sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

ALBA: cinco anos de verdadeira integração

Por Carmen Esquivel Sarría



Havana, 11 dez (Prensa Latina)

 Cinco anos após sua criação, a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) consolida-se como um mecanismo de integração social e econômica, mas também como um referente regional por sua liderança política.



Presidentes, premiês, chanceleres e especialistas dos países membros reunirão-se em Havana a partir de hoje e até o dia 14 para participar da VIII Cúpula da ALBA, que coincide com o primeiro quinquênio de sua fundação.



"A ALBA é o espaço de encontro dos povos e governos que entendem que a América Latina Caribenha conforma uma grande nação e que nossos países devem se unir para enfrentar os desafios do presente e do futuro", assinala sua declaração constitutiva.



No dia 14 de dezembro de 2004, o presidente de Venezuela, Hugo Chávez, e o líder da Revolução cubana, Fidel Castro, assinaram em Havana a Declaração Conjunta para a criação da ALBA e seu acordo de aplicação.



Até o momento nove nações aderiram-se a este mecanismo: Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Dominica, Honduras, Equador, San Vicente e as Granadinas e Antigua e Barbuda, com um total de 75 milhões 315 mil habitantes.



Há aqui países tão diferentes quanto a tamanho e população, como a Venezuela, que tem uma extensão de 916 mil 445 quilômetros quadrados e 27 milhões de habitantes, até Antigua e Barbuda, com 443 quilômetros e apenas 68.700 habitantes.



A unidade entre economias tão díspares é possível porque esta aliança baseia-se, não nas leis de mercado, senão nos princípios da solidariedade, o benefício mútuo e a complementariedade entre seus membros.



Na atualidade, a ALBA executa mais de 100 programas em vários países em setores como a saúde pública, educação, cultura, energia, agricultura, comércio, alimentação, telecomunicações, mineração, indústria e finanças.



Graças ao projeto venezuelano cubano Operação Milagre mais de 1,8 milhão de pessoas de escassos recursos melhoraram ou recuperaram sua visão.



Fruto da ALBA são também as missões enviadas a lugares de difícil acesso para o detecção de doenças genéticas e o tratamento aos portadores de deficiência, bem como a formação em Cuba de médicos e especialistas destas nações.



No terreno da educação numerosos povos beneficiaram-se com os métodos de ensino que em apenas alguns anos permitiram a Venezuela, Bolívia e Nicarágua serem declarados territórios livres de analfabetismo.



O nascimento do Banco da ALBA, com sede em Caracas e sucursais nos demais membros, representa um passo decisivo na configuração da nova arquitetura financeira requerida para desenvolver programas econômicos e sociais.



Igualmente destaca-se a decisão de criar no dia 1 de janeiro de 2010 o SUCRE (Sistema Único de Compensação Regional) que em uma primeira etapa atuará como moeda virtual e permitirá eliminar o emprego do dólar nas operações comerciais entre os sócios.



A formação de 31 agrupamentos econômicos em comércio e investimentos, o estabelecimento de refinarias, plantas elétricas e de gás em vários países e projetos para a produção de alimentos, figuram também dentro dos benefícios deste organismo.



A ALBA revelou-se ademais como um fórum de grande dinamismo e influência política na região. Foi um dos primeiros em advertir sobre a existência de um processo desestabilizador em Honduras dois dias antes do golpe de Estado.



De maneira enérgica a aliança condenou a ruptura da ordem institucional e recusou as eleições ilegítimas efetuados nesse país centro-americano sob o regime de facto.



Em importantes eventos internacionais, a Aliança Bolivariana condenou também o bloqueio mantido pelos Estados Unidos contra Cuba desde há quase cinco décadas e as injustas sanções aplicadas pela OEA contra a maior das Antilhas.



Cinco anos após sua criação a ALBA consolida-se como um esquema de integração verdadeira em defesa da soberania e em função de erradicar a pobreza, corrigir as desigualdades e assegurar uma melhor qualidade de vida para nossos povos.



Seu objetivo é atingir a unidade preconizada pelo Libertador Simón Bolívar quando expressou: "Eu desejo, mais que outro alguém, ver formar na América a maior nação do mundo, menos por sua extensão e riquezas e sim por sua liberdade e glória".



rc/car/es

Atmosfera se esquenta, Copenhague também

Copenhague, 11 dez (Prensa Latina)


Uma tonelada de papel e outra de correios eletrônicos são parte do aquecimento global da atmosfera em um âmbito tão peculiar como a Bella Center desta capital, onde os sorrisos escondem as tensões cotidianas.



A Cúpula sobre Mudança Climática ou Conferência das Partes das Nações Unidas (COP15) aproxima-se do final de sua primeira semana de debates sem que aflorem pelo momento propostas concretas que na realidade terminem por salvar o planeta.



Temos o temor de que a dispersão de ideia e a confrontação entre um grupo de países ricos pouco dispostos a abrir suas bilheterias, façam fracassar esta enorme oportunidade para o mundo, disse um porta-voz da Rede Action Clima da França.



Em um comunicado, Oxfam International, que agrupa 14 ONGs, reconheceu com amargura que as iniciativas do bloco dos poderosos são até agora "vazias, evasivas, sem um centavo sobre a mesa para ajudar os pobres na cruzada climática".



Ainda que a ONU pondera um encontro até o dia 18 de dezembro "profundo, construtivo e de longos alcances", por enquanto o perceptível é o grande encontro do primeiro mundo com os menos desenvolvidos, a vigilância das ONGs, e o ceticismo.



O Programa Mundial de Alimentos (PMA) lançou outro chamado de emergência a tom com as declarações recentes de Roma, onde se expôs o panorama cinza de mais de um bilhão de pessoas com fome na no mundo.



Se agravará o assunto e será uma crise que não se poderá deter se aos famintos, os quais já padecem tantas pessoas, se somam outras afetadas pelos embates da natureza, reforçou o PMA.



Uma proposta do magnata financeiro George Soros para desbloquear o debate sobre o financiamento de medidas contra a mudança climática foi valorizada por Oxfam International, ao comentar que reflete a urgência correta que se precisa dos ricos.



A ONG lamentou que quase a metade da COP 15, os governos do Norte, tem evitado comprometer-se com respeito ao financiamento necessário de ao menos 100 bilhões de dólares até o ano 2020 para se adaptar aos destroços causados pela mudança climática.



É o mínimo que se pode fazer pelo Terceiro Mundo, remarcou.



rc/ft/es

Intelectuais mexicanos defendem fim do bloqueio contra Cuba

Por María Julia Mayoral



México, 11 dez (Prensa Latina)

Ninguém que defenda os direitos humanos pode ficar quieto diante do bloqueio criminoso de meio século contra o povo de Cuba, opinam intelectuais mexicanos integrantes do capítulo nacional da Rede em Defesa da Humanidade.



A mensagem apresentada ontem pela coordenadora desse movimento, Ana Esther Ceceña, recorda que o governo dos Estados Unidos "é responsável pelas maiores transgressões" dos direitos humanos no planeta, e o bloqueio contra o povo cubano é um depoimento evidente.



Também nem quem defende "as causas da liberdade, a democracia, a justiça, a paz e a autodeterminação dos povos pode deixar de indignar-se ante a prolongada e irregular prisão daqueles que já são conhecidos no mundo como Os Cinco", assinala o texto.



O pronunciamento refere-se aos cinco cubanos presos em cárceres estadunidenses por ter se infiltrado em organizações terroristas a fim de obter informação dos planos contra Cuba, arquitetados no território estadunidense de Miami.



Gerardo Hernández, René González, Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino estão há mais de 11 anos em prisão por essa causa, sancionados a longas condenações, ainda que recentemente a Casa Branca reconheceu que nenhum deles causou dano algum à segurança nacional desse país.



Os intelectuais e artistas do capítulo mexicano da Rede em Defesa da Humanidade levantamos nossas vozes, nossas plumas e canções pela libertação dos Cinco e pelo levantamento do bloqueio à Ilha, expressa o pronunciamento dado a conhecer por Ceceña, professora da Universidade Autônoma do México.



rc/mjm/es

Consideram liberdade única solução para caso de antiterroristas cubanos

Havana, 11 dez (Prensa Latina)

A única solução ao caso de cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos faz mais de 11 anos é que sejam libertos, afirmou William Norris, advogado de um deles.



Em declarações publicadas hoje pelo jornal Granma, o representante de Ramón Labañino indicou que resulta necessário continuar trabalhando para conseguir esse objetivo a partir de uma decisão do governo norte-americano.



Qualificou de resultado parcial a nova sentença a seu defendido "porque permite-nos agora estabelecer, ao menos, uma data fixa na qual já Ramón poderá obter a liberdade e regressar ao seio de sua família em Cuba".



Também, acrescentou, lhe possibilitará ao antiterrorista terminar de cumprir a condenação (agora de 30 anos de privação de liberdade e antes de uma corrente perpétua mais 18 anos) em uma categoria de prisão que não seja de máxima segurança.



O jurista apontou que a equipe da Defesa enfocará seus próximos esforços em Gerardo Hernández, sentenciado a mais duas perpétuas 15 anos, "pois é a maior injustiça em todo este caso".



Gerardo e René González não foram sentenciados como fizeram em outubro último com Antonio Guerrero, e faz três dias com Fernando González e Ramón.



Os dois primeiros dos últimos três mencionados têm penas agora de 21 anos e 10 meses, e 17 anos e nove meses, respectivamente.



Disse-lhe à juíza desde o início do processo que Ramón é do melhor e mais inteligente que tem produzido Cuba, e me dói que seja tratado como um criminoso, quando resulta um homem excepcional, afirmou Norris.



Os Cinco, conhecidos dessa maneira a nível internacional, foram detidos o 12 de setembro de 1998 quando monitoravam as ações terroristas de grupos anti-cubanos assentados em Flórida, no sul dos Estados Unidos.



Numerosas provas judiciais e o depoimento de altos chefes militares norte-americanos sustentam que eles nunca atentaram contra a segurança desse país.



Em opinião de Leonard Weinglass, advogado de Antonio, os antiterroristas cubanos não foram julgados por violar a lei estadunidense, senão porque seu trabalho sacou à luz aos que sim o faziam.



tgj/dsa/dcp

Cinco heróis

Declaración de Antonio, Ramón y Fernando


Continuaremos hasta la victoria final



Queridos hermanos y hermanas de Cuba y el mundo:



Ya hemos cumplido más de 11 años en prisión sin que se haya hecho justicia en ninguna de las instancias del sistema judicial estadounidense.



Tres de nosotros fuimos trasladados a Miami para ser resentenciados cumpliéndose una orden del Onceno Circuito de la Corte de Apelaciones de Atlanta, que determinó que nuestras sentencias habían sido erróneamente impuestas.



Nuestro hermano Gerardo Hernández, quien cumple dos cadenas perpetuas más 15 años en prisión, ha sido arbitrariamente excluido de este proceso de re-sentencia. Su situación continúa siendo la principal injusticia en nuestro caso. El Gobierno de Estados Unidos conoce la falsedad de las acusaciones contra él y lo injusto de su condena.



Este ha sido un proceso complejo, muy discutido en cada detalle, en el que participamos junto a nuestros abogados. No cedimos ni un ápice en nuestros principios, decoro y honor, defendiendo siempre nuestra inocencia y la dignidad de nuestra Patria.



Al igual que al momento de nuestro arresto y en otras ocasiones durante estos largos años, ahora también hemos recibido propuestas de colaboración del gobierno de Estados Unidos a cambio de obtener sentencias más benévolas. Una vez más rechazamos tales propuestas, algo que jamás aceptaremos bajo ninguna circunstancia.



En los resultados de estas audiencias de resentencia está presente la labor del equipo legal y la indestructible solidaridad de todos ustedes.



Como hecho significativo, el gobierno de Estados Unidos, por primera vez después de 11 años, se vio obligado a reconocer que no causamos daño alguno a su seguridad nacional.



También por primera vez la fiscalía reconoció públicamente la existencia de un fuerte movimiento internacional en apoyo a nuestra inmediata liberación que afecta la imagen del sistema judicial de los Estados Unidos ante la comunidad internacional.



Se confirma una vez más el carácter absolutamente político de este proceso.



Nos castigan a los cinco por acusaciones que jamás han sido probadas. Aunque tres sentencias fueron reducidas parcialmente, la injusticia se mantiene con todos.



Los terroristas cubano-americanos continúan disfrutando de total impunidad.



Reiteramos: ¡Los cinco somos inocentes!



Nos sentimos profundamente conmovidos y agradecidos por la permanente solidaridad que nos brindan, tan decisiva en esta larga batalla por la justicia.



Junto a ustedes continuaremos hasta la victoria final, que solo será conquistada con el regreso de los cinco a la Patria.



Antonio Guerrero



Ramón Labañino



Fernando González



Miami, 8 de diciembre de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Prensa Latina 09/10/2009

Ucrânia venderá tanques T-80 modernizados ao Iraque


Kiev, 9 dez (Prensa Latina) A Ucrânia conseguiu o maior contrato de sua indústria militar, ao marcar o fornecimento de tanques modernizados T-80UD por valor de dois bilhões e 400 milhões de dólares às tropas do Iraque, sob ocupação militar dirigida pelos Estados Unidos.

O caso mais próximo desse nível de contrato foi o atingido com o Paquistão, ao qual Kiev vendeu 320 unidades em meados da década de 1990, destaca aqui o jornal Kommersant-Ukraina.

A eleição de Bagdá a favor dos tanques ucranianos esteve influenciada por Washington e descartou uma proposta russa nesse sentido, considera a publicação.

Para o deputado ucraniano Yaroslav Dhodzhil, o referido contrato garantirá emprego a 80 fábricas nacionais, a maioria das quais está paralisada nestes momentos.

Um especialista citado pelo jornal destaca que a parte russa efetuou uma forte campanha promocional para encarregar da modernização do armamento das forças iraquianas, quase todo fabricada durante a época soviética. Mas a pressão da Casa Branca influenciou na decisão de Bagdá, após atribuir três bilhões de dólares para a modernização das tropas desse país árabe que invadiu em março de 2003 com o pretexto de apreender armas de destruição em massa.

O contrato também inclui a compra de novos aviões, armamentos de precisão e reparo da técnica militar das tropas iraquianas, declarou uma fonte próxima ao complexo bélico nacional.

Ucrânia vendeu armas por 233 milhões de dólares em 2008, ainda que especialistas citados por Kommersant Ukraina consideram que o lugar 14 entre os comercializadores no mundo concedido a este país por uma organização especializada sueca está bem afastado da realidade.

O fornecimento de armamentos ucranianos somente à Georgia superou a referida cifra, afirmam especialistas aos quais se remete o jornal.

tgj/to/bj



















Socialistas alemães defendem governo de Evo Morales

Berlim, 9 dez (Prensa Latina) Parlamentares do partido socialista Die Linke (A Esquerda) da Alemanha censuraron hoje os pronunciamentos e uma mensagem política da conservadora União Democrática Cristã (CDU), do chanceler Angela Merkel, com críticas ao reelecto governo do presidente de Bolívia, Evo Morales.

A crítica aberta de deputados democristão fazia ao governo do presidente boliviano levou a um forte debate no Parlamento (Bundestag) entre socialistas e conservadores.

A Bolívia não precisa ajuda nem conselhos para o desenvolvimento de sua democracia, disse em uma entrevista com Prensa Latina em Berlim a deputada de Die Linke, Sevim Dagdelen.

A parlamentar ressaltou que o Tribunal Constitucional Federal da Alemanha tem criticado reitiradamente a política dos próprios democrata-cristãos -no poder- por violar a constituição.

Na Bolívia, destacou Dagdelen, a maioria votou por uma política anticapitalista. A vitória de Evo Morales demonstra que o presidente recebe o respaldo de milhões de pessoas e não de milionários, constatou a deputada alemã.

Também os presidentes do agrupamento socialista, Lothar Bisky e Oscar Lafontaine, unido ao chefe do grupo parlamentar de Die Linke, Gregor Gysi, saudaram a vitória eleitoral do presidente Morales nas eleições gerais celebrados no domingo passado na nação sul-americana.

Sua reeleição anima a todos os que lutam por "um mundo melhor", destaca um comunicado conjunto dos líderes socialistas alemães.

Os deputados Holger Haibach e Bernhard Kaster, membros do partido governamental democrata cristão, liderado por Merkel, divulgaram na passada segunda-feira um comunicado de imprensa, no qual se exige uma mudança de política ao governo boliviano recém reeleito.

O governo boliviano não deve pôr em risco as oportunidades econômicas com sua colaboração com regimes socialistas e antidemocráticos, sustenta a CDU no texto publicado na página site da organização do chanceler Angela Merkel.

A CDU sugeriu que Bolívia devia ser um "sócio confiável", ao mesmo tempo em que ameaçou de maneira indireta com cortes da ajuda ao desenvolvimento para esse país sul-americano.

tgj/oda/hcn/bj





















Esquerda mexica une suas forças em uma frente nacional

México, 9 (Prensa Latina) Forças de esquerda opositoras ao partido de governo em México decidiram reunificarse em uma só frente política, sujeita ainda hoje a inscrição oficial no Instituto Federal Eleitoral.

Nesse empenho participam os partidos da Revolução Democrática (PRD), do Trabalho (PT) e Convergencia, com o nome de Diálogo pela Reconstrução de México (DIA), cujo registro na máxima autoridade eleitoral está previsto para janeiro próximo.

O presidente do PRD, Jesús Ortega, e o coordenador da bancada perredista na Câmara de Deputados, Alejandro Encinas, explicaram à imprensa que os três partidos descartaram a ideia de participar nas eleições de 2010 e 2011 de maneira independente como fizeram nas mais recentes eleições.

Com vista às votações locais do próximo ano e de 2011, determinarão alianças nos estados governados pela esquerda e naqueles com possibilidades de disputas.

Segundo definiram, levarão um só candidato presidencial às eleições gerais de 2012 e para as eleições de 2010 pelo governo de Oaxaca também fecharão fileiras.

A decisão assumida é irem juntos os de esquerda, declararam à imprensa.

Com o título "As primeiras decisões para a unidade progressista", o documento aprovado pelos três partidos afirma que para a formação do DIA todos concordaram em renovar os métodos de organização e comunicação de suas respectivas entidades.

Também pactuaram que aplicarão pesquisas para selecionar como candidatos aos aspirantes melhor posicionados, e empreenderão em 2010 um diálogo com a sociedade para definir as orientações e as políticas que permitam construir o programa com o que competirão em 2012.

Também celebrarão convenções regionais e temáticas para dar passagem depois a uma de caráter nacional, prevista para 20 de novembro, com a presença de forças políticas e cidadãs de elevada representação social e peso na opinião pública.

Em coletiva de imprensa, dirigentes das três forças políticas sustentaram que a criação do novo bloco é uma resposta aos eleitores que reclamam terem se dividido e debilitado sua capacidade política.

tgj/mjm/bj



















ONU exige a Karzai vontade política contra corrupção afegã

Cabul, 9 dez (Prensa Latina) O enviado especial da ONU no Afeganistão, Kai Eide, exigiu hoje ao presidente Hamid Karzai adotar uma determinação política para acabar com a corrupção que alimenta o conflito e socava o respaldo internacional.

Em coletiva de imprensa em Cabul, Eide expressou seu temor de que uma situação de discussão de novas comissões e novas estruturas posponha a ação contra a corrupção e que a comunidade internacional e o povo afegão precisam ver ação.

O diplomata norueguês afirmou que o elemento decisivo na luta contra a corrupção no Afeganistão o constitui determinação política para atuar com o marco legal atual.

Anteriormente, Karzai comunicou que convocará uma coletiva em Cabul para explorar medidas novas e eficazes contra a corrupção e a aprovação de uma lei que obrigará aos dirigentes governamentais a declararem seus rendimentos e posses.

O mandatário afegão é alvo de críticas dos Estados Unidos e da União Européia que urgem uma ação contra a corrupção para poder continuar apoiando militarmente e civil a seu governo.

Enquanto, o chefe do Pentágono, Robert Gates, visitou aos comandantes estadunidenses no Afeganistão e prometeu que o envio de 30 mil soldados adicionais lhes dará o que precisam para vencer à insurgência afegã, apesar de que 2009 foi o ano mais mortífero de suas tropas.

O Secretário de Defesa dos Estados Unidos percorreu o novo quartel general das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), encabeçadas por Estados Unidos em território afegão, construído em um complexo no aeroporto internacional de Cabul.

Esse comando central dispõe de uma sala cheia de telefones e computadores onde se coordenam todas as operações e telas gigantes que mostram video em tempo real e dados desde o campo de batalha no Afeganistão.

Gates se reuniu na véspera com Karzai ao qual prometeu que Washington não retirará de maneira abrupta suas forças do país.

tgj/mne/bj



















Uruguai e Canadá valorizam relações bilaterais

Montevidéu, 9 dez (Prensa Latina) Uruguai e Canadá vistoriaram suas relações bilaterais, qualificadas de excelentes, por intermédio da IV Reunião do Mecanismo de Consultas e Coordenação Bilateral, informou hoje aqui a chancelaria uruguaia.

De acordo com a fonte, participaram nas conversas o Subsecretario uruguaio de Relações Exteriores, Nelson Fernández, e o Vice-chanceler canadense Leonard Edwards.

Fernández destacou a importância para seu país do citado instrumento de trabalho por contribuir com o fortalecimento dos vínculos e ao mesmo tempo disse- permite revisar assuntos de interesse comum regionais e multilaterais.

Afirmou um comunicado da pasta que os subsecretarios trocaram sobre o aprofundamento do diálogo político, econômico e de cooperação.

Fernández e Edwards louvou o apoio recíproco às candidaturas que ambos países têm feito ao Conselho de Segurança da ONU e reafirmaram os esforços tendentes a fortalecer as instituições hemisféricas.

Fernández agradeceu o apoio canadense aos atingidos uruguaios pelas recentes inundações, concluiu o texto.

tgj/wap/bj



















Presidente ecuatoguineano chama africanos a não aceitarem ingerências

Malabo, 9 dez (Prensa Latina) Teodoro Obiang, presidente da Guiné Equatorial, chamou os africanos a recusar ingerências em seu direito soberano, em um discurso pronunciado durante a cerimônia de posse, realizada nesta capital.

O ratificado mandatário criticou na mesma oportunidade a algumas instituições estrangeiras fustigadoras de governos do continente, aos quais qualificam de ditaduras e violadores dos direitos humanos.

Ao atingir o 95,37 por cento dos votos, o dignatário de 67 anos se manterá à frente do governo do país durante outros sete anos.

Na ocasião, Obiang também exortou aos países da Africa a atuarem com protagonismo na solução dos problemas locais, sem desdenhar da cooperação com outras áreas geográficas, pois as intervenções não devem ser o modo de preservar a paz.

Afirmou que as guerras em países africanos podem ser resolvidas pelos africanos.

Entre os principais objetivos do governanante em seu novo período de mandato estão atingir a segurança alimentar e incrementar os níveis de saúde, educação e generalizar o acesso a moradias, eletricidade e água potável.

tgj/mgf/bj



















Noruegueses pedirão a Obama fim do bloqueio a Cuba

Oslo, 9 dez (Prensa Latina) O fim do bloqueio contra Cuba e a libertação dos cinco antiterroristas cubanos serão reclamados por organizações solidárias com a ilha durante a visita do presidente Barack Obama a esta cidade, informou hoje o Comitê Organizador.

O protesto se produzirá 48 horas depois que um tribunal de Miami, Flórida, desse a conhecer o re-sentencia de três de "Os Cinco", como se conhece a este grupo que desde há 11 anos permanece em cárceres dos Estados Unidos, vítimas de um processo judicial viciado pelo diferendo político entre os governos.

Na manifestação a favor da paz, contra a guerra e as armas nucleares, convocada para esta quinta-feira, participarão organizações pacifistas, solidárias, políticas e reconhecidos lutadores como Cindy Sheehan, confirmou Ingeborg Steinholt, um dos organizadores.

Previsto para o mesmo dia em que Obama receberá o Prêmio Nobel da Paz, os manifestantes também recusarão o outorgamento desse galardão ao presidente estadunidense.

Entre as organizações convocadas encontram-se a Associação de Amizade com Cuba na Noruega (CUBAFORENINGEN), o Partido Comunista da Noruega (NKP) e sua Organização Juvenil (NKU), o Partido Vermelho e sua Juventude (RU), e a poderosa Central de Trabalhadores da Região Oslo (O-Oslo), força que soma a mais de 125 sindicatos.

tgj/npg/bj





















Recomendam revisão cardíaca em crianças sobreviventes ao câncer

Londres, 9 dez (Prensa Latina) as crianças que sobrevivem ao câncer devem ser checadas de perto para prevenir problemas cardíacos, difundiu a revista British Medical Journal em sua mais recente edição.

Os tratamentos com quimioterapia e radioterapia, que são muito agressivos, podem afetar o coração e aumentar nos pacientes o risco de morte, advertiram pesquisadores da Universidade de Minnesota.

Ainda que as autoridades de saúde recomendam que as crianças que sobrevivem ao câncer sejam submetidas a revisões cardíacas de rotina, muitos não recebem esse acompanhamento.

O estudo baseia-se em um acompanhamento realizado em 14 mil pessoas que superaram a doença na infância.

Segundo o autor principal do estudo, Daniel Mulrooney, os jovens ou adolescentes que sobreviveram a patologias oncológicas na infância devem receber um controle cardíaco de rotina, porque se aproximam da idade em que os problemas do coração podem se apresentar.

tgj/mor/bj





















Carta de antitterroristas cubanos depois de terminar re-sentença

Havana, 9 dez (Prensa Latina) Os antiterroristas cubanos Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino, uma vez concluído o processo de re-sentença ordenado pelo Décimo Primeiro Circuito da Corte de Apelações de Atlanta, dirigiram uma carta aberta "aos queridos irmãos e irmãs de Cuba e do Mundo".

A seguir, Prensa Latina transmite o texto da carta na íntegra, dado a conhecer nesta capital, por Ricardo Alarcón, presidente da Assembléia Nacional do Poder Popular:



Queridos irmãos e irmãs de Cuba e o mundo:

Já cumprimos mais de 11 anos na prisão sem que se tenha feito justiça em nenhuma das instâncias do sistema judicial estadunidense.

Três de nós fomos transferidos de Miami para ser re-sentenciados se cumprindo uma ordem do Décimo Primeiro Circuito da Corte de Apelações de Atlanta, que determinou que nossas sentenças tinham sido erroneamente impostas.

Nosso irmão Gerardo Hernández, que cumpre mais duas penas perpétuas 15 anos em prisão, foi arbitrariamente excluído deste processo de re-sentença.

Sua situação continua sendo a principal injustiça em nosso caso. O Governo dos Estados Unidos conhece a falsidade das acusações contra ele e o injusto de sua condenação.

Este tem sido um processo complexo, muito discutido em cada detalhe, no qual participamos junto a nossos advogados. Não cedemos nem um ápice em nossos princípios, decoro e honra, defendendo sempre nossa inocência e a dignidade de nossa Pátria.

Igualmente ao momento de nossa detenção e em outras ocasiões durante estes longos anos, agora também recebemos propostas de colaboração do governo dos Estados Unidos em troca de obter sentenças mais benévolas. Uma vez mais recusamos tais propostas, algo que jamais aceitaremos sob nenhuma circunstância.

Nos resultados destas audiências de re-sentença está presente o trabalho da equipe legal e a indestrutível solidariedade de todos vocês.

Como fato significativo o governo dos Estados Unidos, pela primeira vez após 11 anos, se viu obrigado a reconhecer que não causamos dano algum a sua segurança nacional.

Também pela primeira vez a promotoria reconheceu publicamente a existência de um forte movimento internacional em apoio a nossa imediata libertação que afeta a imagem do sistema judicial dos Estados Unidos diante da comunidade internacional.

Confirma-se uma vez mais o caráter absolutamente político deste processo.

Castigam-nos aos cinco por acusações que jamais foram provadas. Ainda que três sentenças foram reduzidas parcialmente, a injustiça mantém-se com todos.

Os terroristas cubano-americanos continuam desfrutando de total impunidade.

Reiteramos: Os cinco somos inocentes!

Sentimos-nos profundamente comovidos e agradecidos pela permanente solidariedade que nos brindam, tão decisiva nesta longa batalha pela justiça.

Junto a vocês continuaremos até a vitória final, que somente será conquistada com o regresso dos cinco à Pátria.



Antonio Guerrero Rodríguez

Fernando González Llort

Ramón Labañino Salazar

Miami, Dezembro 8, 2009

tgj/bj





















Fraqueja apoio a gerenciamento antidesemprego de Obama

Washington, 9 dez (Prensa Latina) Os eleitores estadunidenses estão divididos com respeito ao gerenciamento do presidente Barack Obama para criar empregos, quando o índice de desocupação no país gira em torno de 10 por cento, recordou hoje uma pesquisa de opinião.

Uma pesquisa da agência Marist Poll apontou nesta quarta-feira que 46 por cento dos consultados respaldam as medidas de Obama nesta matéria, 44 por cento não concordam e o restante 10 por cento é indiferente.

Trata-se da primeira vez que o Chefe de Estado democrata perde a maioria do respaldo público quanto ao tema da desocupação e uma recaída da marca de Marist em outubro, quando os entrevistados favoráveis somaram 53 por cento.

No segmento político, 77 por cento dos democratas aplaudem as normativas antidesemprego de Obama, contra 12 por cento dos republicanos na mesma trilha positiva.

No início deste mês o Departamento do Trabalho confirmou que o desemprego nacional se acha em 10 por cento, menos 0,2 menor que em outubro quando marcou um recorde negativo em 26 anos.

Obama certificou há 10 meses um plano anticrise para combater o flagelo com 787 bilhões de dólares que -segundo especialistas- beneficiou mais a Wall Street que o "Main Street" (pessoas comuns, cidadão médios).

tgj/jvj/bj



















Aumenta déficit do comércio exterior britânico

Londres, 9 dez (Prensa Latina) O déficit do comércio exterior britânico aumentou para sete bilhões 100 milhões de libras (7,800 milhões de euros) a cifra mais alta desde janeiro, informou hoje o Escritório Nacional de Estatísticas.

Os economistas foram surpreendidos por esse dado já que esperavam que a debilidade atual da libra empurrasse as exportações.

Esse indicador cresceu em 900 milhões de libras, até os 20 bilhões 400 milhões, enquanto as importações subiram em 1 bilhão 100 milhões até os 27 mil 500 milhões de libras.

Ao somar o comércio dos serviços, cujo remanente manteve-se estável em três mil 900 milhões de libras, o déficit comercial total elevou-se a três mil 200 milhões de libras em outubro, contra três mil 100 milhões em setembro.

Especialistas do Escritório Nacional de Estatísticas afirmaram que é provável que o comércio exterior contribua negativamente para o desempenho do Produto Interno Bruto no quarto trimestre.

Indicaram, também, que pode limitar o regresso esperado ao crescimento, depois de seis trimestres de contração consecutivos.

A maltratada economia britânica se contrairá 4,75 por cento em 2009, mais do que o esperado, anunciou o ministro de Finanças, ao apresentar seu projeto de orçamento.

tgj/crc/bj



















Presidente russo deseja controlar envio de tropas ao estrangeiro

Moscou, 9 dez (Prensa Latina) O presidente russo, Dmitri Medvedev, espera hoje pela resposta do Conselho da Federação (senado russo) a seu pedido tomar a decisão direta de envíar tropas nacionais a missões no estrangeiro.

A decisão seria universal, pelo qual o mandatário russo poderia decidir sobre o particular sem a obrigação de ir em cada caso a solicitar autorização dos senadores, comenta o jornal Kommersant.

O chefe de Estado porá em prática sua prerrogativa de empregar as forças armadas para apoiar a paz e segurança na terra conforme às normas e princípios do direito internacional, afirmou o serviço de imprensa do Kremlin.

Fontes da presidência, citados pelo jornal, explicaram que a medida busca fazer mais operativas as decisões relacionadas com casos extremos, como o seqüestro de navios por grupos piratas.

Em caso de captura de nossos cidadãos, Rússia deve possuir os direitos e os meios para defendê-los e, precisamente por isso, Medvedev apresentou sua proposta na câmara alta russa, declarou o presidente desse órgão, Serguei Mironov.

Tanto a nova lei para o uso de tropas em território estrangeiro, aprovada em outubro passado pela Duma (câmara baixa), como a iniciativa de Medvedev, buscam reforçar a defesa nacional, estimou Viktor Oziorov, chefe do comitê de Defesa do Conselho.

Ao apresentar sua proposta aos senadores, o chefe de Estado reconheceu que isso estava muito relacionado com a resposta militar que deveu dar a Rússia para impor a paz na república autônoma de Osetia do Sul, agredida por tropas georgianas em agosto de 2008.

As forças armadas poderiam empregar-se em caso de um ataque contra um contingente militar despregado no estrangeiro, em caso de rejeição a uma invasão contra outra nação aliada ou de seqüestro de cidadãos russos por piratas.

tgj/to/bj





















Uruguai e consórcio petroleiro assinarão contrato de exploração

Montevidéu, 9 dez (Prensa Latina) A estatal petrolera uruguaia Ancap assinará contratos com o consórcio Petrobras-YPF para a exploração petroleira em um investimento inicial de 80 milhões de dólares, informa hoje um comunicado do Ministério de Indústria e Energia.

A resolução habilita os estudos de hidrocarbonetos nas áreas três e quatro da plataforma marítima localizados a mais de 60 quilômetros da costa, acrescenta a fonte.

O binômio entre a brasileira Petrobras e a argentina YPF (filial da espanhola Repsol-YPF) tem quatro anos para fazer análise, estabelece o protocolo.

A denominada Rodada Uruguai efetuada em 2008 dividiu em 11 blocos o palco marinho da nação sul-americana, licitados internacionalmente a fins desse ano.

Autoridades da citada pasta convocarão a outras entidades do ramo com a finalidade de incentivar os trabalhos de prospecção.

Diretores da pasta indicaram o interesse nas licitações por parte de empresas russas e da venezuelana PDVSA enquanto prosseguirão os trabalhos em terras uruguaias para encontrar hidrocarbonetos.

Ancap refina um milhão de barris diários de petróleo, importados em sua totalidade, que depois comercializa e distribui.

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Protestam no Peru por nova sentença contra cubanos nos EUA

Lima, 9 dez (Prensa Latina) As novas sentenças ditadas contra dois dos cinco luchadores antiterroristas cubanos encarcerados nos Estados Unidos são inaceitáveis, afirmou hoje o Comitê Peruano de Solidariedade com os prisioneiros.

Uma declaração do comitê acrescenta que, enquanto reduzem as penas contra Ramón Labañino e Fernando González, "constituem uma afrenta à dignidade e à justiça".

"Ainda que constituem passos atrás em matéria repressiva, não implicam nenhuma retificação da barbarie que as dispôs; em nenhum país da terra serão admitidas estas sentenças", agrega o pronunciamento.

Portanto, as condenações "merecem o repudio e a condenação dos povos", diz o comitê, que chama a seus membros a protestar contra as mesmas e a demandar respeito aos Direitos Humanos dos cinco prisioneiros.

Refere que a Corte do Estado da Flórida reduziu a pena de Labañino de pena perpétua mais 18 anos de cárcere, a 30 anos de prisão, até 2023 e González viu rebaixada sua condenação de 19 anos, a 17 anos e 9 meses, até 2012.

Os cinco cubanos, considerados heróis em seu país, estão a mais de 11 anos presos injustamente, por recolher nos Estados Unidos informação pública sobre planos de atentados de grupos terroristas contra seu país.

Seus advogados vem denunciando a ilegalidade dos julgamentos contra os cinco, nas quais não têm tido garantias de devido processo.

Os prisioneiros cubanos são submetidos a condições de detenção atentatórias contra os direitos humanos e a limitações indevidas de visitas familiares, entre outros abusos.

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Congressista republicano seguirá a Obama para desmentí-lo em Copenhaguen

Washington, 9 dez (Prensa Latina) O congressista republicano James Sensenbrenner informou hoje que viajará a Copenhague para destacar que o Congresso estadunidense não apoiará ao presidente Barack Obama em reduzir as emissões de gases causantes do efeito estufa.

Sensenbrener anunciou à Fox News que tem a intenção de despejar dúvidas sobre as intenções do Legislativo de Washington, para evitar falsas expectativas ante qualquer promessa que possa fazer Obama na Cúpula de Mudança Climática.

Na opinião do congressista, existe uma espécie de fascismo científico para impor restrições à indústria, e escreveu ao presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, Rajendra Pachauri, para exigir que não use alguns dados.

Segundo ele, estudos filtrados recentemente à opinião pública têm sido manipulados, algo que respaldam outros políticos conservadores com a teoria conspirativa de que os ecologistas querem criar caos para ganhar adeptos e apoio político.

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