sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Preparam em Quito III Cúpula da América do Sul e Países Árabes

Quito, 26 fev (Prensa Latina)


A VI Reunião do Conselho de Altos Servidores públicos, preparatória da Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA), realiza a partir de hoje em um hotel capitalino para preparar a agenda dos mandatários em Lima no ano próximo.

Este encontro realiza-se com fundamento na "Declaração de Doha", que afirma que o Conselho de Altos Servidores públicos se reúne a cada seis meses, integrado pelos Coordenadores Nacionais dos pontos focales da cada estado membro.

Na reunião que conclui amanhã participam Equador, país anfitrião; Brasil, coordenador dos Países de América do Sul; Qatar, presidência de Turno da liga Árabe; Egito, secretaria da liga Árabe; e Peru, sede da III Cúpula de ambas regiões.

Além do mais, conta com representantes dos 12 países membros da União de Nações Sul-americanas (UNASUR), e de 22 países membros da liga Árabe.

A Agenda desta IV Reunião do Conselho está dividida em seis blocos que refletem as áreas de cooperação: Econômica, Científica e Tecnológica, Ambiental, Cultural e Educativa, Social e Mecanismos de Seguimento.

Uma resolução final sobre os temas antes mencionados se fará pública amanhã sábado quando seja aprovado o documento por todos os países membros.

As reuniões Cúpulas da América do Sul-Países Árabes (ASPA) têm o objetivo de impulsionar o intercâmbio econômico e comercial entre os países da liga Árabe e a Unasul , além de buscar pontos de convergência em temas políticos de importância mundial.

A primeira cúpula ASPA teve lugar em Brasília, em maio de 2005; o segundo encontro de mandatários realizou-se em março de 2009 em Doha, Qatar,; e o terceiro encontro está previsto para Lima, Peru, em 2011.

mgt/prl/bj
Havana, 26 fev (Prensa L)


Dançarinos, cantores e recitadores granadinos expoentes da copla atuarão aqui no próximo fim de semana em um espetáculo que inclui temas emblemáticos do gênero, um dos tradicionais da música espanhola.

Sob o título da copla, de Granada a Havana, no programa figuram canções como Caireles, Ojos verdes e Triniá, selecionadas pela diretora artística e especialista em Flamencologia, Ana Ruiz.

Junto ao Ballet Espanhol de Cuba, que dirige Eduardo Veitía, interpretarão também Bien paga e Habaneras de Cádiz, bem como um recital de poemas, a cargo do declamador Juan Rodríguez.

O concerto terá como palco o Teatro Mella, no capitalino bairro do Vedado.

Descendente das tonadilhas e o cuplet francês, a copla espanhola surgiu na década do 30 da anterior centúria em festas andaluzas.

Por sua estrutura métrica e fórmulas características, está muito próxima ao romance, gênero poético popular da literatura espanhola. Em três minutos conta histórias de vinganças, esquecimento, ausências, ciúmes, esperança, paixão e morte.

arc/alb/ag/bj

Destacam florescimento da cultura no Uruguai

Montevidéu, 26 fev (Prensa Latina)


A ministra uruguaia de Cultura, María Simón, destacou hoje o especial florescimento do setor nos últimos anos neste país, que o atribuiu a uma maior autoestima e otimismo da sociedade.

Simón declarou:"queremos que a cultura seja de alta qualidade e participativa com muitos de dentro e de fora" e afirmou que o governo que assume em 1 de março, começa com um sistema nacional de artistas de participação plural sem imposições de cânones.

"Vão instalar-se projetos culturais em cárceres para as pessoas que têm privada a liberdade, mas têm direitos humanos como a cultura", ressaltou a titular.

Simón expressou essas considerações durante a apresentação da programação artística de 2010 do Espaço de Arte contemporâneo (EAC), obra que estreou sua primeira etapa e se espera concluir o fechamento do primeiro semestre.

O EAC localiza-se no bairro central de Aguada e a edificação funcionou como prisão desde finais dos anos 1890 e durante um século até que foi abandonado. Em 2008 começou sua adaptação como instituição promotora do ramo.

Nas áreas abertas nesta sexta-feira figuram um ciclo denominado "Delitos de Arte", exposições coletivas e individuais, um performance interativo e dois projetos de curadoria com a presença de obras de 25 artistas uruguaios.

Os diretores do EAC previram também a realização de oficinas nacionais e internacionais, o mais imediato com o Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia de Madri.

arc/wap/bj

Venezuela pede novo mecanismo para proteger Direitos Humanos

Caracas, 26 fev (Prensa Latina)


A Defensora do Povo da Venezuela, Gabriela Ramírez, reiterou hoje seu chamado a mudar os mecanismos de vigilância em matéria de direitos humanos, utilizados pela Organização de Estados Americanos (OEA).

Ramírez reiterou sua rejeição às acusações contra seu país contidas em um recente relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), adscrita a esse mecanismo de integração.

A OEA tem que variar para que se restabeleça a confiança nessa instituição, destacou em declarações a Venezuelana de Televisão.

A Defensora do Povo recordou que Estados Unidos é um dos principais financistas da comissão e de toda a estrutura da Organização de Estados Americanos.

Sobre América do Norte não versa nenhum relatório, apesar do anterior presidente estadunidense, George Bush, ter legalizado a tortura como um mecanismo para obter informação, comentou.

Na opinião de Ramírez, o texto da CIDH coincide com o discurso da oposição ao presidente Hugo Chávez e generaliza fatos isolados para acusar ao estado venezuelano de atentar contra os direitos humanos e a democracia.

Não obstante, o documento reconheceu os avanços do país na luta contra a pobreza e o analfabetismo.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, qualificou como mafiosos os integrantes da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Não nos molestaremos em lhes responder, a OEA tem que desaparecer, alertou o estadista.

arc/ap/bj

Companhia circense de Suíça estreará em Cuba

Havana, 26 fev (Prensa Latina)


A companhia circense Starlight, de Suíça, se unirá pela primeira vez ao Circo Nacional de Cuba de hoje até o próximo domingo em um espetáculo em que mostrarão o mais inovador de sua arte acrobática.

Os artistas suíços trarão a Havana seus populares palhaços, números de mastro e bambu aéreo e um duo de força, enquanto os cubanos os apoiarão com equilibristas em monociclos, espetáculos de animais amestrados e malabaristas.

Ambos grupos atuarão na Carpa Trompoloco, sede habitual da companhia cubana.

arc/may/ag/bj

África e América do Sul instalarão secretaria permanente em março

Miguel Lozano

Caracas, 26 fev (Prensa Latina)


A secretaria permanente do foro América do Sul-África (ASA) será instalada no próximo 10 de março em Ilha Margarita, Venezuela, anunciou hoje o vice chanceler do país sul-americano Reinaldo Bolívar.

Em declarações a Prensa Latina, Bolívar recordou que a instituição foi criada pela II Cúpula ASA no passado ano em Ilha Margarita como parte dos avanços institucionais do foro.

Esta secretaria subordinada à Mesa Estratégica Presidencial de foro para dar seguimento aos acordos de cooperação e estará conformada por oito comitês correspondentes às áreas de colaboração identificadas.

A magnitude da cooperação abarca economia, comércio, saúde; educação e cultura; investimentos e turismo; infra-estrutura, energia e mineração: agricultura e recursos hídricos e ciência e tecnologia, entre outros.

Bolívar ressaltou a importância do mecanismo para o foro de cooperação ASA, nascido em 2006 em Abuja, Nigéria, com a perspectiva de converter-se em espaço de intercâmbio e cooperação.

Informou que nessa primeira cúpula se identificaram as áreas de Educação, Saúde, Agricultura, Cultura, Energia, Ciência e Ambiente e em 2009 se centrou em temas de Agricultura e Energia, ante a crise alimentar e econômica que vive o mundo.

Na opinião do vice chanceler, longe de ser um obstáculo, a crise deve servir para impulsionar a cooperação em áreas como a agricultura a partir da valorização que África e América do Sul têm potencial para dar de comer a sua população e exportar.

O potencial bi-regional, apontou, abarca a energia, não só de hidrocarbonetos mas também outras fontes e a mineração com a África como primeiro continente mineiro em mineração.

O foro de cooperação América do Sul África, apontou Bolívar, aterrissou em Margarita, com propostas mais concretas inclusive na área da institucionalidade como a criação da Mesa Estratégica Presidencial com uma função executiva. Como coordenadores regionais da mesa foram selecionados Nigéria e Líbia, bem como a União Africana, enquanto por América do Sul Venezuela, Brasil e a União de Nações do Sul (UNASUL).

Ao mesmo tempo a mesa dotou-se de uma Secretaria Permanente para garantir o cumprimento dos acordos, reuniões de áreas ministeriais e a elaboração de uma agenda 2010-2020 para a África e América do Sul.

Essa agenda, que começará a ser desenhada no primeiro trimestre do ano, apontou Bolívar, busca o desenvolvimento multissetorial que possa dar bem-estar às populações dos países membros do foro.

arc/ml/bj

Completa 84 anos escola cubana para cegos

Havana, 26 fev (Prensa Latina)


A mais antiga escola para cegos de Cuba, localizada nesta capital, chegou hoje aos seus 84 anos de vida com o reconhecimento popular e dos beneficiados por ter graduado a milhares de pessoas.

Atualmente com o nome do destacado revolucionário Abel Santamaría, esse centro surgiu por um patronato de damas sob a denominação de Fundação Cultural para Cegos Varona Suárez.

Nessa entidade nasceu em 1943 a primeira biblioteca institucional cubana em sistema Braille, cujos seis pontos em relevo e combinações conseguem 63 figuras válidas para formar letras, números, signos ortográficos e matemáticos, e a musicografia.

Também, recorda um despacho da Agência de Informação Nacional, durante os anos 50 do século passado se organizou ali uma orquestra com 13 músicos com deficiências visuais, a Cuban Jazz, e se criaram outros agrupamentos artísticos.

Prévio ao triunfo da Revolução, em 1 de janeiro de 1959, esta instalação era a única de seu tipo na ilha caribenha, e desde 1961 o Estado assumiu suas despesas e aperfeiçoou os métodos educativos.

Agora funcionam em Cuba 15 escolas especiais em todas as províncias e o município especial da Ilha da Juventude, com uma matrícula total de um milhar de alunos, que depois prosseguem estudos em centros do ensino regular.

arc/dsa/bj

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

DECLARACIÓN DE CANCÚN

1. Las Jefas y los Jefes de Estado y de Gobierno de los países de América Latina y el Caribe, reunidos en la Cumbre de la Unidad constituida por la XXI Cumbre del Grupo de Río y la II Cumbre de América Latina y el Caribe sobre Integración y Desarrollo (CALC), en la Riviera Maya, México, el 23 de febrero de 2010.



2. Decididos a construir un espacio común con el propósito de profundizar la integración política, económica, social y cultural de nuestra región y establecer compromisos efectivos de acción conjunta para la promoción del desarrollo sostenible de América Latina y el Caribe en un marco de unidad, democracia, respeto irrestricto a los derechos humanos, solidaridad, cooperación, complementariedad y concertación política;



3. Convencidos de que la región de América Latina y el Caribe debe seguir reafirmando su presencia en los foros de los que forma parte y pronunciarse sobre los grandes temas y acontecimientos de la agenda global;



4. Destacando la importancia de profundizar la comunicación, cooperación, articulación, sinergia, convergencia de acciones e intercambio de experiencias entre los distintos procesos y mecanismos subregionales de integración;



5. Refrendando nuestro compromiso con el multilateralismo y con las Naciones Unidas como el foro por excelencia para la promoción de la paz, los derechos humanos, la cooperación internacional para el desarrollo y para construir un sistema económico global justo y equitativo, y



6. Refrendando asimismo, los principios de solidaridad, flexibilidad, gradualidad, pluralidad, diversidad, complementariedad de acciones y participación voluntaria plasmados en la Cumbre de América Latina y el Caribe sobre Integración y Desarrollo en Salvador, Bahía, como fórmula para encarar los desafíos que afronta nuestra región y alcanzar nuestros objetivos,



Hemos decidido:



1. Intensificar el diálogo político entre nuestros Estados y traducir, a través de la concertación política, nuestros principios y valores en consensos. La región requiere de una instancia de concertación política fortalecida que afiance su posición internacional y se traduzca en acciones rápidas y eficaces que promuevan los intereses latinoamericanos y caribeños frente a los nuevos temas de la agenda internacional.



2. Intensificar para ello, la concertación de posiciones regionales de cara a reuniones y conferencias de alcance global y adoptar un perfil más dinámico a favor de la concertación política y del trabajo de interlocución con otras regiones y países en la convicción de que ese diálogo contribuye a proyectar a la región y aumentar su influencia en el escenario internacional globalizado e interdependiente.



3. Reafirmar que la preservación de la democracia y de los valores democráticos, la vigencia de las instituciones y el Estado de Derecho, el compromiso con el respeto y la plena vigencia de todos los derechos humanos para todos, son objetivos esenciales de nuestros países.



4. Impulsar una agenda integrada, con base en el patrimonio del Grupo de Río y los acuerdos de la CALC, así como de los mecanismos y agrupaciones de integración, cooperación y concertación ya existentes, que constituyen todos, de conjunto, un valioso activo regional que se sustenta en los principios y valores compartidos, con el propósito de dar continuidad a nuestros mandatos mediante un programa de trabajo que promueva vínculos efectivos, la cooperación, el crecimiento económico con equidad, justicia social, y en armonía con la naturaleza para un desarrollo sostenible y la integración de América Latina y el Caribe en su conjunto.



5. Acordar para ello, el desarrollo de un programa de trabajo en torno a los siguientes ámbitos y líneas de acción con carácter prioritario:





Cooperación entre los mecanismos regionales y subregionales de integración



6. Intensificar el diálogo, la coordinación, la interacción, los consensos, la sinergia y la convergencia de acciones entre los mecanismos regionales y subregionales de integración en América Latina y el Caribe para profundizar la integración y acelerar el desarrollo regional mediante la articulación de proyectos comunes y complementarios.



7. Convocar a los organismos y mecanismos regionales y subregionales a promover esquemas concretos a favor del intercambio de experiencias y de la identificación de las áreas de cooperación y necesarias sinergias y convergencia de acciones entre los diferentes procesos subregionales, a fin de dar pasos específicos que nos permitan profundizar en las distintas dimensiones de la integración.



Asuntos Económicos



Crisis financiera internacional



8. Tenemos expectativas positivas a partir de algunos indicios de recuperación en la economía mundial. No obstante, reconocemos el grave y continuo impacto de la crisis en algunos países de la región. En particular, tomamos nota de los desafíos particulares que enfrentan los países de renta media, incluyendo los pequeños, vulnerables y altamente endeudados, así como de la necesidad de una mayor atención por parte de la comunidad internacional, para apoyar su recuperación.



9. En vista del impacto que ha tenido en la región la última crisis financiera internacional, promover una mayor cooperación en materia de políticas financieras y regulatorias. Proponemos, por ello, un amplio diálogo, consultando – cuando sea apropiado – a nivel de expertos regionales o de Ministros de Finanzas o similares, con miras a construir una nueva arquitectura financiera internacional que garantice la democratizació n y la transparencia de la gestión financiera internacional y el fortalecimiento de los mecanismos de regulación, en aras de establecer instrumentos efectivos de gobernabilidad y de prevención y respuesta inmediata ante futuras crisis.



10. Enfatizar que la reforma de las instituciones financieras internacionales debe tomar en cuenta la adecuación de los instrumentos financieros internacionales a las necesidades de financiamiento de los países en desarrollo; incluyendo la disponibilidad de instrumentos preventivos.



11. Apoyar a su vez una reforma sustancial en las regulaciones financieras, conforme a la legislación interna de cada país, a fin de lograr un sistema regulatorio global más representativo, equitativo y sostenible en el largo plazo.



12. Encomendar a los Ministros de Finanzas o similares la elaboración de una estrategia con miras a la construcción progresiva de una arquitectura financiera regional y subregional que incluya la consideración de las siguientes propuestas:



a) Un sistema multilateral y voluntario de pagos a partir de la dinamización y ampliación de las experiencias existentes en la región, incluyendo mecanismos de pagos en monedas nacionales.

b) Evaluación de experiencias existentes en materia de moneda común.

c) Fortalecimiento o desarrollo de mecanismos regionales para la estabilizació n de la balanza de pagos.

d) Integración de los mercados financieros a nivel regional y subregional con adecuados mecanismos de supervisión, regulación y transparencia.

e) Fortalecimiento y creación de instituciones o fondos financieros para apoyar proyectos de desarrollo e integración de la región, incluyendo la coordinación de dichos fondos e instituciones.

f) Cooperación entre los bancos nacionales y regionales de fomento.



13. Realizar una reunión sobre el Convenio de Pagos y Créditos Recíprocos (CCR) de ALADI a ser convocada por esa Asociación, a la cual serán invitados representantes de otros sistemas de pagos y créditos recíprocos existentes en la región, así como países de América Latina y del Caribe que no sean miembros del CCR, con miras a intercambiar información sobre ese sistema.



14. En el marco del fortalecimiento de instituciones o fondos financieros para apoyar proyectos de desarrollo, saludar la firma del convenio constitutivo del Banco del Sur por parte de los presidentes de sus países miembros como uno de los pilares del proceso de integración regional.







Comercio



15. Reiterar la importancia de promover una mayor integración de nuestras economías como un medio para alcanzar mayores niveles de crecimiento y desarrollo económico y social, así como para garantizar la participación más efectiva de la región en la economía mundial, propendiendo a la disminución de barreras técnicas que dificulten el comercio.



16. Continuar promoviendo iniciativas de integración de alcance regional y subregional, multilateral y bilateral, y abiertas al comercio internacional con la convicción de que permitirán la conformación de un espacio económico común latinoamericano y caribeño.



17. Instruir a nuestros Ministros de comercio exterior o sus homólogos a elaborar y consensuar las medidas necesarias para preservar y profundizar, en beneficio de los países de la región, los niveles de comercio y de acceso a mercados con el objetivo de estimular el comercio intrarregional de bienes y servicios, toda vez que éste constituye una herramienta importante para compensar la caída de la demanda registrada en el resto del mundo. Asimismo, les encomendamos que implementen medidas destinadas a favorecer el acceso al mercado para las exportaciones de los países en desarrollo, en particular las economías más pequeñas y los países en desarrollo sin litoral marítimo. Queremos crear condiciones de mercado que permitan una mayor y más equitativa participación de estos países a fin de aprovechar los beneficios del comercio intrarregional.



18. Además, encomendar a los Ministros encargados del comercio exterior a continuar trabajando en favor de la construcción de un sistema multilateral de comercio más justo y equitativo, capaz de satisfacer las necesidades de los países en desarrollo, especialmente las de los países de menor desarrollo relativo. En ese sentido, resaltar la urgencia de la conclusión de las negociaciones de la Ronda de Doha de la Organización Mundial de Comercio (OMC).



19. Manifestar nuestro reconocimiento a la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), por sus aportes a las políticas conducentes al desarrollo y a la integración de los países de América Latina y el Caribe y apoyar la realización de su XXXIII Período de Sesiones a fines de mayo, en Brasil.







Energía



20. Subrayar que América Latina y el Caribe enfrentan serios desafíos en materia energética vinculados al aumento de la demanda y a la fluctuación en los precios y la oferta de energía y reconocemos la imperiosa necesidad de reducir la vulnerabilidad de la región en ese sentido.



21. Reconocer la necesidad de ampliar y emprender acciones específicas que permitan a las economías más pequeñas y los países menos desarrollados alcanzar un acceso justo, equilibrado y constante a las diversas formas de energía, a la vez que propicien el desarrollo sustentable económico y social de nuestros pueblos. Destacamos, de igual manera, la importancia de la cooperación y la integración como medios para estimular la eficiencia y el ahorro energético, así como el uso racional y eficiente de los recursos energéticos tanto fósiles como renovables.



22. Aprovechar las posibilidades de complementariedad energética regional y subregional y, con dicho propósito, fortaleceremos esfuerzos concertados para utilizar eficientemente las fuentes tradicionales de energía, y estableceremos medidas que promuevan el uso y expansión de fuentes de energía renovables, promoviendo el intercambio de experiencias y la transferencia de tecnología sobre programas nacionales de biocombustibles, turbinas eólicas, energía geotérmica, energía solar, hidrogeneració n de electricidad y otras nuevas tecnologías de energía. Afirmamos, por ello, que es necesario que en nuestros países se realicen inversiones que permitan desarrollar a largo plazo nuestras potencialidades en materia de energías renovables y no renovables, así como la transferencia de tecnologías y el adiestramiento y capacitación técnica necesarios para alcanzar soluciones eficientes y sostenibles tanto en la producción como en el consumo de energía.



23. Reafirmar la trascendencia e importancia de la energía como recurso fundamental en el desarrollo sustentable, así como el derecho soberano de cada país de establecer las condiciones de explotación de sus recursos energéticos, y por ello renovamos nuestro compromiso de avanzar en los procesos de cooperación e integración de nuestros países con base en la solidaridad y en la complementariedad, como un esfuerzo continuo para lograr el crecimiento económico sustentable y equitativo de sus pueblos. Reconocemos, en tal sentido, las valiosas iniciativas de cooperación e integración energética que se están implementando en la región.



Integración física en Infraestructura



24. Expresar nuestro compromiso con la efectiva integración geográfica de América Latina y el Caribe, a través de la creación de la infraestructura física necesaria y la convergencia entre los diversos procesos de integración subregionales por lo que emprenderemos la elaboración y puesta en marcha de una la estrategia de integración física de la región



25. Intensificar, para ello, esfuerzos en el campo de la infraestructura para: promover y ejecutar políticas de ampliación de la conectividad y proyectos para ampliar los servicios de transporte aéreo, marítimo, fluvial y terrestre, así como el transporte multimodal; diseñar y ejecutar políticas públicas que atiendan, los requerimientos de la integración fronteriza a fin de agilizar su concreción aprovechando los marcos e iniciativas vigentes; e identificar y superar dificultades normativas y regulatorias.



26. Ampliar el intercambio entre el Proyecto Mesoamérica y los mecanismos de integración en el ámbito de la UNASUR, a través del Consejo de Infraestructura y Planeamiento (CIP), que incorporará a la IIRSA. Promoveremos la incorporación a ese diálogo tanto de las instancias caribeñas equivalentes, como de las establecidas en ALBA-TCP y Petrocaribe, para la realización de reuniones similares entre mecanismos subregionales vinculados con la integración de la infraestructura física en América Latina y el Caribe.



Ciencia y tecnología



27. Promover el tratamiento del tema “Tecnología y Desarrollo Productivo” en los diálogos de América Latina y el Caribe con otros actores internacionales.



28. Reconocer el potencial que las tecnologías de la información y las comunicaciones tienen para el desarrollo de la democracia, la economía y el progreso social. Destacamos, por ello, la conveniencia de compartir el conocimiento, la tecnología y la información, aprovechando la infraestructura de conectividad y promoviendo en nuestras poblaciones el acceso universal a la misma.



29. Fortalecer nuestro empeño para que el importante desarrollo científico logrado en la región en el último decenio se pueda convertir en servicios, productos y procesos accesibles a las economías y a las sociedades de los países latinoamericanos y caribeños, por medio de políticas inclusivas de innovación.



Desarrollo Social



Programas sociales y erradicación del hambre y la pobreza



30. Reiterar que el hambre y la pobreza representan una de las peores formas de violación de los Derechos Humanos. Por ello, la lucha para erradicarlas es un desafío ético, político y económico para todos. En este empeño, es necesario explorar e implementar nuevas formas de cooperación y solidaridad internacionales en apoyo a los esfuerzos nacionales así como garantizar el acceso a alimentos de calidad, ricos en nutrientes, para avanzar hacia sociedades mejor integradas en un mundo globalizado, más participativas, con rostro humano e inclusión social.



31. Concentrar los esfuerzos de política social en la población en situación de mayor vulnerabilidad para responder al desafío de la pobreza, la desigualdad y el hambre, y alcanzar el mayor desarrollo económico y social de los pueblos latinoamericanos y caribeños sobre la base de la integralidad, la no discriminació n y el reconocimiento de la persona como sujeto de derecho. Continuaremos impulsando, por lo tanto, políticas de desarrollo social para asegurar dentro de los ámbitos nacionales un enfoque que priorice los programas dirigidos a la reducción de la pobreza, la desigualdad y el hambre.



32. En relación con los Objetivos de Desarrollo del Milenio y considerando que en septiembre de 2010 se realizará la Sesión de Alto Nivel de la Asamblea General de las Naciones Unidas sobre este tema, expresamos nuestra preocupación por el lento avance en su consecución, razón por la cual enfatizamos la necesidad de impulsar los mayores esfuerzos para alcanzar su cumplimiento.



33. Garantizar que los acuerdos de comercio regionales e internacionales en que participen los países de la región respondan a las necesidades relacionadas con el desarrollo social con equidad, el acceso a alimentos nutritivos y acordes a las costumbres locales y la implementació n sostenible de las Metas del Milenio y otros metas de desarrollo internacionalmente acordadas.



34. Promover la elaboración de un plan de acción integral de política pública en materia social para concretar la cooperación y hacer más efectiva la ayuda para los países de renta media y baja, según lo acordado en las conferencias internacionales de alto nivel en la materia.



35. Reconocer que la erradicación de la pobreza, el pleno empleo productivo para todos y la integración social son interdependientes y se refuerzan mutuamente, y que por lo tanto, debe crearse un entorno propicio para que todos estos objetivos puedan alcanzarse simultáneamente.



Seguridad alimentaria y nutricional



36. Promover la coordinación regional de iniciativas así como el intercambio de tecnologías y recuperación de tecnologías tradicionales entre otras acciones para garantizar la seguridad alimentaria y nutricional, por medio de políticas públicas que impulsen el desarrollo rural, la producción sustentable de alimentos, su inocuidad, su almacenaje, su distribución y comercializació n, así como crédito y seguro agrícolas.



37. Incorporar la perspectiva de derechos humanos y de género en la elaboración y revisión de las estrategias nacionales orientadas a garantizar la seguridad alimentaria y nutricional, con amplia participación social, particularmente de los sectores más vulnerables y no permitiremos el abuso monopólico en el sector de alimentos.



38. Impulsar el desarrollo productivo, tecnológico y de inversiones así como la introducción de tecnologías social y ambientalmente sanas de producción agrícola, el aumento de la productividad y competitividad de los pequeños y medianos productores, incluyendo los campesinos, y su acceso a los recursos productivos.



39. Fortalecer los procesos de integración en el ámbito alimentario y conjugaremos esfuerzos en apoyo a la Iniciativa América Latina y el Caribe Sin Hambre 2025.



Educación, salud y servicios públicos



40. Ampliar la cooperación regional para promover el acceso universal, equitativo y de calidad a la educación primaria y a los servicios de salud, saneamiento y suministro de agua potable, en especial para las personas en condición de pobreza extrema. Buscaremos atender las necesidades específicas de salud de la juventud, asegurar la reducción de la desnutrición y la mortalidad infantil, mejorar la salud materna y combatir las epidemias de mayor impacto, prestando especial atención a las zonas rurales.



41. Buscar garantizar que las políticas y programas nacionales de desarrollo de la juventud atiendan sus necesidades particulares e involucren a los jóvenes y a las organizaciones dirigidas por ellos en el desarrollo de políticas nacionales que les atañen.



42. Adoptar programas integrales y flexibles, adaptados a las realidades socioeconómicas y culturales de cada país, región y grupo poblacional, que permitan erradicar el analfabetismo en todos los países de América Latina y el Caribe antes del año 2015.



43. Ampliar también la cooperación regional así como una respuesta coordinada e integral para garantizar, entre otras cuestiones, la reducción de la mortalidad infantil, el mejoramiento de la salud materna, especialmente en las zonas rurales, y la lucha contra las epidemias de alto impacto como el VIH/SIDA y el virus H1N1. Trabajaremos del mismo modo a nivel nacional, regional e internacional para reducir y controlar la diseminación de enfermedades no transmisibles que representan una seria amenaza al desarrollo y celebramos la iniciativa de los países miembros de la CARICOM a convocar en la Sede de las Naciones Unidas una Reunión de Alto Nivel sobre enfermedades crónicas no transmisibles en 2011.



Cultura



44. Reafirmar que todas las culturas tienen derecho a existir y preservar sus prácticas tradicionales y milenarias inherentes a su identidad. En ese sentido, promoveremos la historia, las tradiciones, los valores, la diversidad cultural y el entendimiento mutuo entre los pueblos de América Latina y el Caribe, conscientes de la contribución positiva que tendrá en la profundizació n de la integración regional. De igual modo, incentivaremos la cooperación, la integración cultural y el desarrollo de industrias creativas.



45. Reconocer, en consonancia con el respeto a los derechos humanos y el bienestar de nuestros pueblos, el derecho de nuestros Estados para establecer, de conformidad con el Derecho Internacional, las acciones normativas y otras medidas que juzguen convenientes para preservar y defender las manifestaciones ancestrales de sus pueblos, las cuales deben ser respetadas por la comunidad internacional.



46. Estimular la diversidad cultural como un componente indispensable de las políticas públicas para reducir la pobreza, promover la equidad y alcanzar las Metas de Desarrollo del Milenio.



Migración



47. Promover el pleno respeto de los derechos humanos de los migrantes y sus familias, en los países de origen, tránsito y destino, independiente de su condición migratoria, y trabajaremos para que la migración ocurra de manera informada, segura y conforme a las disposiciones relacionadas con la atención consular. Reafirmamos nuestro decidido compromiso de combatir el racismo y la xenofobia a que puedan ser sometidos los migrantes, promoviendo la reivindicació n de sus capacidades como actores políticos, económicos, culturales y científicos, fundamentales para impulsar procesos de desarrollo e integración, en las sociedades de origen y de destino.



48. Continuar intensificando las acciones orientadas a prevenir y combatir la trata de personas y el tráfico ilícito y explotación de migrantes en todas sus modalidades y garantizar la plena protección y atención a las víctimas de estos delitos, en especial de mujeres, niños y adolescentes. Asimismo, crear instancias de coordinación entre países de origen, tránsito y destino para combatir estos delitos.



49. Facilitar la integración de los migrantes a las sociedades de acogida, promover facilidades para la residencia, el trabajo y la regularizació n, en consonancia con las legislaciones nacionales.



50. Promover la cooperación y el intercambio de experiencias y buenas prácticas a nivel nacional, regional y subregional en el combate al crimen organizado, al tráfico ilícito de migrantes y a la trata de personas, en especial cuando se trata de proteger a los grupos de personas migrantes más vulnerables: niños, niñas, adolescentes, mujeres, pueblos originarios y afrodescendientes.



Género



51. Estamos convencidos que el desarrollo económico y social en nuestros países y el logro de una democracia plena sólo son posibles a partir de una efectiva equidad entre hombres y mujeres por lo que impulsamos la inclusión de la perspectiva de género en el diseño, implementació n y evaluación de toda política pública.



52. Nos comprometemos, en ocasión de la Declaración de la OEA del año 2010 como año interamericano de la mujer, a continuar trabajando por la plena implementació n de la Convención Interamericana para prevenir, sancionar y erradicar la violencia contra la mujer (Convención de Belem do Pará) y de los objetivos contenidos en la Declaración de Beijing y su plataforma de acción, de cuya adopción se cumplen quince años.



53. Considerar prioritarias la erradicación del hambre y la pobreza y las acciones tendientes a garantizar que todos los hombres y mujeres de nuestra región cuenten con alimentación y vivienda adecuadas, acceso a la salud -incluyendo su dimensión sexual y reproductiva- , a la educación y al trabajo decente, de manera de poder alcanzar niveles dignos de vida.



Desarrollo Sostenible



54. Actuar solidariamente en la construcción de una estrategia de cooperación internacional que fortalezca la relación entre el medio ambiente y el desarrollo, apoyando los esfuerzos de los países en desarrollo sin litoral marítimo, pequeños Estados insulares y costeros en desarrollo, y estimulando acciones que protejan y valoricen el patrimonio natural de la región.



55. Estimular la identificació n, fortalecimiento e intercambio de buenas prácticas de desarrollo sostenible en la región, en temas como la incorporación del componente ambiental en las acciones gubernamentales, la participación social en políticas públicas y el manejo sustentable de los recursos naturales. Impulsaremos iniciativas con el objeto de convertir a los países de América Latina y el Caribe en exportadores de servicios ambientales.



56. Fortalecer la Iniciativa Latinoamericana y Caribeña para el Desarrollo Sostenible (ILAC).



57. Promover la cooperación en materia de manejo sustentable del patrimonio natural, la conservación de la biodiversidad, los ecosistemas y el agua.



58. Reconocer y saludar la decisión del Ecuador de promover la iniciativa Yasuní ITT, por constituir una efectiva medida voluntaria para enfrentar el problema del cambio climático, garantizar la sobrevivencia de los pueblos indígenas en aislamiento voluntario y garantizar la conservación de uno de los lugares más biodiversos del mundo.



59. Estimar que las acciones verdaderas para enfrentar los problemas derivados de los cambios climáticos, como por ejemplo las iniciativas de gestión ambiental sostenible de bosques y de otros ecosistemas clave como los humedales; la eficiencia energética y el desarrollo de fuentes nuevas y renovables de energía; la transformació n de los sistemas de transporte; la innovación científica y tecnológica; sólo pueden ser sustentables si están implementadas de manera social y ambientalmente responsable; respetando todos los derechos consagrados de los pueblos y comunidades.



Cambio climático



60. Manifestar nuestra preocupación por el ritmo al que avanza el calentamiento global y subrayamos que es preciso sumar esfuerzos en apoyo de las iniciativas de nuestros países para enfrentar de manera conjunta la amenaza que representa el cambio climático. En ese sentido, enfatizamos nuestro compromiso con la plena, eficaz y sostenida implementació n de la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre Cambio Climático y del Protocolo de Kioto en un esfuerzo global con base en el principio de las responsabilidades comunes pero diferenciadas, las respectivas capacidades nacionales y las legítimas aspiraciones de los países en desarrollo.



61. Promover en el ámbito de la Conferencia de las Partes del Convenio Marco de las Naciones Unidas sobre Cambio Climático, y a la luz de éste, un mecanismo financiero predecible, transparente y eficaz, que asegure la adecuada provisión de flujos financieros internacionales nuevos, adicionales y suficientes, para apoyar los esfuerzos de mitigación y adaptación de nuestros países conforme a la Convención sobre Cambio Climático.



62. Subrayar la necesidad de que los países desarrollados cumplan sus compromisos bajo la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre Cambio Climático en materia de financiamiento, acceso y transferencia de tecnología y creación de capacidades suficientes en los países en desarrollo particularmente vulnerables a los efectos del cambio climático, especialmente los países menos desarrollados y los pequeños estados insulares y países costeros en desarrollo con tierras bajas, para brindarles cooperación en la mitigación y adaptación, sin condicionalidades.



63. Manifestar nuestro beneplácito por el hecho de que nuestra región será sede de la Décimo Sexta Conferencia de las Partes en la Convención Marco (COP 16) y la Sexta Reunión de las Partes del Protocolo de Kioto (CMP 6), y expresamos nuestro respaldo a México a fin de que, mediante un proceso de negociación transparente e incluyente, sea posible alcanzar en la Conferencia un acuerdo amplio, ambicioso y eficaz que responda a las necesidades de nuestra región y resulte en un fortalecimiento del régimen internacional establecido en la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre cambio climático y el Protocolo de Kioto, y en beneficio de la humanidad en su conjunto. Coincidimos en que es necesario que los resultados de la COP 16 tengan un carácter jurídicamente vinculante como un paso decisivo en la lucha contra el cambio climático.



Desastres Naturales



64. Destacar la urgencia de concretar y desarrollar los diversos compromisos y mandatos asumidos por los gobiernos de América Latina y el Caribe en materia de desastres naturales, en especial el establecimiento de un mecanismo que permita dar una respuesta regional rápida, adecuada y coordinada a los mismos, a solicitud del Estado concernido y articulada con éste. A este efecto, subrayar el papel articulador de los organismos e instancias regionales competentes en ese ámbito.



65. Subrayar la relación intrínseca entre la reducción de desastres, el desarrollo sustentable y la erradicación de la pobreza entre otros, y reconocemos por ello la necesidad de fortalecer la capacidad de prevención, mitigación, respuesta y atención de las víctimas de los desastres a través de la adopción de políticas apropiadas y el incremento de la cooperación internacional para fortalecer y potenciar las capacidades nacionales. Reconocemos del mismo modo la importancia de la Declaración y el Marco de Acción de Hyogo, el Plan de Acción de Barbados, el Programa Interamericano para el Desarrollo Sostenible y la Declaración de Florianópolis de la II Reunión Regional de Mecanismos Internacionales de Asistencia Humanitaria, para los países que son parte del mismo, al tratar la problemática de los desastres.



66. Asegurar la coordinación necesaria entre los mecanismos de prevención, reducción de riesgos, mitigación y respuesta a los desastres naturales, en los niveles nacional, regional y global, en los esfuerzos para el cumplimiento de los objetivos de reducción del riesgo de desastres naturales. Nos proponemos incorporar la temática de reducción de riesgos a causa de desastres naturales en las políticas y procesos de planificación y aumentar la capacidad de resistencia a nivel comunitario, local, nacional y regional mediante la investigación, la ampliación de mecanismos para compartir el costo de la prevención de riesgos y el intercambio de datos e información, entre otros.



67. Fortalecer las iniciativas regionales de asistencia humanitaria y promoveremos el establecimiento de protocolos de ayuda mutua u otros dispositivos simplificados de respuesta ante desastres naturales.



68. Instruir a los organismos e instancias con experiencia en esos rubros con que cuenta América Latina y el Caribe: la Agencia Caribeña de Manejo a Emergencias en Casos de Desastre (CDEMA), el Centro de Coordinación para la Prevención de los Desastres Naturales en América Central (CEPREDENAC) , el Comité Andino para la Prevención y Asistencia de Desastres (CAPRADE) y la Reunión Especializada de Reducción de Riesgos de Desastres Socionaturales, la Defensa Civil, la Protección Civil y la Asistencia Humanitaria del MERCOSUR (REHU), a definir las sinergias entre ellos y a poner en práctica de manera urgente un esquema de coordinación y cooperación de alcance regional que permita optimizar los recursos e incrementar nuestra capacidad y eficiencia para preparar a nuestras poblaciones y responder en casos de desastres naturales.



69. Promover medidas para la educación y la capacitación en materia de protección ambiental con miras a generar una conciencia colectiva y en consecuencia mitigar los efectos de los desastres naturales provocados por el hombre.



70. Constituir un Grupo de Trabajo de conformación abierta para avanzar en la implementació n de esos objetivos.



Derechos Humanos



71. Afirmar el principio de que todos los derechos humanos y las libertades fundamentales son universales, indivisibles, interdependientes e interrelacionados y que, en consecuencia, debe prestarse igual y decidida atención a la aplicación, promoción y protección tanto de los derechos civiles y políticos, como de los derechos económicos, sociales y culturales, incluido el derecho al desarrollo.



72. Fomentar y fortalecer la cooperación internacional para la promoción y protección de todos los derechos humanos y las libertades fundamentales, de conformidad con la Declaración Universal de los Derechos Humanos y los instrumentos jurídicos internacionales tanto de derechos humanos como de derecho internacional humanitario.



73. Reforzar la incorporación del enfoque de género en el diseño y ejecución de nuestras políticas, en las tareas estratégicas para el desarrollo económico-social y en el fortalecimiento de la democracia.



74. Fomentar el intercambio sobre experiencias nacionales en la preparación y presentación de informes ante el Mecanismo de Examen Periódico Universal (UPR) como un instrumento eficaz para la consideración y promoción de los derechos humanos en todos los países en condiciones de igualdad, según los compromisos de cada país. Trabajaremos por preservar la integridad, la objetividad y el equilibrio de este mecanismo.



75. Dar renovado impulso a la educación en materia de derechos humanos. Promoveremos políticas de educación inclusiva y de calidad al alcance de todos, con plena adhesión a valores como la tolerancia, la solidaridad y la equidad, a la promoción del enfoque de género y al respeto a la diversidad y a la identidad cultural de nuestros pueblos.



76. Promover el reconocimiento y la realización de los derechos de tercera generación o de solidaridad, en particular el derecho al desarrollo, así como el tratamiento de la temática de los derechos de los adultos mayores.



Asuntos de Seguridad



77. Estimamos indispensable reforzar la capacidad de iniciativa de los Estados de América Latina y el Caribe en apoyo del sistema multilateral para la paz, la seguridad y el desarrollo basado en el estricto cumplimiento del derecho internacional y el apego a los propósitos y principios de la Carta de las Naciones Unidas.



78. Considerar que las nuevas amenazas a la seguridad, tales como el terrorismo en todas sus formas y manifestaciones, el problema mundial de las drogas y los delitos conexos, el crimen transnacional organizado, el tráfico ilícito de armas, la delincuencia común que afecta la seguridad ciudadana, las amenazas a la salud pública internacional, en particular el VIH/SIDA y el H1N1, los desastres naturales, el tránsito de desechos tóxicos y de material radiactivo por nuestras aguas, entre otras, y en especial sus efectos en América Latina y el Caribe, deben ser enfrentadas integralmente mediante una cooperación internacional eficaz, articulada y solidaria, a través de las organizaciones e instancias competentes y basada en el respeto a la soberanía de los Estados, a la legislación interna de cada país y al derecho internacional.



79. Con el propósito de profundizar las acciones en favor del desarrollo socioeconómico con democracia, justicia e independencia, consideramos necesario afirmar el concepto de que la seguridad de nuestra región debe atender tanto a los aspectos de la paz y la estabilidad, como los que atañen a la vulnerabilidad política, económica y financiera, conforme al derecho internacional. En este sentido, reiteramos el compromiso de la región para concertar acciones para:



• Estimular iniciativas en favor del desarme y la seguridad internacionales.

• Alentar la confianza recíproca y promover la solución pacífica de los problemas y conflictos que afectan a la región.

• Contribuir, a través de la cooperación y la consulta, a la defensa, fortalecimiento y consolidación de las instituciones democráticas.

• Impulsar y ampliar el diálogo político con otros Estados y grupos de Estados, dentro y fuera de la región.

• Concertar posiciones con el propósito de fortalecer el multilateralismo y la democratizació n en la adopción de las decisiones internacionales.

• Continuar el establecimiento de zonas de paz y cooperación en nuestra región.

• Fomentar los procesos de integración y cooperación para el desarrollo con miras a fortalecer la autonomía de la región.

• Emprender una lucha activa y coordinada para erradicar la pobreza, el hambre, la marginación, el analfabetismo y la insalubridad.

• Reforzar la cooperación contra el narcotráfico, así como contra el terrorismo.



80. La paz en nuestra región está profundamente ligada al respeto a los principios de la libre determinación de los pueblos, la no intervención en los asuntos internos de los Estados, la solución pacífica de las controversias, la proscripción de la amenaza o del uso de la fuerza, la igualdad jurídica de los Estados y la cooperación internacional para el desarrollo.



Problema Mundial de las Drogas



81. Reafirmar el compromiso de nuestros países en la lucha contra el problema mundial de las drogas, con un enfoque integral y equilibrado basado en la vigencia del principio de responsabilidad compartida, en virtud de lo cual resaltamos la importancia de la cooperación internacional con respeto a la soberanía de cada Estado.



82. Ratificar nuestro firme compromiso de continuar las acciones contra el consumo, la producción, el tráfico y la distribución ilícitos de estupefacientes y sustancias sicotrópicas y sus delitos conexos. Estamos convencidos de que esa lucha, que debe ser parte de una solución integral donde estén contemplados los aspectos sociales y económicos relacionados con este flagelo, contribuirá al desarrollo social y humano de nuestras sociedades y al cumplimiento de los compromisos mutuos.



Terrorismo



83. Rechazar enérgicamente el terrorismo en todas sus formas y manifestaciones y reafirmaron que cualquiera sea su origen o motivación no tiene justificación alguna. Reiteraron asimismo, su compromiso de prevenir, combatir y eliminar el terrorismo y su financiación mediante la más amplia cooperación y con pleno respeto a las obligaciones impuestas por el derecho interno y el derecho internacional, en particular de los derechos humanos y el derecho internacional humanitario.



Cooperación Sur – Sur



84. Destacar la importancia de la cooperación Sur-Sur, inspirada en el espíritu de solidaridad, sin sustituir o reemplazar las fuentes tradicionales de cooperación al desarrollo.



85. Impulsar las iniciativas de cooperación Sur-Sur y Norte-Sur para la promoción del desarrollo sostenible y continuaremos fomentando la cooperación triangular dentro del sistema multilateral.



86. Hacer un llamado a la comunidad internacional de continuar brindando cooperación para apoyar los esfuerzos de desarrollo de los países de renta media, tal como fuera acordado en el Consenso de El Salvador sobre Cooperación para el Desarrollo con Países de Renta Media. En este marco, reiteramos la importancia de promover la implementació n oportuna de las resoluciones de Naciones Unidas, así como ejecutar acciones para concretar dicha cooperación.



Finalmente,



87. Incorporar el Plan de Acción de Montego Bay como documento anexo de la presente Declaración, con objeto de profundizar en el cumplimiento de la agenda latinoamericana y caribeña.



88. Las Jefas y los Jefes de Estado y de Gobierno de América Latina y el Caribe expresaron su agradecimiento al Presidente de México por la iniciativa de celebrar la Cumbre de la Unidad de América Latina y el Caribe en la Riviera Maya, México, los días 22 y 23 de febrero de 2010, y manifestaron su gratitud al gobierno y al pueblo mexicanos por la cálida acogida y hospitalidad que facilitaron el resultado exitoso de la Cumbre.





Riviera Maya, México, 23 de febrero de 2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Aprovam no México criação de novo bloco de integração regional

Praia do Carmen, México, 23 fev (Prensa Latina)


Os presidentes participantes da Cúpula da

Unidade, aqui, aprovaram hoje a criação da Comunidade de Estados Latino-americanos e

Caribenhos, concebida como outro importante passo na integração.

O novo mecanismo incorporará a todos os países do hemisfério, sem os Estados Unidos nem o

Canadá, e prevê absorver a Cúpula da América Latina e do Caribe e o Grupo do Rio, ao mesmo

tempo em que coexistiria com outras organizações subregionais.

Os presidentes e altos representantes de 32 países participantes da reunião de Cancún decidiram

lançar o novo bloco, cujo funcionamento formal ocorrerá quando se tenham acordados seus

estatutos.

De acordo com o presidente Felipe Calderón, anfitrião do encontro, o objetivo do mecanismo de

consulta será projetar a nível global a região baseados no respeito ao direito internacional, na

igualdade de estados, no respeito aos direitos humanos e na cooperação.

Por sua vez, o presidente cubano, Raúl Castro, qualificou a criação do novo mecanismo de

transcendência histórica.

Cuba considera que estão dadas as condições para avançar com rapidez para a constituição de uma

organização regional puramente latino-americana e caribenha que integre e represente as 33 nações

independentes da região, afirmou o chefe de Estado.

Além da integração regional, a reunião de Riviera Maya discutiu uma ampla agenda e adotou

declarações sobre a reconstrução do Haiti, a soberania argentina sobre as ilhas Malvinas e a

mudança climática.

arc/yea/es

Cúpula da Unidade latino-americana com antecedentes em Contadora

Praia do Carmen, México, 23 fev (Prensa Latina)


A Cúpula da Unidade Latino-americana e

Caribenha, que parece prevalecer hoje no México como substituta do Grupo do Rio, teve sua

origem em 1983, quando se criou o mecanismo de Contadora para resolver a crise centroamericana.

O atual mecanismo de acordo político da região teve como países fundadores Colômbia, México,

Panamá e Venezuela, em um empenho de unidade para pôr fim aos conflitos armados que se

sucederam naqueles anos em El Salvador, Nicarágua e Guatemala.

Contadora, nome da ilha panamenha onde se reuniu pela primeira vez esse quarteto de nações,

unificou empenhos para reconhecer a nascente Revolução Sandinista na Nicarágua, que Washington

se negou a reconhecer.

Embora o grupo no fim não tenha atingido seu propósito de concretizar uma paz aceitável para

todas as partes, criou determinadas bases para a futura integração latino-americanista, à margem da

OEA, tutelada pelos Estados Unidos.

Os avanços marcados na época, conhecidos como Acordos de Paz de Esquipulas (I e II) Guatemala,

estiveram de alguma maneira -no dizer de analistas em problemas do istmo centro-americano- entre

seus melhores lucros.

Mais tarde, em 1986, esse instrumento de negociações somou outros quatro países e começou a

denominar-se Grupo dos Oito.

Então estendeu seu raio de ação a outros problemas regionais, como foi o apoio a Argentina em seus

reclamos de soberania sobre as Ilhas Malvinas, ocupadas pela Grã-Bretanha.

Ao reunir-se no Brasil dois anos depois, adotou a denominação de Grupo do Rio, onde se ampliou

novamente para ficar conformado por 22 nações da região.

Já com esse alcance, o Grupo do Rio deu outro passo para a União de suas forças com a

Comunidade do Caribe (CARICOM), por sua vez integrada por 15 países membros plenos da

subregião, bem como outros cinco sócios e sete observadores.

Nesta Cúpula de dois dias do Grupo do Rio, com sede no Caribe mexicano, registrou-se a

incorporação neste tipo de reuniões ordinárias de cada dois anos, de Cuba, Suriname e Jamaica,

nações às quais o presidente anfitrião, Felipe Calderón, deu as boas-vindas.

asg/fa/es

Governo do Equador ratifica compromisso com indígenas

Por Pedro Rioseco

Quito, 23 fev (Prensa Latina)


O governo do Equador enfrenta hoje as ameaças de algumas

organizações indígenas sobre um eventual levantamento, com a ratificação de seu compromisso de

avançar no cumprimento dos direitos dos povos ancestrais plasmados na Constituição.

Doris Solíz, ministra Coordenadora da Política, reiterou que o Executivo está atento ao

pronunciamento da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), em sua

Assembleia dos Povos dos próximos dias 25 e 26 em Ambato.

Esperamos que as três organizações regionais que integram a Conaie (Ecuarunari pela Sierra,

Confenaie pela Amazônia e Conaice pela Costa) reflexionem sobre o compromisso do governo para

avançarem juntos na construção de um Estado Plurinacional.

A secretária de Estado advertiu à direção da Conaie sobre as pretensões da política de direita para

usar a capacidade de mobilização do movimento indígena, porquanto "eles não têm nenhuma

(capacidade mobilizadora) para além do limite de Guayaquil."

A ministra enumerou programas nos quais o governo e organizações indígenas estão trabalhando,

entre eles o Plano Terras, para repartir terrenos improdutivos entre organizações indígenas e

camponesas, como se fez em várias regiões.

Em visita a Chimborazo, o presidente Rafael Correa e seu gabinete entregaram ao Governo

provincial a antiga sede do Banco Central em Riobamba, e decidiu-se que as comunidades

indígenas participem como acionistas da indústria Cementos Chimborazo.

Esse projeto piloto permite o gerenciamento em conjunto de uma empresa estratégica entre o Estado

e as comunidades indígenas, modelo aplicável em outras áreas produtivas, e se reconheceu também

o direito das 14 nacionalidades a rádios comunitárias e à educação intercultural bilíngue.

Através do Diálogo do Governo com a Conaie, explicou Solíz, tem se socializado o Código de

Desenvolvimento Territorial, construído em consenso, e o qual recolhe todas as propostas indígenas

sobre suas circunscrições territoriais estabelecidas na Constituição.

asg/prl/es

Abertura

Abertura na Bolívia de arquivos de ditaduras militares

Por Mario Hubert Garrido

La Paz, 23 fev (Prensa Latina)


O processo de abertura de arquivos das ditaduras militares na Bolívia

começa hoje com a entrega de documentos por parte das Forças Armadas.

De acordo com o ministro de Defesa, Rubén Saavedra, nesta terça-feira, três dias antes do decidido,

a instituição militar permitirá que autoridades do Ministério Público acesse esses documentos.

Saavedra informou que às 16:00 (hora local), o promotor Milton Mendoza e o juiz Roger Valverde,

abrirão a informação zelosamente guardada sobre a ditadura de Luis García Meza (1980-1981).

Assinalou que esses dados serão postos a disposição das autoridades judiciais para que investiguem

o desaparecimento de várias pessoas durante o regime de García Meza.

Saavedra informou que o chefe da instituição militar, general Ramiro de la Fuente, será o

encarregado de entregar os arquivos.

Segundo o ministro, estas autoridades do Ministério Público poderão conhecer a informação

classificada da ditadura de acordo com que estabelece o artigo 98 da lei orgânica das Forças

Armadas.

Segundo estatísticas de organismos de direitos humanos, na Bolívia desapareceram cerca de 170

pessoas durante as décadas de 60, 70 e parte de 80.

Entre as vítimas figura o fundador do Partido Socialista, Marcelo Quiroga Santa Cruz, assassinado

no golpe militar de 17 de julho de 1980 realizado pelo general García Meza, atualmente em prisão.

Nas décadas de 70 e 80, a luta contra grupos opositores realizou-se dentro da Operação Condor.

Em julho de 2009, graças ao esforço de antropólogos argentinos e bolivianos, em Teoponte, ao

norte de La Paz, foram encontrados os restos mortais de membros do Exército de Libertação

Nacional (ELN), um estudo que continuará para encontrar outros 20 corpos.

asg/ga/es

Líder sindical cubano destaca apoio histórico do Vietnã

Ho Chi Minh, 23 fev (Prensa Latina)


A Central de Trabalhadores de Cuba (CTC) agradeceu hoje

aqui a permanente solidariedade do Vietnã com a ilha, inclusive em seus anos mais difíceis.

Salvador Valdés Mesa, secretário geral da CTC, valorizou os históricos laços de amizade que unem

Vietnã e Cuba, fortalecidos em vários encontros bilaterais realizados nesta sulista cidade.

Valdés Mesa representa Cuba no IV Conselho Presidencial da Federação Sindical Mundial, que

analisou aqui os resultados de seu trabalho no ano passado e traça estratégias imediatas.

Informou que Cuba adota medidas para enfrentar os três desafios que obstaculizam seu

desenvolvimento: a crise mundial, a mudança climática e o bloqueio econômico imposto pelos

Estados Unidos.

O dirigente sindical explicou que ditos fatores repercutem conjuntamente com as linhas vitais da

economia nacional, como as exportações.

Informou que o movimento sindical prioriza o impulso a essas medidas para elevar a eficiência

econômica, promover a poupança, diminuir as despesas sociais e substituir importações.

Depois de concluir sua estadia no Vietnã, a delegação sindical cubana viajará à China para

participar de um fórum sobre os desafios que impõe a crise econômica mundial.

asg/cmv/es

Prossegue na capital mexicana exitosa feira do livro

México, 23 fev (Prensa Latina)


Diversas propostas sobre história, descobertas científicas, meio

ambiente, poesia e investigações sociais, têm um espaço reservado hoje na XXXI Feira

Internacional do Livro do Palácio de Minería (FILPM) na capital mexicana.

Nesta terça-feira serão apresentados títulos como "A mulher do século XXI e o desafio que

representa para o homem. A ironia do ser humano" de María Cristina Aguilar, e "Caras da

revolução. Um ensaio sobre as complexidades da independência no México", escrito por Marco

Antonio Lanadavazo.

Historiadores, poetas e narradores do México e do Chile continuarão o encontro literário dedicado à

análise dos bicentenários das independências de ambas as nações latino-americanas.

O grupo Nautilus da Faculdade de Ciências da Universidade Nacional Autônoma do México

(UNAM) convidará neste sétimo dia da FILPM a descobrir a magia da física, mediante

demonstrações práticas.

Ontem, o coletivo PREDIZ, do mesmo centro de estudos, destacou-se com seus cálculos

matemáticos aplicados às coisas mais simples da vida, em uma oficina sobre a importância do

número áureo descoberto na antiguidade pelos gregos.

Entre os acontecimentos dessa segunda-feira esteve o intercâmbio sobre violência juvenil a partir de

indagações realizadas pela pesquisadora María Velázquez, do Instituto Superior de Ciências da

Educação no Estado do México.

Sentimentos como vergonha, vulnerabilidade e ressentimento, unidos a elementos externos como as

drogas, ajudam para que os adolescentes se tornem violentos, sustentou a especialista.

Até o próximo dia 28 de fevereiro se estenderá a FILPM que, organizada pela UNAM, conta nesta

oportunidade com a presença de mais de 600 editoriais.

asg/mjm/es

Faixa do Orinoco: eixo de desenvolvimento venezuelano

Por Miguel Lozano

Caracas, 23 fev (Prensa Latina)


Considerado anteriormente depósito de betume, a Faixa do Orinoco

se confirma hoje como eixo do projeto de certificação para converter a Venezuela em 2010-2011 na

maior reserva de petróleo do Planeta.

Mais 1 trilhão e 300 mil barris de petróleo pesado e extrapesado dormem sob a faixa de mais de 55

mil quilômetros quadrados que passou de gata borralheira à rainha petroleira graças à política de

resgate do setor do governo do presidente Hugo Chávez.

Quando em 1999 Chávez assumiu a presidência do país sul-americano, o petróleo da faixa era

explorado por um seleto número de empresas multinacionais que recebiam todos os benefícios

fiscais diante de um negócio apresentado como arriscado.

As empresas pagavam o petróleo a preço de carvão e mal devolviam ao país um por cento pelo

concedimento de exploração, apoiadas no mito do betume, apesar da existência de técnicas

necessárias para extrair os hidrocarbonetos da região.

Como parte de uma política nacional de recuperação da soberania petroleira, o parlamento

venezuelano declarou valor os antigos convênios de serviços por considerá-los uma privatização

encoberta.

Às empresas que tinham esses acordos de serviços foi oferecida, em 2007, a possibilidade de se

integrar em empresas mistas nas quais a Petróleos da Venezuela (PDVSA) mantém a maioria, com

60 por cento das ações no mínimo.

Só umas poucas empresas não aceitaram a nova política e se retiraram, mas a maioria aceitou as

regras do jogo, evidência de que o negócio é rentável e não se trata de betume como

interessadamente faziam crer, senão do ouro negro, mais incômodo de manejar, mas ouro ao fim.

As concessões passaram a 34 por cento e o imposto sobre a renda de 33 a 50 por cento, como parte

das ações das autoridades para se assegurar os benefícios desta enorme riqueza.

Com um estimado de recuperação de 20 por cento do petróleo no lugar, correspondente à tecnologia

à que tem acesso a Venezuela na atualidade, as autoridades estimam em 272 bilhões de barris a

quantidade a se extrair na faixa.

Geólogos estadunidenses, no entanto, estimam que se podem aplicar tecnologias de até 40 por cento

de aproveitamento, com o qual a cifra chegaria a 513 bilhões de barris.

Paralelamente à exploração, a Venezuela leva adiante o programa de certificação na Faixa do

Orinoco, que deve terminar neste ano ou no início do próximo, para colocar toda a Venezuela com

mais de 316 bilhões de barris como o país com maior reserva do mundo.

O hidrocarboneto venezuelano é suficiente para atender a demanda por mais de 300 anos.

O valor da faixa é remarcado pela presença de numerosas empresas de todo mundo que vão às

licitações de seus campos ou assinam acordos para a exploração e extração.

Os acordos normalmente incluem o pagamento de taxas de participação por parte dessas empresas

de até um bilhão de dólares e compromissos para acompanhar a extração da construção de

plataformas para o petróleo pesado e extrapesado.

As empresas mistas já investiram mais de 13 bilhões de dólares para o desenvolvimento da região,

mas países como Rússia, Itália e China já assinaram acordos por outros 80 bilhões de dólares até

2016.

Segundo os planos do Ministério de Economia e Petróleo, os investimentos na faixa chegariam a

100 bilhões de dólares.

A Petróleos da Venezuela (PDVSA) calcula que para 2016 a faixa esteja produzindo 1 milhão 290

mil barris por dia, enquanto se empreende um plano para o desenvolvimento não petroleiro e social

na região, tendo em conta erros do passado.

A projeção é construir cidades que deem a frente e não as costas ao rio Orinoco conjuntamente com

o desenvolvimento da pesca, a recuperação de terras para a agricultura e outras atividades como o

reflorestamento e instalação de empresas de processamento.

O propósito é seguir desenvolvendo a indústria petroleira, garantir a segurança alimentar e

conseguir a diversificação econômica para deixar para trás a condição de apenas produtor de

hidrocarbonetos, base, não obstante, sobre a qual descansa o futuro do país.

lma/Ml/es

Republicano

China pede aos EUA que trabalhe por melhoras em relações

Beijing, 23 fev (Prensa Latina)


A China chamou hoje os Estados Unidos a trabalhar pelo

melhoramento das relações bilaterais, muito afetadas por uma anunciada venda de armas a Taiwan e

um recente encontro do presidente Barack Obama com Dalai Lamba.

A mensagem nesse sentido foi expressada pelo porta-voz da chancelaria Qin Gang, que destacou

que ambas as ações danificaram seriamente os vínculos entre os dois países.

Qin reiterou que a Casa Branca deve respeitar os princípios estabelecidos na declaração e

comunicados conjuntos referidos a esses vínculos.

Estas relações entraram em uma etapa de renovadas tensões depois que, no mês passado, os Estados

Unidos anunciou planos para vender armas a Taiwan valorizadas em 6 bilhões e 400 milhões de

dólares, a que se somaram as reuniões de Obama e da secretária de estado, Hillary Clinton, com

Dalai Lamba.

A China protestou energicamente esses passos, com a advertência de que prejudicam os vínculos

bilaterais, que já registraram a suspensão dos contatos militares e das conversas sobre segurança

como resposta de Beijing no caso do primeiro.

lma/lam/es

Somam

Somam mil os mortos dos Estados Unidos no Afeganistão

Kabul, 23 fev (Prensa Latina)


A cifra dos soldados dos Estados Unidos mortos somam mil desde

que invadiu o Afeganistão no dia 7 de outubro de 2001, segundo comunicou hoje uma pagina de um

sítio independente.

ICasualties.org, um portal que recopila as baixas militares no Iraque e Afeganistão, informou que

deles, 54 militares estadunidenses perderam a vida apenas este ano, os quais eleva o número total a

mil no decorrer destes quase nove anos de combates sem poder derrotar à resistência.

No ano de 2009, o de mais baixas para as tropas ocupantes, pereceram um total de 316 militares

estadunidenses. Desde março de 2003 no Iraque, perderam 4.378 efetivos.

Também, neste ano morreram 657 soldados de outros países adscritos à Força Internacional de

Assistência à Segurança (ISAF), comandadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte

(OTAN), de acordo com a fonte.

Do outro lado, a difusão da cifra de mil soldados estadunidenses coincide com a maior ofensiva

militar lançada até agora na cidade de Marjah, na convulsa província sulista de Helmand, limítrofe

com o Paquistão, onde morreram até a data ao menos 13 militares, a maioria do Pentágono.

Ao todo, cerca de 150 mil militares ocupam agora esta nação islâmica centro-asiática depois que a

OTAN engrossara suas fileiras com sete mil soldados adicionais e os Estados Unidos anunciaou o

envio de outros 30 mil até dezembro.

lma/mne/es

Festival do Habano, produtos únicos no mundo e glamur

Por Por Roberto F. Campos

Havana, 23 fev (Prensa Latina)


 A julgar pelos progressos oficiais, o XII Festival do Habano terá

todo o glamur e o impacto de novos produtos necessários para considerar hoje esta reunião como a

líder em charutos Premium.

A principal sensação do encontro que iniciou na segunda-feira, está em uma linha nova da marca de

havanos Cohiba, com o nome aborigen de Behike, quando em 2006 este apelativo acompanhou a

uns caros e elitistas cigarros, em caixas numeradas e vendidas por única ocasião nesse ano a altos

preços.

No entanto, desde o princípio, esta reunião está vinculada à cultura mundial e nesta edição, de 22 a

26 de fevereiro no Palácio das Convenções de Havana e em outros centros de destaque da cidade, a

presença de músicos renomeados outorga o toque de distinção.

A festa, segundo dados preliminares da corporação internacional Habanos S.A., traz ao encontro

cerca de mil amantes dos charutos vindos de 70 nações que terão a oportunidade de provar

novidades como o Behike, quando além de Cohiba a outra marca de homenagem é Romeo e Julieta.

O Bahike e sua confecção constitui um segredo muito bem guardado e será o rei para o jantar de

gala e encerramento onde também se entregarão o Prêmio Habano do Ano, destinados aos

promotores deste produto no mundo, do ponto de vista de Comunicações, Negócios e Produção.

Como novidade de Romeo e Julieta, os participantes terão o Wide Churchills, de cepo ou diâmetro

grosso que permite o fumar em todo momento, um reclamo muito solicitado no mundo dos

fumantes.

E a abertura no Grande Teatro de Havana, onde tem sua sede o Ballet Nacional de Cuba, terá como

complemento ideal um concerto do pianista Chucho Valdés, que já obteve em várias ocasiões um

prêmio Granmy.

Seus convidados a este momento cultural são de bom realce, como a cantora de ópera Sarah

Brightman, o campeão do Circuito Europeu de Golf e da Ryder Cup, há pouco ganhador do Open

de Dubai 2010, Miguel Ángel Jiménez, e o produtor ganhador do Oscar Stephen Evans.

Completam a lista, a atriz Mia Maestro, além do também premiado com o Grammy latino deste ano,

o brasileiro Ivan Lins.

Outra das novidades em destaque é o Maridaje de Habanos e Tequila, uma degustação que espera

talvez de ambos os produtos, e que já teve seus antecedentes em contatos entre o fumo cubano e o

Armañac.

Entre o programa paralelo, estará a projeção do filme britânico Cosi, produzido pelo ganhador do

Oscar Stephen Evans, previsto também para estar presente ao Festival, filme este dirigido por

Christopher Menaul, e protagonizada por Brightman e os atores Richard E. Grant e Mia Maestro.

Os organizadores recordaram que neste momento comercializam uma caixa de 27 marcas de

habanos, com destaque de Cohiba, Montecristo, Romeo e Julieta, Partagás, Buraco de Monterrey,

H. Upmann, Punch, San Cristóbal de Havana, e Trinidad, entre outras.

O habano é considerado pelos experientes como o melhor charuto Premium, feito a mão, do mundo

pelo triplo favor do clima, solo e experiência dos produtores.

lma/rfc/rcg/es

Destacam fortalecimento de posição argentina sobre Malvinas

Buenos Aires, 23 fev (Prensa Latina)


O legislador Agustín Rossi destacou hoje aqui o

fortalecimento da posição argentina no conflito com o Reino Unido pelas Ilhas Malvinas, com a

resolução sobre o tema aprovada pelo Grupo do Rio.

O pronunciamento feito na Cúpula da Unidade Latino-americana e Caribenha "significou um apoio

contundente" à postura da Argentina, enfatizou o chefe do bloco do oficialista Frente para a Vitória

na Câmara baixa.

Rossi, que integrou a comitiva da dignatária para a reunião no balneário mexicano de Cancún,

informou que o chanceler Jorge Taiana chegará amanhã para o encontro com o secretário geral da

ONU, Ban Ki-Moon, respaldado pelo pronunciamento do Grupo do Rio.

Em declarações difundidas hoje nesta capital por meios nacionais de imprensa, Taiana considerou o

grande apoio dado pela região ontem como "um grande avanço diplomático em seu reclamo pelas

Malvinas".

O chefe da diplomacia argentina também elogiou a aprovação por unanimidade da Declaração pela

Questão Malvinas e o Comunicado Especial pela exploração de hidrocarbonetos, informou a

agência de notícias Telam.

A fonte confirmou que a reunião entre Taiana e Ban Ki-Moon se celebrará amanhã e permitirá ao

chanceler argentino oferecer a seu anfitrião informação atualizada sobre a questão da soberania das

ilhas.

Nesse sentido, o embaixador de Buenos Aires diante da ONU, Jorge Argüello, ratificou que a

Argentina tem o objetivo de trabalhar para gerar as condições propícias para a abertura de um

diálogo sobre este tema.

O diplomata recordou que as Nações Unidas emitiu uma série de resoluções que chamam a reiniciar

as negociações bilaterais e existe uma para que o Secretário Geral realize um gerenciamento de

bons ofícios para aproximar as partes.

Assinalou também que nos últimos anos se produziram por parte da Grã-Bretanha "uma série de

ações unilaterais sem consultas que agravam a situação" e mencionou de modo particular o início

ontem de tarefas de exploração petrolífera em águas em conflito.

Estamos fazendo todos os esforços possíveis para contribuir para gestar as condições propícias para

o restabelecimento do diálogo. Qualquer outro tipo de alternativas está completamente descartado,

afirmou o diplomata.

arc/mpm/es

Partido

Partido Socialista venezuelano organiza eleições primárias

Caracas, 23 fev (Prensa Latina)


O Partido socialista Unido da Venezuela (PSUV) iniciou hoje

coordenações com o Conselho Nacional Eleitoral para a realização de eleições internas para

escolher seus candidatos a deputados nas eleições de setembro deste ano.

A vice-presidenta do partido Cilia Flores explicou que se solicitou ao organismo eleitoral o respaldo

técnico, em conformidade com o estabelecido na Constituição, para as eleições primárias de 16 de

maio.

Em roda de imprensa, Flores esclareceu que o processo se realizará nas 87 circunscrições

estabelecidas para as eleições do dia 26 de setembro para determinar aqueles que ocuparão os 165

assentos da Assembleia Nacional.

Recordou que a decisão de selecionar os candidatos por votação das bases foi tomada em um

congresso extraordinário do PSUV que também decidiu um cronograma que inclui um período de

auto-postulações de 4 a 7 de março.

O partido liderado pelo presidente Hugo Chávez é a maior organização política do país com mais de

sete milhões de militantes inscritos, dos quais todos terão direito a votar para definir seus

candidatos.

Chávez pediu a seus seguidores para garantir no mínimo dois terços da Assembleia Nacional para

poder seguir adiante com o processo que encabeça desde 1999 e aprofundar seu caráter socialista.

Recentemente uma denominada Mesa de Unidade da oposição decidiu realizar primárias para eleger

seus candidatos em apenas 20 circuitos, enquanto nos demais 67 serão designados por acordos entre

as direções dos partidos.

A respeito, Flores estimou que os dirigentes opositores se reservaram as circunscrições onde

estimam têm mais opções, sem contar com a opinião das bases, "repartidera" que -apontou- levará à

derrota eleitoral desse setor.

Pelo contrário, estimou que a unidade e a consciência da militância do PSUV sobre o que representa

a Assembleia Nacional para o futuro do país e as eleições presidenciais de 2012 é uma das

fortalezas dessa organização.

arc/ml/es

Cresce gosto pelos habanos apesar da crise econômica

Havana, 23 fev (Prensa Latina)


O gosto pelos habanos cresce apesar da crise econômica e as

campanhas anti-fumante, quando os amantes dos charutos Premium certificam a qualidade do fumo

cubano, disseram hoje oficialmente.

O vice-presidente comercial da corporação Habanos S.A., Manuel García, explicou que ainda que

os rendimentos em 2009 baixaram oito por cento, o cigarro Premium deste país ainda marca pautas.

Afirmou que influiu nessa baixa os cinco por cento de descenso do bilhete no mundo, pois um

nicho importante para estas vendas ocorre nas lojas livres de impostos de aeroportos, com uma

quota entre 20 e 23 por cento.

Apesar desses descensos, os habanos ocupam 71% do volume de vendas, sem contar aos Estados

Unidos, e 80% em valores.

A diretora de marketing operativo de Habanos S.A, Ana López, referiu que no XII Festival do

Habano, que estenderá suas sessões até a próxima sexta-feira, vão mais de mil pessoas de 70

nações.

Na Feira Comercial sócia, participam 52 stands de sete países, com um da Índia, pela primeira vez.

Outra novidade é o concurso Aliança Habanos-Tequila, com 11 firmas mexicanas presentes e 13

marcas deste produto.

lma/rfc/dcp

Guiana celebra em Cuba 40° aniversário de independência

Havana, 23 fev (Prensa Latina)


Guiana celebrou nesta capital o 40° aniversário de sua constituição

como república independente do governo britânico junto a representantes do Instituto Cubano de

Amizade com os Povos (ICAP), destacam hoje meios de imprensa.

Durante o ato, com sede na Casa da Amizade, a embaixadora guianesa aqui, Mitradevi Ali, advogou

pelo desenvolvimento dos países latino-americanos e caribenhos, livres da ingerência estrangeira.

Agradeceu o esforço ininterrompido de Cuba fortalecer os laços de colaboração entre ambos povos,

e destacou o apoio de profissionais da ilha caribenha em diversas áreas: saúde, cultura e educação,

segundo o diário Granma.

Esse espírito de boa vontade que tem caracterizado nossas relações no plano bilateral e regional

deve se manter, enfatizou Ali, quem condenou o bloqueio econômico imposto por Washington a

Havana faz quase meio século.

O vice-presidente primeiro do ICAP, Enrique Román, exortou a trabalhar com urgência pela

integração latino-americana e caribenha, e indicou que só a colaboração e a solidariedade ajudarão a

enfrentar novas tentativas de dominação hegemônica.

Cuba e Guiana mantêm um frutífero e amistoso intercâmbio faz 37 anos, quando essa nação junto a

Jamaica, Barbados, e Trinidade e Tobago, decidiu estabelecer relações diplomáticas plenas com

Havana.

lma/dsa/dcp

Cuba

Cuba chama a romper esquemas em trabalho sindical mundial

Ho Chi Minh, 23 fev (Prensa Latina)


Cuba chamou hoje a romper esquemas e ser criativos para

enfrentar os desafios que impõe a crise econômica ao movimento sindical no mundo.

O secretário geral da Central de Trabalhadores de Cuba, Salvador Valdés Mesa, lançou o chamado

aqui, durante o IV Conselho Presidencial da Federação Sindical Mundial.

Valdés Mesa assegurou que Cuba reconhece os avanços da maior organização sindical do mundo,

próxima a cumprir 65 anos de fundada e imersa na preparação de seu próximo congresso.

Sobre os planos imediatos da Federação, o delegado cubano alertou sobre os esquematismos no

cumprimento dos planos, e instou a contribuir ideia criativas e ações concretas.

Acrescentou que o movimento sindical cubano se identifica com as causas dos demais proletários

do mundo, vítimas da crise mundial e os efeitos depredadores das multinacionais.

George Mavrikos, secretário geral da Federação, anunciou futuras ações de solidariedade com

operários latino-americanos, como o sindicato mexicano de eletricistas.

lma/cmv/dcp

Restauram acampamento guerrilheiro de Che Guevara em Cuba

Havana, 23 fev (Prensa Latina)


Trabalhadores da Unidade de Flora e Fauna da central província de

Sancti Spíritus restauraram o acampamento de Caballete de Casas utilizado pelo mítico guerrilheiro

Ernesto Che Guevara na última guerra cubana.

De acordo com declarações da diretora dessa força, María Elvira Ávila, publicadas hoje pelo diário

Granma, foram reabilitados integralmente os 17 imóveis do histórico lugar, construído em 1958.

Entre esses locais, sobressaem os dormitórios, o anfiteatro e a comandância do chamado

Guerrilheiro Heroico, quem conduziu forças rebeldes a dito território desde o oriente do país por

ordens do líder Fidel Castro.

Com vistas a amainar o daninho efeito da intempérie, os especialistas recomendaram tirar a corteza

à madeira empregada na renovação e depois envernizar o material.

Dito proceder limitará o devastador prejuízo dos micro-organismos, assegurou o engenheiro René

Sánchez, um dos encarregados do investimento.

A diferença de restaurações anteriores, a primeira efetuada em 1979, agora se utilizou o guano cana,

um componente bem mais duradouro procedente da Empresa Florestal de Manicaragua, de Villa

Clara.

Caballete de Casas constitui um observatório natural situado a 755 metros sobre o nível do mar em

uma ladeira praticamente infranqueável do maciço de Guamuhaya no centro de Cuba.

Camponeses e colaboradores da zona sugeriram esse lugar para levantar o referido acampamento,

que a mais de meio século de construído se conserva como monumento nacional e inspiração

permanente para escaladores de várias latitudes.

lma/dsa/dcp

Marcos Ana pede mudar o discurso para chegar aos jovens

Havana, 23 fev (Prensa Latina)


O poeta espanhol Marcos Ana destacou aqui que é necessário nestes

tempos mudar o discurso e conviver com os jovens, saber como pensam, para chegar a eles com

uma mensagem clara.

Há que aprender a dirigir à juventude. Não se trata de lhes ensinar a levantar cartazes e consignas;

há muitos que, sem o saber, esperam que lhes chegue uma mensagem, afirmou.

Símbolo da luta antifascista, Ana, de 90 anos, apresentou em décimo nono na Feira Internacional do

Livro, a edição cubana de Décidme como é uma árvore, que recolhe as memórias de suas 23 anos

nos cárceres franquistas, onde foi torturado e condenado duas vezes à pena de morte.

Editado pelo selo Ciências Sociais e com prólogo do escritor português José Saramago, Prêmio

Nobel de Literatura 1998, o texto foi publicado em 2007 e até o momento venderam-se mais de 80

mil exemplares.

Segundo seu autor, ao escrevê-lo teve um objetivo fundamental: contribuir à memória histórica que

na Espanha se quer sepultar.

Há que aprofundar no passado ainda que seja com o alfabeto do horror, sublinhou, para que os

jovens saibam o que nos tocou viver, sofrer e lutar.

ocs/may/ag/dcp

Venezuela impulsionará projetos culturais em colaboração com Cuba

Caracas, 23 fev (Prensa Latina)


O ministro venezuelano da Cultura, Francisco Sesto, qualificou hoje

de comovedora a missão cultural Coração Adentro, fruto dos projetos da Aliança Bolivariana para

os Povos de Nossa América (ALBA).

Destinado a estimular o talento criador de crianças e adultos, o programa será impulsionado na

nação sul-americana com a colaboração de instrutores de arte de Cuba, declarou a Prensa Latina o

titular desse setor.

Iniciado em 2008, Coração Adentro aspira não só a ensinar, senão a motivar aos pequenos e sua

família para que cantem, dancem, atuem ou pintem, nos diversos lugares da geografia nacional.

Com Cuba temos trabalhado sempre maravilhosamente bem e vamos seguir o fazendo melhor,

sublinhou Sesto depois de destacar o valor da ajuda oferecida pelos profissionais da ilha.

"Eles nos transmitem suas experiências para fortalecer o trabalho nas comunidades", indicou.

O programa chega à totalidade dos espaços do território, pois assume que a cultura é de todos.

Ao referir às projeções de trabalho com o país antilhano, o ministro adiantou que pretende retomar

os encontros entre escritores e músicos de ambas nações, entre outras iniciativas que possam

resultar enriquecedoras para os dois povos.

Integrada por Antiga e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, San Vicente e as

Granadinas e Venezuela, a ALBA promove a colaboração dos Estados membros em diversos

âmbitos.

ocs/ap/dcp

VI Coloquio Internacional por la libertad de los Cinco Héroes

¡LIBERTAD AHORA!



Holguín, del 17 al 21 de noviembre del 2010


El Instituto Cubano de Amistad con los Pueblos (ICAP) convoca a todos los amigos y amigas de Cuba a participar en el VI Coloquio Internacional por la liberación de nuestros Cinco Héroes prisioneros del imperio, y contra el terrorismo.

Esta VI edición tendrá lugar del 17 al 21 de noviembre, en la provincia de Holguín, y será una nueva oportunidad para que todas las personas amantes de la justicia unan voluntades y esfuerzos en la lucha por la liberación de los Cinco. La inscripción al evento es de $25.00 CUC por persona.


El hospedaje se realizará en el confortable Hotel Pernik, situado en el centro de la capital holguinera. El paquete a disposición de los participantes incluye hospedaje y desayuno en habitaciones sencillas y dobles, transfers in-out, y transportación para las actividades del programa.
Además, del 22 al 24 de noviembre, los participantes pueden optar por un programa opcional de visitas a lugares de interés histórico-cultural.

Programa de Actividades
Miércoles, 17 de noviembre

15:00 hrs. Recibimiento, reunión de información, y acreditación de las delegaciones extranjeras en EXPO-HOLGUIN
Jueves, 18 de noviembre

09:30 hrs. Apertura del VI Coloquio.

10:00 hrs. Actualización del caso de los Cinco

Encuentro con familiares de los Cinco en Expo-Holguín

12:30 hrs. Almuerzo en Expo-Holguín

14:30 hrs. Intercambio de las delegaciones extranjeras por áreas geográficas


Viernes, 19 de noviembre

08:00 hrs. Trabajo productivo voluntario en organopónicos y siembras de bosques.

12:30 hrs. Almuerzo en Expo-Holguín.

14:30 hrs. Encuentros de los delegados al Coloquio según intereses de juristas periodistas y medios alternativos, escritores y artistas, profesores, maestros y estudiantes.

16:30 hrs. Reunión de la Comisión Nacional de atención al trabajo de los Cinco del ICAP y del Comité Internacional con los representantes de las organizaciones de solidaridad y Comité por los Cinco que asisten al Coloquio.

Lugar: Expo-Holguìn.



Sábado, 20 de noviembre

08:00 hrs. Marcha de la Solidaridad.

08:30 hrs. Mitin en el Monumento al Che.

10:00 hrs. Sesión Plenaria del VI Coloquio

12:30 hrs. Almuerzo

14:30 hrs. Aprobación de la declaración Final y Plan de Acción

15:30 hrs. Conclusiones.

20:30 hrs. Encuentro con los Comités de defensa de la Revolución



Domingo, 21 de noviembre

09:00 hrs. Intercambio en los municipios sobre el trabajo por la Liberación de los Cinco. Lugar: Todos los municipios de la provincia.

09:30 hrs. Audiencia Pública contra el Terrorismo. Lugar: Boca de Samà.

20:00 hrs. Actividad Cultural en Saludo al 50 Aniversario del ICAP.



Lunes, 22 de noviembre

REGRESO DE LAS DELEGACIONES QUE NO PARTICIPARAN EN EL PROGRAMA OPCIONAL.



Programa Opcional

Lunes, 22 de noviembre

09:00 hrs.Traslado a Aldea Taina en Playa Guardalavaca, visita a museo Chorro de Maita. Incluye: guía especializado, trans-fers y almuerzo en restaurante Aldea Taina

12:00 hrs. Visita a Playa Guardalavaca

Precio x pax: $16.00 CUC

Mínimo: 10 pax



Martes, 23 de noviembre

09:00 hrs. Visita a la casa natal del Comandante en Jefe Fidel Castro en Birán



Miércoles, 24 de noviembre

09:00 hrs. Recorrido de ciudad: sitios de interés histórico y cultural del centro de la ciudad, con entrada al Museo provincial de Holguín “La Periquera”

Precio x pax: 4.00 CUC



Jueves, 25 de noviembre

Salida de las delegaciones hacia sus respectivos países.



Comité Organizador: Instituto Cubano de Amistad con los Pueblos

Dirección: Calle San Carlos Nº 27, Reparto Peralta, Holguín CP80100. Cuba.

Teléfono: (53-24) 461 914; (53-24) 424 376

E-Mail: icaphg@hg.cc.cu

icap@cristal.hlg.sld.cu



Agencia Receptiva Oficial: AMISTUR S.A.

Dirección: Paseo Nº 406 e/ 17 y 19, Vedado, Ciudad Habana. Cuba.

Teléfono: (53-7) 830 1220; (53-7) 833 2374; (53-7) 834 4544

E-Mail: comercial@amistur.cu



Los precios del evento son por noche/pax, y cubren alojamiento y desayuno (modalidad CP) en habitación sencilla o doble, del 17 al 21 de noviembre.



Precio por pax/noche en CUC

Hotel Categoría Habitación

sencilla Habitación

doble

Hotel Pernik (CP) 3* 22.00 17.00





Suplemento de « Cena + 1 líquido »: 10.00 CUC por pax



Servicios que incluye el precio del paquete:

• Alojamiento con desayuno por persona por noche



• Traslado aeropuerto – hotel – aeropuerto

• Traslado a actividades oficiales del programa

• Asistencia personalizada

• Reconfirmación de vuelo




Precio por pax/noche en CUC

(Pre & Post Evento)

Hotel Categoría Habitación

sencilla Habitación

doble

Hotel Pernik (CP) 3* 20.00 15.00




NOTA:

En el precio de inscripción 25.00 CUC se incluyen transfers in-out, transportación para las actividades del programa, acreditación y los almuerzos de los días 18, 19, 20 y 21.



Para los amigos que arriben por La Habana se situarán ómnibus durante los días 15, 16 y 17, que salen a las 6:00 hrs. desde la sede del ICAP Nacional que se encuentra situado en Calle 17 No. 301 entre H e I Vedado, Ciudad de La Habana, con un almuerzo incluido en el trayecto a Holguìn a un precio de 15.00 CUC y el retorno el día 22 desde el Hotel Pernik a las 6:00 hrs. con las mismas características del trayecto hacia Holguín.

Informações em SC:
ACJMSC
48 3025 2991
     9946 9441

Cercando a Venezuela

por Ignacio Ramonet





La llegada al poder, en Venezuela, del Presidente Hugo Chávez el 2 de febrero de 1999 coincidió con un acontecimiento militar traumático para Estados Unidos: la clausura de su principal instalación militar en la región, la base Howard, situada en Panamá, cerrada en virtud de los Tratados Torrijos-Carter (1977).



En sustitución, el Pentágono eligió cuatro localidades para controlar la región: Manta en Ecuador, Comalapa en El Salvador y las islas de Aruba y Curazao (de soberanía holandesa).



A sus -por decirlo así- ‘tradicionales’ misiones de espionaje, añadió nuevos cometidos oficiales a estas bases (vigilar el narcotráfico y combatir la inmigración clandestina hacia Estados Unidos), y otras tareas encubiertas: luchar contra los insurgentes colombianos; controlar los flujos de petróleo y minerales, los recursos en agua dulce y la biodiversidad. Pero desde el principio sus principales objetivos fueron: vigilar Venezuela y desestabilizar la Revolución Bolivariana.



Después de los atentados del 11 de septiembre de 2001, el Secretario norteamericano de Defensa, Donald Rumsfeld, definió una nueva doctrina militar para enfrentar al “terrorismo internacional”. Modificó la estrategia de despliegue exterior, fundada en la existencia de enormes bases dotadas de numeroso personal. Y decidió reemplazar esas megabases por un número mucho más elevado de Foreign Operating Location (FOL, Sitio Operacional Preposicionado) y de Cooperative Security Locations (CSL, Sitio Compartido de Seguridad) con poco personal militar pero equipado con tecnologías ultramodernas de detección.



Resultado: en poco tiempo, la cantidad de instalaciones militares estadounidenses en el extranjero se multiplicó, alcanzando la insólita suma de 865 bases de tipo FOL o CSL desplegadas en 46 países. Jamás en la historia, una potencia multiplicó de tal modo sus puestos militares de control para implantarse a través del planeta.



En América Latina, el redespliegue de bases ya permitió que la de Manta (Ecuador) colaborase en el fallido golpe de Estado del 11 de abril de 2002 contra el Presidente Chávez. A partir de entonces, una campaña mediática dirigida por Washington empieza a difundir falsas informaciones sobre la pretendida presencia en ese país de células de organizaciones como Hamás, Hezbolá y hasta Al Qaeda.



Con el pretexto de vigilar tales movimientos, y en represalia contra el gobierno de Caracas que puso fin, en mayo de 2004, a medio siglo de presencia militar estadounidense en Venezuela, el Pentágono amplia el uso de sus bases militares en las islas de Aruba y Curazao, situadas muy cerca de las costas venezolanas, donde últimamente se han incrementado las visitas de buques de guerra estadounidenses.



Lo cual ha sido recientemente denunciado por el Presidente Chávez: “Es bueno que Europa sepa que el imperio norteamericano está armando hasta los dientes, llenando de aviones de guerra y de barcos de guerra las islas de Aruba y Curazao. (…). Estoy acusando al Reino de los Países Bajos de estar preparando, junto al imperio yanqui, una agresión contra Venezuela” (1).



En 2006, se empieza a hablar en Caracas de “socialismo del siglo XXI”, nace la Alianza Bolivariana para las Américas (ALBA) y Hugo Chávez es reelegido presidente. Washington reacciona imponiendo un embargo sobre la venta de armas a Venezuela, bajo el pretexto de que Caracas “no colabora suficientemente en la guerra contra el terrorismo”. Los aviones F-16 de las fuerzas aéreas venezolanas se quedan sin piezas de recambio. Ante esa situación, las autoridades venezolanas establecen un acuerdo con Rusia para dotar a su fuerza aérea de aviones Sukhoi. Washington denuncia un presunto “rearmamento masivo” de Venezuela, omitiendo recordar que los principales presupuestos militares de América Latina son los de Brasil, Colombia y Chile.



Y que, cada año, Colombia recibe una ayuda militar estadounidense de 630 millones de dólares (unos 420 millones de euros).



A partir de ahí, las cosas se aceleran. El 1 de marzo de 2008, ayudadas por la base de Manta, las fuerzas colombianas atacan un campamento de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) situado en el interior del territorio de Ecuador. Quito, en represalia, decide no renovar el acuerdo sobre la base de Manta que vence en noviembre de 2009. Washington responde, el mes siguiente, con la reactivación de la IV Flota (desactivada en 1948, hace sesenta años…) cuya misión es vigilar la costa atlántica de América del Sur. Un mes más tarde, los Estados sudamericanos, reunidos en Brasilia, replican creando la Unión de Naciones Suramericanas (UNASUR), y, en marzo de 2009, el Consejo de Defensa Suramericano.



Unas semanas después, el embajador de Estados Unidos en Bogotá anuncia que la base de Manta será relocalizada en Palanquero, Colombia.



En junio, con el apoyo de la base estadounidense de Soto Cano, se produce el golpe de Estado en Honduras contra el Presidente Manuel Zelaya quien había conseguido integrar a su país en el ALBA. En agosto, el Pentágono anuncia que dispondrá de siete nuevas bases militares en Colombia. Y en octubre, el presidente conservador de Panamá, Ricardo Martinelli, admite que ha cedido a Estados Unidos el uso de cuatro nuevas bases militares.



De ese modo, Venezuela y la Revolución Bolivariana se ven rodeadas por nada menos que trece bases estadounidenses, situadas en Colombia, Panamá, Aruba y Curazao, así como por los portaaviones y navíos de guerra de la IV Flota. El Presidente Obama parece haber dejado manos libres al Pentágono. Todo anuncia una agresión inminente. ¿Consentirán los pueblos que un nuevo crimen contra la democracia se cometa en América Latina?



(Publicado en Le Monde Diplomatique)