelo agravamento do conflito armado na Somália entre as forças islâmicas da Al Shabaab e Hizbul Islã, que enfrentam ao governo faz cinco meses.

Na ação bélica participaram ademais efetivos da Missão de Paz da União Africana (AMISOM) despregados nesta capital para apoiar ao governo de transição de Sharif Sheik Ahmed, um islâmico moderado que conta com o apoio da ONU, a União Africana e a comunidade internacional.

Fontes jornalísticas revelaram que o confronto ocorreu no mercado Bakara e em zonas próximas a Mogadixo, onde se utilizaram granadas e fogo de artilharia.

Até o momento desconhece-se a cifra exata de mortos dos efetivos de AMISOM, quem terminarão seu compromisso de permanência aqui a princípios de 2010, segundo o acordo com as autoridades da nação do corno africano.

O fato coincide com a declaração do Fundo da ONU para a Infância, o qual solicita ajuda para quase 3,6 milhões de pessoas na Somália, incluídos 1,4 milhões de afetados pelas graves secas e a cerca de um milhão e meio de deslocados pelo conflito desde 1991.

ocs/tmh/bj






Parlamentares chilenos promovem Prêmio Nacional da Paz

Santiago de Chile, 22 out (Prensa Latina)

Vários deputados chilenos propuseram instaurar o Prêmio Nacional da Paz para reconhecer a quem promovam o respeito e a solidariedade em criação de uma sociedade mais justa e sem violência.

A moção parlamentar afirma que "a paz é um objetivo almejado, sonhado por todos e esquivo ao longo da história" e denuncia as "guerras e massacres efetuados em nome dela".

Também, reconhece que "muitas pessoas têm dedicado e até oferecido suas vidas com o intuito de construir um mundo mais justo e respeitoso para todos".

"Os que achamos que conseguir a paz não é uma utopia, temos mobilizado nossas idéias, valores e ações para que não se acrescente ao calendário em outros dias infelizes como o 6 e 9 de agosto de 1945, tragédias de Hiroshima e Nagasaki", acrescenta a proposta.

O projeto de lei busca "reconhecer o trabalho e contribuições de pessoas naturais ou jurídicas, chilenas ou estrangeiras, que se destacaram na promoção de valores como a fraternidade, solidariedade, respeito e desenvolvimento de propostas que contribuam ao desenvolvimento da paz no país".

Segundo o projeto, o júri de cinco pessoas vinculadas ao desenvolvimento da paz deve estar encabeçado pelo presidente do Instituto Nacional de Direitos Humanos.

O Prêmio Nacional da Paz será entregado anualmente o 6 de agosto como homenagem às vítimas de Hiroshima.

Promovem esta moção parlamentares independentes, bem como dos partidos Socialista, Democrata Cristão, Pela Democracia e a União Democrata Independente.

ocs/jl/bj










Esposas de anti-terroristas cubanos conversam com eurodeputados

Estrasburgo, França, 22 out (Prensa Latina)

As esposas de dois de cinco lutadores anti-terroristas cubanos presos em cárceres estadunidenses reuniram-se com deputados do Parlamento Europeu durante o plenário ordinário que aconteceu nesta semana aqui.

Acompanhadas pelo embaixador de Cuba ante Bélgica e a União Européia, Elio Rodríguez, Olga Salanueva e Adriana Pérez, mulheres de René González e Gerardo Hernández, respectivamente, atualizaram aos legislativos do processo.

Também, em sua mensagem exigiram a imediata libertação dos Cinco, como se lhe conhece internacionalmente aos anti-terroristas, que levam mais de 11 anos de injusta condenação em prisões norte-americanas.

Os parlamentares europeus se solidarizaram com a causa e comprometeram-se a realizar ações com as autoridades estadunidenses para que lhes permitam visitar a seus esposos nos cárceres.

Durante os dois dias de estância nesta cidade, Adriana e Olga encontraram-se com parlamentares dos Grupos da Esquerda Unida Européia, Social-democratas, Liberais, Verdes e Conservadores do Grupo Popular Europeu.

Como René e Gerardo, Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino permanecem presos por penetrar organizações radicadas em Miami, Flórida, que planejam e executam ações violentas contra Cuba.

ocs/mbz/bj









Fidel Castro recebe a vice-presidente equatoriano


Havana, 22 out (Prensa Latina)

O líder da Revolução cubana, Fidel Castro, recebeu na quarta-feira ao vice-presidente equatoriano, Lenín Moreno, ocasião que aproveitou para reiterar seu agradecimento pela ajuda da ilha a seu país, resenhou hoje um comunicado oficial.

Na ocasião, Moreno entregou a Fidel Castro a Ordem Manuela Espejo que outorga a vice-presidência equatoriana, em reconhecimento a seu papel na realização de um estudo sobre a deficiência na nação andina.

Ambos trocaram sobre a situação internacional e aprofundaram a respeito da colaboração crescente entre os dois países, de maneira especial na esfera da saúde, acrescentou o texto publicado em todos os noticiários e jornais cubanos.

A nota assegurou que o líder cubano e o vice-presidente equatoriano sustentaram um fraternal encontro e conversaram animadamente.

Moreno agradeceu, em nome de seu governo e povo, o papel dos médicos, genetistas e técnicos da ilha que participam especialmente na Missão Manuela Espejo.

Pouco antes de partir a seu país ontem pelo aeroporto internacional de Varadero, a mais de 140 quilômetros ao este de aqui, o vice-presidente qualificou de solidários e amáveis ao povo cubano e seus governantes.

ocs/ro/bj







OTAN admite complexidade de guerra no Afeganistão

Bratislava, 22 out (Prensa Latina)

Afeganistão constitui o problema mais complexo enfrentado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em toda sua história, admitiu hoje seu secretário geral, Anders Fogh Rasmussen.

O titular da OTAN sustentou que não tem existido um assunto de tanta complexidade e reconheceu que tem sido demasiado alto o custo da missão militar iniciada nessa nação asiática faz oito anos.

Rasmussen reiterou porém a necessidade de estender a permanência dos soldados da Aliança Atlântica em território afegão, apesar da crescente rejeição internacional que suscita.

"O custo da inação seria mais alto", sentenciou minutos antes de iniciar-se aqui uma cúpula extraordinária da OTAN que abordará a possibilidade de enviar mais tropas a esse país.

Os ministros de Defesa das 28 nações que integram a organização tentarão conciliar uma estratégia para estender a permanência das tropas no Afeganistão.

O tema central e mais escabroso desta reunião informal é o eventual envio a mais militares para reforçar a Força Internacional de Assistência para a Segurança (ISAF).

Os membros da OTAN deverão responder à demanda do general estadunidense Stanley McChrystal, chefe da ISAF, que pediu em agosto 40 mil soldados suplementares.

No entanto, a exigência de McChrystal ainda não recebeu respostas concretas dos aliados, que na maioria se mostraram omissos diante da ideia.

ocs/ls/bj










Bolívia acolherá XIX Congresso Panamericano de turismo

La Paz, 22 out (Prensa Latina)

Bolívia será sede do XIX Congresso Pan-americano de Escolas de Hotelaria, Turismo e Gastronomia, que se efetuará no final do atual mês nesta cidade.

Segundo destaca hoje o jornal Cambio, o evento acontecerá do 27 ao 31 de outubro e tem o objetivo de aumentar o fluxo e desenvolvimento do setor, além de mostrar a visitantes estrangeiros o potencial gastronômico boliviano. A realização do Congresso na nação andina foi oficializado ontem pelo vice-ministro da Indústria do Turismo, Iván Cahuaya; o diretor da Escola de Hotelaria e

Turismo (EHT), Guillermo Irahola, e o representante do Oficialato de Culturas da prefeitura pacenha, Fernado Lozada.

Entre as nações convidadas figura Espanha, Estados Unidos, México, El Salvador, Nicarágua, Cuba, República Dominicana, Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, Peru, Equador e Colômbia.

As autoridades do setor prevêem que o evento reúna mais de 300 visitantes e especialistas da área hoteleira e de turismo.

ocs/por/bj










Indígenas ibero-americanos mostram na Bolívia seus encantadores têxteis

La Paz, 22 out (Prensa Latina)

Deslumbrantes tecidos elaborados a mão resultaram o principal atrativo durante a inauguração do Primeiro Encontro Ibero-americano de Arte Têxtil Indígena Originário, no Campo Ferial de Següencoma, na zona sul desta cidade.

Segundo destaca hoje o jornal Cambio, o encontro, iniciado ontem, tem o objetivo de promover a integração dos povos e preservar o conhecimento tradicional na elaboração dos coloridos telares.

No evento, que finalizará no próximo domingo, participam, além da Bolívia, delegações do Panamá, Paraguai, Equador, Uruguai, Colômbia, Peru e México, com amplas mostras de tecidos confeccionados por originários desses países.

O ministro de Cultura, Pablo Groux, destacou a importância que tem para os povos indígenas da Ibero-América encontrar em torno da produção da arte têxtil.

Esta primeira versão do evento do milênio oficio inclui o segundo Concurso de Ponchos e Tecidos, com mais de 600 peças em exposição provenientes de 40 comunidades rurais de várias regiões bolivianas.

Groux também sublinhou a necessidade de dar continuidade a uma iniciativa surgida do presidente Evo Morales, e através da qual se propiciará, ademais, uma roda de negócios no marco do encontro. Segundo investigações antropológicas, o tecido constitui a expressão mais complexa e melhor elaborada da estética do mundo andino.

ocs/por/bj









Capturam em águas guatemaltecas submarino com cargas de droga

Guatemala, 22 out (Prensa Latina)

Um submarino supostamente carregado de droga foi capturado em águas do oceano Pacífico em uma operação conjunta entre forças guatemaltecas e estadunidenses, informa hoje a imprensa.

O jornal Prensa Libre assinala que o valor pode ascender a 10 mil quilos de cocaína, a maior apreensão jamais conseguida.

Resenha que o submarino o ocupavam três colombianos e um mexicano e foi detectado ontem na zona econômica exclusiva de 180 milhas náuticas em frente à costa guatemaltecas.

A nave, dos chamados enfeitiço e aparentemente de fabricação colombiana, foi interceptada por navios da Marinha de Guerra deste país e fragatas da agência antidrogas dos Estados Unidos, afirma o informe, corroborado pelo Jornal.

Este último cita ao ministro de Governação, Raúl Velázquez, para confirmar a captura, ainda que os detalhes disse que serão estabelecidos com certeza quando atraque manhã ao berço de Porto Quetzal, departamento de Escuintla, a onde é remolcado.

Também esta publicação menciona 10 mil quilos como provável cifra do achado a bordo do submarino, segundo a Promotoria de Narco-atividade e Delitos Contra o Ambiente.

ocs/jf/bj

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A HISTORIA NÃO CONTADA DOS CINCO

A história não contada dos Cinco (XIII). A história se repete

Havana, 21 out (Prensa Latina)

Dois dias após o encontro de García Márquez na Casa Branca, diplomatas estadunidenses em Havana se aproximaram das autoridades cubanas. Tivemos uma série de discussões centradas principalmente em que Estados Unidos tinha descoberto a respeito de planos terroristas contra aeronaves civis e na advertência que a Administração Federal de Aviação (FAA) se tinha sentido obrigada a emitir. Durante esses intercâmbios Estados Unidos solicitou formalmente que uma delegação de alto nível do FBI viesse a Havana com vistas a receber de sua contraparte informação sobre a campanha terrorista que tinha lugar nesses momentos. Durante a preparação dessa visita o secretário de Estado assistente, John Hamilton, comunicou que "desta vez eles queriam enfatizar a seriedade da oferta dos Estados Unidos de pesquisar qualquer evidência que [Cuba] pudesse ter".
As reuniões tiveram lugar em Havana nos dias 16 e 17 de junho de 1998. À delegação norte-americana entregou-se-lhe abundante informação, tanto documental como testimonial. O material entregado incluía as investigações relacionadas com 31 atos terroristas, que tinham tido lugar entre 1990 e 1998, muitos promovidos pela Fundação Nacional Cubano-Americana, que também organizou e financiou as ações mais perigosas levadas a cabo pela rede de Luis Posada Carriles. A informação incluía listas detalhadas e fotografias de armamentos, explosivos e outros materiais confiscados na cada caso. Adicionalmente, 51 páginas com evidências relacionadas com o dinheiro contribuído pela FNCA a vários grupos para realizar atividades terroristas na Ilha. O FBI recebeu também gravações de 14 conversas telefônicas nas quais Luis Posada Carriles se referia a ataques violentos contra Cuba. Entregou-se uma detalhada informação de como localizar ao notório assassino, tais como endereços de suas casas, lugares que frequentava, e os números de placa de seus automóveis em El Salvador, Honduras, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala e Panamá.
O FBI levou-se os expedientes de 40 terroristas de origem cubano, a maioria dos quais vivia em Miami e os dados para encontrar à cada um deles. A delegação norte-americana levou-se também três mostras de duas gramas a cada uma de substâncias explosivas de bombas desativadas antes de que pudessem explodir no Hotel Meliá Cohiba em 30 de abril de 1997 e em um ônibus de turistas em 19 de outubro de 1997, bem como o artefato explosivo confiscado a dois guatemaltecos em 4 de março de 1998.
Ao FBI também se lhe entregaram cinco fitas de vídeo e oito de áudio e suas transcrições com as declarações dos centroamericanos que tinham sido presos por colocar as bombas nos hotéis. Aí eles falavam de seus vínculos com quadrilhas cubanas e em particular com Luis Posada Carriles.
A parte norte-americana reconheceu o valor da informação e comprometeu-se a dar uma resposta o mais cedo possível.
Nunca tivemos uma resposta. Ninguém sabe com certeza o que o FBI fez com as evidências e com a pormenorizada informação que recebeu em Havana. Definitivamente não a utilizaram para prender a nenhum dos criminosos nem para abrir nenhuma investigação.
Já não estava o Departamento de Estado preocupado pela informação que eles mesmos tinham reunido a respeito de ataques terroristas a aviões comerciais? Que passou com sua preocupação pelas vidas e a segurança dos passageiros, incluindo as dos passageiros norte-americanos?
É essa a forma de "tomar medidas imediatas" em um problema "que merece a completa atenção de seu Governo, do qual eles se ocupariam urgentemente" como solenemente prometeram na Casa Branca? Ou de "enfatizar a seriedade da oferta dos Estados Unidos"?
Pode presumir-se que o FBI compartilhou a informação que obteve com seus sócios em Miami.
Se os fatos têm algum significado esse foi sem dúvida o caso. O 12 de setembro de 1998, quase três meses após a visita a Havana conhecemos através dos meios de imprensa da detenção de Gerardo, Ramón, Antonio, Fernando e René, e de que o Sr. Pesqueira, chefe do FBI em Miami, estava, nesse sábado na manhã, visitando a Ileana Ros Lehtinen e Lincoln Díaz-Balart aos Congressistas batistianos de Miami para informar do encarceramento dos cinco cubanos.
A história repetia-se. Em 1996 o Presidente Clinton deu instruções de pôr fim às provocações aéreas de Irmãos ao Resgate, mas quando suas ordens chegaram a Miami a liga local conspirou para fazer exatamente o contrário. Em 1998 o mesmo Presidente parecia estar disposto a pôr fim às ações terroristas contra Cuba e também contra os norteamericanosâ, mas quando suas intenções se conheceram em Miami o FBI as destruiu completamente.
O Sr. Pesquera reconheceu em uma coletiva de imprensa que sua maior dificuldade foi conseguir a autorização de Washington para prender aos Cinco. Sem dúvidas deveu ter sido assim. Não se supõe que Washington esteja do outro lado na luta contra o terrorismo?
O Sr. Pesquera e suas cumpinchas ganharam. Eles provaram ser capazes de ignorar a lei e a decência, e deixar no ridículo de novo ao Comandante em Chefe dos Estados Unidos. Recordam a Elián? (Tomado de CounterPounch e CubaDebate).
(*) O autor é presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba.
ocs/raq/bj











Filme uruguaio no Festival de Mar del Plata

Montevidéu, 21 out (Prensa Latina)

O filme Mau dia para pescar, do uruguaio Álvaro Brechner, competirá no XXIV Festival de Cinema de Mar del Plata, Argentina, que se realizará de 7 a 15 de novembro.
Produzida pela casa local Expresso Filmes e as espanholas Telespan 2000 e Baobab Filmes, a obra é uma adaptação cinematográfica do conto Jacob e o outro, do escritor uruguaio Juan Carlos Onetti.
O longa-metragem foi rodado integralmente no Uruguai e conta em seu elenco com os atores Gary Piquer, Jouko Ahola, Antonella Costa e César Troncoso.
O filme teve favoráveis acolhidas em eventos da sétima arte efetuados na Polônia, Coréia do Sul e Israel e nos próximos meses será vista em salas do Brasil, Cuba, México, França, Alemanha, Turquia, Suécia, Noruega e Austrália.
ocs/wap/bj











Avião EUA bombardeia zonas tribais paquistanesas

Islamabad, 21 out (Prensa Latina)

Pelo menos três pessoas morreram hoje por mísseis disparados de um avião sem tripulantes dos Estados Unidos para uma zona tribal do noroeste paquistanês de Waziristán do Norte, informou o canal Geo TV.
O Drone lançou seus mísseis contra moradias da cidade de Miran Shah e causou três mortos e vários feridos.
O Exército estadunidense intensificou seus ataques com aviões manejados por controle remoto contra as regiões tribais do Paquistão, em um momento em que as forças de segurança governamentais desenvolvem uma importante ofensiva contra os insurgentes islâmicos em Waziristán do Sul.
Mais de 700 pessoas perderam a vida neste país pelas incursões desses aparelhos do Pentágono desde 2008.
ocs/mne/bj










OIT adverte sobre alto desemprego na América Central

San Salvador, 21 out (Prensa Latina)

A América Central e República Dominicana registrarão neste ano uma perda de 470 mil postos de trabalho pela crise econômica global, advertiu um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O terceiro relatório sobre mercado trabalhista da América Central e a República Dominicana, da OIT, exclui dessa cifra a Guatemala e não faz referência ao impacto gerado pela crise política interna que vive Honduras.
Adicionalmente as economias da região deixaram de gerar 290 mil novos empregos neste ano, revela o documento elaborado pela OIT, o Sistema da Integração Centroamericana (Sica) e o Programa Regional FOIL.
A América Central e República Dominicana, com 49 milhões de habitantes e uma população ocupada de 20 milhões, vivem uma séria contração econômica por sua alta dependência dos fluxos de comércio internacional, do investimento estrangeiro direta, as remessas e o turismo, indica o relatório.
Segundo estimativas do Sica, ao fechamento do exercício, as remessas cairão 10 por cento e o turismo sete.
Assegura o estudo que a insuficiente geração de trabalho não poderá responder ao crescimento da oferta trabalhista, e aumentará o desemprego e o subemprego nas economias, que não contam com sistemas de proteção social de ampla cobertura.
O texto lamenta que, pela drástica redução do Produto Interno Bruto per capita, a região retrocedeu em todos os avanços conseguidos na luta contra a desocupação, a baixa qualidade dos postos de trabalho e a pobreza durante a última década.
ocs/crc/bj











Tensão no sul chileno depois de incidentes

Santiago de Chile, 21 out (Prensa Latina)

A 24 horas de um violento incidente na sul região da Araucanía, ainda se desconhece se o sangue derramado ali corresponde a um comuneiro mapuche, enquanto persistem as tensões.
Os confrontos intensificaram-se neste fim de semana quando desconhecidos encapuzados incendiaram dois caminhões florestais, ação reconhecida pela Coordenadora Arauco Malleco (CAM), que também reivindicou como nação autônoma um extenso território do sul do Chile.
A Polícia de Carabineros pesquisa o acontecimento próximo a Angol, que foi ferido ou morto um camponês mapuche.
O chefe da polícia local, Eros Negrón, explicou que "pela correlação de fatos, podemos presumir que "há uma pessoa ferida ou morta na troca de tiros em um ataque contra carabineros".
E confirmou também que foi exonerado o policial que pisou brutalmente no rosto do camponês Carlos Curiñao, enquanto era detido por outros policiais, o qual foi filmado e divulgado pela televisão chilena.
Por sua vez, o dirigente do Conselho de Todas As Terras, José Naín, confirmou a morte de membro da comunidade Huañaco Millao, mas o fato não foi ratificado pelos agrupamentos mapuches.
Um meio de imprensa da capital encabeçou nesta quarta-feira sua manchete: Mapuches fogem com ativista ferido depois de emboscar e incendiar caminhões em Angol, enquanto outros afirmam que perdura a incerteza.
Consultado sobre as mais recentes ações, o ministro do Interior, Edmundo Pérez Yoma, afirmou que a CAM "não está nem articulada nem desarticulada" e disse que se trata de um "pequeno grupo que se ativou bem mais e atua de forma já quase desesperada e quer interromper este processo (de diálogo)".
O promotor Sabas Chahuán assegurou, que na Araucanía e o Biobío existe uma luta contra fatos "que a estas alturas poderíamos denominar crime organizado", pois não se trata de delitos comuns, os quais se podem indagar em duas ou três meses, mas que requerem uma investigação complexa e mais recursos.
ocs/jl/bj











Zona fronteiriça entre México e EUA vulnerável ao narcotráfico

México, 21 out (Prensa Latina)

95 por cento da droga que passa por Caléxico, limite fronteiriço entre México e Estados Unidos, chega a feliz termo, denunciaram hoje meios de imprensa.
A chamada guerra contra o narcotráfico neste ponto estratégico do sul estadunidense tem somente 40 agentes da corporação local, comentou o jornal El Universal.
Segundo a publicação, trata-se de um porto primeiramente esquecido e atrasado tecnologicamente para realizar trabalhos de vigilância, situação que aproveita o crime organizado para passar entorpecentes entre a mercadoria legal que cruza por ali.
Declarações do chefe da polícia local, James Li Neujahr, indicam que na guerra diária contra os carteis do narcotráfico há pouco sucesso.
Com seus 40 policiais, só pode deter cinco por cento dos carregamentos de droga. "Esta é uma zona descuidada. Não nos chega muito orçamento", disse.
Uma investigação do Escritório Legal Antinarcóticos adverte que os inspetores da garita detêm somente um de cada 40 envios de droga nas 10 pistas de cruzamento neste ponto da fronteira.
Caléxico é uma cidade fronteiriça situada no Condado de Imperial, estado estadunidense de Califórnia, ao norte da Baixa Califórnia.
Deve seu nome à combinação de Califórnia e México, pelo que significa lugar onde termina Califórnia e começa México".
A fronteira entre ambos país, considerada a mais vigiada do mundo, encontra no entanto um resquício para o tráfico de droga que move anualmente bilhões de dólares, concluíram os investigadores.
ocs/ggr/bj












Aumentam cifras de homicídios no Panamá

Panamá, 21 out (Prensa Latina)

As estatísticas policiais refletem hoje um aumento dos homicídios no Panamá de janeiro até hoje, em um palco onde a insegurança qualifica como a principal inquietude da população.
Segundo dados das autoridades, em 20 de outubro foram contabilizados em todo o país 618 assassinatos, com possibilidades reais de superar o balanço desse indicador no 2008 (654 casos).
Os especialistas indicaram que a maioria dos fatos desse tipo correspondem a pessoas vinculadas a atividades como o tráfico de entorpecentes e grupos do crime organizado. Também se somam às cifras vítimas por roubos, desavenças pessoais e crimes de índole passional, entre outras causas.
Entre os assassinatos destacam em particular as execuções, com 60 casos nos primeiros nove meses do atual ano e relacionados quase em sua totalidade com as drogas.
ocs/mem/bj











Socialistas venezuelanos preparam posições para eleições em 2010

Miguel Lozano

Caracas, 21 out (Prensa Latina)

Com uma impressionante margem superior a sete milhões de pessoas, o Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) prepara-se para um congresso extraordinário que definirá estratégias, preâmbulo das eleições parlamentares de 2010.
Segundo as previsões, no próximo 15 de novembro, dois milhões 352 mil 545 militantes organizados em 104 mil patrulhas (organizações de base) territoriais e 16 mil patrulhas de trabalhadores exercerão o sufrágio para eleger os delegados.
Por disposição da direção da organização, só poderão eleger delegados ao I Congresso Extraordinário do PSUV aqueles membros do partido inscritos nas patrulhas, que tenham votado nas passadas eleições.
Ao todo prevê-se instalar mil 483 centros de votação com quatro mil 500 mesas de votação automatizadas para a eleição que determinará a formação do congresso, a se realizar de 21 de novembro até 13 de dezembro.
O congresso servirá para delinear a projeção estratégica do maior partido da história do país, depois de uma reorganização das bases da organização, caminho para as eleições parlamentares em 2010 consideradas cruciais.
O presidente de Venezuela e do PSUV, Hugo Chávez, adiantou que o propósito é conseguir pelo menos dois terços da Assembleia Nacional composta por 167 membros, como garantia para seguir aprofundando as mudanças de enfoque socialista. A meta, que para muitos é difícil mas não impossível, se realizará em umas eleições no segundo semestre de 2010, sem data específica ainda, mas em um ambiente mais complicado que os anteriores.
Na votação anterior, os aliados de Chávez tiveram quase cem por cento da Assembleia Nacional devido à política de abstenção da oposição, um erro estratégico cometido em uma tentativa por desqualificar o órgão legislativo.
De acordo com todos os indícios até hoje, os partidos opositores se propõem agora a participação e já iniciaram movimentos encaminhados a tratar de conseguir alianças que propiciem candidatos unitários.
Ainda que a criação de uma aliança opositora perfeita parece muito difícil, devido às divergências de grupos e pessoais, especialistas consultados por Prensa Latina não descartam que se consigam acordos em alguma proporção.
A tentativa busca frear o impulso das mudanças que encabeça Chávez desde 1999 e em cuja projeção socialista o mandatário atribui um papel importante como garantia de continuidade ao PSUV, criado diante de seu chamado a unir as forças de esquerda.
No contexto político atual venezuelano a existência de um partido dessa categoria, com uma proposta programática bem definida, constitui um fator importante, contra a desorientação opositora.
Depois de 10 anos na oposição, os partidos da velha e nova direita de Venezuela tem sido incapazes de estruturar uma proposta alternativa ao chamado Socialismo do Século XXI de Chávez, para além de críticas a toda proposição oficial.
A negatividade opositora abarca censuras até a programas como Barrio Adentro, que brinda serviços médicos gratuitos a mais de 15 milhões de pessoas, ou aos programas de educação gratuita, também de amplos benefícios populares.
Sem bússola e no meio de disputas internas por liderança, a oposição é incapaz de enfrentar a carismática liderança de Chávez que goza de mais do 50 por cento de popularidade, segundo as pesquisas mais recentes.
Na contramão, como tem reconhecido o próprio presidente venezuelano, tem a ineficiência de algumas estruturas estatais, contra a qual Chávez lançou sua política dos três R: revisão, retificação e reimpulso.
A projeção, que propiciou o reimpulso do emblemático programa Barrio Adentro, indica uma capacidade autocrítica, que adoece a oposição, que faz questão de uma proposta de capitalismo "per se" com baixa credibilidade no país sul-americano.
ocs/ml/bj











Analisada colocação em órbita de satélite de telecomunicações boliviano

La Paz, 21 out (Prensa Latina)

Representantes dos governos de Bolívia e China, e da União Internacional de Telecomunicações (UIT) analisam hoje aqui os passos a seguir para a construção e posterior colocação em órbita do primeiro satélite de telecomunicações boliviano.
O ministro de Serviços e Obras Públicas, Walter Delgadillo, precisou anteriormente que a comissão avaliará as propostas tecnológicas e identificará as vias de financiamento para a implementação do projeto, que demandará um custo dentre 250 e 300 milhões de dólares.
Em janeiro último, o presidente boliviano, Evo Morales, anunciou a possibilidade de instalar um satélite para a nação sul-americana, com vantagens para o acesso à comunicação como direito universal, o qual está avaliado na nova Constituição Política do Estado.
Morales, em sua viagem por Genebra e Espanha em agosto último, também realizou gerenciamentos com a UIT e conseguiu garantir um espaço na órbita para esse empreendimento.
Durante sua participação no LXIV período de sessões da Assembleia Geral de ONU, o primeiro mandatário e seu par chinês, Hu Jintao, lembraram a cooperação necessária para a construção do satélite, que estará no espaço orbital em uns três anos.
Segundo especialistas, depois da instalação da nova tecnologia, Bolívia poupará 40 por cento em despesas pelo uso desse serviço, cujo valor econômico ascende a 10 milhões de dólares anuais.
As empresas que atualmente vendem a Bolívia seus serviços satelitais são Intelsat, Eurotv, Hispasat, Argsat, Satmex, Sesnewskys.
ocs/por/bj












Intensa agenda de chanceleres caribenhos em Cuba

Havana, 21 out (Prensa Latina)

Os chanceleres de Belize e Guiana iniciam hoje intensas agendas em Cuba, com o propósito de fortalecer os vínculos entre os povos.
Ambos são convidados por seu homólogo cubano, Bruno Rodríguez, que dialogará por separado com Wilfred Elrington, ministro de Relações Exteriores e Comércio Exterior de Belize, e com Carolyn Rodrigues-Birkett, chanceler de Guiana.
De acordo com notas do jornal Granma, tanto Elrington como Rodrigues-Birkett percorrerão lugares de interesse histórico e científico.
O chefe da diplomacia belizenha encabeça também a delegação de seu país à XII Reunião Intergovernamental Cuba-Belize.
ocs/ro/bj











Rendem homenagem na Colômbia a cultura cubana

Bogotá, 21 out (Prensa Latina)

Em homenagem à cultura cubana inaugurou-se nesta capital uma mostra coletiva interdisciplinar de autores da ilha sob o nome O Traço do Fogo, na qual se exibem fotografias, vídeos, pinturas, esculturas e cerâmica.
Na Mostra que os criadores cubanos Rene Peña, Felipe Dulazaides, Joan Capote, Adonis Florez, Fernando Rodríguez e Esterio Segura, sob a curadoria de Clarisa Cribes, abordam com sua obra diversos enfoques estéticos.
A mesma trata visões referentes à atitude do indivíduo na práxis social e sua repercussão desde avaliações que abordam o psicológico, o filosófico, o político, o etnológico e de como se identificam nos estados de conduta do homem e a sociedade.
Dessa maneira o conceito ou lei da exibição centra sua atenção a um olhar sociológico de uma estrita seleção que ratifica, na ordem formal, o cotidiano artístico mais contemporâneo da ilha.
Os códigos estéticos que dispõem os discursos desta exposição promovem e atuam em consonância a sua repercussão no diálogo entre a realidade e a agudeza sensorial com que resolve a relação faz espectador. Na inauguração da exposição, o conselheiro cultural da embaixada de Cuba na Colômbia, Miguel Jiménez, ressaltou os valores e solidez da cultura de seu país.
Só a Revolução cubana e uma política cultural que valoriza a identidade, a história, a comunidade e a diversidade, fazem possível a solidez espiritual de nosso povo, apontou.
Povo, agregou, que a cada 20 de outubro recorda o singular fato de que em Bayamo se entoou pela primeira vez o hino nacional, surgido do patriotismo mesmo, da luta e a cubania.
Jiménez também afirmou que tanto a arte como a cultura cubana e sua solidez fazem possível estes eventos.
O noite em que esteve presente o embaixador cubano aqui, José Pérez Novoa, e demais membros dessa delegação, esteve enfatizada pelas vozes de músicos como Sonia Díaz, o intérprete e compositor Ojedita e os Quatro de Belém.
Assim a homenagem contou com a presença do Prêmio Nacional de Literatura de Cuba (1996), Pablo Armando Fernández, que ressaltou a significação do 20 de outubro de 1868 para a cultura de seu país.
Também assistiram à mostra membros do corpo diplomático credenciados aqui, personalidades da política nacional, bem como cubanos residentes na Colômbia e colaboradores da ilha que prestam seus serviços nesta nação sul-americana.
ocs/acl/bj

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

DENÚNCIA PÚBLICA – BLOGUEIRA YOANI SANCHEZ INSTRUMENTO DA MIDIA GOLPISTA E IMPERIALISTA

Florianópolis, 21 de outubro de 2009.


A Associação Cultural José Marti de Santa Catarina, vem a público denunciar a campanha midiática levada a cabo pelos grandes meios de comunicação contra a Revolução Cubana, suas conquistas, nestes 50 anos, e, seu povo. O crime cometido por Cuba foi o de se afirmar como nação soberana, auto-determinada e solidária com os povos desta grande humanidade.

Nestes momentos, os meios de “informação” (a expressão mais correta é desinformação) dão páginas e páginas para a blogueira cubana Yoani Sanchez difundir suas mentiras e atacar seu povo e seu país, desde o próprio território cubano.

As mentiras difundidas por ela são as mesmas que há décadas o imperialismo estadunidense e seus aliados e capachos, nos diferentes países e nos grandes meios de desinformação, se utilizam para detratar a realidade cubana e a magnífica obra construída pelos mais de 12 milhões de habitantes da maior das Antilhas.

A primeira mentira que cai por terra se relaciona à liberdade de expressão, visto que esta senhora vive em Cuba e posta as “suas opiniões” (entre aspas por que não são nada originais) desde Cuba.

O bloqueio econômico contra Cuba atinge todas as esferas da vida, inclusive com relação à internet. Mas a blogueira em vez de denunciar este bloqueio criminoso que persiste há quase 50 anos, culpa seu país e seu povo pelas conseqüências, pois ela nutre o sonho de fazer voltar a roda da história, sonha com o seu país como colônia norte—americana, submisso, prostituído, analfabeto, com a máfia dominando a vida social. É um sonho vão, pois o povo cubano trilha seu caminho pelos ideais de seus heróis que tombaram na luta pela independência e pela libertação nacional, pelos ideais de Marti, de Camilo Cienfuegos, Ernesto Che Guevara e, pelos heróis vivos, em particular Fidel Castro. Homens que construíram e constroem um projeto assentado no ser humano e na humanização da vida.

São imensuráveis as conquistas da Revolução Cubana em todos os aspectos da vida social do seu povo. Uma nação submissa com um povo espezinhado pelo imperialismo no final dos anos 50, se transformou em um exemplo para toda a humanidade de que é possível construir um mundo melhor baseado em valores autenticamente humanos no qual governa a satisfação das necessidades básicas e não as vis leis do mercado que submetem, subjugam, matam e agridem povos e nações inteiras em nome de um desenvolvimento e da riqueza para poucos.

Apesar da falta de recursos e do criminoso bloqueio, Cuba, há muito tempo, é um exemplo na solidariedade aos povos da humanidade. Médicos cubanos estão em quase cem países prestando seus serviços aos mais humildes e necessitados. O povo cubano através de seu governo prestou ajuda humanitária em grandes catástrofes e terremotos, em vários países. Em Cuba estudam jovens de várias nacionalidades, inclusive brasileiros, que gratuitamente podem ter acesso ao ensino universitário, que por muitas vezes não teriam em seus países.

Somos, eternamente, gratos a Cuba e seu povo, por nos ter brindado com vagas para que jovens de nosso estado e país possam cursar medicina em Cuba. Sonho quase inatingível para quem provém das camadas mais humildes do nosso povo.

Somos eternamente gratos a Cuba por ser uma referência, por seu exemplo, por sua obra, por seu povo.

Denunciamos e repudiamos o papel desempenhado pela nossa grande mídia sempre disposta a defender as piores causas, os golpes de estado, as manobras das elites, as agressões aos povos. A mesma grande mídia que hoje transforma em heroína a blogueira Yoani Sanchez. A mesma grande mídia que a cada vitória de um povo latino-americano está na linha de frente para defender os interesses do imperialismo norte-americano.

Assim foi e assim continua sendo, a grande mídia está do lado dos perdedores, está do lado do imperialismo. Com toda certeza os povos derrotarão o imperialismo e a grande mídia continuará a lamentar qualquer vitória popular, continuará a lamentar as vitórias dos povos de El Salvador, Nicarágua, Venezuela, Bolívia, Equador. Continuará a lamentar qualquer avanço no terreno político que nossos conquistem. Cada vez mais lamentarão.

A nós nos resta defender a verdade, o direito dos povos construírem seus rumos com soberania a auto-determinação, zelando pelos valores autenticamente humanos e solidarizando-se com qualquer povo agredido.

Ao final, e estranhamente, agradecemos aos grandes meios de comunicação que tão zelosos em sua vil tarefa de desinformar e transformar bandidos em heróis, nos ensina com seus exemplos como não devemos ser, como não devemos agir. Não deixa de ser um contra-exemplo.

Cuba continua cada vez mais merecendo e angariando o carinho e a solidariedade dos povos. Cada vez mais se criam, nos cinco continentes, comitês e associações de solidariedade a Cuba que dinamizam as relações, que fazem intercâmbios e troca de experiências. Nossos povos se conhecem mutuamente e crescem os laços de solidariedade

Reafirmamos nosso compromisso na defesa dos povos, em especial de Cuba e seu povo.

Viva a Revolução Cubana!

Viva Fidel!

PRAÇAS DE SANTA CATARINA ENFRENTAM VIOLÊNCIA DO ESTADO

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Aos lutadores e às lutadoras do povo,

Não é demais relatar que a sanha vingativa dos altos escalões da Polícia Militar, sob as
ordens do governador Luiz Henrique da Silveira, já levou à exclusão dos quadros da PM oito
praças. Outras dezenas de companheiros estão sendo julgados por Conselho de Disciplina, e podem
a qualquer momento ser excluídos. Centenas têm sido punidos com diversas penas, entre elas,
detenção e até 30 dias de prisão, mesmo na esfera administrativa. Isso porque os processos vão
ainda entrar na Justiça Militar, quando um juiz togado e cinco juízes militares julgarão aqueles que
realizaram o movimento reivindicatório do final de 2008. Pela experiência histórica, não podemos
esperar sensatez por parte da “Justiça” Militar.
A exclusão de um policial militar é mais que uma demissão, pois esse ato representa uma
mácula inimaginável a quem ingressou na corporação por concurso público, a maioria há mais de
20 anos. A exclusão representa a perda de referência, crises emocionais inimagináveis, desarranjos
familiares, falta de chão onde se firmar para redefinir um horizonte possível de vida. Já tivemos
tentativas de suicídio e muitos estão em tratamento.
Na Justiça comum, não temos tido melhor sorte. Dos oito até então excluídos, apenas um
recebeu liminar favorável ao retorno à profissão. O desembargador o reintegrou duas vezes, mas o
comandante geral da PM, coronel Eliésio Rodrigues, o excluiu três vezes. E ficou por isso mesmo.
Estamos atravessando um mar revolto jamais imaginado. É a maior onda de punições já havida na
Polícia Militar catarinense.
O objetivo da cúpula da PM, da maioria dos oficiais, não é apenas punir alguns, só para
“dar o exemplo”. Estão trabalhando para punir severamente centenas, escolhendo as principais
lideranças em cada região, mesmo quando tecnicamente não teriam motivo nem mesmo pelos
nossos draconianos regulamentos. O objetivo é aniquilar a APRASC e tudo que ela representa em
termos de organização de uma consciência coletiva e autônoma da categoria.
O Estado, em suas diversas instituições, quer o controle absoluto sobre aqueles servidores
cuja missão, na ideologia dominante, é realizar o controle social dos pobres e dos movimentos
populares organizados. Só quem está condicionado a obedecer cegamente é capaz de massacrar seu
próprio irmão. Por isso, não temos encontrado a guarida necessária em nenhuma das instâncias de
poder e em nenhuma das instituições do Estado. Organizar os praças de forma autônoma, e
construir uma consciência de serviço público de segurança em benefício da população, atenta contra
os objetivos pretendidos pela classe dominante e por todos os seus representantes dentro do aparato
do Estado: a defesa da ordem! Internamente, quando os praças reivindicam salário e dignidade, são
acusados de inimigos da ordem. Esse é o dilema que temos atravessado.
Precisamos de apoio! E a forma de nos apoiar é denunciar as arbitrariedades em todos os
espaços possíveis. Nossos algozes diretos são os oficiais que compõe a atual cúpula da PM e o
governador Luiz Henrique. Mas têm também aqueles que poderiam mudar esse quadro, mas
preferem calar, por conveniência política ou por aceitação dos fatos como estão, como se fosse
natural policiais honestos serem presos e excluídos por terem reivindicado. Precisamos sobreviver
porque nossas causas são legítimas e humanitárias, e solidariedade de classe não se deve colocar em
primeiro plano a ideologia ou o grupo político a que se pertence.
No mês de novembro, teremos eleição para a diretoria da APRASC. Se conseguirmos sair
bem desse processo, a luta seguirá, por justiça interna e por uma nova concepção de segurança
pública. Se nos sairmos mal, os praças estarão recolhidos aos fundos dos quartéis, às masmorras, à
loucura, e a segurança pública vai continuar sendo instrumento de repressão. Temos esperança na
vitória, e vamos construí-la com a resistência da nossa gente e com o apoio de todo o povo
consciente da nossa sociedade.

São José, outubro e novembro de 2009.

Sargento Amauri Soares

Candidato a presidente da APRASC

Diálogo em Honduras em delicada encruzilhada

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Por Raimundo López, enviado especial

Tegucigalpa, 20 out (Prensa Latina)

O diálogo em Honduras para encontrar uma solução pacífica à crise encontra-se hoje em uma delicada encruzilhada depois da denúncia de manobras obstrucionistas do governo de facto.

Os representantes do presidente constitucional, Manuel Zelaya, asseguraram ontem à noite que as conversas se encontram em um estancamento relativo depois de tensas jornadas de propostas e contrapropostas.

Em uma declaração, denunciaram uma tentativa dos delegados do presidente de facto, Roberto Micheletti, de pretender impor o critério que no país não houve um golpe militar em 28 de junho.

O senhor Roberto Micheletti -apontam- não tem demonstrado vontade política e segue empenhado em utilizar o diálogo como um simples mecanismo de distração política e calculada demora para ganhar tempo e prolongar sua ilegal e arbitrária permanência no exercício do governo.

Enquanto nossa delegação dá inegáveis provas de sua vontade política para chegar a um acordo e encontrar a saída à crise, o senhor Micheletti põe em prática manobras dilatórias, propostas puramente formalistas, propostas inadmissíveis e, em alguns casos, insultantes e provocadoras, agregam.

Ressaltam que o presidente Zelaya "tem feito todas as concessões possíveis para assegurar o sucesso do diálogo e a saída política da crise".

Assinalam que graças a isso, se pôde consensualizar e assinar 95 por cento do Acordo de San José, uma proposta apresentada há três meses pelo mediador no conflito, o presidente da Costa Rica, Oscar Arias.

A percentagem restante depende exclusivamente da vontade política do senhor Micheletti, sustenta a declaração dos representantes de Zelaya.

Indica que Micheletti é "quem deve assumir a responsabilidade política e a culpa histórica por ter impedido a culminação exitosa deste generoso esforço de diálogo".

O ponto essencial do plano de Arias é a restituição condicionada do presidente Zelaya, no qual as conversas se estancaram desde a semana passada.

Em sua última iniciativa de ontem à noite, os delegados de Micheletti referem-se a esse objetivo como "a pretensão do cidadão José Manuel Zelaya Rosales".

Segundo explicaram, para poder atingir um acordo propõem solicitar relatórios sobre o assunto à Corte Suprema de Justiça e ao Congresso, dois poderes do estado que apoiaram o derrocamento de Zelaya.

Os delegados do estadista disseram esperar uma resposta séria e construtiva dos representantes de Micheletti para voltar a sentar-se à mesa de diálogo, o qual consideram não esgotado.

rc/rl/bj






Golpistas hondurenhos mantêm amordaçada liberdade cidadã

Tegucigalpa, 20 out (Prensa Latina)

O governo de facto em Honduras suprimiu o estado de sítio, mas mantém hoje outro decreto contra as liberdades de expressão e de emissão de pensamento, em prejuízo da sociedade civil.

Simultaneamente à abolição da primeira medida, o Executivo golpista emitiu o decreto 124-2009 a fim de atuar contra os meios de comunicação no país, sobre a base, indica o texto, de "proteger a segurança nacional em função dos grandes interesses da pátria".

O diário local Tempo comenta nesta terça-feira que o objetivo do documento é "manter amordaçada a liberdade de emissão do pensamento, ao todo violação do artigo 74 da Constituição da República, a que o regime militar de facto diz render absoluta obediência".

Essa prerrogativa, referendada pela Carta Magna, continua pendendo em um fio que pode romper a qualquer momento que o poder militar deseje, com base em critério próprio e de particular interpretação sobre como "proteger a segurança nacional em função dos grandes interesses da pátria", alerta o jornal.

Segundo a decisão dos golpistas, os encarregados de administrar e aplicar o mencionado acordo executivo são "os órgãos de defesa e segurança e demais organismos do Estado", com a execução a cargo da Comissão Nacional de Telecomunicações, também "sob férreo controle militar", adverte Tempo.

O regulamento, detalha o jornal, viola a Carta de leis desta nação centro-americana, pois os materiais, as frequências, as equipes e utensílios utilizados para a emissão do pensamento não devem ser objeto de controles oficiais e particulares nem sequer por ordem judicial.

O modelo de segurança nacional imposto pelo regime de facto garante "a insegurança jurídica" dos hondurenhos, tanto no que concerne à liberdade de emissão do pensamento como a posse e uso dos meios de produção informativa (materiais, frequências, equipes e utensílios da imprensa, a rádio e a televisão), explica Tempo.

Enquanto isso, o diálogo para encontrar uma saída pacífica à crise nacional permanece estancado pelas manobras obstrucionistas do gabinete golpista que encabeça Roberto Micheletti, indicaram nesta segunda-feira representantes do presidente constitucional, Manuel Zelaya.

Uma declaração emitida pelos negociadores argumenta que Micheletti "segue empenhado em utilizar o diálogo como um simples mecanismo de distração política e calculada demora para ganhar tempo e prolongar sua ilegal e arbitrária permanência no exercício do governo".

ocs/mjm/bj






FAO aplaude políticas alimentares do governo venezuelano

Caracas, 20 out (Prensa Latina)

O representante na Venezuela da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), Francisco Arias, aplaudiu hoje as políticas alimentares do governo venezuelano.

A FAO pensa que as políticas alimentares desenvolvidas pelo governo venezuelano estão bem atinadas e programadas, assinalou Arias entrevistado no espaço Contragolpe, da Venezuelana de Televisão.

Remarcou que nesta nação se atende a crise alimentar que persiste em alguns estratos através do MERCAL (Mercado de Alimentos), PDVAL (Produtora e Distribuidora de Alimentos) e das Casas de Alimentação.

Referiu-se também a como desde o ministério de Agricultura e Terra se fomenta o aumento da produção de alimentos a nível nacional através de diferentes programas.

Por sua vez, o ministro venezuelano de Alimentação, Félix Osorio, assegurou na última quinta-feira que quase 13 milhões de cidadãos recebem benefícios diariamente com diferentes programas alimentares.

De acordo com Osorio, 10 milhões de pessoas garantem seu cesta básica com a iniciativa MERCAL e dois milhões com a PDVAL com preços subvencionados e regulados respectivamente.

Também Osorio destacou que o Estado criou seis mil Casas de Alimentação onde 900 mil cidadãos almoçam e lancham de segunda-feira a sábado de maneira gratuita em refeitórios populares.

A respeito, o presidente Hugo Chávez destacou nesta quinta-feira que os preços dos alimentos no MERCAL e na PDVAL (mercados fixos e ambulantes) pouco mudaram, apesar da alta mundial experimentada nos últimos anos.

Para o presidente é inaceitável que semelhante benefício social não seja incluído nos indicadores tradicionais, como a inflação e o Produto Interno Bruto (PIB).

Neste contexto, ontem Chávez afirmou que a grannacional ALBA Alimentos será uma entidade para enfrentar a crise alimentar na região.

Durante esta VII Cúpula da Aliança Bolivariana em Cochabamba, Bolívia, trabalhou-se em uma empresa grannacional "dedicada à produção e distribuição de artigos alimenticios, denominada ALBA Alimentos, para enfrentar a ameaça de uma crise alimentar que devemos conjurar a tempo", afirmou.

Através de suas Linhas citou o último relatório da FAO que assinala que na América Latina e no Caribe o número de pessoas em extrema pobreza ou indigência aumentará em três milhões.

As previsões da FAO, agregou, indicam que a recessão provocará no fim do ano um retrocesso dos subnutridos ao nível que se registrou há 20 anos.

Em sua opinião "a crua realidade que padece o povo da Guatemala neste momento nos confirma, dolorosamente, que não é conto tal afirmação".

Manifestou que o governo venezuelano está empenhado "em reverter radicalmente esta tendência negativa que não é culpa de nossos povos, senão consequência do fracasso do capitalismo como sistema de dominação".

Recordou que nesta quarta-feira, 14 de outubro, se iniciou a primeira colheita de arroz e milho de semente na parcela piloto do sistema de irrigação Santo Domingo, no município Coração de Jesus do estado Barinas.

Com esta experiência, argumentou, obteve-se um rendimento superior a seis mil quilogramas por hectare, considerando que a média nacional é de quatro mil quilos por hectare.

"A meta é que a Venezuela produza o total das sementes certificadas que requer para 2011, com o objetivo de atingir a plena soberania alimentar, a qual aspiramos como povo", pontualizou.

rc/rsm/bj






Governo venezuelano apresenta no Parlamento orçamento 2010

Caracas, 20 out (Prensa Latina)

O ministro venezuelano de Economia e Finanças, Alí Rodríguez, apresenta hoje na Assembleia Nacional o projeto de Lei de Orçamento para 2010, o qual estima em 40 dólares o preço do barril de petróleo.

Outros progressos conhecidos são um crescimento econômico projetado de 0,5 por cento e uma taxa de inflação entre 20 e 22 por cento, inferior à de 2008 (30.9) e à prevista para este ano (27).

De acordo com o Legislativo, também se considera uma produção de 3,1 milhões de barris diários de petróleo e a manutenção do tipo de mudança oficial em 2,15 bolívares por dólar.

O montante total do orçamento estará ao redor dos 159 bilhões de bolívares (cerca de 74 bilhões de dólares), agregou em uma nota de imprensa colocada em seu portal digital.

Segundo o governo, os cálculos foram realizados com cautela, valorizando o imprevisível impacto da crise financeira.

Estamos obrigados a ser prudentes, e isso dará maior solidez ao orçamento, advertiu o presidente Hugo Chávez.

Para 2010, o executivo continuará priorizando o investimento social, em setores como a saúde, a educação, a moradia, o emprego e a alimentação.

A respeito, o presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Nacional, Ricardo Sanguino, recordou que graças a tal postura baixou nos últimos anos o índice de pobreza na Venezuela, de 20% em 1998 para menos de 9% no primeiro semestre do ano em curso.

O investimento social tem sido nossa norma e isso se manterá, antecipou o deputado.

lgo/wmr/bj







Martín Barbero abrirá segundo dia de comunicadores em Cuba

Havana, 20 out (Prensa Latina)

O prestigioso investigador espanhol radicado na Colômbia Jesús Martín Barbero abrirá hoje o segundo dia do XIII Encontro Latinoamericano de Faculdades de Comunicação Social com sede aqui, até amanhã.

De acordo com o programa do evento, ao qual assistem mais de mil delegados de 21 países, o semiólogo, antropólogo e filósofo pronunciará uma das três conferências magistrais previstas neste encontro.

Depois de sua intervenção, os participantes terão a possibilidade de conversar com Barbero, para dar seguimento depois aos chamados espaços de Diálogos e mesas de trabalho.

Também neste dia está prevista a apresentação oficial do Mapa Integral da Formação de Comunicadores na América Latina, o qual tem despertado muito interesse nos delegados, segundo constatou a Prensa Latina.

Durante a inauguração deste encontro, cuja edição anterior ocorreu na Colômbia três anos atrás, o reitor da Universidade de Havana (UH), Gustavo Cobreiro, chamou a desenvolver uma comunicação que seja expressão e essência da dignidade humana.

O dirigente recusou os meios golpistas que enfrentam os povos, e não são inteligentes, críticos e forjadores de consciência nos momentos atuais.

Desejamos, agregou, sistemas de comunicação capazes de construir resistências como a de Honduras diante do golpe de Estado contra o presidente José Manuel Zelaya, no dia 28 de junho.

Cobreiro também criticou aqueles meios que silenciam a verdade dos Cinco antiterroristas cubanos, Gerardo Hernández, René González, Ramón Labañino, Fernando González e Antonio Guerrero, presos injustamente nos Estados Unidos há mais de 11 anos.

A presidenta da Federação Latinoamericana de Faculdades de Comunicação Social (FELAFACS), María Teresa Quiroz, que termina seu mandato, chamou a voltar a uma ciência menos instrumental e mais estratégica para dar mais sentido às investigações.

Defendeu o impulso nos espaços docentes da liberdade e da crítica acadêmica com o respeito e a compressão da diversidade de critérios.

lgo/dsa/bj






Irã acusa espionagem estrangeira de ataques terroristas

Teerã, 20 out (Prensa Latina)

O chanceler do Irã, Manouchehr Mottaki, responsabilizou hoje agências de espionagem estrangeiras de estarem envolvidas em um recente atentado em Pishin e anunciou que uma delegação nacional viajará em breve ao Paquistão.

Os autores do ataque que deixou 42 mortos e cerca de 30 feridos no domingo passado "residem no Paquistão, mas violam as regulações fronteiriças do Irã com o Paquistão", sublinhou o ministro persa de Relações Exteriores em uma coletiva de imprensa no Teerã.

Denunciou, ademais, que os terroristas "têm vínculos com os serviços de inteligência (estrangeiros) estabelecidos em países da região, incluído Paquistão e Afeganistão".

Do total de 42 vítimas fatais pelo atentado suicida na província de Sistán-Balouchestán, seis eram comandantes e oficiais de alto cargo do Corpo de Guardiães da Revolução Islâmica (CGRI) e outros, líderes tribais sunitas e xiitas daquela região.

O ataque foi reivindicado pelo grupo terrorista Jundulah (Soldados de Deus) que tem suas bases em zonas da fronteira irano-paquistanesa e o qual o Teerã assegurou que recebe apoio dos Estados Unidos e Grã-Bretanha, através de Islamabab.

Mottaki anunciou a jornalistas que uma delegação iraniana partirá para aquela capital para discutir formas de "cortar as mãos dos saboteadores e de seus aliados", que -remarcou- "estão se movendo pelo mesma caminho que perseguiram em Basora (Iraque)".

Naquela zona do sul iraquiano, forças ocupantes britânicas contrataram e deram treinamento a certos grupos terroristas, afirmou o chanceler ao recordar que quando seu país apresentou provas do tema, os europeus tiveram que abandonar essas atividades ali.

A respeito, advertiu às autoridades de Londres em "não repetir seus mesmos erros do sul do Iraque no leste do Irã".

Ademais, elogiou a disposição do presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, em fixar junto com seu homólogo iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, um calendário para adotar medidas efetivas no combate a criminosos, alguns dos quais foram entregues ao Teerã no passado.

O presidente Ahmadinejad falou ontem por telefone com Zardari e manifestou-lhe que a presença de elementos terroristas no Paquistão é injustificável, ao mesmo tempo em que urgiu a Islamabab a "enfrentar rapidamente" os membros do Jundulah, revelou Mottaki.

Tanto Ahmadinejad como o comandante das forças terrestres do CGRI, general Mohammad Pakpour, prometeram, separadamente, dar uma "severa resposta" aos autores do ataque em Pishin.

ocs/ucl/bj






ASEAN, prioridade da política exterior do Vietnã

Hanoi, 20 out (Prensa Latina)

O governo do Vietnã, que assumirá no final do mês a presidência da Associação das Nações do sudeste Asiático (ASEAN), confirmou hoje que o bloco regional é máxima prioridade de sua política exterior.

Assim o assegurou o vice-primeiro ministro e chanceler vietnamita, Pham Gia Khiem, ao apresentar o emblema e o site (www.asean2010.vn ) do agrupamento para 2010.

Khiem enfatizou que o grupo integracionista dos 10 países da área, comprometidos em converter-se em uma comunidade para 2015, constitui um foco principal do gerenciamento externo de Hanoi.

Trata-se, disse, de contribuir para manter um ambiente de paz, estabilidade e cooperação para o desenvolvimento da economia nacional e da defesa, ao mesmo tempo em que eleva a posição internacional desta nação indochina na região e no mundo.

Ao assumir a presidência da aliança como um fato de especial relevância, além de consolidar interesses nacionais, o vice-titular do governo adiantou que o Vietnã fará o máximo possível para construir uma grande família da ASEAN, unida, forte e desenvolvida.

ocs/sus/bj








Protestam contra detenções ilegais de imigrantes sem documentos nos EUA

Washington, 20 out (Prensa Latina)

Organizações civis protestaram contra as detenções ilegais realizadas pelas autoridades estadunidenses e exigiram do presidente Barack Obama pôr-lhes fim, reportam hoje meios de comunicação.

Dezenas de pessoas concentraram-se em frente à sede do Escritório de Controle de Imigração e Alfândega (ICE) em Los Angeles para condenar essa política.

Segundo o agrupamento Irmandade Mexicana Transnacional, durante o último ano cerca de 60 mil pessoas foram detidas sob a acusação de cruzar a fronteira sem documentos, embora se encontrassem num processo legal para regularizar sua situação.

Alicia Flores, dirigente desse grupo, denunciou que um grande número deles receberam acusações criminosas e foram vítimas de abusos e tratamento desumano, em parte para os obrigar a assinar a saída voluntária do país.

Obama tem a capacidade de parar essas detenções enquanto resolve-se uma reforma migratória. Poderia tê-lo feito há muito tempo, afirmou.

Pese às críticas, o chefe do ICE, John Morton, descartou no mês passado pôr fim às blitz contra os imigrantes sem documentos.

Se os ativistas pró-imigrantes esperavam que com a chegada de um novo governo fossem suspensas essas operações ou empreendidas mudanças profundas na aplicação das leis estavam equivocados, expressou.

Nos últimos meses divulgaram-se vários informes de organizações que denunciam os mal-tratos e violações cometidas contra os imigrantes sem documentos nas prisões do país.

Entre eles destacam os elaborados pela Clínica de Justiça Migratória, a escola de leis Benjamín N. Cardozo; o National Immigration Law Center e a Relatoría sobre os Direitos dos Trabalhadores Migratórios e suas Famílias, da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

ocs/rob/bj








Relatório da UNESCO reforça urgência de investir em diversidade cultural

Paris, 20 out (Prensa Latina)

"É urgente investir na diversidade cultural" destaca um relatório da UNESCO divulgado hoje que insiste sobre a necessidade de lutar contra a propagação de um analfabetismo neste âmbito impulsionado pela rapidez das transformações sociais.

A entidade das Nações Unidas deseja que o texto se converta em um elemento de referência sobre o tema por sua urgência.

Em um mundo como o atual, sujeito a mutações culturais de todo tipo, é prioridade acompanhar as mudanças e velar para que não gerem mais vulnerabilidade naqueles que estão já mal providos para as enfrentar, assinalou o diretor geral da Organização, Koichiro Matsuura.

O relatório refere que as indústrias dos meios de comunicação e informação representam mais de sete por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e proporcionam rendimentos que ascendem a 1,3 bilhões de dólares aproximadamente.

No entanto, se deplora que a participação da África no comércio internacional da criação é inferior a um por cento em um continente que não carece de talentos.

O documento propõe a criação de um Observatório Mundial das repercussões da mundialização na diversidade cultural e o estabelecimento de um mecanismo nacional de seguimento dos aspectos das políticas públicas relacionadas com o tema.

Ademais, aconselha a aplicação de estratégias linguísticas nacionais para salvaguardar a multiplicidade e promover o plurilinguismo ao mesmo tempo.

Assim mesmo, a UNESCO incentiva a adoção de novas práticas para facilitar o diálogo intercultural, melhorar a eficácia na educação, opor-se à difusão de estereótipos nos meios e propiciar os intercâmbios de produções artísticas e o movimento dos artistas.

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OTAN sem precisar envio de tropas adicionais ao Afeganistão

Bruxelas, 20 out (Prensa Latina)

O secretário geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Anders Fogh Rasmussen, mostrou hoje cautela diante de uma decisão definitiva sobre o envio de mais tropas ao Afeganistão em auxílio aos Estados Unidos, que reclama reforço militar.

Consciente das divergências que suscita o tema no interior da OTAN e da omissão pública de alguns aliados, Rasmussen estimou pertinente uma análise da complicada situação no país centro-asiático durante a cúpula extraordinária que ocorrerá na próxima quinta-feira em Bratislava.

Ainda que partidário desde o início em apoiar o pedido do chefe das operações da coalizão estrangeira no Afeganistão, o general Stanley McChrystal, o diplomata dinamarquês descartou passos concretos quanto a definir uma cifra exata de soldados europeus para engrossar um contingente adicional de 40 mil efetivos, segundo cálculos do Pentágono.

Disse estar confiante, no entanto, que em Bratislava a aliança delineará uma estratégia para permanecer no Afeganistão, um ponto que está por ser visto depois das declarações do presidente francês, Nicolás Sarkozy.

Segundo Sarkozy, a França não enviará forças adicionais a essa nação, ocupada pelos Estados Unidos e pela OTAN desde outubro de 2008 sem sucesso algum.

Em sua opinião, fazem falta mais soldados afegãos que serão "mais eficazes para ganhar esta guerra porque é seu país", sublinhou o presidente, partidário de ficar ali só se for para ganhar.

A estas declarações somaram-se as do ministro de Defesa da Áustria, Norbert Darabos, que assegurou ontem que seu país não tem nenhuma intenção de mandar mais homens.

Nada mudará para a operação austríaca no Afeganistão e posso dizer que não enviaremos mais tropas, afirmou Darabos em coletiva de imprensa.

Nenhum aliado pronunciou-se a favor da nova estratégia dos Estados Unidos para o Afeganistão, durante a reunião de titulares de Defesa da União Europeia, celebrada no final de setembro, apesar de Rasmussen ter dado sua palavra ao presidente Barack Obama.

A OTAN tem deslocados mais de 67 mil soldados no Afeganistão, mas são Grã-Bretanha e Alemanha as de maior número, após os Estados Unidos, com 9.000 e 4.500 efetivos, respectivamente.

Por enquanto, o premiê britânico, Gordon Brown, anunciou que enviaria 500 soldados adicionais se outros membros do bloco aumentassem seus contingentes.

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Prêmio Nóbel critica economia mexicana


México, 20 out (Prensa Latina)

O prêmio Nobel em Ciências Econômicas 2000, James J. Heckman, advertiu sobre a lentidão da economia mexicana, em sua opinião altamente regulada, desigual e muito dependente do petróleo, informou hoje A Jornada.

Ademais está muito dilacerada pelo impacto dos monopólios, uma vez que a cultura política e econômica do país se ajustou a grupos de interesse ou ao chamado "capitalismo de amigos", agregou o especialista ao referir-se à crise atual que vive esta nação.

Trata-se, disse, de grupos de interesse social, de interesse especial que recebem favores e que levam à formação de monopólios, apontou.

Como um indicador deste fenômeno Heckman mencionou a marcada desigualdade nas regiões em educação e saúde.

Segundo advertiu, formam-se aqui os monopólios que evitam que os inovadores entrem na indústria, motivos que atrasam o crescimento e elevam os custos.

O também catedrático da Universidade de Chicago recordou estatísticas da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, as quais apontam que o México gasta ao redor de seis por cento do Produto Interno Bruto em educação.

No entanto, o desempenho escolar não vai tão bem, o qual se agrava pelos altos custos administrativos, afirmou A Jornada.

Durante sua participação na conferência internacional Desafios e estratégias para promover o crescimento econômico, destacou outros temas de interesse nacional, como a dependência das finanças públicas com respeito ao petróleo.

Também a falta de concorrência em alguns setores e a elevada desigualdade em diversas regiões, são elementos que devem preocupar a todos, agregou.

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