sábado, 19 de junho de 2010

Longe da TV, sul-africanos criticam Copa do Mundo e azedam clima com estrangeiros

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Para os bilhões de espectadores do Mundial de futebol na África do Sul, o continente negro está em festa por abrigar um dos maiores eventos do planeta até 11 de julho. A abertura da festa, no estádio Soccer City em Joanesburgo mostrou uma nação em busca de união após décadas de segregação racial. No entanto, longe das arenas luxuosas os locais, há protestos, desdém com os problemas de estrangeiros e denúncias sobre o desleixo das autoridades no enfrentamento a gargalos criados pelo mero recebimento da Copa do Mundo no país.



No primeiro fim de semana do torneio, até o batalhão de choque da polícia sul-africana foi usado: em Durban, após a vitória da Alemanha por 4 x 0 sobre a Austrália, houve confronto com funcionários de segurança da Copa do Mundo que protestavam contra seus baixos salários. Bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo foram usadas para afastar os manifestantes, que espalharam lixo pelas ruas da região enquanto se afastavam. Jornalistas na África do Sul dizem que o incidente não foi exibido por nenhuma TV do país.


Dias antes da abertura, várias entidades sul-africanas ameaçaram organizar manifestações perto dos estádios, mas acabaram limitadas por uma medida do governo, que criou anéis de ferro em torno das construções para isolar quem estivesse sem ingressos para os jogos. Ainda assim, espalharam campanhas na Internet para criticar a organização da Copa do Mundo e acusar estrangeiros de preconceito contra a África do Sul. Na TV, nada.


Estrangeiros que acompanham o Mundial sem entrar nas arenas relataram que a decisão do governo de isolar os estádios os expôs a mais roubos e confrontos com sul-africanos. Embora haja policiamento de sobra para os que têm ingressos, do lado de fora a insegurança é maior e, dependendo da cidade-sede, um turista desprevenido pode acabar desembocando em áreas perigosas a poucos quilômetros do local onde os jogos acontecem.


“Querem fazer um Mundial para a televisão e para quem tem dinheiro para pagar pelas entradas. Não querem nos ouvir e querem que o mundo seja bem recebido enquanto passamos fome?”, questionou Sisoko Meehebo, líder de uma comunidade pobre à mídia europeia. “A verdade é que a África do Sul sofre com uma série de outros problemas e que nos negligenciaram por anos. Acharam que ficaríamos quietos pela nação. Não somos antipatriotas, mas temos necessidades que vão além da Copa do Mundo.”


Sem razão para otimismo


O clima menos otimista com o Mundial já se espraiava pelo exterior antes da abertura, mas os incidentes da primeira semana de competição afetavam ainda mais as perspectivas até a grande final. Inicialmente, os sul-africanos esperavam receber 450 mil visitantes. Há algumas semanas, o número foi revisado para 250 mil pessoas. Agora o total pode ficar perto de 220 mil, segundo previsões extraoficiais da organização.


Um dos casos apontados como bomba-relógio do Mundial está na cidade de Nelspruit, 330 km a leste de Joanesburgo. Para a construção do estádio Mbombela, favelas e escolas foram postas abaixo. Quando as obras terminaram, no ano passado, nem as famílias tinham sido realocadas nem unidade escolar, reposta. Um efeito devastador, indicado por ONGs sul-africanas, em troca de apenas quatro partidas no local – apenas a Itália, entre as principais seleções, jogará lá. Ali, a Fifa teme protestos mais violentos.

“O gasto para erguer o estádio foi de US$ 145 milhões, para 46 mil assentos. Esse dinheiro, por sua vez, não foi injetado na economia local. Além disso, muitos trabalhadores das obras vieram da Suazilândia, do Zimbábue e de Moçambique”, disse ao OperaMundi o jornalista Angus MacSwan, da agência Reuters, sediado em Bloemfontain. “Na África do Sul há uma crescente xenofobia. Some isso tudo à questão das favelas e da escola. É nitroglicerina.”


Uma das chaves para não agravar as tensões parece ser a permanência da seleção local no torneio, segundo MacSwan. “Se a África do Sul for desclassificada na primeira fase, algo perfeitamente possível por causa do time ruim deles, o cenário de descontentamento com os visitantes pode aumentar. Um torcedor estrangeiro deveria torcer também pelos Bafana Bafana para que, pelo menos, não corram risco de aparecer na TV pelo motivo errado.”

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

OS CINCO CUBANOS NO FÓRUM SOCIAL DE DETROIT.

EUA - Fórum Social de Detroit


Publicado por: Redação Cuba Viva 16 jun, 2010



De 22 a 26 de junho, sob o lema Outro Mundo é Possível, Outro Estados Unidos é Necessário, acontecerá o Fórum Social dos Estados Unidos (USSF em sua sigla em inglês) na cidade de Detroit, Michigan. Se espera a participação de milhares de pessoas procedentes de todas as partes o mundo; na sua grande maioria dos Estados Unidos. O Fórum Social será um espaço para construir relações, aprender com as experiências dos demais participantes e compartilhar a análise das lutas que enfrentam as comunidades pobres e de trabalhadores. O USSF será uma oportunidade para o desenvolvimento da liderança, a visão e estratégias necessárias para criar um mundo mais justo. Os coordenadores da rede de solidariedade com Cuba nos Estados Unidos junto a outros grupos solidários com Cuba estão trabalhando para trazer uma variedade de temas relacionados com Cuba a este importante encontro. Entre esses temas, se encontra a luta pela liberdade dos 5 presos políticos cubanos nos EUA e a importância que este caso representa na atual relação entre os EUA e Cuba.

O Comitê Internacional pela Liberdade dos 5 apresentará a exposição de arte “Desde mi Altura“; uma mostra de pinturas originais de Antonio Guerrero um dos Cinco Cubanos condenado a uma injusta prisão por defender seu país contra o terrorismo. Através das pinturas, participantes do Fórum Social poderão aprender sobre o caso destes valentes homens.

Programa de Abertura

“DESDE MI ALTURA”

Quarta-feira 23 de Junho, das 16 às 18 horas

Apresentado por SereNgeti Gallery Global

Virgil H. Carr Cultural Arts Center

311 E. Grand River in Harmonie Park/Paradise Valley

Organizado pelo Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco Cubanos, Campanha de Michigan pela Liberdade dos Cinco Cubanos/ Coalizão Justiça para Cuba; SereNgeti Gallery Global; COMPAS; Center of Music and Performing Arts Southwest; Tyree Guyton; DFA; artista e fundador do Heldelberg Project.

Horário aberto ao público das 11 às 17 horas (horas extras durante o Fórum Social). Para maiores informações chamar +1-313-355-8566

Durante a semana serão realizadas todo tipo de atividades, incluindo uma marcha e uma cerimônia inaugural, sessões plenárias, assembleias de movimentos populares, festivais de cinema e centenas de oficinas com temas mais diversos. O tema de Cuba estará presente no Fórum Social nas sessões plenárias e nas oficinas, com temas que incluem o fim do bloqueio econômico dos EUA contra Cuba, a construção de um movimento de mulheres por Cuba, a Escola Latino-Americana de Ciências Médicas, etc. O Comitê de Chicago pela Liberdade dos Cinco juntamente com outros grupos apresentará o caso dos Cinco Cubanos em várias oficinas. Ativistas da solidariedade com Cuba e organizações terão mesas com informação sobre a realidade de Cuba e o exemplo de esperança que Cuba representa no mundo. Também se espera, em Detroit, a participação de representantes de instituições importantes de Cuba. Uma das metas dos organizadores do USSF é globalizar melhor o trabalho do setor progressista no país e os delegados cubanos lá estarão para compartilhar suas experiências.

Comitê Internacional para a Liberdade dos 5 Cubanos

http://www.thecuban5.org/

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Brigada de Lucha contra el Terrorismo Mediático

Noviembre 15 al 28, 2010

Convocatoria

Estimado Amigo (a):
Reciba ante todo el saludo fraternal del Instituto Cubano de Amistad con los Pueblos.
Hace ya algunos años se observa la ofensiva en Internet contra los pueblos que luchan por su libertad. La Web se ha acuñado ya como el nuevo escenario de lucha, y los primeros meses de este año 2010 han puesto en evidencia el empleo de estas nuevas tecnologías en contra de Cuba mediante una feroz campaña mediática en la que descuellan la mentira, la traición y el deshonor.
Cuba no es la única víctima. Todos los pueblos han sufrido el acoso y hostigamiento mediático. Hoy el combate es aún más encarnizado. Es necesario hacerle frente con mente fría y corazón ardiente, de forma coordinada y con la pluma en ristre.
Por esta razón, nuestro Instituto en coordinación con otras instituciones cubanas y con el auspicio de Cubainformación, convoca a la primera edición de la Brigada Mundial de Lucha contra el Terrorismo Mediático. Esperamos contar con la presencia de amigos y amigas vinculados al sector de los medios de prensa y a la actividad divulgativa por la solidaridad entre los pueblos.
El programa previsto del 15 al 28 de noviembre del 2010, comprende visitas, intercambios y conferencias relacionadas con el tema de los medios en Cuba, los retos de esta batalla, y la proyección de acuerdos para fortalecer la colaboración entre todos los participantes. Los delegados asistirán también al VI Coloquio por la Libertad de los Cinco Héroes cuyo programa concibe un taller de trabajo con los medios participantes como una de las sesiones de trabajo más importantes.
La estancia comprende unas 6 noches en el Campamento Internacional “Julio Antonio Mella" (CIJAM), municipio de Caimito a 45 Km de Ciudad de La Habana y 6 noches en una instalación de la provincia Holguín durante la realización del VI Coloquio por los Cinco. Todo el paquete (alojamiento, pensión alimentaria completa, y transporte) tendrá un costo de 310.00 CUC por pax en habitaciones compartidas (hasta para 4 personas en el CIJAM). Las visitas opcionales no se incluyen en el precio del paquete. La estancia en el CIJAM por noche adicional tiene un costo de 10.00 CUC por pax

Mucho nos agradará contar con su participación y experiencia en los medios de prensa de su país. Las inscripciones estarán abiertas para los interesados hasta el 10 de octubre del 2010. Les rogamos nos mantengan informados de su plan de vuelos (fecha, hora y línea aérea) de llegada y salida para organizar su recibimiento.




Instituto Cubano de Amistad con los Pueblos



Brigada de Lucha contra Terrorismo Mediático


Noviembre 15 al 28, 2010



Programa



Lunes, 15 de noviembre


Llegada de los comunicadores y alojamiento en el CIJAM



Martes, 16 de noviembre


06:30 AM Transfer a Holguín para participar en VI Coloquio


(con noche de tránsito en ICAP Villa Clara)


Miércoles, 17 de noviembre


07:00 AM Continuar transfer a Holguín


01:30 PM Llegada a Hotel. Alojamiento y almuerzo

03:00 PM Recibimiento, reunión de información, y acreditación de las delegaciones extranjeras en EXPO-HOLGUIN


Jueves, 18 de noviembre


09:30 AM Apertura del VI Coloquio


10:00 AM Actualización del caso de los Cinco


Encuentro con familiares de los Cinco en Expo-Holguín


12:30 PM Almuerzo en Expo-Holguín


02:30 PM Intercambio de las delegaciones extranjeras por áreas geográficas


Viernes, 19 de noviembre


08:00 AM Trabajo productivo voluntario en organopónicos y siembras de bosques


12:30 AM Almuerzo en Expo-Holguín


02:30 PM Encuentros de los delegados según diferentes sectores profesionales


04:30 PM Reunión de la Comisión Nacional de atención al trabajo de los Cinco del ICAP y del Comité Internacional con representantes de las organizaciones de solidaridad y Comités por los Cinco asistentes al Coloquio, en Expo-Holguín


Sábado, 20 de noviembre

08:00 AM Marcha de la Solidaridad

08:30 AM Mitin en el Monumento al Che


10:00 AM Sesión Plenaria del VI Coloquio

12:30 PM Almuerzo

02:30 PM Aprobación de la Declaración Final y Plan de Acción


03:30 PM Conclusiones

08:30 PM Encuentro con los Comités de Defensa de la Revolución


Domingo, 21 de noviembre


09:00 AM Intercambio en los municipios sobre el trabajo por la Liberación de los Cinco


Lugar: todos los municipios de la provincia


09:30 AM Audiencia Pública contra el Terrorismo


Lugar: Boca de Samá


08:00 PM Actividad Cultural en saludo al 50º aniversario del ICAP


Lunes, 22 de noviembre


06:30 AM Regreso a La Habana, Campamento Julio Antonio Mella



Con alojamiento de tránsito en ICAP Villa Clara)

Martes, 23 de noviembre


08:00 AM Continuar transfer a La Habana (CIJAM)


01:00 PM Recibimiento en CIJAM: alojamiento, almuerzo y descanso


04:00 PM Inauguración oficial del programa de la Brigada por la presidenta del ICAP, cuya intervención define los objetivos y resultados esperados en la realización de este proyecto

Noche Inauguración de Exposición de productos comunicativos del ICAP


Miércoles, 24 de noviembre



10:00 AM Conferencia MIC-UPEC en el CIJAM



12:30 PM Almuerzo



02:30 PM Visita a la UCI



Noche Libre en el CIJAM



Jueves, 25 de noviembre


08:30 AM Salida para Ciudad de La Habana



10:00 AM Encuentro sobre situación y perspectiva de relaciones bilaterales Cuba-EEUU en la Casa de la Amistad



12:30 PM Almuerzo en la Casa de la Amistad



02:30 PM Actualización sobre economía cubana por periodista especializado en el tema



Noche Libre en la ciudad




Viernes, 26 de noviembre



10:00 AM Conversatorio sobre la sociedad civil en Cuba, en el CIJAM



12:30 PM Almuerzo



03:00 PM Intercambio con la prensa en el CPI



05:30 PM Presentación del portal www.siempreconcuba.cu y recepción



Noche Libre en la ciudad




Sábado, 27 de noviembre



Mañana Visita y jornada de trabajo en medio de prensa cubano: Cubadebate y/o Radio Habana Cuba



12:30 PM Almuerzo



Mediodía Visita al ICAIC



Noche Libre en la ciudad



Opcional Evento cultural (lírico o ballet)



Domingo, 28 de noviembre



Regreso a sus países.



Precio del paquete por pax : 310. 00 CUC por pax



INCLUYE

Visitas según programa descrito

Alojamiento según itinerario

Comidas según programa

Entradas

Traslados

Asistencia directa permanente

DVD Promocional

Revista Habanera



NO INCLUYE

Comidas adicionales

Vuelos Domésticos y/o Internacionales

Impuestos aeroportuarios

Exceso de equipaje

Bebidas alcohólicas, gaseosas o agua mineral embotellada

Llamadas telefónicas personales nacionales o internacionales

Visitas a otras instituciones cubanas que deban ser pagadas en divisas

Actividades opcionales



Notas aclaratorias:

Deben notificarnos progresivamente las ventas que se vayan produciendo

Cada noche extra en el CIJAM tienen un costo neto de 10.00 CUC por pax no comisionable para las agencias

Las actividades opcionales deben ser pagadas por los brigadistas en efectivo directamente en el CIJAM (lugar de alojamiento)

Este precio de paquete es NETO no comisionable para las AAVV


Informação:
ACJMSC
48 30252991
99469441

terça-feira, 15 de junho de 2010

PANCADA DE GARRA À ESPREITA

Reflexões do companheiro Fidel

Na terça-feira, 8 de junho durante as horas do meio-dia escrevi a Reflexão “No limiar da tragédia”, mais tarde vi o programa televisivo “Mesa Redonda” de Randy Alonso, que é divulgado, como norma, às 18h:30.

Esse dia, destacados e prestigiosos intelectuais cubanos que participavam na Mesa, perante as agudas perguntas do diretor, responderam com eloqüentes palavras que respeitavam grandemente minhas opiniões, mas que eles não achavam que existiria razão para que o Irã rejeita-se a possível decisão -já conhecida - que adotaria o Conselho de Segurança na manhã do dia 9 junho, em Nova York - sem dúvidas, acordada entre os líderes das cinco potências com direito ao veto: os Estados Unidos, a Inglaterra e a França, com os votos da Rússia e da China.

Nesse instante, exprimi as pessoas mais próximas de mim que habitualmente me acompanham: “Como lamento não ter findado a minha Reflexão dizendo que ninguém desejava mais do que eu estar errado!”, mas já era tarde, não podia demorar seu envio para o site Web CubaDebate e para o jornal Granma.

No dia seguinte, às 10h:00, conhecendo que essa era a hora da reunião, pensei sintonizar a CNN em espanhol, que com certeza, ofereceria notícias sobre o debate no Conselho de Segurança. Assim foi que pôde escutar as palavras com que o Presidente do Conselho apresentava um Projeto de Resolução, promovido alguns dias antes pelos Estados Unidos, apoiado pela França, Grã Bretanha e Alemanha.

Também falaram vários representantes dos principais membros envolvidos no projeto. A representante dos Estados Unidos explicou por quê o seu país o aprovava com o arquisabido pretexto de sancionar o Irã por ter violado os princípios do Tratado de Não Proliferação Nuclear. Pela sua vez, o representante da Turquia, um de cujos navios foi vítima do brutal ataque das forças elites do Israel, que transportadas em helicópteros assaltaram durante a madrugada do dia 31 de maio a flotilha que levava alimentos para o milhão e meio de palestinos sitiados em uma parte de sua própria Pátria, exprimiu a intenção de seu governo de rejeitar novas sanções contra o Irã.

A CNN, no seu espaço de notícias, apresentou várias imagens de mãos erguidas, ao tempo que exprimiam com gestos visíveis sua posição, entre elas, a do representante do Líbano, país que se absteria durante a votação.

A presença serena dos membros do Conselho de Segurança que votaram contra essa Resolução foi exprimida com a direita firme de uma mão de mulher, a representante do Brasil, que anteriormente tinha manifestado com voz firme as razões pelas quais a sua Pátria rejeitava esse acordo.

Ainda restava um monte de notícias sobre o tema; sintonizei Telesul, que durante horas satisfez a insaciável avidez de informação.

O Presidente Lula da Silva exprimiu na cidade de Natal, no nordeste do país, duas frases lapidárias: que as sanções aprovadas eram impostas por “aqueles que acreditam na força e não no diálogo”, que a reunião do Conselho de Segurança “poderia ter servido para discutir o desarmamento dos que têm armas atômicas”.

Nada de estranho teria que tanto o Israel quanto os Estados Unidos e os seus aliados mais próximos com direito ao veto no Conselho de Segurança, a França e a Grã Bretanha, quisessem aproveitar o grande interesse que provoca o Mundial de Futebol para acalmar a opinião internacional, indignada pela criminosa conduta das tropas elites israelitas perante a Faixa de Gaza.

Portanto, é bem provável que a pancada de garra continue durante algumas semanas e inclusive, que seja esquecida pela maioria das pessoas nos dias mais cálidos do verão boreal. Teria que ver-se o cinismo com que os líderes israelitas respondam às entrevistas de imprensa nos próximos dias, nas quais serão bombardeados de perguntas. Oportunamente, eles irão elevando o rigor de suas exigências antes de apertar o gatilho. Desejam repetir a história de Mossadegh no ano 1953 ou levar o Irã para a idade de pedra, uma ameaça da qual gosta o poderoso império em seus tratos com o Paquistão.

O ódio do Estado do Israel contra os palestinos é tão grande, que eles não vacilariam em enviar milhão e meio de homens, mulheres e crianças desse país para os crematórios nos que foram exterminados pelos nazistas milhões de judeus de todas as idades.

A cruz gamada do Führer, pareceria hoje ser a bandeira do Israel. Não nasce do ódio esta opinião, senão do sentimento de um país que se solidarizou e que ofereceu abrigo aos judeus durante os dias duros da Segunda Guerra Mundial, o governo pro – ianque de Batista tentou enviar de retorno desde Cuba um navio carregado deles, que fugiam da França, da Bélgica e da Holanda devido à perseguição nazista.

Conheci muitos membros da numerosa comunidade judaica radicada em Cuba depois do triunfo da Revolução; os visitei e falei com eles em várias ocasiões. Nunca os expulsamos de nosso país. As diferenças com muitos deles surgiram a partir das leis revolucionárias que afetaram interesses econômicos e, por outro lado, a sociedade de consumo atraia a muitos perante os sacrifícios que implicava a Revolução. Outros permaneceram em nossa Pátria e prestaram valiosos serviços a Cuba.

Uma nova e tenebrosa etapa se inicia para o mundo.

Ontem às 12h:44 Obama falou sobre o acordo do Conselho de Segurança.

Eis aqui algumas notas sobre o que exprimiu o Presidente, tomadas da CNN em espanhol.

“Hoje, o Conselho de Segurança da ONU votou por maioria a favor de uma sanção contra o Irã por suas repetidas inadimplências...”

“Esta resolução é a sanção mais forte que encara o governo iraniano e envia uma mensagem inequívoca sobre o compromisso da comunidade internacional para frear a expansão das armas nucleares.”

“Durante anos, o governo iraniano não cumpriu suas obrigações consignadas no Tratado de Não Proliferação Nuclear.”

“Enquanto os líderes iranianos se ocultam por trás da retórica, suas ações os comprometeram.”

“De fato, quando assumi há 16 meses, a intransigência iraniana era forte.”

“Oferecemos-lhes perspectivas para um melhor futuro caso cumprissem suas obrigações internacionais."

“Aqui não existem duplas rasas.”

“O Irão violou as suas obrigações sob as resoluções do Conselho de Segurança para suspender o enriquecimento de urânio.”

“Por isso, estas medidas são tão severas.”

“São as mais rigorosas que tenha encarado o Irã.”

“Isto demonstra a visão compartilhada de que para ninguém é conveniente desenvolver estas armas no Oriente Médio.”

Estas frases que tirei de seu breve discurso são mais do que suficientes para demonstrar que frágil, fraca e injustificável é a política do poderoso império.

O próprio Obama admitiu no seu discurso na Universidade Islâmica de Al-Azhar em El Cairo que “Em meio à Guerra Fria, os Estados Unidos desempenharam um papel no derrocamento de um governo iraniano democraticamente eleito”, embora não dissesse quando nem com que objetivos. É possível que nem sequer se lembrasse como o realizou contra Mossadegh no ano 1953 para instalar no governo a dinastia de Reza Pahlevi, o Sha da Pérsia, ao qual armou até os dentes, como o seu principal gendarme nessa região do Oriente Médio, onde o sátrapa acumulou uma imensa fortuna, derivada das riquezas petrolíferas desse país.

Naquela época, o Estado do Israel não tinha nenhuma arma nuclear. O império tinha um enorme e incontrastável poder nuclear. Foi então que os Estados Unidos pensaram na aventureira idéia de criar em Israel um gendarme no Oriente Médio, que hoje ameaça uma parte considerável da população mundial e que é capaz de agir com a independência e o fanatismo que o caracterizam.

Fidel Castro Ruz

10 de junho de 2010

11h:59

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A importância do trabalho voluntário e o exemplo do Che Guevara.

Comtribuição Telma Araujo


Tirso W. Sáenz

O trabalho voluntário era parte da concepção do Che sobre a construção da sociedade socialista e comunista. Um dos temas centrais de suas reflexões e dedicações práticas foi a definição do trabalho na nova sociedade, a busca das vias para superar seu caráter mercantil. Seu aporte de ter gerado em Cuba o trabalho voluntário estava encaminhado precisamente para favorecer a tendência à desalienação do trabalho, a criação de uma nova consciência na sociedade cubana.

Sobre o trabalho voluntário o Che expressou:

O trabalho voluntário, fundamentalmente, é o fator que desenvolve a consciência dos operários mais que nenhum outro.

Neste sentido o trabalho voluntário não deve ser avaliado pela sua importância econômica – ainda que tenha. Ele deve ser considerado fundamentalmente como um motor que desenvolve a consciência dos trabalhadores, ainda mais quando esse trabalho se realiza em lugares diferentes do seu lugar habitual de trabalho. Isto é particularmente para aqueles trabalhadores que trabalham no setor administrativo, que não conhecem muitas vezes as condições do trabalho da produção material.

O trabalho voluntário se converte desta foram em um veículo de ligação entre os trabalhadores do setor produtivo e do setor administrativo ou intelectual.

O Che, quando era Ministro de Indústrias em Cuba organizou a Brigada Vermelha para o trabalho voluntário. O Che era o chefe. O compromisso dos membros – a participação nessa brigada não era obrigatória – era trabalhar 240 horas voluntárias durante um semestre, ou seja, o equivalente a cerca de 10 horas voluntárias semanais, considerando-se apenas as horas de trabalho físico em alguma atividade produtiva. As horas-extras trabalhadas na atividade administrativa própria constituíam parte do trabalho normal. A meta era dura. Para alcançá-la, era necessário participar, todas as semanas, das jornadas de trabalho voluntário que, geralmente, duravam 4 horas e, além disso, tomar tempo das férias para completar as horas de trabalho produtivo.

Che, como em qualquer outra atividade, era um exemplo vivo. Ele participou como um operário agrícola no corte manual da cana de açúcar; inclusive ele esteve um mês cortando cana com a primeira cortadeira construída em Cuba. Ele trabalhou também na construção, na planta de farinha de trigo em Havana e numa das plantas têxteis, entre outras.

Geralmente, os que realizavam trabalho voluntário se reuniam à frente do edifício do ministério, por volta das 5 ou 6 horas da madrugada, para tomar o caminhão que os levariam ao lugar onde se realizaria a tarefa do dia. Em muitas ocasiões, vimos o Che descer do seu escritório, a essa hora, sem ter dormido. Na maioria das vezes, ele montava no caminhão junto com os demais operários. Em outras poucas, viajava no seu carro para aproveitar o tempo do trajeto e dormir um pouco.

Muitas vezes estive com ele nessas jornadas. Lembro-me de um domingo em que, cortando cana, ele colocou atrás de cada um de nos um medidor para verificar a quantidade de cana cortada por unidade de tempo. No dia seguinte, no Conselho de Direção, mostrou os resultados: ele esteve entre os mais produtivos; eu, entre os últimos. Isso foi motivo de gozação para ele ao notar meu rosto envergonhado.

O trabalho voluntário tinha que ser realmente produtivo, pois ele respondia ao cumprimento de metas de produção - que poderiam estar em risco de não se realizarem - ou mesmo tinha de ultrapassá-las. Em uma ocasião, se organizou o trabalho voluntário numa fábrica. Quando chegamos, não se tinha preparado uma jornada de trabalho produtiva. Para entretermos nos indicaram recolher pedrinhas no quintal da fábrica. O Che brigou duramente com o administrador e deu instruções para nos retirarmos de imediato.

Certa vez, Che desafiou os funcionários da Junta Central de Planificação a uma competição para realizar trabalho voluntário durante várias semanas em duas fábricas têxteis diferentes. De comum acordo, se estabeleceram indicadores para medir a efetividade do trabalho. O trabalho começava nos sábados, às 12 da noite, e terminava nos domingos, às 6 da manhã.

Por este motivo, o trabalho voluntário deve ser uma ferramenta ideológica para todas as pessoas e muito especialmente para os jovens que pensam e lutam por um futuro melhor, por uma sociedade livre de exploração e injustiças. O exemplo do Che sempre servirá de guia.

(Tirso, escreveu este texto especialmente para os futuros brigadistas, a meu pedido)

Tirso W. Saenz

Doutor em Ciências Técnicas, engenheiro químico, cubano, formado no Rensselaer Polytechnic Institute (RPI), em Troy, Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 1954, como bolsista. Antes mesmo de formado foi contratado pela ProcterEtGamble, para trabalhar em uma filial em Cuba.

Com a vitória da Revolução, em 1960, as grandes empresas pertencentes a monopólios norte-americanos foram nacionalizadas. Ao tentar um visto para ir para os Estados Unidos, a arrogância de um vice-cônsul da embaixada norte-americana, no momento de sua entrevista, fez Tirso abandonar a idéia de sair de sua Pátria.

A sua incorporação no processo revolucionário não começou pela via da compreensão teórica, mas pelos caminhos de um sentido ético e da incorporação prática, decidida e entusiasta a um trabalho criativo e coletivo, que estava sendo útil a todo um povo.

Com o êxito do trabalho, foi reconhecido e nomeado chefe técnico da área de sabões e perfumaria no Consolidado Químico, que abrangia todas as empresas desse ramo em Cuba. Passados alguns meses foi indicado para a vice- diretoria de refinação do Instituto Cubano de Petróleo, que estava vinculado ao Instituto Nacional da Reforma Agrária( INRA) , sob a gestão do Comandante Ernesto Che Guevara. Em novembro de 1960, numa entrevista realizada, às duas horas da madrugada, horário normal de trabalho para o Che , depois de um aperto de mãos, Tirso, de fato, iniciava seu trabalho revolucionário.

Foi vice-ministro de Che Guevara no Ministério das Indústrias, de 1962 e 1965 . Publicou o livro O ministro Che Guevara –testemunho de um colaborador pela Editora Garamond.

“Trabalhei com Che os cinco melhores anos de vida “ Tirso W. Saenz

HIMNO NACIONAL DE LA REPÚBLICA DE CUBA.

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Al combate corred bayameses,

que la patria os contempla orgullosa,

no temais una muerte gloriosa,

que morir por la patria es vivir.

En cadenas vivir es vivir,

en afrenta y oprobio sumidos.

del clarín escuchad el sonido,

a las armas valientes corred.




Contribuição Telma Araujo

Guantanamera: Versos “sencillos”de Martí

Contribuição: Telma Araújo


Yo soy um hombre sincero

De donde crece la palma

Y antes de morirme quiero

Echar mis versos del alma.

Guantanamera, guajira Guantanamera

Guantanamera, guajira Guantanamera


Con los pobres de la tierra

Quiero mis versos dejar,

Porque el arroyo de la sierra,

Complace mucho más que el mar


Guantanamera, guajira Guantanamera

Guantanamera, guajirra Guantanamera

Mi verso es de um verde claro

Yde um carmín encendido

Mi verso es um ciervo herido

Que busca em el bosque amparo


Cultivo uma rosa blanca

Em Julio como em Enero

Para el amigo sincero

Que me da su mano franca


Guantanamera significa garota de Guantánamo, cidade a sudoeste de Cuba.

Maceo y Che

http://www.granma.cubaweb.cu/2010/06/14/nacional/artic08.html


El 14 de junio, hace 165 años, nació en Santiago de Cuba, un fiero y cabal mambí, una de las figuras más relevantes de nuestra historia, que se destacó como combatiente, organizador y jefe militar; un hombre astuto y valiente: el General Antonio Maceo y Grajales.

Su proceder, hazañas, heroicidad, carácter y cualidades, entrelazados por sentimientos revolucionarios y antiimperialistas, hicieron posible su entrega a la defensa de un ideal noble y justo, la libertad. Del Titán de Bronce percibimos su pensamiento rebelde, visión de futuro, virilidad, estirpe y principios independentistas.

Hace 82 años, el 14 de junio de 1928, despertó al mundo en la ciudad argentina de Rosario un hombre esencialmente humano: el Comandante Ernesto (Che) Guevara de la Serna, quien creció haciendo leyendas con sus actos para darse a conocer ante el mundo como el Guerrillero Heroico.

El Che recorrió la vida brindando los más nobles sentimientos de rebeldía, honestidad y solidaridad. Llevó a sus espaldas una mochila cargada de sueños y humanismo, como muestra del internacionalismo y compromiso con los humildes.

Su palabra de hombre honesto y revolucionario a toda prueba, continúa iluminando el futuro de los pueblos.

Informações Gerais sobre Cuba

Comunicações Importantes

Contribuição: Telma Araújo

Este documento fez parte de uma cartilha entregue para os brigadistas de 2010, algumas alterações serão feitas.


Eu, Telma Araújo, participante de várias brigadas e ativista do Movimento de Solidariedade a Cuba, apresento algumas informações sobre a Ilha, no sentido de contribuir para o conhecimento de alguns aspectos históricos, políticos, econômicos, geográficos e turísticos fundamentais para aqueles que viajam à Cuba.

CUBA

• Localização:

A República de Cuba é um arquipélago constituído pela ilha de Cuba, a Ilha da Juventude e mais de 4.000 pequenas ilhas. Situada à entrada do Golfo do México, em pleno Mar do Caribe, ocupa uma superfície total de 110.922 Km² e 5.000 km de costa. Lembra a forma de um crocodilo.

• População: Cerca de 11 milhões

• Idioma: espanhol

• Moeda: peso cubano e CUC

• Fuso horário: – menos 2 horas. De abril a outubro, menos 1 h (horário de Brasília)

• Províncias – Pinar Del Rio - La Habana - Matanzas – Cienfuegos - Santa Clara- Sancti Spiritus - Ciego de Ávila – Camaguey - Las Tunas - Holguín - Granma - Santiago de Cuba – Guantánamo - Município especial Isla de la Juventud.

• Atividades Econômicas: açúcar, tabaco, turismo, medicina, níquel.


BREVE HISTÓRIA

O arquipélago foi descoberto por Cristóvão Colombo em 27 de outubro de 1492. Na conquista, os espanhóis exterminaram a sua população aborígene, substituída por escravos africanos. Durante mais de quatro séculos, a Ilha permaneceu como colônia espanhola, etapa em que foram forjadas as características da Nação cubana, sua história, sua cultura e tradições. Esse processo se consolidou com as lutas de independência que começaram em 10 de outubro de 1868 e durou mais de 30 anos, tendo como protagonistas Carlos Manoel de Céspedes (Pai da Pátria e iniciador da luta), Antônio Maceo, Máximo Gómez (dominicano) e José Martí (herói nacional e mentor intelectual da nação cubana).

Diante da iminência do triunfo cubano em 1898, os Estados Unidos declararam guerra contra Espanha e frustraram os mais caros sonhos de independência do povo cubano.

A guerra terminou com o Tratado de Paris, em 10/12/1898, no qual os Estados Unidos receberam o controle absoluto de Porto Rico e Filipinas e ocuparam Cuba militarmente. Em 20 de maio de 1902 foi concedida a Cuba uma independência formal que, de fato, fez do país uma neo - colônia dos Estados Unidos com a instituição da Emenda Platt - dispositivo legal inserido na Carta Constitucional de Cuba que dava a eles, EUA o direito de intervir em Cuba sempre que julgassem necessários e também o direito de estabelecer bases militares permanentes na Ilha.

FIDEL CASTRO liderou o início da luta do povo cubano pela verdadeira libertação contra a ditadura de Fulgêncio Batista com a tomada do Quartel Moncada (Santiago de Cuba) em 26 de julho de 1953 e que culminou no dia 1° de janeiro de 1959, com o triunfo da Revolução Cubana. Abel e Haydée Santamaría, Célia Sanchéz, Raúl Castro, Juan Almeida, Frank País, Che Guevara (médico argentino), Camilo Cienfuegos, dentre outros, são nomes de destaques nessa luta vitoriosa (1953-1959).

PERSONAGENS DESTACADOS DA HISTÓRIA DE CUBA

• José Martí : Herói Nacional de Cuba, poeta, escritor, orador, catedrático, agente consular, jornalista, estadista e Patriota.

Dedicou sua breve vida à luta pela independência de Cuba e morreu em combate em 1895, durante a Guerra da Independência (1868 a 1895).

“Homem terno e sonhador, mas um revolucionário implacável”, assim o definia Florestan Fernandes.

• Antonio Maceo: Figura importante na luta pela Independência. Morreu em combate em 7/12/1896.

• Carlos Manoel de Céspedes - Liderou o levante contra o governo espanhol e iniciou a libertação dos seus escravos. Dá início em 10/10/1868 à 1ª guerra da Independência.

• Julio Antonio Mella: Um dos fundadores do Partido Comunista de Cuba, 1925. Líder estudantil, fundador da FEU (Federação Estudantil Universitária).

• Camilo Cienfuegos - Chegou junto com Fidel na expedição do Granma em 1956 como soldado e tornou-se comandante de uma coluna rebelde desde o Oriente até Pinar del Rio. Homem do povo que saiu do povo.

• Che Guevara - Líder guerrilheiro, poeta, médico, fotógrafo, ministro, escritor, leitor, meigo, homem de ação, internacionalista, austero, solidário, operário. “O ser humano mais completo da nossa era”, disse Sartre.

DATAS COMEMORATIVAS

• 28 de janeiro - Nascimento de José Martí, Herói Nacional de Cuba (1859-1895)

• 24 de fevereiro - Início da segunda etapa da Guerra de Independência (1895) e proclamação da Constituição Socialista da República de Cuba (1976).

• 13 de março - Tomada do Palácio Presidencial de Fulgêncio Batista por um grupo de jovens revolucionários universitários (1957). Neste confronto morreu José Antonio Echevarría.

• 19 de abril – Vitória de Playa Girón, Baía dos Porcos, primeira derrota dos EUA na América (1961).

• 19 de maio - Morte em combate de José Martí, em Dos Rios, Cuba (1895).

• 30 de julho – Assassinato de Frank País (1957) e Dia dos Mártires da Revolução.

• 08 de outubro – Morte em combate de “Che” Guevara, na Bolívia (1967).

• 28 de outubro - Desaparecimento de Camilo Cienfuegos (1959).

• 27 de novembro – Execução de oito estudantes de medicina pelo governo colonial espanhol (1871).

• 02 de dezembro – Desembarque do Granma em Cuba (1956).

• 07 de dezembro – Morte de Antonio Maceo (1896) e Dia dos mártires internacionalistas cubanos.

• 22 de dezembro – Declaração de Cuba como Território Livre de Analfabetismo (1962).

FERIADOS EM CUBA

• 1° de janeiro - Triunfo da Revolução Cubana

• 1° de maio - Dia Internacional dos Trabalhadores

• 26 de julho - Assalto ao Quartel Moncada. – Dia da Rebelião Nacional

• 10 de outubro – Início das guerras de independência.



BLOQUEIO DOS EUA A CUBA

O bloqueio iniciou-se em 07-02-1962 e continua até hoje. Foi reforçado em 1992 com a Lei Torricelli e, em 1996, com a Lei Helms Burton. Em 1999, Bill Clinton ampliou o bloqueio comercial, proibindo que as filiais estrangeiras de companhias dos EUA comercializassem com Cuba.

Em 2007, pela 16ª vez, a ONU pede o fim do bloqueio a Cuba. Este bloqueio econômico, comercial e financeiro que dura quatro décadas fere a carta da ONU e o Direito Internacional. 184 países votaram a favor do fim do bloqueio e apenas EUA, Israel, Ilhas Marshall e Palau votaram contra o fim de bloqueio nesse mesmo ano. Mas nada mudou em relação à política agressiva e extremamente hostil dos Estados Unidos.

ALGUMAS AUTORIDADES DE CUBA

• Fidel Castro: líder máximo da Revolução Cubana desde 1953, membro do Bureau Político.

• Raúl Castro: Presidente da República de Cuba e do Conselho de Estado e de Ministro1; está ao lado de Fidel desde a fundação do Movimento 26 de Julho.

• Ricardo Alarcón: Presidente do Parlamento Cubano e Vice – Presidente do Conselho de Estado.

• Bruno Rodríguez Parrilha: Ministro das Relações Exteriores. Advogado e jornalista, foi embaixador de Cuba na ONU. Antes era vice-ministro das Relações Exteriores. Substitui Felipe Pérez Roque.

• José Amado Ricardo Guerra: Secretário do Conselho de Ministros, general de brigada substitui Carlos Lage.

• Abel E. Prieto Jiménez : Ministro da Cultura

• Ena Elsa Velásquez: Ministra da Educação

• Bernardo Pericás Neto : Embaixador do Brasil em Cuba

• Carlos Rafael Zamora Rodriguez: Embaixador de Cuba no Brasil - Brasília.

• Lázaro Mendez: Cônsul de Cuba no Brasil - Consulado em São Paulo.

ICAP – INSTITUTO CUBANO DE AMIZADE COM OS POVOS

Este Instituto tem a finalidade de promover o intercâmbio cultural e fortalecer os laços de amizade com os povos. Existem mais de 2000 organizações em mais de 140 países.

Alguns representantes do ICAP:

• Kênia Serrano Puig – Presidente do ICAP

• Henrique Romano- Vice- Presidente 1°

• José Prieto Cintado - Diretor da América Latina e Caribe

• Fabio Semeón González - Responsável pelo Brasil

• Juan Carlos - Diretor do Acampamento – CIJAM


BRIGADA DE TRABALHO VOLUNTÁRIO

Projeto social que tem como finalidade uma maior compreensão da realidade cubana. Faz parte da programação dos internacionalistas a realização de jornadas de trabalho voluntário, iniciado por Che Guevara, como apoio ao desenvolvimento agrícola do país. Inclui visitas a lugares de interesses históricos, econômicos e sociais.

LUTA ATUAL DO POVO CUBANO

• Retorno dos cinco heróis:- Geraldo, Antonio, Ramon, Fernando e René, presos injustamente nos EUA em cárceres de segurança máxima. São privados do direito de serem visitados regularmente por seus familiares. Foram presos por lutarem contra o terrorismo. Existem comitês de solidariedade pela libertação dos “cinco” em muitos países, incluindo o Brasil.

• Rompimento do Bloqueio

• Integração Latino Americana.


LUGARES PARA VISITAR EM HAVANA

Capitólio- Catedral - Malecón - Museu da Revolução - Memorial José Martí - Hotéis Havana Livre e Nacional - La Bodeguita del Médio - Tribuna Anti-Imperialista (com o “Monte de Bandeiras”: são 138 bandeiras representando 138 anos de luta contra o Imperialismo e uma bandeira branca) - Universidade da Havana - Maquete de Havana - Copélia (sorveteria) - Museu Nacional de Arte. Há um ônibus que faz um city tour no valor de 5 CUC.


MOVIMENTO DE SOLIDARIEDADE A CUBA no Brasil

Este movimento existe no Brasil, através das Entidades de Solidariedade a Cuba e de outras iniciativas, com o objetivo de promover o intercâmbio cultural com CUBA e fomentar a integração da América Latina. Já foram realizados oito Encontros e 17 Convenções Nacionais, em diferentes Estados Brasileiros :I MG, II SP, III SC, IV AL, V RJ, VI PA, VII CE, VIII MG, IX RJ, X RS, XI DF, XII BA, XIII SP, XIV PE, XV MG, XVI RJ .XVII SC.

A XVIII Convenção será em Porto Alegre, RS, em 2010.


INFORMAÇÕES DE ALGUNS SITES

www.granma..cu

http://www.cubasocialista.cu/

http://www.cubadebate.cu/

www.icap.cu

http://www.unb.br/ceam/nescuba/

WWW.cubaviva.com.br

Sinalização em Havana

São números e letras em blocos no chão. Variam de 2 em 2.

Casa de la Amistad –Paseo entre 17 y 19

ICAP ( Instituto Cubano de Amizade com os Povos )

Calle 17 n° 301, El Vedado, Havana

e-mail: icap@icap.cu Fone (537) 838 2395

“Solidarizar-se com Cuba é solidarizar-se com todos os Povos do Mundo”

Pensamentos de José Martí

Brigada 2010
Telma Araujo



“Trincheras de ideas valen más que trincheras de piedras “


“ Conocer es resolver “


“La política es el arte de hacer felices a los hombres “


“Quien se levanta hoy con Cuba se levanta para todos os tiempos


Hacer es nuestra manera de decir.


“As crianças são a esperanza do mundo e nascem para ser felizes “

Cronologia da vida de José Martí

Brigada Suramericana 2010

Telma Araujo

1853 – Nasce em Havana (Cuba) no dia 28 de janeiro.

1857 – Viaja à Espanha com sua família e permanece lá durante dois anos.

1862 – Escreve a sua primeira carta conhecida, dirigida à sua mãe.

1865 – Ingressa na Escuela Municipal de Varones, que é dirigida por Rafael Maria de Mendive.

1869 – Seu drama “Abdala” é publicado em La Pátria Libre. Publica seu primeiro escrito político, “El Diablo Cojuelo”. É condenado a seis anos de prisão por sua participação no movimento de independência de Cuba.

1871 – É deportado para a Espanha e publica “A prisão militar política em Cuba”. Entra na Universidade Central de Madri, onde segue o curso de Direito.

1874 – Obtém os graus de licenciado em Direito Civil e Canônico, e de Licenciado em Filosofia e Letras. Deixa a Espanha e segue para o México, com passagem por Nova York.

1875-6 – No México, publica em La Revista Universal, sob o pseudônimo de Orestes. Estréia a peça teatral “O amor com amor se paga”. Manifesta-se contrário à tomada do poder pelo General Porfírio Diaz.

1877 – Estabelece-se na Guatemala, onde trabalha como professor na Escola Normal. Escreve o livro “Guatemala”. Casa-se com Carmen Zayas Bázan, na Cidade do México.

1878 – Regressa a Cuba, onde tem negado o direito de exercer a advocacia. Nasce o filho José Francisco.

1879 – Dá aulas em colégios de Havana. Inicia-se o movimento pró-emancipação conhecido como Guerra Chiquita. Martí é novamente preso e deportado para a Espanha. No fim do ano, parte para os Estados Unidos.

1880 – Hospeda-se na residência da família Mantilla, em Nova York. Colabora com os artigos para o The Hour e The Sun, periódicos de Nova York.

1881 – Empreende a viagem à Venezuela. Funda Revista Venezuelana. Dedica-se ao magistério e ao jornalismo. No mesmo ano, recebe a ordem de deixar o país e se dirige à Nova York.

1882 – Escreve sua primeira crônica para La Nación, de Buenos Aires. Engaja-se no movimento de organização de cubanos pela independência de Cuba.

1883 – Inicia sua colaboração com o La América, de Nova York. Pronuncia um tributo à Bolívar.

1884 – Assume a direção da revista La América.

1885 – No folhetim El Latino-americano, de Nova York, e com o nome de Adelaida Raw, publica sua novela “Amistad funesta”. Sua esposa e filho regressam a Cuba.

1886 – Passa a escrever para El Partido Liberal, no México e La República, de Honduras.

1887 – É nomeado Cônsul do Uruguai em Nova York.

1888 – Representa a Associação de Imprensa de Buenos Aires nos Estados Unidos e no Canadá.

1889 – Publica La Edad de Oro, revista para as crianças. Em Washington, pronuncia o discurso Madre América, de boas-vindas aos delegados latino - americanos na I Conferência Internacional Americana.

1890 – Dá aulas em La Liga, sociedade que tinha por objetivo instruir os operários negros cubanos e porto-riquenhos. Foi nomeado Cônsul da Argentina e do Paraguai em Nova York.

1891 – Participa da Conferência Monetária Internacional como representante do Uruguai. No México, publica “Nuestra América” em El Partido Liberal. Também publica Versos Sencillos. Viaja para a Flórida para trabalhar politicamente com os cubanos emigrados.

1892 – São formuladas as Bases do Partido Revolucionário Cubano e seus Estatutos Secretos. Seu órgão de imprensa, Pátria, aparece pela primeira vez em 14 de março.

1893-4 – Realiza intenso programa de viagens, conferências e reuniões para organizar a revolução.

1895 – Junto com Máximo Gómez firma o Manifesto de Montecristi em Cabo Haitiano (Haiti). Inicia a Guerra de Independência. No dia 19 de maio, na planície de Dos Rios, enfrenta tropas espanholas, quando é atingido por um tiro que o leva à morte.

Feliz Aniversário Che Guevara

Publicado por: Redação Cuba Viva
14 jun, 2010


SEREMOS COMO O CHE !!!



Em 14 de junho, Che completaria 82 anos. Sua vida foi um exemplo de luta, de desprendimento, de entrega total pelos mais excluídos de qualquer parte do mundo. Cada momento de sua vida, sempre com sua sensibilidade social aliada a sua consciência política, esteve a serviço dos povos de todo o mundo. Às vezes, era argentino e cubano, em outras, boliviano e africano. Atualmente, é patrimônio de todos os revolucionários e de todos os que almejam um mundo melhor para seus filhos e para os filhos de seus filhos. Depois de se formar em medicina, cuidou de leprosos e pegou em armas para o triunfo da Revolução Cubana ao lado de Fidel, Raul, Camilo, Almeida dentre outros contra a ditadura de Batista apoiada pelos Estados Unidos. Promoveu o trabalho voluntário para fortalecer a Pátria de todos: Cuba. Recebeu grau de comandante no combate diário contra o inimigo da humanidade.


Sempre teve em mente que o êxito e a estabilidade da Revolução Cubana dependiam da solidariedade e da luta de todos os povos do mundo. Decidiu lutar na Bolívia e sonhava que a revolução também se cristalizasse na Argentina. Em solo boliviano, a terra consentida de Simón Bolívar, Che foi ferido e preso por soldados bolivianos e norte-americanos. A CIA ordenou que fosse assassinado, acreditando, erroneamente, que matando Ernesto “Che” Guevara acabaria com o seu exemplo. Para nós, Che não está morto. Ele vive na luta e na esperança dos povos e está ao lado de todos aqueles que morreram com dignidade na grande batalha por sua segunda independência, não mais contra o colonialismo espanhol, que foi derrotado por Bolívar, San Martín, Artigas e todos os patriotas da Grande Pátria, mas sim contra o imperialismo norte-americano. O pensamento de Che é o que devemos sempre resgatar para as novas gerações. Che não está apenas estampado numa camiseta, numa moeda, numa bandeira ou numa fotografia, ele está vivo porque suas ideias ainda perduram.



Até a vitória, sempre!



Fonte: Red Informativa Virtin.