sábado, 26 de setembro de 2009

MÍDIA BRASILEIRA IGNORA ATAQUE QUÍMICO

Síndrome do avestruz

A mídia brasileira mantém um quase absoluto silêncio sobre o ataque químico contra a Embaixada Brasileira em Honduras. Alguns jornais dizem que Zelaya denunciou, como se a fonte não fosse confiável. E fica por isso. Não nem de longe qualquer sentimento de indignação. Ao contrário. A cobertura dos jornais e emissoras brasileiras não consegue esconder a simpatia pelos golpistas.Profissionais do Centro de Informações Toxicológicas (CIT) de Santa Catarina ouviram a entrevista do padre Andrés Tamayo, que se encontra na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Suspeitam do uso do chamado gás pimenta - proibido há décadas pela Convenção de Genebra - com base nos sintomas descritos por Tamayo. O CIT acompanha o caso.O fisiologista hondurenho Jual Almendares foi o primeiro a denunciar o uso de produtos químicos pelos golpistas na repressão à resistência. Gases semelhantes aos da Embaixada brasileira têm sido lançados contra os manifestantes e nas residências das áreas mais pobres de Tegucigalpa. Numa postagem anterior publicamos a manifestação escrita de Almendares sobre o caso. Confira a entrevista do fisiologista sobre uso de gases tóxicos dada ao CMI-Honduras.Também é estrondoso o silêncio da mídia em relação ao monstrengo que está sendo usado pelos golpistas para assediar a Embaixada brasileira, onde se encontram membros do corpo diplomático do Brasil. O Dispositivo Acústico de Largo Alcance (em inglês Long Range Acoustic Device: LRAD) causa dores e náuses nos ocupantes do espaço diplomático brasileiro. Também publicamos aqui os detalhes do objeto.Assim como engoliram o ataque químico e citado LRAD, vão engolir o deboche do golpista Micheletti que a agência EFE acaba de revelar, sobre o cerco à Embaixada: "Nós só estamos respondendo ao pedido que fez o Governo do senhor Lula da Silva ao Governo de Honduras que queria garantir segurança da Embaixada, do edifício e também a vida dos que estavam dentro".Aos coleguinhas da mídia nacional vão abaixo outras informações sobre o que está acontecendo com nossa Embaixada e o povo hondurenho.
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Barrado no baile


CRUZ VERMELHAÉ IMPEDIDA DEINVESTIGAR GASESE

Envío estas fotografias donde muestra cómo detuvieron al carro diplomático de la embajada de Brasil en Honduras, al salir de la casa de la embajada, y les obligan a abrir puertas y bajar del carro al conductor, hacen una revisión minuciosa del carro y luego le permiten retirarse. La última Imagen muestra cómo también a la Cruz Rojo al llegar a la embajada le detienen y revisan hasta con perros los medicamentos y el equipo que llevan.PICHU26 de Septiembre, 2009Embajada de Brasil en Honduras.
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Fonte :"Hoduras é logo ali"

Reflexões do companheiro Fidel: O OBAMA SÉRIO

O presidente bolivariano Hugo Chávez foi realmente original quando falou do “enigma dos dois Obamas”.
Hoje falou o Obama sério. Há pouco reconheci dois aspectos positivos de sua conduta: a tentativa de levar a saúde a 47 milhões de norte-americanos que carecem dela, e sua preocupação pela mudança climática.
O que ontem expressei sobre a ameaça iminente que paira sobre a espécie humana, poderia parecer pessimista, mas não se afasta da realidade. Agora resta por ser conhecida a opinião de muitos Chefes de Estado sobre o tema ignorado e esquecido da mudança climática.
Obama foi o primeiro em emitir sua opinião como país sede da Reunião de Alto Nível das Nações Unidas sobre esse tema.
O que ele disse? Transcrevo as palavras essenciais dos pronunciamentos dele:
“Reconhecemos que a ameaça contra o planeta é séria e crescente.”
“A resposta a este desafio ambiental será julgada pela história.”
“Não há nação, por grande ou pequena que ela seja, que fuja ao impacto da mudança climática.”
“Cada dia aumentam as marés altas que açoitam as linhas costeiras, tormentas e inundações mais fortes ameaçam nossos continentes.”
“A segurança e estabilidade de todas nossas nações estão em perigo.”
“Colocamos o clima no topo das prioridades de nossa agenda internacional, da China até o Brasil, da Índia até o México, África e Europa.”
“Juntando-nos, esses passos são significativos.”
“Entendemos a gravidade da situação e estamos determinados a agir.”
“Mas não viemos hoje aqui para celebrar progressos.”
“Resta muito trabalho por fazer.”
“E esse trabalho não será fácil.”
“Notamos que a parte mais difícil do percurso está em frente de nós.”
“Isto acontece em momentos em que a prioridade para muitos é reviver as economias.”
“Todos encaramos dúvidas no relativo ao desafio climático.”
“As dificuldades e as dúvidas não são desculpas para não agir.”
“Cada um de nós deve fazer sua parte para que nossas economias cresçam sem pôr em perigo o planeta.”
“Devemos fazer de Copenhague um passo significativo de avanço no que se refere ao debate climático.”
“Também não devemos permitir que velhas divisões obstaculizem a busca de soluções, unidos.”
“As nações desenvolvidas causaram a maior parte do prejuízo e devem assumir sua responsabilidade.”
“Não ultrapassaremos este desafio a não ser que nos unamos.”
“Sabemos que essas nações, especialmente as mais vulneráveis, não têm os mesmos recursos para combater os desafios climáticos.”
“O futuro não é uma opção entre crescimento econômico e planeta limpo, porque a sobrevivência depende de ambos.”
“Temos a responsabilidade de fornecer ajuda financeira e técnica a essas nações.”
“Procuramos um pacto que permita aumentar a qualidade de vida dos povos, sem afetar o planeta.”
“Sabemos que o futuro depende de um compromisso global.”
“Mas o caminho é longo e duro e não temos tempo para fazer o percurso.”
O problema agora é que tudo o que afirma está em contradição com o que os Estados Unidos vêm fazendo há 150 anos, particularmente desde que, ao findar a Segunda Guerra Mundial, impôs ao mundo o acordo de Bretton Woods e se tornou em amo da economia mundial.
As centenas de bases militares instaladas em dezenas de países de todos os continentes, seus porta-aviões e suas frotas navais, seus milhares de armas nucleares, suas guerras de conquista, seu complexo militar industrial e seu comércio de armas, são incompatíveis com a sobrevivência de nossa espécie. As sociedades de consumo e a dilapidação dos recursos materiais são igualmente incompatíveis com a idéia do crescimento econômico e um planeta limpo. O esbanjamento ilimitado de recursos naturais não renováveis, especialmente o petróleo e o gás, acumulado durante centenas de milhões de anos e que em apenas dois séculos se esgotarão ao ritmo atual de consumo, têm sido as causas fundamentais da mudança climática. Mesmo quando sejam reduzidos os gases poluentes nos países industrializados –o que seria louvável– não é menos certo que 5 mil 200 milhões de habitantes do planeta Terra, isto é, as três quartas partes da população, vivem nos países que em maior ou menor grau estão por se desenvolver, os quais demandarão enormes consumos de carvão, petróleo, gás natural e outros recursos não renováveis que, de conformidade com padrões de consumo criados pela economia capitalista, são incompatíveis com o objetivo de salvar a espécie humana.
Não seria justo culpar o Obama sério do mencionado enigma pelo acontecido até hoje, mas resulta menos justo ainda que o outro Obama nos fizesse acreditar que a humanidade se pode preservar sob as normas que hoje prevalecem na economia mundial.
O Presidente dos Estados Unidos admitiu que as nações desenvolvidas causaram a maior parte do dano e devem assumir a responsabilidade. Foi, sem dúvidas, um gesto valente.
Seria justo reconhecer também que nenhum outro Presidente dos Estados Unidos da América teria tido o valor de dizer o que ele disse.
Fidel Castro Ruz
22 de setembro de 2009
18h14

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Resistência hondurenha manterá protestos em comunidades

Por Raimundo Lopez, enviado especial

Tegucigalpa, 24 set (Prensa Latina) A Frente Nacional contra o golpe de Estado de Honduras continuará hoje a estratégia de mobilizações em bairros e outras comunidades em sua luta pela restituição da ordem constitucional.

Representantes dessa aliança de forças populares informaram, ontem à noite, que a oposição ao golpe militar de 28 de junho será mantida até obter a vitória do povo e a volta a seu posto do derrocado presidente Manuel Zelaya.

O estadista regressou de surpresa ao país na última segunda-feira e encontra-se na sede da embaixada do Brasil, onde fez um chamado ao diálogo para encontrar uma solução pacífica à crise.

Os membros da resistência realizaram ontem uma gigantesca marcha para a sede diplomática, mas os agentes antimotins fecharam a passagem a umas três quadras da missão diplomática, cercada por soldados e polícias.

Grupos afins ao governo de facto anunciaram que nesta quinta-feira marcharão para esse setor da cidade, a colônia Palmira.

O advogado Racel Tomé denunciou que o regime quer obrigar os empregados públicos a assistirem à mobilização, na qual disse que levará militares, reservistas e polícias vestidos de civis.

Setores da resistência alertaram sobre rumores de um plano para deixar essas pessoas entrarem na embaixada do Brasil e retirar Zelaya e seus acompanhantes, a fim de apresentá-lo como uma ação do povo.

O estadista assegurou ontem à noite em declarações à emissora Rádio Globo que se encontra tranquilo, apesar das ações de guerra psicológica empreendidas pelo exército contra sua pessoa e aqueles que lhe acompanham.

Durante a noite desta quarta-feira, em muitos bairros da capital a população continuou com suas mobilizações antigolpistas e em várias áreas foi reprimida por policiais, de acordo com denúncias difundidas pela rádio.

O coordenador geral da Frente, Juan Barahona, disse à Prensa Latina que "a resistência está em todas partes e é difícil que os golpistas a possam controlar, por isso a vitória do povo está cada vez mais perto".

A insurreição nas colônias de Tegucigalpa e outras partes do país é uma mostra que diante de um povo organizado e mobilizado, não há exército nem polícia que possa o deter, sublinhou.

lam/rl/bj






Segundo dia de reivindicação para Honduras em assembleia da ONU


Por Victor M. Carriba

Nações Unidas, 24 set (Prensa Latina) O debate geral da assembleia das Nações Unidas continua hoje em seu segundo dia em meio a crescentes exigências pela restituição de José Manuel Zelaya, em seu cargo de presidente de Honduras. Nessa quinta-feira, esperam-se fortes pronunciamentos a respeito por parte de vários dos presidentes que aparecem na lista de oradores, entre eles Hugo Chávez (Venezuela), Fernando Lugo (Paraguai), José Luís Rodríguez Zapatero (Espanha) e Álvaro Colom (Guatemala).

Outro presidente que falará sobre o caso hondurenho será o da Costa Rica, Oscar Arias, que no começo da crise desempenhou um papel de mediador e deu nome a um plano que pretendia solucionar o conflito.

No dia anterior, a plenária da ONU escutou duras pronunciações contra o golpe de Estado de 28 de junho e também pela reinstalação de Zelaya no poder, que regressou há dois dias a seu país e encontra-se alojado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa.

Essas exigências foram expostas pelos chefes de Estado Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Michelle Bachelet (Chile), Tabaré Vázquez (Uruguai), Cristina Fernández (Argentina), Mauricio Funes (El Salvador), Evo Morales (Bolívia) e Leonel Fernández (República Dominicana).

A sessão desta quinta-feira ocorre horas após que o secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, anunciou a suspensão da assistência técnica que a organização mundial tinha destinado a favor do processo eleitoral no país centroamericano.

Segundo a máxima autoridade da ONU, no momento, não existem condições para a celebração das eleições, previstas para novembro.

Para este dia também está convocada uma reunião dos Estados membros do Conselho de Segurança dedicada exclusivamente ao tema da não proliferação de armas nucleares e o desarmamento nessa sentido.

O encontro será liderado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cujo país preside neste mês esse órgão da ONU.

Os demais integrantes do conselho são a Rússia, a China, a França, a Grã-Bretanha, a Burkina Faso, a Costa Rica, a Croácia, a Líbia, o Vietnã, a Áustria, o México, o Japão, a Turquia e Uganda.

lac/vc/bj






Presidente brasileiro defenderá consolidação do G-20

Brasília, 24 set (Prensa Latina) O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assistirá hoje em Pittsburgh, Estados Unidos, à terceira reunião de chefes de Estado e Governo do G-20, as 20 principais economias do mundo.

O presidente brasileiro considera que o G-20 consolidou sua legitimidade diante da sociedade internacional depois que a ação rápida e coordenada de seus líderes foi fundamental para acalmar os mercados e suavizar os efeitos da crise econômica, referiu em coletiva de imprensa o porta-voz da presidência, Marcelo Baumbach.

Por isso, indicou, Lula defenderá uma vez mais a consolidação do G-20 como fórum de líderes para o tratamento das questões econômicas e financeiras, com regras claras de trabalho que confiram regularidade ao processo.

Durante os dois dias do encontro, o Presidente transmitirá a prioridade que o Brasil confere à reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), porque é fundamental que as economias em desenvolvimento tenham mais votos nessas instituições, lhes dando mais legitimidade.

Assim mesmo, prosseguiu, Lula recomendará uma vez mais a transferência das cotas dos países desenvolvidos às nações em desenvolvimento no FMI e no BM, a ampliação dos recursos totais das duas entidades e a seleção das direções das instituições por critérios objetivos e de concorrência técnica.

Baumbach destacou que o Presidente brasileiro defenderá também que o FMI deve monitorar da mesma forma as economias desenvolvidas e as em desenvolvimento.

Ademais, referiu, Lula assinalará que o BM e demais bancos de desenvolvimento devem reforçar sua atuação no financiamento ao comércio, já que foi o comércio o responsável por boa parte do crescimento na última década e é ele que possibilitará a recuperação da economia mundial.

Por outra parte, uma nota de imprensa do Ministério brasileiro de Relações Exteriores sublinha que no encontro serão discutidos o modelo futuro de crescimento, a implementação de medidas de regulação do sistema financeiro e a reforma das instituições financeiras internacionais.

lac/ale/bj







Perfilam na Venezuela documentos de II Cúpula América do Sul-África


Por Waldo Mendiluza


Ilha de Margarita, Venezuela, 24 set (Prensa Latina) O segmento de altos servidores públicos da II Cúpula América do Sul-África (ASA) termina hoje, aqui, com projetos da declaração final e do plano de ação que impulsionarão os vínculos políticos, econômicos e sociais entre ambas as regiões.

De acordo com o ministro venezuelano de Relações Exteriores, Nicolás Maduro, a vontade das mais de 60 delegações presentes no fórum é gerar uma agenda encaminhada a estabelecer medidas concretas em áreas de interesse comum.

Destacam-se temas como o comércio, os investimentos, o turismo, a energia, o transporte, a segurança alimentar e a cultura.

Também aparecerão nos documentos provisórios sobre a atual crise financeira, a paz, o esporte, a educação, o fortalecimento da institucionalidade e o desenvolvimento científico-técnico.

Para amanhã está prevista a reunião de chanceleres sul-americanos e africanos, que porão a ponto os mecanismos que derivarão do encontro organizado sob o lema "Fechando brechas, abrindo oportunidades".

A parte culminante da II Cúpula da ASA será no sábado e no domingo, quando os chefes de Estado e Governo debaterão em plenária a declaração final e o plano de ação.

Em uma conversa com a Prensa Latina, o vice-chanceler venezuelano, Reinaldo Bolívar, explicou que os presidentes convocados considerarão critérios expressos por setores sociais de ambas as regiões, os quais contribuem com valiosas experiências no paralelo III Festival Cultural com os Povos da África.

Estamos diante de algo inédito; camponeses, estudantes, mulheres, indígenas, crianças, reitores de universidades e artistas transmitirão aos governantes o resultado de suas análises, explicou ao se referir ao fruto do encontro popular programado durante toda esta semana em Caracas.

Segundo Bolívar, a entrega das conclusões do festival qualificado de ante-sala da Cúpula ocorrerá no sábado.

Cada setor elegerá representantes sul-americanos e africanos para passar suas recomendações aos presidentes, precisou.

lac/wmr/bj


Correa explicará no Equador projeto Lei de Hidrocarbonetos


Quito, 24 set (Prensa Latina) O presidente equatoriano, Rafael Correa, explicará hoje às autoridades, organizações sociais e cidadãos das províncias de Sucumbíos, Napo e Orellana o projeto de Lei de Hidrocarbonetos.

As Jornadas Cidadãs de Participação são o palco escolhido por Correa para dar conhecimento, através do Ministério de Recursos Naturais Não Renováveis, as fortalezas do novo marco jurídico a fim de recuperar por completo a soberania sobre o setor de hidrocarbonetos.

O primeiro fórum informativo desenvolve-se nesta quinta-feira em Nova Loja, capital da província de Sucumbíos, onde participará o presidente, acompanhado por membros de seu gabinete.

Depois assistirá a um ato especial organizado para explicar aos cidadãos o alcance e os benefícios do citado projeto.

Posteriormente Correa terá um almoço de trabalho com vários líderes das principais comunidades indígenas da Amazônia.

Mais tarde irá para a cidade de El Coca, província de Francisco de Orellana, onde sustentará uma entrevista com meios de comunicação locais.

As Jornadas Cidadãs de Informação tentam socializar os principais aspectos da nova lei que permitirá ao Estado equatoriano, administrar, gerenciar e controlar o setor de hidrocarbonetos, ponto estratégico da economia nacional, e esclarecer aspectos das objeções indígenas nos temas da água e do petróleo.

Este exercício de participação cidadã, "pretende recolher todas as observações para construir conjuntamente o projeto definitivo da Lei" e segundo o ministro do ramo, Germánico Pinto, serão realizadas outras duas jornadas similares no restante do país.

Neste cenário, o movimento indígena organiza-se nas bases para iniciar no próximo domingo uma greve nacional.

Por sua vez, o ministro coordenador da Política, Ricardo Patiño, convidou a diretora da Confederação dos Povos Originários para um diálogo aberto sobre os principais temas de suas demandas.

ocs/prl/bj


Resistência recusa intervenção militar para resolver crise


Por Raimundo López, enviado especial


Tegucigalpa, 24 set (Prensa Latina) A Frente Nacional contra o Golpe de Estado de Honduras recusou hoje uma intervenção militar estrangeira como via para solucionar a grave crise do país provocada pelo golpe militar de 28 de junho.

O coordenador geral dessa ampla aliança de forças populares, Juan Barahona, afirmou que depois de 89 dias consecutivos de resistência em todo o país, o povo está se aproximando da vitória.

Não estamos de acordo que para resolver a crise tenha que ter uma intervenção dos capacetes azuis da ONU ou de qualquer parte, sublinhou.

Barahona explicou que esclareceu que "se sabe que quando esses exércitos chegam, mas não quando se vão", ao assegurar que existem experiências negativas em outras nações.

Preferimos uma vitória popular e não mediante uma intervenção estrangeira, disse. Ao término ontem de uma gigantesca marcha na capital, o dirigente camponês Rafael Alegría anunciou a criação de uma comissão da Frente para participar em um processo de diálogo anunciado pelo presidente Manuel Zelaya.

O estadista foi derrocado e retirado de seu país pelos militares na madrugada de 28 de junho, mas nesta segunda-feira regressou de surpresa e, da embaixada do Brasil, convocou negociações para buscar uma saída pacífica para a crise.

Vários milhares de pessoas foram ao lugar para festejar a volta de Zelaya, mas ao amanhecer da terça-feira foram violentamente desalojados pelos corpos especiais da polícia antimotins, apoiados pelo exército.

A sede diplomática encontra-se rodeada por um forte dispositivo policial e militar, que inclui às residências ao lado.

O governo de facto lançou sua própria proposta de diálogo, que exige de Zelaya o reconhecimento das eleições de 29 de novembro e exclui "absolutamente" a reinstalação do estadista em seu cargo.

Desde sua criação no dia do golpe, a Frente reivindica a restituição incondicional de Zelaya e da ordem constitucional, passos seguidos pela convocação de uma assembleia nacional constituinte.

O dirigente magisterial e da Frente Luis Sosa disse que seria muito doloroso que a incapacidade de encontrar uma solução negociada à crise abrisse o caminho para uma violação da soberania nacional com uma intervenção militar estrangeira.

Isso nos mostraria ao mundo como selvagens, incapazes de resolver seus conflitos de maneira civilizada, afirmou.

mgt/rl/bj











Persistem críticas sobre acordo militar Filipinas-EUA

Manila, 24 set (Prensa Latina) O Acordo de Forças Visitantes entre Estados Unidos e Filipinas tornou-se hoje outra vez alvo de críticas, ao calor de insistentes petições sobre sua revisão no Senado.

O tema sobressai na imprensa em declarações da senadora Miriam Defensor Santiago, presidenta do comitê de supervisão desse pacto, depois de endossar essa solicitação.

Segundo The Manila Times, Santiago disse que o acordo (VFA por sua sigla em inglês) para nada tem ajudado a modernizar as forças armadas do país, que pelo contrário só têm recebido trastos velhos de Washington.

A legisladora filipina apontou que Manila nem sequer figura entre os 10 principais receptores de ajuda militar norte-americana, ao citar um relatório a respeito do Centro para a Integridade Pública.

O VFA permite que o exército estadunidense entregue assistência técnica para enfrentar aos grupos insurgentes que atuam no arquipélago, mas impede a dispersão de suas tropas no território nacional.

Em uma referência a outro relatório da Federação Americana de Cientistas, Miriam Santiago afirmou também que ao não querer pagar os altos custos das coisas ou de destruir os excedentes, o Departamento de Defesa os oferece grátis, ou com grandes recortes nos preços.

O acordo é um fracasso, opinou a senadora para afirmar também como muito grave o que os efetivos norte-americanos se envolveram em operações contra os insurgentes no sul do país, algo proibido pela Constituição, disse.

A presença dos Estados Unidos constitui um tema muito sensível para os filipinos e os chamados à rejeição ao VFA freqüentam a ordem do dia, sobretudo quando soldados norte-americanos cometem delitos, apesar da retirada das bases dessa nacionalidade desde 1991.

Filipinas foi colônia estadunidense desde 1898, quando Washington interveio na guerra de Espanha contra o então quase vencedor exército independentista cubano, até 1946.

lgo/sus/bj








Indígenas bolivianos apóiam reeleição de Evo Morales

La Paz, 24 set (Prensa Latina) A Confederação de Povos Indígenas do Oriente Boliviano (CIDOB) ratificou hoje seu respaldo ao presidente Evo Morales e ao vice-presidente Álvaro García, que postularão para sua reeleição nas eleições gerais em dezembro próximo.

De acordo com Adolfo Chávez, máximo dirigente desse agrupamento nascido em 1982, essa postura se dará a conhecer o 3 de outubro próximo em um ato popular, ao que se espera a assistência de ambas autoridades.

Chávez acrescentou ademais sua satisfação pela aprovação de umas 15 propostas de candidatos da CIDOB a integrar o futuro parlamento. O 6 de dezembro, recordou, os bolivianos elegeremos ao presidente e ao vice-presidente do país, e aos membros da Assembléia Legislativa Plurinacional (nome que adotará o Congresso em 2010).

Professores, aposentados, transportadores, camponeses, mulheres e moradores de vários departamentos, como em Potosí e Oruro, também têm manifestado em atos públicos seu apoio ao binômio Morales-García.

Os setores sociais destacam sobretudo o programa de governo para a etapa 2010-2015, apresentado pelo governamental Movimento ao Socialismo (MAS) que lidera Morales.

Esse projeto sugere a transformação da Bolívia em um centro produtivo, industrial e energético da América do Sul, entre outros planos.

lgo/ga/bj






Rendem homenagem em Cuba ao pai de independência Gana

Havana, 24 set (Prensa Latina) Representantes de organizações cubanas e diplomatas africanos acreditados neste país renderam homenagem ao pai da independência de Gana, Kwame Nkrumah, a 100 anos de seu nascimento.

Segundo uma nota divulgada hoje no Granma, a cerimônia realizou-se ontem no Parque dos Próceres Africanos de Havana e incluiu a colocação de uma oferenda floral.

Nkrumah combateu o apartheid e defendeu a libertação da África, destacou Ernest Burke Asare, encarregado de negócios da Embaixada de Gana em Cuba.

Como chefe de Estado, Nkrumah impulsionou o progresso do país a partir do desenvolvimento da agro-industria, a saúde, a educação e o transporte.

Sustentou uma intensa agenda internacional promotora da integração continental e a cooperação e fundou a Organização para a Unidade Africana e o Movimento de Países Não Alinhados.

Assistiram à cerimônia Alicia Corredera, vice-presidenta do Instituto Cubano de Amizade com os Povos; Rodolfo Ponte, presidente da Associação de Amizade Cubano Africana; e Ramón Ripoll, vice-ministro para Comércio Exterior e o Investimento Estrangeiro.

Ademais José Ramón Rodríguez, presidente do Movimento Cubano pela Paz e a Soberania dos Povos, bem como oficiais e diplomatas africanos e caribenhos acreditados em Cuba.

lgo/ydg/bj













Denunciam possível apoio logístico do Peru a golpistas hondurenhos

Lima, 24 set (Prensa Latina) Diversas expressões de preocupação gera hoje a denúncia de que o regime golpista de Honduras usa bombas lacrimogêneas da polícia peruana para reprimir às manifestações populares.

Dirigentes políticos e ativistas humanitários coincidiram ademais em pedir explicações ao governo, ante a circulação de um vídeo do Sindicato de Cineastas de Honduras, que mostra restos desses artefatos, com a inscrição "Polícia Nacional do Peru".

O matutino La Primeira, que revelou o tema, afirma que o governo é responsável de ter fornecido esses elementos ao governo interino hondurenho, apesar de seus proclamas de condenação à ruptura da ordem democrática nesse país e apesar do veto da comunidade aos golpistas desse país.

O diretor da Coordenadora Nacional de Direitos Humanos, Ronald Gamarra, exigiu que o ministro do Interior, Octavio Salazar, explique como chegaram a Honduras as bombas lacrimogêneas.

Uma investigação foi pedida também pelo parlamentar Carlos Raffo, do grupo de seguidores do ex-presidente Alberto Fujimori.

O congressista Yonhy Lescano disse que pedirá que o ministro Salazar informe ante o pleno parlamentar e esclareça se o governo está dando fornecimentos ao ilegal governo de Honduras.

Para Edgar Núñez, do governante Partido Aprista, seria muito grave que a polícia tenha enviado gases lacrimogêneos ao país centro-americano.

O jornalista Raúl Wiener assinalou que enquanto um país da importância do Brasil impulsiona decididamente a volta do presidente Manuel Zelaya a Honduras, Peru aparece no campo oposto, facilitando armas para manter no poder ao golpista Micheletti.

mgt/mrs/bj










Premiê peruano irá a cúpula na Venezuela

Lima, 24 set (Prensa Latina) O premiê Javier Velásquez representará ao presidente do Peru, Alan García, na II Cúpula América do Sul-África, a realizar-se o fim de semana próximo na Venezuela.

A designação de Velásquez como delegado peruano na cita, cuja sede será a Ilha Margarita da Venezuela, foi matéria de um decreto governamental.

A disposição afirma que a cúpula tem especial importância para a política exterior de Peru, por ser um fórum que promove a cooperação entre ambas regiões, com ênfase nos setores político, econômico, cultural e cientista.

Acompanharão ao premiê o vice-chanceler Néstor Popolizio, e o diretor de Africa do Ministério de Relações Exteriores, Luis Espinoza Oyola.

De outro lado, a chancelaria informou que o ministro de Relações Exteriores, José García Belaunde, propôs a celebração de um encontro empresarial paralelo à III Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA) que terá como sede a Peru em fevereiro de 2011.

A versão acrescenta que a proposta foi aceitada por um encontro de chanceleres sul-americanos e árabes, efetuado ontem na sede de Nações Unidas, na cidade de Nova Iorque.

mgt/mrs/bj







Espanha reitera rejeição a golpe em Honduras

Nações Unidas, 24 set (Prensa Latina) Espanha reiterou hoje sua respaldo aos países da América Latina em seus esforços por reverter o golpe de Estado em Honduras e restituir a seu presidente constitucional, José Manuel Zelaya.

Ao falar no plenário da Assembléia Geral da ONU, o chefe do governo espanhol, José Luís Rodríguez Zapatero, afirmou que não aceitam o golpe anti-democrática em Honduras.

O governante espanhol apontou que a democracia deve retornar a esse país, sumido em uma profunda crise após o derrocamento de Zelaya, quem foi enviado ao estrangeiro e faz três dias regressou de maneira inesperada.

O presidente constitucional retornou a Tegucigalpa e recebeu alojamento na embaixada do Brasil nessa capital, sede diplomática que desde então está cercada e assediada por efetivos militares e policiais do regime golpista.

Essa situação acapara a atenção dos debates da Assembléia Geral da ONU, nos quais participam quase uma centena de chefes de Estado e Governo.

A crise originou intensas consultas em Nações Unidas em tenta de um pronunciamento da organização na contramão dos golpistas e pela reinstalação de Zelaya no poder.

mgt/vc/bj










Grupo palestino reivindica disparo de míssil contra Israel

Gaza, 24 set (Prensa Latina) O grupo palestino Jund Ansar Allah (Soldados para Deus) reivindicou hoje o disparo de um míssil contra Israel, em um dia após que naves militares israelenses atacaram e confiscaram uma embarcação de pescadores em Gaza.

Um porta-voz da organização Salafi afirmou que combatentes seus dispararam o projetil desde o norte da faixa que impactou a primeira hora desta quinta-feira em uma zona do deserto israelense de Negev ocidental, sem causar danos materiais nem vítimas.

A ação esteve antecedida de operações da marinha de guerra ao serviço de Tel Aviv que ontem confiscou um barco pesqueiro em frente à costa do norte de Gaza, além de ter feito disparos de intimidação.

Nesta semana, dois palestinos morreram por causa de ataques aéreos israelenses contra este território, cuja população sofre os efeitos de um férreo bloqueio e de 22 dias de bombardeios aéreo, marítimo e terrestre a começos de ano que causaram mais de 1.400 mortos.

Milicianos de Jund Ansar Allah sustentaram em dias passados confrontos com forças leais ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que controla este território costeiro desde a expulsão da facção Al-Fatah, em 2007, indicaram fontes palestinas.

Também, combatentes das brigadas Abu Ali Mustafa, afines à Frente Popular para a Libertação da Palestina, feriram a um soldado do exército judeu no cruze de Nahal Oz durante choques com as tropas que bloqueiam os acessos à faixa.

ocs/ucl/bj










Interrompidos pelos golpistas vôos internacionais a Honduras

Tegucigalpa, 24 set (Prensa Latina) O governo interino em Honduras mantém hoje a interrupção dos vôos internacionais de passageiros ao país, ainda que autorizou trânsito nacional nos aeroportos e o fluxo externo de linhas aéreas.

As quatro principais instalações aeroportuárias nesta nação centro-americana permaneciam ao todo fechamento desde a segunda-feira por ordens do regime golpista, depois do inesperado regresso a esta capital do presidente constitucional, Manuel Zelaya, quem no 28 de junho último foi sacado à força do território hondurenho.

Diretores da Aeronáutica Civil informaram o reinicio dos vôos nacionais de passageiros nos aeroportos de Tegucigalpa, San Pedro Sula, A Ceiba e Roatán, e os vôos internacionais de ônus em San Pedro Sula.

"Sobre os vôos internacionais (de passageiros) esperamos que a decisão dos autorizar se produza no curso do dia", estimou o diretor de Aeronáutica Civil, Alfredo San Martín.

O oficial confirmou à rádio local que "com a suspensão do toque de recolher se normalizam" as operações nos quatro aeroportos internacionais, mas "momentaneamente só para os vôos locais". A retomada dos internacionais é uma decisão que depende "da Presidência da República", reconheceu o oficial em alusão ao governo interino instado aqui pelo golpe militar.

O Executivo golpista, que encabeça Roberto Micheletti, também mantém fechadas as fronteiras terrestres, só se permite o passo de serviços de emergência e jornalistas.

mgt/mjm/bj














Denúncia México tensões em Honduras e respalda regresso de Zelaya

México, 23 set (Prensa Latina) O governo de México, a frente do Grupo de Rio, expressou hoje sua preocupação pelo aumento das tensões em Honduras, a propósito da volta a Tegucigalpa do presidente constitucional, Manuel Zelaya.

A Secretaria de Relações Exteriores respaldou novamente o restabelecimento da ordem constitucional, a partir dos recentes acontecimentos nas imediações da sede diplomática do Brasil nessa cidade.

Esta dependência advertiu o aumento dos esforços de México, em seu papel de dirigente interino do Grupo de Rio, para apoiar as iniciativas da comunidade internacional a fim de restabelecer o estado de direito na nação centro-americana.

O grupo pede respeito à integridade física de Zelaya e das pessoas que se encontram na embaixada do Brasil, e exige o mais absoluto respeito à inviolabilidade dessa sede diplomática, conforme à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

A demanda fez parte de uma declaração oficial rubricada na véspera em uma reunião ministerial extraordinária celebrada em Nova Iorque, a qual esteve a cargo da Secretária de Relações Exteriores Patricia Espinosa, ali presente.

O documento emitido pela chancelaria reafirma a condenação de México à situação à que tem sido submetida a embaixada brasileira por parte das autoridades do governo de facto em Honduras.

Assim denuncia que, longe de favorecer um clima propício para a reconciliação entre os hondurenhos, esta situação acerca ao país a uma confrontação que a ninguém beneficia.

Esta nação reafirma sua convicção de que o respeito à soberania hondurenha, aos direitos humanos de seus cidadãos e ao direito internacional são elementos indispensáveis para o entendimento, advertiu o comunicado.

Por isso, permanecerá atento à evolução dos acontecimentos, e reitera sua disposição para colaborar em todo momento com as partes para a construção de pontes e mecanismos de solução ao conflito dessa nação irmã, concluiu.

lac/ggr/bj











Governo boliviano impulsiona o desenvolvimento turístico do país

La Paz, 24 set (Prensa Latina) Autoridades do Ministério de Desenvolvimento Produtivo de Bolívia e o representante regional para as Américas da Organização Mundial do Turismo, Carlos Vogeler, assinarão hoje convênios para promover essa atividade na nação andina.

Entre os acordo figuram garantir financiamento dirigido ao desenvolvimento turístico do país em áreas de gerenciamento de destinos, competitividade e comércio, informou a Prensa Latina Roberto Rojas, encarregado da área de comunicação dessa carteira ministerial. Assim manifestou Rojas, se assinará um convênio com a Universidade Maior de San Andrés, em La Paz, para a abertura de cursos internacionais, mestrados e doutorados, relacionados com a atividade turística.

A assinatura dos acordos terá lugar a localidade de Tiwanaku, a uns 70 quilômetros desta cidade e próxima ao mítico lago Titicaca.

Essa ação faz parte da política do governo boliviano para fomentar ao setor turístico.

Nesse sentido, o vice-ministro da Indústria do Turismo, Iván Cahuaya, anunciou na passada terça-feira a criação de empresas para fomentar essa atividade, que nos últimos anos cresceu e ingressou uns 500 milhões de dólares.

De acordo com o vice-ministro, o objetivo é desenvolver projetos de infra-estrutura em serviços, gastronomia, aeroportos, portos fluviais e lacustres e terminais de transporte terrestre.

Acrescentou que pelo momento não se tem determinado o número de empresas, mas se espera que o Estado tenha presença nos principais destinos, como o salgar de Uyuni (Potosí), o Parque Nacional Madidi e o Lago Titicaca, além das Missões Jesuíticas em Santa Cruz.

Cahuaya destacou que atualmente se trabalha em um circuito turístico entre Bolívia e Chile.

lac/por/bj












Somam 11 as mortes por gripe A na Coréia do Sul

Seul, 24 set (Prensa Latina) Um homem de 61 anos converteu-se na décima vítima mortal do vírus da gripe A (H1N1) na Coréia do Sul, onde a cifra de doentes por essa causa continua crescendo.

Autoridades sanitárias disseram hoje que o último falecimento se tratou de um paciente diabético com problemas cardíacos, a quem se lhe diagnosticou a infecção no passado dia 7.

A décima morte associada à nova doença reportou-se na véspera e a primeira no dia 15 de agosto.

De acordo com cifras oficiais, os afetados pela mencionada gripe somam mais de 15 mil. A terceira parte desses pacientes registraram-se na última semana.

A maioria dessas pessoas recuperou-se depois de receber tratamento antiviral.

Apesar disso, entre a população cresce o temor ao contágio, situação que obrigou ao governo a anunciar um plano de vacinação e a reforçar o trabalho preventivo, sobretudo nas escolas.

lac/lam/bj












Variante do ENOS será mais freqüente no século XXI

Londres, 24 set (Prensa Latina) Uma nova variedade do Fenômeno El Niño será mais cinco vezes freqüente no século XXI que a forma convencional por causa do aumento da temperatura global, publicou hoje a revista Nature.

Este novo tipo do Niño chamado Modoki produz-se na zona central do Pacífico e volta-se a cada vez mais comum, segundo os resultados de análise de diferentes modelos climáticos, que realizaram especialistas do Instituto Coreano de Pesquisa sobre o Oceano e o Desenvolvimento, Ansan.

A equipe, que dirige Sang-Wook Yeh, indicou que a mutação do ENOS, El Niño Oscilação do Sul, pode influir no clima mundial e causar secas prolongadas na Austrália e Índia.

A área que abarca tem forma de herradura no Oceano Pacífico Equatorial e está rodeado de águas frias.

Os resultados do estudo apoiaram-se nas previsões sobre o aumento da temperatura global que maneja a comunidade internacional.

O ENOS deve seu nome a pescadores de Peru e Equador que tomaram conhecimento do aparecimento de massas de água cálidas antes do Natal, o que provocava a fuga dos cardumes para o sul.

lac/mor/bj










Nicaragüenses aproximam-se da reforma tributária

Managua, 24 set (Prensa Latina) Os nicaragüenses acercam-se hoje à Reforma Tributária que impulsiona o governo do presidente Daniel Ortega depois de intensas e tortuosas negociações com as forças políticas e setores econômicos do país.

Na opinião do deputado sandinista Wálmaro Gutiérrez, presidente da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembléia Nacional, é possível que amanhã atinjam um acordo definitivo com o setor privado e outros setores. Nesta sexta-feira terá lugar o que pudesse ser a última fase da negociação com o gabinete econômico do governo de Ortega e estarão em debate propostas do Conselho Superior da Empresa Privada (COSEP), dos sindicatos e do setor cooperativo.

Este leque de ideia indica que todo mundo foi consultado, o que facilitaria o caminho para que a iniciativa do Poder Executivo chegue sem tropeços à Assembléia Nacional e seja aprovada sem o boicote que mantém a oposição das sessões do órgão legislativo.

Gutiérrez sustenta que seu partido e a bancada no parlamento estão prontos para o debate e que ninguém pode se queixar de que não foi chamado, nem escutado.

Assim destacou em declarações a meios de imprensa a urgência de redefinir o sistema tributário do país para que aqueles que mais ganham e mais têm, mais paguem.

Recentemente o assessor econômico do governo Bayardo Arce apontou que já é hora de que os nicaragüenses sejam capazes de sustentar o Orçamento Geral da República.

Isto foi interpretado em meios nicaragüenses como uma crítica àqueles que pretendem viver eternamente do apoio do exterior que recebe o país para estes fins, o qual é usado em reiteradas oportunidades como elemento de pressão para interferir em seus assuntos internos.

Por outra parte, espera-se que o COSEP externe sua preocupação pois indubitavelmente será o setor que mais terá que contribuir, ao ingressar mais ganhos a seus arcas, e a ideia do governo é conseguir que quem mais vontade mais pague, o que beneficia aos setores mais desprotegidos.

O presidente do grêmio empresarial, José Adán Aguerri, é partidário de que qualquer reforma tributária busque ampliar a base de contribuintes e que se afete o menos possível a competitividade e a perda de empregos, um dos argumentos do setor para entorpecer as negociações e obter melhores créditos.

Por outra parte, a véspera a Assembléia conseguiu reunir-se depois de semanas de boicote liberal, pelo que se espera que a Reforma Tributária possa conseguir quórum para seu debate e aprovação.

lac/lb/bj

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Zelaya denuncia plano de golpistas para assassiná-lo

23 de setembro de 2009


Tegucigalpa, 23 set (Prensa Latina)

O presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, denunciou a existência de um plano do regime de facto de tomar a embaixada do Brasil nesta capital para capturá-lo e assassiná-lo.
"Advirto à comunidade internacional que há um plano de captura e assassinato contra minha pessoa e já existem até os especialistas para declarar que foi um suicídio", declarou Zelaya em uma entrevista à emissora Telesur.
O presidente legítimo de Honduras, que foi retirado à força do país no dia 28 de junho por militares golpistas, regressou de surpresa a esta capital na segunda-feira e encontra-se junto a sua família na sede diplomática brasileira.
Na madrugada da terça-feira, o regime de Roberto Micheletti ordenou que o exército e a polícia reprima e desaloje milhares de manifestantes que tinham se concentrado nas imediações da embaixada para proteger Zelaya.
Enquanto foram cortados os serviços de água, eletricidade e telefone na zona onde se encontra enclavada a sede diplomática.
O chefe do departamento da América Central e do Caribe da chancelaria brasileira, Gonzalo de Mello Mourão, denunciou as represálias do regime de facto de Honduras contra a embaixada de seu país em Tegucigalpa.
"Não só do ponto de vista diplomático, até segundo o sentido comum é um ato de agressão que não pode ser aceito e que, de alguma maneira, tem que ser revertido", apontou Mourão.
Nas últimas horas, o pessoal da ONU conseguiu ingressar na sede diplomática para levar alimentos e água ao presidente, seus familiares e demais pessoas que o acompanham.
lac/car/bj








Situação hondurenha ocupa espaço nos meios nicaraguenses

Manágua, 23 set (Prensa Latina)

A situação criada em Honduras pelas autoridades golpistas que se negam a retornar à ordem constitucional nesse país ocupa hoje importantes espaços nos meios de comunicação nicaraguenses.
O canal 4 Multinotícias transmite relatórios da emissora TeleSur, o que permite que os nicaraguenses tenham uma noção do nível de repressão desatado no território hondurenho pelo governo de facto através de grupos elites do Exército e da Polícia contra os simpatizantes do presidente constitucional, José Manuel Zelaya.
O Novo Diário estampa em sua primeira página uma grande manchete: "Dia D" em Tegucigalpa e cita um relatório da resistência que propõe para hoje uma grande marcha em Tegucigalpa, "passe o que passar".
O jornal une-se a outras publicações como Bolsa de Notícias para dar conhecimento às denúncias de Zelaya que propõe que os golpistas querem assassiná-lo e fazer parecer com tenha sido suicídio.
Bolsa de Notícias destaca uma matéria de última hora que indica que as forças golpistas preparam um assalto à sede diplomática do Brasil, onde junto com o presidente se encontram cerca de 200 simpatizantes. Enquanto cresce a expectativa sobre o desenlace da situação e o respaldo ao direito do povo hondurenho de retornar ao poder o governante eleito nas urnas.

Por sua vez, a versão digital do 19, destaca declarações do analista e especialista em direito internacional, Aldo Díaz Lacayo, que sustenta que, ao regressar, o presidente Zelaya sai ganhando qualitativamente, politicamente e ideologicamente.
A chegada imprime um impulso extraordinário ao movimento popular, sem exagerar há uma mudança qualitativa gigantesca nas novas políticas sociais e econômicas em Honduras, assinalou.

lgo/lb/bj






Governo boliviano faz chamado à unidade nacional

Santa Cruz, Bolívia, 23 set (Prensa Latina)

Meios jornalísticos bolivianos destacam hoje o chamado do governo à unidade nacional em ocasião do 199° aniversário do levante independentista de Santa Cruz, no dia 24 de setembro de 1810.
De acordo com o diário Cambio, na sessão solene do conselho municipal nesse estado do leste, ontem, o vice-presidente do país, Álvaro García, pediu que se supere as diferenças políticas com o Executivo e que se trabalhe juntos pelo desenvolvimento de toda a Bolívia.
A julgamento da autoridade, o desafio está em converter a Bolívia em uma nação industrial com a participação não só de um setor privilegiado, mas sim de todos, com igual oportunidade.
García remarcou que há outra Santa Cruz, trabalhadora, lutadora, que tem as mesmas necessidades que os de La Paz, que os tarijenhos, pandinos e chuquisaquenhos; é possível fazer isso.
Nesse sentido, chamou as autoridades dessa região a consolidar um novo perfil econômico que permita combinar projetos do Estado com a iniciativa privada na agroindústria comercial, no energético, minério e petroleiro, sem substituir o construído até agora, e sim complementando com novos empreendimentos.
Também, adiantou um investimento de um bilhão de dólares para que a estatal Yacimientos Petrolíferos Promotores Bolivianos (YPFB) construa uma plataforma separadora de líquidos em Campo Grande e amplie a refinaria de Palmasola, nesse território.
O vice-presidente convocou também os empresários de Santa Cruz, a região que gera 30 por cento do Produto Interno Bruto nacional, a somarem-se aos projetos produtivos do Governo, como sócios.

"Será uma onda de sonhos em comum. É um bom tempo para trabalhar, é um bom tempo para começar o novo horizonte de nosso estado e de nosso país", enfatizou.

lgo/ga/bj








Honduras marca início de debate geral de assembleia da ONU

Por Victor M. Carriba

Nações Unidas, 23 set (Prensa Latina)

Com os olhos voltados para os acontecimentos em Honduras, a assembleia das Nações Unidas inicia hoje seu debate geral anual com uma maratona de quase uma semana de discursos sobre os mais candentes problemas internacionais.

A situação hondurenha cobrou uma forte dinâmica ontem depois de conhecer-se o regresso, a Tegucigalpa, do presidente constitucional desse país, José Manuel Zelaya, que foi expulso do poder e enviado para o exterior em 28 de junho.
Naquela oportunidade, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução de condenação à ação golpista e exigiu a restauração do presidente legítimo e de seu governo.
Agora a crise adquiriu novas dimensões com marcadas conotações internacionais devido a Zelaya se encontrar alojado na embaixada do Brasil, na capital hondurenha, e as forças militares e policiais que usurparam o poder terem cercado e ameaçarem a missão diplomática.
O problema já jogou âncora nos corredores da ONU com severas declarações da presidenta da Argentina, Cristina Fernández, do presidente da Bolívia, Evo Morales, e do chanceler cubano, Bruno Rodríguez, contra os golpistas hondurenhos.
Os três encontram-se aqui para os trabalhos da assembleia da ONU e já emitiram declarações a favor da volta de Zelaya à presidência e para exigir que se respeite a vida do presidente constitucional hondurenho.
O ambiente na sede da organização mundial também conta com a presença da chanceler do gabinete de Zelaya, Patricia Rodas, que pediu aos governos de outros países que enviem de volta a Tegucigalpa seus embaixadores, retirados em protesto contra o golpe de 28 de junho.
A ministra confirmou também que Zelaya está disposto a assinar o chamado acordo de San José, ainda que busca também "novas propostas criativas" para a reimplantação da ordem constitucional.
Na lista de oradores do primeiro dia de debate geral da ONU aparece Honduras, a nível de chefe de Estado, no sexto turno da sessão vespertina.
Entre os governantes que intervirão amanhã estão os do Brasil, Estados Unidos, Líbia, Uruguai, Chile, Argentina, Colômbia, El Salvador, República Dominicana e Nicarágua.
lac/vc/bj




Cúpula do G20 desperta esperanças para consertar econômica mundial

Washington, 23 set (Prensa Latina)

Dispostos a recusar qualquer fórmula que ponha de novo em risco à economia mundial, as 20 nações industrializadas e emergentes se propõem a conseguir um consenso para o crescimento equilibrado.
Com essa premissa, líderes desses países que integram o Grupo dos 20(G20) se reunirão quinta-feira e sexta-feira, na cidade estadunidense de Pittsburg, para discutirem uma resposta coordenada à crise.
Esta será a terceira reunião desse bloco, desde que a quebra de Lehman Brothers, há um ano, aprofundou os temores de uma nova grande depressão, e também enfocarão os debates no que virá depois, agora que existem sinais de recuperação.
Na reunião da União Européia (UE) será proposto reforçar o controle e a supervisão financeira, apesar da omissão da Grã-Bretanha, ainda que antecipadamente presidentes e ministros de Economia e Finança acordaram assistir com uma só voz.
A respeito, o premiê sueco e presidente de turno da UE, Fredrik Reinfeldt, quer que "entrem 27 membros e saia uma só posição".
Também pretende similar enfoque com respeito ao compromisso de manter a ajuda estatal a suas economias, ao considerar que ainda não é momento de retirar os milhões de milhões de dólares empregados para fazer frente à recessão.
Tal opinião será resolvida na cúpula do G20, onde também devem sair fórmulas para sair da crise e dos pacotes de resgate.
Antes de sua partida para os Estados Unidos, o premiê britânico, Gordon Brown, afirmou que existe um apoio substancial para criar um novo marco de trabalho que ajude a reduzir os desequilíbrios econômicos globais e a prevenir crise no futuro.
Brown, atual presidente do G20, confia no que acordarão para um processo de consultas multilaterais para ajudar a rebalancear a economia mundial e assegurar uma recuperação durável, ao mesmo tempo em que fez questão da urgência de um pacto mundial para proteger o emprego e o crescimento.
Valorizou o processo de recuperação econômica e advertiu que esta não pode se dar por garantida nem será automática.
O premier britânico deixou claro que é necessário manter, ao menos até o próximo ano, as medidas de impulso conjunturais a uma importância total que supera os cinco por cento do Produto Interno Bruto, no caso da União Européia, ou a economia não se restabelecerá adequadamente.
A isso agregou que a cúpula de Pittsburgh deverá se centrar na preservação dos empregos, para que o mercado trabalhista não seja um problema maior nos próximos anos.
Segundo analistas, a Europa quer apostar forte no palco econômico internacional, amparada em sua posição de primeira potência econômica mundial, com mais de 18 por cento do volume total de importações e de exportações.
Para os observadores, muita força terá também a representação dos emergentes na Argentina, Brasil e México, que serão os porta-vozes da América Latina em Pittsburg, onde defenderão uma reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.
Trata-se de exigir desses organismos mais voz e voto para as economias em desenvolvimento e que sejam tratadas igual às desenvolvidas.
O porta-voz do governo brasileiro, Marcelo Baumbach, adiantou que o presidente Luiz Inacio Lula da Silva, fará questão da exigência que pode resultar na suspensão das medidas anticrises, apesar de que aumentam os sinais de uma lenta saída.
Apontou a fonte que Lula advertirá também que ainda há indefinições, comodidade e inércia, e que solicitará que se reavive a reforma do sistema financeiro e que se recuse a atitude macia para o capitalismo financeiro sem regulação.
Assim mesmo, a presidenta argentina, Cristina Fernández, levará ao encontro a solicitação de aumentar o capital do Banco Interamericano de Desenvolvimento em até 200 bilhões de dólares, algo considerado fundamental para o desenvolvimento da região.
Entretanto, o Banco Africano de Desenvolvimento pedirá aos líderes do G20 que disponham mais recursos para satisfazer as necessidades das nações africanas, seriamente afetadas pela recessão.
Para o presidente dessa instituição é urgente que da Cúpula saia a clara mensagem de que enquanto a economia mundial mostra sinais de recuperação, a África e os países de baixos rendimentos não sejam deixados de lado, mas sim que façam parte dessa reanimação.
Ao que parece, todos concordam que a reunião é um verdadeiro desafio, porque, com o início da suposta restauração econômica em alguns países, existe o risco de que se esqueçam os efeitos desastrosos da crise e se volte às práticas que a causaram.
lgo/rcg/crc/bj






Bolívia e Argentina consolidam combate ao narcotráfico

La Paz, 23 set (Prensa Latina)

Autoridades bolivianas confirmaram hoje que a Argentina instalará radares de controle no espaço aéreo na fronteira comum para consolidar o combate ao narcotráfico.
De acordo com o vice-ministro de Defesa Social, Felipe Cáceres, o acordo bilateral sobre a luta contra essas ilegalidades permitirá ser cada vez mais eficazes.
Cáceres enfatizou que a Bolívia tem uma extensa fronteira com países como Chile, Paraguai, Argentina, Peru e Brasil motivo pelo qual impulsiona convênios deste tipo para eliminar o tráfico de entorpecentes.
Em 10 de setembro, recordou, Bolívia e Argentina renovaram seus acordos de colaboração bilateral nesta frente.
A estratégia de nacionalizar e regionalizar o combate ao narcotráfico, com respeito à soberania, faz parte do novo plano do governo boliviano, depois da expulsão da Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA, por sua sigla em inglês), em novembro de 2008.
lgo/ga/bj






Obama reconhecerá erros dos EUA diante das Nações Unidas

Washington, 23 set (Prensa Latina)

O presidente estadunidense, Barack Obama, reconhecerá hoje diante da Assembleia Geral das Nações Unidas que seu país falhou na hora de enfrentar seriamente os problemas globais, indica hoje o diário The Washington Post.
Segundo o jornal, Obama também terá duras palavras para o restante do mundo, em que desafiará as nações a manter suas responsabilidades em temas fundamentais como o aquecimento global, o reordenamento financeiro e a segurança.
Extratos do discurso, revelados ontem, sugerem que o presidente se referirá aos erros cometidos por Washington ao longo destes anos, para depois falar de progressos atingidos por sua administração em quase oito meses de gerenciamento.
Não se equivoque, este não pode ser só um esforço estadunidense. Aqueles que assinalavam os Estados Unidos por atuar unilateralmente, não podem hoje esperar que resolvamos sozinhos os problemas do mundo, assinalará o mandatário, segundo o texto publicado.
Entre outros, o governante tocará em temas como a proliferação nuclear, a paz e a segurança, a mudança climática, o crescimento global e o desenvolvimento, agregou um servidor público de alto cargo da Casa Branca consultado pelo Post.
lgo/iep/bj






Grã-Bretanha favorece apoio à eutanásia

Londres, 23 set (Prensa Latina)

Os britânicos que queiram ajudar seus familiares a morrerem em clínicas dedicadas a isso poderão fazer sem ser processados, desde que não obtenham benefício econômico algum, informou hoje a Promotoria do Estado.
Não obstante, Keir Starmer, diretor da entidade, esclareceu que se deve analisar cada caso em particular. A ideia é que a gente saiba com maior clareza quem pode ser processado e quem não pode, agregou.
O esclarecimento foi feito depois da consulta de uma mulher com esclerose múltipla em estado terminal, que quis saber se seu esposo teria problemas legais por acompanhá-la a uma clínica de eutanásia na Suíça.
Desta forma, o governo busca facilitar a viagem daqueles que acompanham pacientes que querem tirar a vida e processar os que pressionam ou exercem algum tipo de influência com fins econômicos após a morte do familiar.
A eutanásia, que significa “boa morte”, é uma prática conhecida e utilizada pela imensa maioria das culturas desde os tempos mais remotos. Já os gregos discutiam sobre o tema. Platão aprovava-a no caso de uma doença terminal.
No entanto, a partir da segunda metade do Século XX os avanços médicos tecnológicos criaram uma revolução ao impedir que a natureza seguisse seu curso natural mediante a manutenção das funções vitais de uma pessoa, por tempo quase indefinido e de maneira artificial.
Isto propiciou o surgimento de grupos defensores da eutanásia como prática médica, mas também múltiplos críticos que a consideram um delito que devia ser punido.

lgo/vm/bj







Anunciam restrições a bolivianos que não registraram-se

La Paz, 23 set (Prensa Latina)

A Corte Nacional Eleitoral (CNE) da Bolívia anunciou hoje algumas restrições a pessoas que não registraram-se no padrão eletrônico (digital) frente às eleições gerais de 6 de dezembro.
O processo foi iniciado em 1° de agosto no Chapare (Cochabamba) e deverá ser concluído em todo o país no dia 15 de outubro.
A lista nominal, que inclui impressões digitais, foto e assinatura, foi ampliada recentemente de 3,5 milhões de votantes para 3,8 milhões, e prevê também a inscrição de 211 mil emigrantes nos Estados Unidos, Brasil, Argentina e Espanha.
Segundo o presidente da CNE, Antonio Costa, a partir de 1° de outubro, as restrições serão efetivas através de uma instrutiva ou decreto supremo que será promulgado pelo Executivo.
Entre as limitações futuras aqueles que não se registrem, disse, destaca-se o impedimento em trâmites bancários, viagens aéreas em vôos comerciais ou via terrestre e outorgamento de passaporte ou documentos de identificação, entre outras.
Costa esclareceu que estas medidas devem ser avaliadas pelo governo central e que a única coisa que a CNE pode fazer é aplicar sanções ou multas, com respaldo no Código Eleitoral, só após a votação.
Em 6 de dezembro os bolivianos elegerão nas urnas o presidente e o vice-presidente do país, bem como os integrantes da Assembleia Legislativa Plurinacional (nome que adotará o Congresso em 2010).
Nessa mesma data, vários municípios indígenas e as regiões de La Paz, Oruro, Cochabamba, Potosí, Chuquisaca e Grande Chaco decidirão sobre seus status autônomos.

lgo/ga/bj






Obama considera mudança de estratégia no Afeganistão

Washington, 23 set (Prensa Latina)

O presidente estadunidense, Barack Obama, estuda hoje alternativas para mudar de estratégia no Afeganistão, em meio ao tom pessimista impresso por seus generais sobre o curso da guerra.
Obama maneja várias ideias, ente elas, o envio de tropas adicionais solicitadas pelo comandante das forças conjuntas na região, Stanley McChrystal, diante do perigo de perder mais terreno na nação centro-asiática.
O presidente vê-se pressionado pelo deterioramento das condições das tropas ocupantes, pelo controvertido sucesso do presidente Hamid Karsai nas últimas eleições, pelas acusações de fraude e pelas suspeitas de corrupção no aparelho administrativo de Kabul.
As opções sobre a mesa constituem uma revisão de uma estratégia anunciada com fanfarrice pelo próprio Obama, há menos de seis meses, segundo oficiais da administração consultados pelo diário The New York Times.
No entanto, as mesmas fontes revelam que o governante ainda nãotem ideia de que a estratégia anterior fracassara, e pede ideias e opiniões sobre se é possível aplicá-la melhor ou calçá-la com novos efetivos para garantir seu sucesso.
Enquanto na Casa Branca debatem, especialistas preparam dois relatórios de inteligência sobre a situação no Afeganistão e no vizinho Paquistão, em cuja fronteira se movem os grupos talibãs e os membros da Al Qaeda.

O periódico nova-iorquino assegura que, a julgamento de seus assistentes, o presidente quer dilatar qualquer decisão a respeito para dar à base liberal de seu partido a imagem de que não se apressou para enviar mais soldados à frente.
Alguns sugerem que não está disposto a atolar-se em uma guerra de oito anos, pois tem muito fresco o desastre político que acompanhou seu antecessor George W. Bush em seus últimos meses de governo por uma situação similar no Iraque.
lgo/iep/bj Bolívia registra 41 mortes por gripe A
Santacruz, Bolívia, 23 set (Prensa Latina) O ministério boliviano de Saúde registrou a morte de um homem pela gripe A(H1N1), ocorrida em Santa Cruz, e elevou a 41 a cifra de vítimas pela pandemia no país sul-americano.
Segundo publica hoje o diário O Dever, um paciente de 53 anos aparece como a última morte por este vírus, ocorrida na semana passada no hospital Japonês, e o caso foi informado pelo Serviço Departamental de Saúde (Sedes).
As estatísticas oficiais assinalam que Santa Cruz tem 12 mortes pela influenza, La Paz registra 11, 6 em Potosí, 5 em Cochabamba, 3 em Tarija, duas em Oruro e igual número em Chuquisaca.
O diretor nacional de Epidemiologia, René Lenis, pediu à população que não baixe a guarda contra a doença e continue com as medidas de prevenção para evitar a propagação do vírus.
lgo/ga/bj







Grupo do Rio respalda regresso de Zelaya a Honduras

Nações Unidas, 23 set (Prensa Latina)

O Grupo do Rio respaldou hoje o regresso pacífico do presidente constitucional de Honduras, José Manuel Zelaya, a seu país e exigiu o respeito a sua integridade física e de sua família.
Em um comunicado distribuído aqui pela missão do México diante das Nações Unidas, esse mecanismo de consulta e coordenação política repudiou os atos de violência e intimidação contra a embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde se encontra o presidente.

Zelaya retornou há dois dias a Honduras, de onde foi expulso depois de um golpe de Estado, no dia 28 de junho, e está alojado na representação diplomática brasileira.
A nota difundida pelo México, atual presidente do Grupo de Rio, reitera a condenação do agrupamento continental ao golpe e a exigência da restauração da ordem democrática e constitucional e, também, da reinstalação de Zelaya no cargo para o qual foi legitimamente eleito.
O texto convoca o diálogo e a reconciliação nacional para se chegar a uma solução pacífica à crise em Honduras.

Também demanda plenas garantias para a inviolabilidade da missão diplomática do Brasil em Tegucigalpa em estrito apego à Convenção de Viena.
Zelaya denunciou ontem à noite a existência de um plano do regime golpista de invadir a embaixada brasileira para capturá-lo e assassiná-lo.
"Alerto a comunidade internacional que há um plano de captura e assassinato contra minha pessoa e já existe até os especialistas para declarar que foi um suicídio", declarou Zelaya em uma entrevista à emissora Telesur.
lgo/vc/bj







Apostam na Venezuela por restituição da ordem em Honduras

Por Randy Saborit Mora

Caracas, 23 set (Prensa Latina)

O embaixador da Nicarágua na Venezuela, Ramón Leets, aposta hoje pela restituição da ordem constitucional em Honduras depois do golpe de Estado de quase três meses nesse país centro-americano.
Leets declarou à Prensa Latina que "estamos fazendo todas as atividades possíveis, a nível diplomático, no âmbito internacional para que se restitua a estabilidade e o fio constitucional em Honduras".
A seu julgamento, a ação golpista contra o presidente legítimo de Honduras, Manuel Zelaya, é contra todos os países membros da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA).
Considerou que o povo hondurenho tem que buscar reverter a situação provocada no dia 28 de junho pelo governo de facto de Roberto Micheletti, com o acompanhamento e a solidariedade dos povos latino-americanos e caribenhos.
"Sempre estaremos prestes a expressar nosso apoio a Honduras ou a qualquer outro povo da América Latina que se veja em uma situação golpista", disse o diplomata.
Por sua vez, o embaixador de Honduras na Venezuela, Germán Espinal, afirmou que a comunidade internacional se sente debochada pela elite golpista, irracional e instintiva de seu país.
Espinal assinalou que os golpistas não reagem com o curso das ações e da lógica que deveria indicar um comportamento diferente neles.
No entanto, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, solicitou na segunda-feira passada que o governo de facto entregasse o poder em Honduras sem provocar um massacre agora que Zelaya regressou. "Esperamos que os golpistas entreguem o poder e não massacrem esse povo ou tentem uma loucura", expressou Chávez durante um ato no qual se apresentou a nova imagem do Banco da Venezuela.
A ALBA está integrada por Antigua y Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Honduras, Nicarágua, San Vicente y las Granadinas e Venezuela.
ocs/rsm/bj






Novo ataque no Afeganistão atiça polêmica na Itália

Roma, 23 set (Prensa Latina)

O informe de um novo ataque contra as tropas italianas destacadas no Afeganistão atiçou hoje aqui a já candente polêmica sobre a permanência do exército deste país nessa nação asiática.

Segundo o Estado Maior da Defesa da Itália, um soldado foi ferido esta manhã em um braço a raiz de uma ação perpetrada pela insurgência afegã na província de Farah.

O anúncio oficial incentivou o debate sobre a necessidade de que o governo de Roma dê por terminada a missão em território afegão, onde permanecem atualmente 3.200 militares italianos.

A controvérsia subiu de tom na quinta-feira passada com a morte de seis soldados italianos e feridas a outros quatro por um atentado com carro bomba enquanto patrulhavam uma central rua em Kabul.

Na segunda-feira foram inumados nesta capital os corpos dos seis militares em um funeral de Estado ao que assistiu o presidente italiano, Giorgio Napolitano, acompanhado por vários membros de seu gabinete.

Apesar da exigência, a atual administração italiana esclareceu que as tropas continuarão no Afeganistão como parte da Força Internacional de Assistência para a Segurança (ISAF, por suas siglas em inglês).

O premiê italiano, Silvio Berlusconi, advertiu na quinta-feira que as tropas de seu país abandonarão território afegão só com o consenso do resto das nações que integram essa missão da OTAN.

Itália tem reportado a morte de 20 militares no Afeganistão desde 2004, ano em que se incorporou à ISAF, a maior força militar comandada pela OTAN fosse da Europa com um total de 35 mil soldados de 37 países.

lgo/ls/bj







Senado paraguaio preocupado com situação em Honduras

Asunción, 23 set (Prensa Latina)

O Senado paraguaio manifestou hoje sua preocupação pela situação de violência em Honduras, aumentada pelas autoridades militares depois do regresso a seu país do presidente constitucional Manuel Zelaya.

A respeito, o presidente da Câmara de Senadores, Miguel Carrizosa, disse que o congresso poderia emitir nesta semana uma declaração oficial de rejeição aos acontecimentos ocorridos nas últimas horas na nação centro-americana, destaca a agência IP Paraguai.

"Consideramos que tem sido um golpe de Estado e condenamos toda a violência que existe por trás disso. Achamos que deve-se garantir antes que nada a segurança dos cidadãos hondurenhos acima de todas as coisas", expressou Carrizosa.

Acrescentou que como titular da câmara alta apoiará um pronunciamento contra a situação repressiva imperante na nação hondurenha.

Nesta segunda-feira o governo paraguaio exigiu à administração ilegítima de Honduras, encabeçada por Roberto Micheletti, que tomasse todas as medidas necessárias para assegurar a vida e a integridade física de Zelaya.

Através de um comunicado do Ministério de Relações Exteriores pediu a todas as forças vivas de Honduras que não tomem ações que possam desembocar em fatos de violência e que recorram ao diálogo.

mgt/otf/bj







Organizações de massas cubanas convocam a trabalho voluntário

Havana, 23 set (Prensa Latina)

Organizações de massas de Cuba convocaram hoje a uma jornada de trabalho voluntário para o próximo 27 de setembro, com motivo do 49º aniversário da constituição dos Comitês de Defesa da Revolução (CDR).

O convite foi feito pela Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), a União de Jovens Comunistas (UJC) e os CDR no lugar digital da emissora Rádio Relógio.

Essa mobilização se põe na Jornada Nacional de Esforço Produtivo, iniciada o 22 de novembro de 2008 em ocasião dos 50 anos do primeiro trabalho voluntário protagonizado pelo guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara no Caney de Las Gracias.

O próximo domingo se oferecerá uma importante contribuição à recuperação do país na produção de alimentos, a reflorestamento, trabalhos de saneamento e higienização em centros de trabalho, estudantis, comunidades e cidades, bem como tarefas construtivas.

lgo/ydg/bj







Mulheres cubanas revisam estratégias em luta contra o bloqueio

Havana, 23 set (Prensa Latina)

O Comitê Nacional da Federação de Mulheres Cubanas (FMC) revisa hoje as estratégias do grupo na luta contra o bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto por Washington ao país durante mais de quatro décadas.

O evento, no capitalino Centro de Estudos da Mulher, facilitará aos membros do Secretariado Nacional e primeiras secretárias das 14 províncias de Cuba e do município especial Ilha da Juventude, analisar o tema do cuidado meio-ambiental.

As federadas prevêem trocar critérios a respeito da formação de valores na família e a sociedade, o trabalho comunitário e a batalha contra o delito e as ilegalidades.

Outro dos objetivos do evento é examinar o cumprimento dos acordos do VIII Congresso da FMC, celebrado em março último, quando as mulheres traçaram as tácticas de trabalho para o próximo qüinqüênio.

A necessidade de aumentar a presença da mulher nos cargos de direção figura na agenda de dita reunião.

lgo/ydg/bj







Residentes cubanos na Bolívia exigem libertação dos Cinco

La Paz, 23 set (Prensa Latina)

A Associação de cubanos residentes na Bolívia "José Martí" exigiu hoje aqui libertar a cinco jovens compatriotas presos nos Estados Unidos desde 1998 por combater o terrorismo.

Em uma missiva enviada a Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Rene González, Ramón Labañino e Fernando González, manifestam-lhe a admiração que sente pela luta tão férrea e incessante que têm tido que levar a cabo durante mais de 11 anos em cárceres de máxima segurança.

Os Cinco, como se lhes conhece mundialmente pelas campanhas a favor de sua libertação, afirma o texto, mantêm bem em alto a dignidade e o decoro como verdadeiros revolucionários.

A mensagem também explica que entre outras atividades na nação sul-americana a favor dessa causa sobressaem as charlas e concursos literários e de artes plásticas nas escolas sobre estes Heróis da República de Cuba.

Também repudiam a recente rejeição da Corte Suprema dos Estados Unidos a revisar o caso dos anti-terroristas, o que significa, acrescenta o comunicado, uma manipulação política inaceitável que só intensifica a luta do povo cubano para que Os Cinco retornem a sua Pátria.

lgo/ga/bj







Ministra argentina de Defesa pondera feminização militar

Buenos Aires, 23 set (Prensa Latina)

A ministra argentina de Defesa, Nilda Garré, ponderou a crescente participação da mulher neste âmbito ao intervir em um seminário regional sobre Gênero e Forças Armadas, que conclui hoje nesta capital.

Garré sublinhou que "a feminização militar faz parte de um processo que excede às próprias instituições armadas e pelo qual as mulheres temos começado a ocupar espaços historicamente masculinizados".

Destacou ademais que as políticas de gênero ocupam hoje um lugar principal no processo de modernização institucional das Forças Armadas argentinas.

Referindo-se aos maiores desafios propostos, afirmou que estes envolvem qüestões como a participação efetiva das mulheres nos processos de tomada de decisão e em instâncias políticas, institucionais e profissionalmente relevantes.

"Esperamos ver o momento em que a presença de homens e mulheres deixe de ser considerado mais ou menos exótico ou excepcional", enfatizou no fórum que reúne a representantes do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina.

lgo/mpm/bj





Brasil confirma sítio a sua embaixada em Honduras

Por Victor M. Carriba

Nações Unidas, 23 set (Prensa Latina)

A embaixada brasileira em Honduras continua sitiada e a situação é grave, declarou aqui o chanceler do Brasil, Celso Amorim.

Em declaração exclusiva a Prensa Latina, o Ministro denunciou que o cerco a essa missão diplomática em Tegucigalpa é uma violação da Convenção de Viena.

Essa instalação alberga desde faz dois dias ao presidente constitucional de Honduras, José Manuel Zelaya, quem regressou ao país centro-americano depois de ser derrocado por um golpe de Estado e expulsado ao estrangeiro o 28 de junho passado.

A situação mantém-se grave e ainda que diz-se que o toque de recolher será levantado, nossa embaixada segue praticamente sitiada, insistiu o chanceler ao reiterar sua extrema inquietude.

Preocupa-nos por nossa missão diplomática e naturalmente por nosso hóspede, o presidente Zelaya, apontou em um aparte com Prensa Latina durante o debate geral da assembléia da ONU iniciado hoje aqui.

Amorim confirmou que seu governo realiza gerenciamentos para analisar no Conselho de Segurança da ONU o caso da embaixada do Brasil em Tegucigalpa.

Ao falar nesta quarta-feira ante a Assembléia Geral, o chefe de Estado brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, reclamou a volta imediata de Zelaya a seu cargo à frente do Estado hondurenho.

mgt/vc/bj






Militares nicaraguenses pedem calma em fronteira com Honduras

Manágua, 23 set (Prensa Latina)

O Exército Nacional da Nicarágua mantém uma situação de calma na fronteira norte com Honduras, reiterou hoje seu Comandante em Chefe, major general Moisés Omar Hallesleven.

Desde que iniciou-se a situação em Honduras existiu a perspicácia de parte das autoridades hondurenhas e de parte do presidente de facto, Roberto Micheletti, de declarar que a Nicarágua estaria disposta a mover tropas ou fortalecer a fronteira para intervir na crise.

"Temos sido claros e precisos: O Exército da Nicarágua não mobilizou nem um só homem e nenhuma unidade para a fronteira com Honduras nem sequer para atender assuntos internos, muito menos com pensamento de ter algo com o irmão país", expressou.

O chefe militar nicaragüense afirmou que os problemas na nação vizinha devem os resolver as forças desse país, os hondurenhos.

Não pretendemos elevar o nível de disposição combativa, apesar de que temos diferentes níveis e o que temos é a normalidade, assegurou. Hallesleven.

Mantemos desde o início da crise os mesmos postos e a mesma quantidade de homens que tínhamos em cada posto.

As unidades nicaragüenses, segundo o alto comando, só têm a orientação de manter a vigilância e a segurança de nossa fronteira.

Na atualidade, após o regresso do presidente José Manuel Zelaya, não há nenhuma comunicação com as forças militares hondurenhas. Acho que os militares hondurenhos estão muito ocupados e têm muito trabalho por lá, disse.

O chefe do Exército nicaragüense fez as declarações posterior à assinatura de um acordo interinstitucional com a Universidade Iberoamericana de Ciências e Tecnologias para estabelecer mecanismos de cooperação na formação acadêmica de militares, fundamentalmente em Administração de Empresas.

mgt/lb/bj







Prendem na Espanha ex-militar vinculado com ditadura argentina

Madri, 23 set (Prensa Latina)

A Polícia espanhola prendeu no aeroporto de Valência o piloto de origem argentina Julio Alberto Poch por sua suposta vinculação com a passada ditadura nesse país sul-americano, confirmaram hoje meios jornalísticos.

Poch, aviador comercial de nacionalidade holandesa, foi detido na véspera acusado de participar nos tristemente célebres Vôos da Morte, perpetrados pelo regime de facto que dirigiu os destinos da Argentina entre 1976 e 1983.

Segundo organizações defensoras dos direitos humanos, dos denominados Vôos da Morte foram lançados ao mar mil dos mais de 30 mil detentos desaparecidos pela sangrenta ditadura militar nessa nação do Cone Sul.

O piloto, pertencente à Cia Aérea Transavia, ficou a disposição da justiça por pedido expresso das autoridades de Buenos Aires, de acordo com informes da imprensa madrilenha.

Detido quando efetuava uma escala de 40 minutos no aeroporto valenciano de Manises, antes de retornar a Amsterdã como comandante de um avião de passageiros, Poch está implicado em quatro processos penais.

Tenente de Fragata aposentado e piloto naval da outrora Escola de Mecânica da Armada (ESMA), conhecido centro de torturas da junta militar, o preso aposentou-se do Exército argentino e trabalhava agora na companhia holandesa de baixo custo Transavia.

A Polícia Nacional espanhola confirmou através de INTERPOL que o fugitivo adotou a nacionalidade holandesa e pilotava com relativa freqüência o itinerário entre os aeroportos de Schipol e Manises.

Vários repressores da ditadura argentina têm sido detidos na Espanha, onde o ex marinheiro Adolfo Scilingo, que também operou na ESMA, foi condenado em 2007 a mais de mil anos de cárcere por delitos de lesa humanidade, recordaram as fontes.

ocs/edu/bj


Reflexões do companheiro Fidel / 21 de setembro de 2009

UMA ESPÉCIE EM PERIGO DE EXTINÇÃO




Teria gostado falar hoje do extraordinário concerto “Paz sem Fronteiras”, realizado na Praça da Revolução “José Martí” há apenas 24 horas, mas a porfiada realidade me obriga a escrever sobre um perigo que ameaça não só a paz, mas também a sobrevivência de nossa espécie.


A Organização das Nações Unidas, cuja tarefa é vigiar pela paz, a segurança e os direitos de quase 200 Estados que ali representam a mais de 6 mil 500 milhões de habitantes do planeta, iniciará os debates de sua Assembléia Geral com a participação dos Chefes de Estado na próxima quarta-feira. Desta vez, devido à importância excepcional do tema, dedicará na terça-feira 22 de setembro uma Sessão de Alto Nível sobre a Mudança Climática, como preparação para a Conferência de Copenhague, Dinamarca, entre 7 e 18 de dezembro do presente ano.

Na Conferência Internacional sobre o Meio Ambiente convocada pela ONU em Rio de Janeiro, afirmei naquela altura como chefe do Estado cubano: “Uma espécie está em perigo de extinção: o homem”. Quando pronunciei e fundamentei aquelas palavras, recebidas e aplaudidas pelos chefes de Estado ali presentes ―incluído o Presidente dos Estados Unidos da América, um Bush menos tenebroso que seu filho George W.―, eles julgavam dispor ainda de vários séculos para encarar o problema. Eu próprio não o enxergava em data tão próxima como 60 ou 80 anos.

Hoje se trata de um perigo realmente iminente e seus efeitos são já previsíveis. Apenas me limitarei a uns poucos detalhes, que serão amplamente abordados em Nova Iorque por nosso Ministro de Relações Exteriores que ali vai intervir em nome de Cuba.

A temperatura média tem crescido 0,8 graus centígrados desde 1980, segundo o Instituto de Estudos Espaciais da NASA. As últimas duas décadas do século XX foram as mais calorosas em centenas de anos. As temperaturas no Alaska, no Oeste canadense e no Leste da Rússia têm subido a um ritmo que duplica a média mundial. O gelo do Ártico está desaparecendo rapidamente e a região pode experimentar seu primeiro verão completamente livre de gelo tão cedo como no ano 2040. Os efeitos são visíveis nas massas de gelo de mais de dois quilômetros de altura que se derretem na Groenlândia, as geleiras da América do Sul, desde o Equador até o Cabo de Fornos, fontes fundamentais de água, e a gigantesca camada de gelo que cobre a extensa zona Antártida.

As atuais concentrações de dióxido de carbono têm atingido o equivalente a 380 partes por milhão, cifra que ultrapassa a faixa natural dos últimos 650 mil anos. O aquecimento já está afetando os sistemas naturais de todo o mundo. Se isto acontecer seria devastador para todos os povos.

Os cientistas descobriram que há não menos de 3 mil milhões de anos surgiram as primeiras formas de vida elementar no planeta Terra. Desde então as mesmas evoluíram continuadamente para formas superiores e complexas em virtude de leis biológicas inexoráveis. Nossa espécie atual, o Homo sapiens, apenas tem 150 mil anos de existência, uma insignificante fração de tempo desde que surgiu a vida. Embora os gregos possuíam já determinados conhecimentos astronômicos centenas de anos antes de nossa era, há apenas algo mais de 500 anos, depois de um longo período de escuridão medieval, o homem chegou a conhecer que a Terra era redonda e não plana. Um almirante audaz de origem genovesa e sólidos conhecimentos se propôs navegar rumo ao Leste à procura da Índia, em vez de bordejar pelo Sul da África. Começava a colonização européia deste hemisfério e do resto do planeta.

A espécie humana pôde medir com bastante precisão a volta da Terra cada 24 horas e seu movimento de translação ao redor da enorme massa incandescente do Sol, cada 365 dias aproximadamente. Essas e outras singulares circunstâncias estavam ligadas à existência e à vida de todas as espécies que existiam então.

Desde a antiguidade, os filósofos e pensadores mais avançados procuraram a justiça social. Apesar disso, a escravatura física durou ainda legalmente até há 129 anos, em que foi decretada a abolição da escravatura na colônia espanhola de Cuba.

Do meu ponto de vista a Teoria da Evolução, exposta por Darwin no seu livro “A origem das espécies”, tem sido um dos dois descobrimentos mais importantes da ciência. Alguns viram nela um antagonismo com as crenças religiosas; contudo, hoje nenhum cientista a nega, e muitos deles, que professam sinceras crenças religiosas, vêem na evolução a expressão da vontade divina.

A outra contribuição decisiva foi a da Teoria Geral da Relatividade de Albert Einstein, exposta em 1915, fonte de muitas investigações posteriores à morte do autor em abril de 1955. Poucas pessoas têm influído tanto no destino do mundo quanto ele. Einstein persuadiu Roosevelt de iniciar as investigações para a produção da bomba atômica por temor a que ela fosse desenvolvida pelos nazis. Quando Truman as fez estourar sobre as indefesas cidades civis de Hiroshima e Nagasaki, de tal maneira lhe impactou o acontecimento que se converteu em um pacifista convencido. Hoje os Estados Unidos possuem milhares de armas nucleares mais potentes do que aquelas, as quais poderiam exterminar várias vezes a população do mundo. São por sua vez, os maiores produtores e exportadores de todo o tipo de armas.

O ritmo acelerado das investigações científicas em todos os campos da produção material e dos serviços, sob a ordem econômica imposta ao mundo depois da Segunda Guerra Mundial, tem conduzido à humanidade a uma situação insustentável.

Nosso dever é exigir a verdade. A população de todos os países tem direito de conhecer os fatores que originam a mudança climática e quais são as possibilidades atuais da ciência para reverter a tendência, caso ainda se dispuser realmente delas.

O povo cubano, especialmente sua magnífica juventude, demonstrou ontem que ainda no meio de um brutal bloqueio econômico é possível vencer obstáculos inimagináveis.



Fidel Castro Ruz
21 de setembro de 2009
17h44


http://www.cubanoticias.ain.cu/2009/0922reflexionFidel.htm

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Honduras / 22 de setembro

Prensa Latina Brasil
22 de setembro de 2009


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Tegucigalpa, 22 set (Prensa Latina)

O presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, solicitou hoje às forças armadas que deixem de reprimir o povo e voltem a seus quartéis para que se consiga a restituição da democracia no país.
Os militares não devem apontar seus fuzis contra o povo, disse o estadista em declarações esta noite à emissora Rádio Globo, que o entrevistou na sede da embaixada do Brasil, onde se encontra desde ontem.
Faço um chamado aos capitães, aos majores, aos coronéis, para que não se prestem a este jogo de violar os direitos do povo, sublinhou, ao afirmar que ainda há tempo para uma solução pacífica à crise.
Zelaya foi deposto pelas forças armadas em 28 de junho e levado à força para Costa Rica, mas nesta segunda-feira regressou de surpresa a Tegucigalpa para iniciar -disse- um diálogo direto para restabelecer a democracia em Honduras.
O anuncio da presença de Zelaya causou uma vasta mobilização nacional em seu respaldo e desde esta noite cerca de 20 mil pessoas permanecem nos arredores da sede diplomática, na colônia de Palmira, na capital.
Relatórios difundidos pela Rádio Globo mencionam também que outras milhares de pessoas se dirigem em caravanas para a capital, cujas entradas encontram-se destacamentos das forças armadas e da polícia que tentam fechar o caminho.
O governo de facto decretou o toque de recolher a partir das 16:00 horas até às 07:00 de hoje, mas ontem à noite prolongou as medidas de exceção até às 18:00 horas desta terça-feira.
Zelaya convidou os militares e os policiais a refletirem e exigiu que não obedeçam as ordens do presidente do governo de facto, Roberto Micheletti, a quem qualificou de usurpador do poder.
O comandante em chefe das forças armadas o povo o elege. O general Romeo Vázquez (chefe do estado maior conjunto) deve-me obediência, eu represento o povo, disse.
Agregou que os militares devem estar concentrados em seus quartéis, para não seguirem criando mais problemas ao país.
Um golpe de estado, a violência, reprimir o povo, não é o caminho para Honduras, afirmou.
Zelaya recordou que os professores declararam uma greve geral por tempo indefinido e cresce a mobilização dos operários, camponeses, inclusive de empresários honestos para conseguir a restituição do estado de direito.
Estamos de pé, firmes, e não vamos limitar esforços para encontrar uma solução mediante o diálogo, mas nos manteremos firmes até que aqueles que usurparam o poder, o abandonem, sustentou.
lac/rl/bj






Imprensa mexicana destaca regresso de Zelaya a Honduras

México, 22 set (Prensa Latina)

A imprensa mexicana destaca hoje em suas primeiras páginas a volta a Honduras do presidente legítimo dessa nação, Manuel Zelaya, depois do golpe militar do 28 de junho último.

A foto principal do La Jornada mostra o presidente na embaixada do Brasil, onde se encontra desde seu regresso nesta segunda-feira, saudando ao povo que saiu às ruas ao saber a notícia, para consolidar uma resistência de faz quase três meses.

As principais notas que encabeçam este rotativo propõem, em primeiro lugar o chamado de Zelaya ao diálogo de frente.

"Eu tenho regressado com o fim de buscar um arranjo pacífico de frente, para que o diálogo seja em minha própria terra e em meu próprio povo" ressaltou o rotativo.

Também, destacou que o governante voltou secretamente a seu país depois de duas tentativas frustradas em julho passado, enquanto aumentatam as pressões da comunidade internacional para isolar ao regime militar de Roberto Micheletti.

Por outra parte, este diário resenhou as tentativas do governo golpista porque Brasil entregue a Zelaya, deposto pelas armas em pleno exercício de seus direitos.

Advertiu também que Michelleti decretou novamente toque de recolher e ordenou o fechamento dos aeroportos, em tanto a coalizão de forças populares Frente Nacional, nas ruas, adverte que não cederá até devolver a ordem constitucional em Honduras e restabelecer a seu presidente.

El Universal do México resenhou também a notícia do regresso do legítimo chefe de Estado à nação centro-americana.

Chegou finalmente depois de cruzar rios e montanhas, em uma travessia de 15 horas, segundo informou Zelaya mesmo à imprensa na embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde está alojado em qualidade de hóspede, avaliou este jornal.

O diário digital Por Esto encabeçou seus titulares internacionais advertindo de uma nova etapa da resistência em Honduras.

"Pátria, restituição ou morte", proclamou o presidente constitucional hondurenho ante milhares de manifestantes na segunda-feira na noite no meio de uma forte tensão na capital, reconheceu o rotativo.

lgo/ggr/bj






Resistência de Honduras anuncia marcha na capital

Tegucigalpa, 22 set (Prensa Latina)

A Frente Nacional contra o golpe de Estado de Honduras anunciou a realização hoje de uma marcha na capital como parte das ações para conseguir a restituição da ordem constitucional no país.
A manifestação foi anunciada esta madrugada pelo dirigente camponês Rafael Alegría, que só adiantou que se moverão para "um lugar estratégico" a partir das 10:00 ou 11:00 horas desta terça-feira.
Milhares de membros da resistência foram ontem pela manhã para a embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde chegou de surpresa o presidente Manuel Zelaya, deposto pelo golpe militar de 28 de junho.
Os integrantes da resistência, estimados por Zelaya e Alegría em uns 20 mil, mantiveram-se esta madrugada em uma vigília na região, para dar proteção ao estadista, que tinha sido retirado do país pelos militares em junho.
Nesse setor da capital mantém-se um ambiente de alegria e muitos dos participantes acenderam foguetes nas avenidas Los Próceres e Morazán, bem como nas ruas da colônia Palmira, onde está a sede diplomática.
A Frente, uma vasta aliança de forças populares criada no dia do golpe, convocou os membros da resistência do interior a dirigirem-se para Tegucigalpa a fim de respaldar os esforços para restituir a democracia.
Relatórios da emissora Rádio Globo, que mantém uma cobertura contínua da situação, asseguram que milhares de pessoas foram retidas em bloqueios militares nas entradas da cidade.
O governo de facto decretou ontem o toque de recolher das 16:00 horas até às 07:00 de hoje, mas ontem à noite prolongou-o até as seis da tarde.
Alegría qualificou de ilegais as medidas de exceção, que assegurou não são aprovadas pelo presidente constitucional do país.
Foi convertida (Honduras) no maior cárcere do mundo, assegurou o pastor evangélico Guillermo Jiménez.
Para esta terça-feira está anunciada também a chegada a Tegucigalpa de uma delegação da Organização dos Estados Americanos (OEA), liderada por seu secretário geral, José Miguel Insulza.
O governo golpista anunciou ontem o fechamento dos quatro aeroportos internacionais da nação e ainda se desconhece que decisão adotará a OEA a respeito da viagem de Insulza.
Zelaya convocou os membros de seu gabinete para uma reunião, nesta manhã, para organizar o processo de diálogo que convocou desde suas primeiras declarações depois de sua chegada à capital.

et/rl/bj

Presidente Manuel Zelaya regressou a Honduras


Escrito por Carmen Esquivel Sarría


Tegucigalpa, 21 set (Prensa Latina)

O presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, regressou hoje a Tegucigalpa e encontra-se na sede da ONU nesta capital, segundo informou seu assessor, Eduardo Reina.
"Podemos confirmar que o presidente Zelaya encontra-se aqui", disse Reina à cadeia de televisão Telesul.
A informação também foi confirmada pela vice-chanceler, Beatriz del Valle.
Milhares de hondurenhos estão chegando à sede da organização internacional em Tegucigalpa para dar as boas-vindas a seu presidente constitucional.
Zelaya foi retirado à força do país por militares golpistas no dia 28 de junho.
mgt/car/bj


EUA confirma volta de Zelaya a Honduras


Washington, 21 set (Prensa Latina)

Estados Unidos confirmou hoje o regresso do presidente Manuel Zelaya a Honduras, para retomar seu cargo, depois do golpe militar perpetrado em junho.
Sabemos que Zelaya está em seu país, em que lugar exatamente desconhecemos. Estamos tratando de possuir mais detalhes, manifestou o porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly.
Nossa embaixada verifica informes para conhecer a situação, manifestou o servidor público.
Zelaya informou nesta segunda-feira que nas próximas horas iniciará em Tegucigalpa um processo de diálogo para restabelecer o fio constitucional quebrantado pelo golpe de Estado.
Em declarações telefônicas à rede multinacional Telesur, o presidente confirmou que se encontra na capital hondurenha para cumprir a vontade do povo.
rc/rob/bj


Resistência em seu 86° dia de protestos antigolpistas em Honduras


Tegucigalpa, 21 set (Prensa Latina)

As forças populares de Honduras realizam hoje seu 86° dia consecutivo de luta contra o golpe militar de 28 de junho e pela restituição da ordem constitucional e do presidente Manuel Zelaya.
A Frente Nacional contra o golpe de Estado acordou ontem novas manifestações populares em todo o país, numa reunião no Sindicato de Trabalhadores da Indústria de Bebidas e Similares (STIBYS, por sua sigla em espanhol).
Decidimos manter a resistência nas ruas, pacífica, mas ativa, e as mobilizações nos 18 estados do país, afirmou o coordenador geral da Frente, Juan Barahona.
Recordou que na próxima quarta-feira Zelaya falará diante da Assembléia Geral das Nações Unidas como o presidente legítimo da nação, fato que descreveu como confirmação do repúdio mundial ao golpe militar.
Acrescentou que a Frente fará, durante os três primeiros dias da semana, marchas para confirmar o que todo mundo sabe: a rejeição dos hondurenhos aqueles que usurparam o poder pela força das armas.
Barahona assinalou que nesta segunda-feira os membros da resistência se concentrarão no Instituto Central Vicente Cáceres, o maior de Honduras, onde professores e estudantes se somarão para uma marcha na capital.
Acrescentou que nesse lugar os organismos de direitos humanos apresentarão denúncias de violações a essas garantias contra alunos e educadores desse centro de estudos.
Israel Salinas, secretário geral da Federação Unitária de Trabalhadores, explicou que durante uma visita de dirigentes da Frente pelo norte deste território puderam constatar a fortaleza da resistência.
Não há dúvidas de que os golpistas estão acurralados, disse ao reiterar denúncias de treinamentos de soldados e policiais hondurenhos pelos militares de Israel.
Salinas e o dirigente camponês Rafael Alegría pontualizaram que as lutas populares continuarão depois da restituição de Zelaya para se conseguir uma assembléia constituinte "para refundar Honduras".
Durante o ato, dirigentes de base informaram sobre a constituição das organizações da Frente em várias aldeias, comunidades e municípios, como parte do fortalecimento da resistência popular antigolpista.
lgo/rl/bj