sexta-feira, 26 de março de 2010

Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba na luta contra a ditadura do cartel da “informação”

O Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba vem a público demonstrar a sua indignação com a campanha orquestrada e imposta pela “grande” imprensa brasileira que, reiteradamente, vem desrespeitando os fundamentos básicos do jornalismo, impedindo à grande população o acesso à informação crítica, em relação a tudo o que se refere à Cuba.

Como de costume, a abordagem a fatos, de qualquer natureza, que se desenrolam na Ilha, recebe tratamento discriminatório, com aumento desproporcional das lentes sobre os supostos problemas que lá ocorrem e com absoluto silêncio sobre tudo aquilo que poderia enaltecer a Revolução Cubana. Nunca se faz a devida contextualização, mas, sem qualquer pudor causa-se distorções que impedem o leitor/expectador de formar uma opinião que se aproxime da realidade daquele país.


Depois do suicídio do preso comum Orlando Zapata, com motivações políticas enxertadas, seguiu-se a divulgação da imagem mórbida de Guillermo Fariñas, que, segundo Jean Guy Allard, se trata de um “delinqüente que se pretende jornalista e que, há muitos anos, vive de ‘remessas’ mafiosas”. Fariñas sofre as conseqüências de um corajoso ato de auto-suplício (greve de fome) e faz com que o muito eficiente serviço de saúde cubano lhe dê assistência intensiva. Corajoso, mas não nobre, e, muito menos, justificável. Afinal, esse ato compõe um cenário maior de ofensiva contra a Revolução Cubana, em que se busca forjar heróis para a inglória causa da destruição das conquistas do Estado cubano, seguindo a trilha recente da blogueira Yoani Sanchez, agora secundada por Zapata e por esse jornalista que foi preso por delitos comuns que atentaram contra vidas alheias. Enfim, alguns querem transformar em mártires políticos, a qualquer custo, pessoas reconhecidamente vinculadas à máfia cubana de Miami, que sequer podem ser considerados dissidentes.


Entretanto, mais do que sensibilizar, uma imprensa séria deve promover a investigação e informar sobre o fato, dentro da complexidade no qual ele se insere.


Não somos ingênuos para criar expectativas de “independência” de uma imprensa que é sustentada e controlada por grandes corporações do capital (grupo Globo, grupo Folha, grupo Estadão, grupo Bandeirantes etc). Mas, um mínimo de respeito às regras básicas do jornalismo, mesmo nessas circunstâncias, pode ser factível. Não esperamos que os empresários do lucrativo ramo da (des)informação apóiem o regime cubano, que tem uma democracia particular, baseada na universalização dos direitos humanos fundamentais como meta prioritária, ainda que restrita pelo estado de guerra sob o qual vive há mais de 40 anos.


Vemos coerência no apoio que os latifundiários da (des)informação delegam ao sofrimento e aos ideais do senhor Fariña, porém, mais coerente seria se eles tivessem coragem em assumir integralmente, diante dos seus leitores e expectadores, o projeto que dá suporte à lamentável atitude do jornalista “dissidente” cubano. A sensibilizadora imagem mórbida deveria ser acompanhada por matéria resultante de investigação sobre as ligações de Fariña com a máfia terrorista “cubana” radicada em Miami, alimentada por milhares de dólares doados pelos EUA, para derrubar o regime. Pesquisem e tenham coragem de divulgar os resultados aos seus leitores/expectadores! Esses meios de comunicação ao menos deveriam ter coragem para publicar a versão do outro lado, a dos jornalistas de Cuba e mesmo a do governo! Eles iriam proporcionar raros momentos de reflexão aos seus expectadores/leitores.


Por que será que os senhores não dedicam o mínimo espaço para o brado internacional contra a injustiça absurda que acontece há mais de dez anos em relação aos cinco patriotas anti-terroristas cubanos que se encontram encarcerados, sob torturas constantes, pelo Estado estadunidense? Quantas vezes os leitores/expectadores dessa “imprensa” ouviram falar do caso de Gerardo Hernandez, René González, Ramón Labaniño, Antonio Guerrero e Fernando González?


Por que a imprensa não mostra uma linha sequer sobre a ação humanitária que os cubanos promovem em todo o mundo, praticando, de fato, os direitos humanos? Neste exato momento, o sangue do povo haitiano escorre pelas mãos de milhares de cubanos. Por que a imprensa não revela aos seus consumidores quem são donos dessas mãos: os médicas(os), enfermeiras(os) e agentes de saúde de Cuba, que somam mais que as missões humanitárias da ONU pelo mundo?! Será que podemos falar o mesmo dos militares internacionais que lá estão? Os interesses serão os mesmos? Quem está a trocar sangue por petróleo e controle sobre a soberania alheia?


Acostumados, mas inconformados

Mas, nós, brasileiros, já estamos acostumados (ainda que continuemos indignados) com a cobertura dessa imprensa “livre” para os fatos que ocorrem no interior do nosso país. Também aqui, a incontestável obra humanitária promovida pelo Movimento dos Sem-Terra jamais recebe destaque dessa imprensa “livre”. 99,9% do cotidiano dos assentados e acampados são dedicados à organização para a vida. No entanto, 100% das reportagens dessa imprensa livre induz a pensar que os Sem-Terra não vivem senão em confrontos violentos e, pior, sequer se questiona as raízes dessa violência!


Vejamos, agora mesmo, qual o tipo de cobertura dessa imprensa a respeito da situação que levantou mais de 40 mil professores do estado contra os salários de fome e às medidas abusivas do governo privatizante do Serra. Ou esse evento digno de destaque, onde mais de duas mil mulheres marcham mais de cem quilômetros contra a violência e em prol dos seus direitos básicos! Quanta riqueza a ser divulgada! Qual a cobertura dessa imprensa que prega a “liberdade”? A cobertura feita pela “imprensa livre” é do manto do silêncio, ou da desinformação. A cobertura caolha de quem só enxerga um só lado, o lado dos opressores!


Presos comuns, preso político e direitos humanos

De fato, essa imprensa “livre” está correta ao bradar contra a indistinção entre presos comuns e aqueles presos por questões de ideais. Mas, quando se trata de aspectos de direitos humanos, não pode haver distinção. O direito de preservação da saúde do encarcerado é tão básico quanto o direito de expressão. Nesse sentido, é justo, sim, fazermos referências à violação da prática dos direitos humanos no submundo das prisões brasileiras, onde principalmente negros e pobres formam uma população carcerária que corresponde a quase 5% da população cubana! Essa imprensa livre diz isso aos seus leitores?


Na história da Revolução Cubana jamais foi torturado um prisioneiro. Não houve um único desaparecido. Não houve uma só execução extrajudiciária! O mesmo não se pode falar em relação à nossa população carcerária. Aliás, muitos dos brasileiros sequer tiveram o “direito” básico do encarceramento, pois foram vitimados pela pena de morte com a execução sumária nas mãos das nossas polícias, fato, que, aliás, predomina nas nossas páginas e telas.


Quem entende de ditadura?

Porém, o mais grave é quando vemos essa imprensa “livre” influenciar intelectuais de sólida formação, de quem se espera espírito mais crítico. Do intelectual cobramos um maior rigor no uso dos conceitos. É muito freqüente o uso dos adjetivos “ditador”, ou “ditadura”, sempre que se refere a qualquer dirigente cubano do pós-1959, ou ao regime atual da Ilha. Jamais ocorre isso quando se faz referências aos Estados Unidos, mesmo na era dos Bush, ou da Itália de Berlusconi, ou da França de Sarkozy, ou da Inglaterra de Thatcher, ou da Colômbia de Uribe. Isso se justifica para intelectuais e jornais que não estiveram ao lado de quem experimentou a mão pesada e assassina de uma ditadura nos porões dos DOI-CODIs da vida (ou da morte!), seja no Brasil, na Argentina, no Uruguai ou no Chile. Se não vale a comparação de direitos humanos entre presos comuns e presos políticos, reflitam, os senhores, sobre o uso indiscriminado do termo ditadura para se falar de uma país que pratica o humanismo mundo a fora e que garante condições básicas para um punhado de retidos por atentados contra o Estado, julgados regularmente conforme as leis do seu país, e não se envergonham em usar o mesmo termo para se referirem a governos que praticaram aberta e amplamente a tortura e o assassinato de milhares de homens e mulheres que lutaram e lutam pela igualdade, pela democracia e pela justiça social.


Não se pode esconder os problemas que a difícil construção de uma alternativa econômica e social enfrenta em Cuba. Os problemas são bastante grandes e não requerem lente de aumento para torná-los mais do que são. A menos que os intentos com o uso da lente não sejam, exatamente, a melhor aproximação do objeto, mas a sua distorção, bastando, para isso, um golpe de mão.


Essa é a liberdade que interessa a essa imprensa: a livre atuação do cartel dos grandes conglomerados dessa indústria da (des)informação, sustentada pelos monopólios empresariais da indústria, dos bancos e do comércio.

Para uma visão alternativa sobre esses episódios recentes contra Cuba, sugerimos a consulta às seguintes referências:

OS PERIGOS QUE NOS AMEAÇAM

Reflexões do companheiro Fidel


Não se trata de uma questão ideológica relacionada com a esperança irremediável de que um mundo melhor é e deve ser possível.



É conhecido que o homo sapiens existe há aproximadamente 200 mil anos, o que equivale a um minúsculo espaço do tempo decorrido desde que surgiram as primeiras formas de vida elementares em nosso planeta há por volta de três mil milhões de anos.



As respostas perante os mistérios insondáveis da vida e da natureza têm sido fundamentalmente de caráter religioso. Careceria de sentido pretender que fosse de outra forma, e estou convencido de que nunca deixará de ser assim. Enquanto maior for o aprofundamento da ciência na explicação do universo, do espaço, do tempo, da matéria e da energia, das infinitas galáxias e das teorias sobre a origem das constelações e das estrelas, os átomos e frações dos mesmos que deram origem à vida e a brevidade da mesma, e os milhões e milhões de combinações por segundo que regem sua existência, mais perguntas se fará o homem na busca de explicações que serão cada vez mais complexas e difíceis.



Enquanto mais se dedicam os seres humanos em procurar respostas a tão profundas e complexas tarefas que se relacionam com a inteligência, mais valerá a pena os esforços por tirá-los de sua colossal ignorância sobre as possibilidades reais que nossa espécie inteligente tem criado e resulta capaz de criar. Viver e ignorá-lo é a negação total de nossa condição humana.



Porém, uma coisa resulta absolutamente verdade, muito poucos se imaginam quão próximo pode estar o desaparecimento de nossa espécie. Há quase 20 anos,em uma Reunião de Cúpula Mundial sobre o Meio Ambiente no Rio de Janeiro, abordei esse perigo perante um público seleto de Chefes de Estado e de Governo que escutou com respeito e interesse, ainda que nada preocupado pelo risco que via à distância de séculos, talvez milênios. Com certeza, para eles a tecnologia e a ciência -mais do que um sentido elementar de responsabilidade política- seriam capazes de encará-lo. Com uma grande foto de personagens importantes, os mais poderosos e influentes entre eles, concluiu feliz aquela importante Cúpula. Não havia perigo algum.



Apenas se falava da mudança climática. George Bush, pai, e outros flamejantes líderes da Aliança Atlântica, desfrutavam a vitória sobre o campo socialista europeu. A União Soviética foi desintegrada e arruinada. Um imenso caudal do dinheiro russo passou para os bancos ocidentais, sua economia se desintegrou, e seu escudo defensivo frente às bases militares da NATO, tinha sido desmantelado.



À antiga superpotência que contribuiu com a vida de mais de 25 milhões dos seus filhos na segunda guerra mundial, apenas lhe restou a capacidade de resposta estratégica do poder nuclear, que se vira obrigada a criar depois que os Estados Unidos desenvolveu em segredo a arma atômica lançada sobre duas cidades japonesas, quando o adversário vencido pelo avanço incontível das forças aliadas não estava já em condições de combater.



Iniciou-se assim a Guerra Fria e o fabrico de milhares de armas termo-nucleares, cada vez mais destruidoras e precisas, capazes de aniquilar várias vezes a população do planeta. No entanto, o enfrentamento nuclear continuou, as armas se tornaram cada vez mais precisas e destruidoras. A Rússia não se resigna ao mundo unipolar que pretende impor Washington. Outras nações como a China, a Índia e o Brasil emergem com uma força econômica inusitada.



Pela primeira vez, a espécie humana, em um mundo globalizado e repleto de contradições, tem criado a capacidade de se destruir a si própria. A isso se acrescentam armas de crueldade sem precedentes, como as bacteriológicas e químicas, as de napalm e fósforo vivo, que são usadas contra a população civil e desfrutam de total impunidade, as eletromagnéticas e outras formas de extermínio. Nenhum canto nas profundezas da terra ou dos mares ficaria fora do alcance dos atuais meios de guerra.



Sabe-se que por estas vias foram criados dezenas de milhares de engenhos nucleares, inclusive de caráter portátil.



O maior perigo deriva da determinação de líderes com tais faculdades na tomada de decisão, que o erro e a loucura, tão freqüentes na natureza humana, podem conduzir a catástrofes incríveis.



Quase 65 anos decorreram desde que estouraram os dois primeiros engenhos nucleares, pela decisão de um sujeito medíocre que após a morte de Roosevelt ficou no comando da poderosa e rica potência norte-americana. Hoje são oito os países que, em sua maioria pelo apoio dos Estados Unidos, possuem essas armas, e vários mais desfrutam da tecnologia e dos recursos para fabricá-las em um mínimo de tempo. Grupos terroristas, alienados pelo ódio, poderiam ser capazes de recorrer a elas, da mesma forma que governos terroristas e irresponsáveis não hesitariam em empregá-las dada sua conduta genocida e incontrolável.



A indústria militar é a mais próspera de todas e os Estados Unidos da América o maior exportador de armas.



Se de todos os riscos mencionados se libertasse nossa espécie, existe um ainda maior, ou pelo menos mais iniludível: a mudança climática.



A humanidade possui hoje sete mil milhões de habitantes, e dentro em breve, em um prazo de 40 anos, atingirá nove mil milhões, uma cifra nove vezes maior do que há apenas 200 anos. Em tempos da antiga Grécia, atrevo-me a supor que éramos ao redor de 40 vezes menos em todo o planeta.



O espantoso de nossa época é a contradição entre a ideologia burguesa imperialista e a sobrevivência da espécie. Não se trata já de que exista a justiça entre os seres humanos, hoje mais do que possível é irrenunciável; senão do direito e das possibilidades de sobrevivência dos mesmos.



Quando o horizonte dos conhecimentos se alarga até limites jamais concebidos mais se aproxima do abismo para onde a humanidade é conduzida. Todos os sofrimentos conhecidos até hoje são apenas sombra do que a humanidade possa ter pela frente.



Três fatos aconteceram em apenas 71 dias, que a humanidade não pode passar por alto.



Em 18 de dezembro de 2009, a comunidade internacional sofreu o maior descalabro da história, em sua tentativa de procurar solução ao mais grave problema que ameaça o mundo neste instante: a necessidade de pôr término com toda urgência aos gases de efeito estufa que estão provocando o problema mais grave encarado até hoje pela humanidade. Todas as esperanças foram colocadas na Cúpula de Copenhague após anos de preparação com posterioridade ao Protocolo de Quioto, que o Governo dos Estados Unidos ?o maior contaminador do mundo? tinha-se dado o luxo de ignorar.



O resto da comunidade mundial, 192 países, desta vez incluídos os Estados Unidos, tinham-se comprometido a promover um novo acordo. Foi tão vergonhosa a tentativa norte-americana de impor seus interesses hegemônicos que, violando elementares princípios democráticos, tentou estabelecer condições inaceitáveis para o resto do mundo de forma antidemocrática, em virtude de compromissos bilaterais com um grupo dos países mais influentes das Nações Unidas.



Os Estados que integram a organização internacional foram convidados para assinar um documento que constitui uma burla, em que se fala de contribuições futuras meramente teóricas para deter a mudança climática.



Não tinham decorrido ainda três semanas quando, no entardecer de 12 de janeiro, o Haiti, o país mais pobre do hemisfério e o primeiro em pôr fim ao odioso sistema da escravidão, sofreu a maior catástrofe natural na história conhecida desta parte do mundo: um terremoto de 7,3 graus na escala Richter, a só 10 quilômetros de profundidade e a muito corta distância da beira de suas costas, açoitou a capital do país, em cujas fracas casas de barro vivia a maioria esmagadora das pessoas que resultaram mortas ou desaparecidas. Um país montanhoso e erodido, de 27 mil quilômetros quadrados, onde a lenha constitui praticamente a única fonte de combustível doméstico para nove milhões de pessoas.



Se em algum lugar do planeta uma catástrofe natural tem constituído uma imensa tragédia é o Haiti, símbolo de pobreza e subdesenvolvimento, onde moram os descendentes deslocados da África pelos colonialistas para trabalharem como escravos dos amos brancos.



O acontecimento abalou o mundo em todos os cantos, estremecido pelas imagens fílmicas divulgadas que beiravam no incrível. Os feridos, derramando sangue e graves, movimentavam-se entre os cadáveres clamando por auxílio. Debaixo dos escombros jaziam os corpos dos seus seres queridos sem vida. O número de vítimas mortais, segundo cálculos oficiais, ultrapassou as 200 mil pessoas.



O país já estava intervindo por forças da MINUSTAH, que as Nações Unidas enviaram para restabelecer a ordem subvertida por forças mercenárias haitianas que instigadas pelo Governo de Bush se lançaram contra o Governo eleito pelo povo haitiano. Alguns prédios onde moravam soldados e chefes das forças de paz também se desabaram, causando vítimas dolorosas.



Os comunicados oficiais estimam que, para além dos mortos, ao redor de 400 mil haitianos resultaram feridos e vários milhões, quase a metade da população total, sofreram afetações. Era uma verdadeira prova para a comunidade mundial, que depois da vergonhosa Cúpula de Dinamarca estava no dever de mostrar que os países desenvolvidos e ricos seriam capazes de encarar as ameaças da mudança climática para a vida no nosso planeta. O Haiti deve constituir um exemplo do que os países ricos devem fazer pelas nações do Terceiro Mundo diante da mudança climática.



Pode-se acreditar ou não, desafiando os dados, em minha opinião, irrefutáveis dos cientistas mais sérios do planeta e da imensa maioria das pessoas mais instruídas e sérias do mundo, que pensam que ao ritmo atual de aquecimento os gases de efeito estufa elevarão a temperatura não só 1,5 graus, mas até 5 graus, e que já a temperatura média é a mais alta nos últimos 600 mil anos, muito antes que os seres humanos existissem como espécie no planeta.



É absolutamente impensável que nove mil milhões de seres humanos que habitarão o mundo em 2050 possam sobreviver a semelhante catástrofe. Resta a esperança de que a própria ciência encontre solução ao problema da energia que hoje obriga a consumir em 100 anos mais o resto do combustível gasoso, líquido e sólido que a natureza tardou 400 milhões de anos em criar. A ciência talvez possa encontrar solução à energia necessária. A questão seria saber quanto tempo e a que custo os seres humanos poderão encarar o problema, que não é o único, visto que outros muitos minérios não renováveis e graves problemas precisam de solução. De uma coisa podemos ter certeza a partir de todos os conceitos hoje conhecidos: a estrela mais próxima está a quatro anos luz do nosso Sol, a uma velocidade de 300 mil quilômetros por segundo. Uma nave espacial talvez percorra essa distância em milhares de anos. O ser humano não tem outra alternativa do que viver neste planeta.



Pareceria desnecessário abordar o tema se a só 54 dias do terremoto do Haiti, outro inacreditável sismo de 8,8 graus da escala Richter, cujo epicentro estava a

150 quilômetros de distância e 47,4 de profundidade a noroeste da cidade de Concepción, não ocasionasse outra catástrofe humana no Chile.



Não foi o maior da história nesse país irmão; há quem diga que outro atingiu

9 graus, mas desta vez não foi apenas um fenômeno de efeito sísmico; enquanto no Haiti durante horas se esperou um maremoto que não se originou, no Chile o terremoto foi seguido por um enorme tsunami, que apareceu em suas costas entre quase 30 minutos e uma hora depois, segundo a distância e os dados que ainda não se conhecem com toda exatidão e cujas ondas chegaram até o Japão. Se não for pela experiência chilena face aos terremotos, suas construções mais sólidas e seus maiores recursos, o fenômeno natural teria costado a vida a dezenas de milhares ou talvez centenas de milhares de pessoas. Não por isso deixou de ocasionar por volta de mil vítimas mortais, segundo dados oficiais divulgados, milhares de feridos e talvez mais de dois milhões de pessoas sofreram prejuízos materiais. Quase a totalidade da sua população de 17 milhões 94 mil 275 habitantes, sofreu terrivelmente e ainda padece as conseqüências do sismo que durou mais de dois minutos, suas reiteradas réplicas, e as cenas terríveis e sofrimentos que deixou o tsunami ao longo dos seus milhares de quilômetros de costa. Nossa Pátria se solidariza plenamente e apóia moralmente o esforço material que a comunidade internacional está no dever de oferecer ao Chile. Se alguma coisa estivesse em nossas mãos, do ponto de vista humano, pelo irmão povo chileno, o povo de Cuba não hesitaria em fazê-lo.



Acho que a comunidade internacional está no dever de informar com objetividade a tragédia sofrida por ambos os povos. Seria cruel, injusto e irresponsável deixar de educar os povos do mundo sobre os perigos que nos ameaçam.



Que a verdade prevaleça por em cima da mesquinhez e das mentiras com que o imperialismo engana e confunde os povos!





Fidel Castro Ruz



7 de março de 2010



21h27

quinta-feira, 25 de março de 2010

Exigen al Nobel de la Paz Obama liberación de antiterroristas cubanos

YVKE Mundial :: Internacionales


POR PARTE DE REPRESENTANTES DE 22 PAÍSES DE ASIA Y EL PACÍFICO



El presidente Barack Obama fue emplazado este lunes en su calidad de Premio Nobel a liberar a cinco cubanos cuyo único crimen fue salvar vidas y prevenir acciones terroristas







Los representantes de 22 países de Asia y el Pacífico exigieron a Obama que use sus prerrogativas presidenciales para excarcelar a cinco antiterroristas que Estados Unidos mantiene presos desde 1998.



De nuevo la cuestionada distinción de la Academia Sueca pone en jaque al mandatario norteño, quien cada vez recibe más presiones internacionales, incluso de otros ganadores del Nobel.



La responsabilidad histórica de ser un Nobel y encima, de la Paz pende como una espada de Damocles sobre Obama, como demuestran el reclamo creciente a que utilice el poder que tiene.



Incluso desde el corazón académico de Estados Unidos se alzan las voces de rechazo tanto al encarcelamiento de los llamados Cinco Héroes, como al bloqueo impuesto hace casi medio siglo contra el pueblo cubano.



Los ecos de una batalla que libran los cubanos desde hace casi 12 años le dan la vuelta al mundo y llegan hasta el hemisferio opuesto de su epicentro, con igual intensidad y activo respaldo.



De hecho, la Declaración Final del V (quinto) Encuentro Asia-Pacífico fue clara al apelar al polémico Nobel para este nuevo emplazamiento a Obama, advirtiéndole de paso que la movilización no se detendría. "Los Cinco son modelo de dignidad, fiel ejemplo del Hombre Nuevo soñado por el Che Guevara", precisa el texto, que además reclama a Washington y a la Unión Europea respeto a la soberanía cubana.



Líderes comunistas y sindicales, ministros y parlamentarios, cuestionaron en esta capital el paradójico ensañamiento contra los cinco luchadores en un país que se dice adalid de la lucha contra el terrorismo.



Amen del emplazamiento público a Obama, las organizaciones de solidaridad con Cuba en Asia y el Pacífico se propusieron explotar nuevos mecanismos para romper el silencio sobre el polémico caso.

Ocultan agresión biológica de EE.UU. a Cuba

Prensa YVKE Mundial, Prensa latina

Miércoles, 24 de Mar de 2010. 7:35 pm

Noticias y artículos sobre

Cuba



Desde los primeros años de la Revolución, Cuba sufrió el impacto negativo económico que provocó la guerra biológica silenciada por los monopolios de la información al servicio de la campaña mediática de Estados Unidos contra la Isla.



El caso de Cuba como nación pobre, en vías de desarrollo y ubicada a sólo 90 millas del país capitalista más poderoso del mundo, tiene un carácter excepcional y único en la historia del terrorismo internacional y de las estratagemas mediáticas.



Aunque desde 1962 el gobierno estadounidense ha utilizado el ataque biológico como arma silente en la guerra sucia hacia esta nación caribeña, los hechos han permanecidos guardados en un clóset ante la mudez de los grande medios internacionales de difusión.



El 18 de enero de ese mismo año Washington oficializó la modalidad cuando señaló en la tarea 21 del Proyecto Cuba que la Agencia Central de Inteligencia (CIA) crearía un plan para promover fracasos en las cosechas alimentarias en esta nación.



A partir de entonces al menos 10 administraciones estadounidenses han eslabonado una larga cadena de acciones de terrorismo biológico, con sensibles afectaciones a la economía, la salud y la vida de los cubanos.



En 1971 la agresión biológica provocó el sacrificio y destrucción de medio millón de cerdos.



Diez años más tarde, la introducción del dengue hemorrágico en la isla ocasionó 344 mil 203 víctimas y 158 fallecimientos, entre ellos 101 niños.



El 6 de julio de 1982 se registraron 11 mil 400 casos de dengue en un solo día.



La gran mayoría de esas acciones fueron preparadas en La Florida por la extrema derecha de origen cubano, organizada y financiada por la CIA.



En mayo de 1997 la comunidad internacional conoció la denuncia formulada por Cuba ante Naciones Unidas sobre la introducción en el país del Thrips Palmi, diminuto y voraz insecto, depredador de diversos cultivos agrícolas.



La imputación cubana ofrecía detalles acerca de la procedencia, momento y métodos empleados para colocar en territorio nacional el peligroso agente.



El 21 de octubre de 1996 tripulantes de Cubana de Aviación observaron al cruzar sobre el occidental corredor aéreo Girón un avión monomotor que roció de manera intermitente sustancias desconocidas.



Según los registros de control aéreo, en el momento señalado sobrevolaba el corredor Girón en la dirección descrita la aeronave de fumigación modelo S2R, con matrícula N3093M de Estados Unidos, operada por el Departamento de Estado de esa nación.



En diciembre aparecen en la región los primeros indicios de la presencia de una plaga Thrips Palmi en cultivos de papa, en tanto el Laboratorio Central de Cuarentena confirma que el insecto analizado es de origen asiático, hasta ese instante desconocido y ausente en Cuba.



Pero la plaga del Thips Palmi, ya se encontraba diseminada en las provincias de Matanzas y la Habana, en dos municipios de la provincia de Cienfuegos, en algunos de Pinar del Río y en la Isla de la Juventud.



Ese tipo de insecto es muy difícil de controlar mediante insecticidas tradicionales, y resulta un agente biológico ideal para causar graves afectaciones a la base alimentaria agrícola, según las autoridades sanitarias.

Jornalista colombiano lança livro sobre Terrorismo de Estado

Noticias do IELA.

[ 25.03.10 ]


25.03.2010 - Depois de ter sido censurado na Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, o livro do jornalista escritor colombiano “Terrorismo de Estado em Colômbia” finalmente foi lançado em português. Isso aconteceu a partir da persistência do professor Waldir Rampinelli que não aceitou a posição reacionária da universidade e buscou ajuda junto aos sindicatos de Florionópolis. Sete deles responderam afirmativamente ((Sinergia, Sindprevs-sc, Sindpd, Aprasc, SEEB-Fpolis, Sintraturb e Sindsaúde) e neste dia 24, com a parceria da Editora Insular e o corajoso aceite do seu diretor Nelson Rolim, o livro chega aos leitores trazendo a realidade colombiana, tão pouco conhecida no Brasil. A história do país, suas forças políticas em movimento e o terrorismo de estado são a matéria prima do trabalho de Hernando.


Na noite de autógrafos, realizada na sede do Sinergia, Hernando Calco Ospina se mostrou emocionado com o esforço dos trabalhadores que, em última instância, foram os que financiaram o livro. “Tenho um respeito imenso pelos sindicatos e reconheço a força que seguem tendo, apesar de todas as tentativas de destruição deste instrumento da classe trabalhadora pelas elites globais”. Hernando contou ainda sobre suas experiências como prisioneiro do estado colombiano, torturado e expatriado, sua melancolia pelo fato e ver sua pátria sempre a serviço dos Estados Unidos desde há décadas.


Aqui neste livro, Hernando fala um pouco sobre como se expressa o terrorismo de Estado na Colômbia, matando e destruindo as possibilidades de um tempo melhor para todos os colombianos.


O livro já está em todas as livrarias de Florianópolis.

Ditadura Hondurenha persegue e mata opositores

Por Celso Martins


As lideranças da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP) em Honduras estão sendo ameaçadas, perseguidas e mortas. As garantias constitucionais continuam suspensas para aqueles que se opuseram ao golpe de 28 de junho de 2009 e permanecem na oposição. Nos últimos 10 dias foram assassinados José Manuel Flores, Francisco Castillo, José Antonio Cardoza, José Carías e Nahun Palacios.

O processo eleitoral de novembro do ano passado em Honduras, levando à substituição de Roberto Micheletti por Pofírio Lobo, não significou em momento algum o retorno à ordem constitucional com a garantia do direito de manifestação e expressão, o respeito aos direitos humanos. Ao contrário, os assassinatos se tornaram seletivos: dirigentes dos professores, trabalhadores, jornalistas, sindicalistas, artistas, intelectuais em geral e defensores dos direitos humanos, todos de alguma forma vinculados à FNRP. Quase todos os dias se registram seqüestros, assaltos de residências, prisões ou mortes de resistentes.

As ações arbitrárias da ditadura se estendem aos veículos de comunicação, como as rádios Globo Honduras, Progresso e Uno, e Canal 36, entre outras. Um dos principais centros da resistência ao golpe, a Universidade Nacional Autônoma de Honduras (UNAH), corre o risco de ser fechada - os alunos receberiam bolsas para prosseguir os estudos nas instituições particulares. Entidades sindicais também sofrem pressões.

É importante que entidades e personalidades de todo o mundo manifestem-se contra o massacre em andamento, a tentativa de desmantelar um movimento social que busca transformar-se num partido político e, pela via pacífica, convocar uma Assembléia Nacional Constituinte que assegure transformações sociais reclamadas pelo povo hondurenho.

Honduras é um país pequeno, pouco conhecido no Brasil. A Resistência precisa de nossa solidariedade. A trincheira dos hondurenhos é a trincheira de todos os latino-americanos que sonham com um mundo melhor, almejam a justiça social e o bem estar, o acesso à infra-estrutura básica - emprego, moradia, saneamento, educação, saúde e acesso à produção cultural.

Os jornalistas brasileiros, os intelectuais, os líderes sindicais e os parlamentares progressistas e nutridos do espírito humanitário, devem prestar atenção ao que acontece naquele país centro-americano, onde uma oligarquia retrograda sustenta uma ditadura que reprime homens e mulheres que não se rendem. Hondurenhos que lutam nas cidades e no campo, resistem brava e estoicamente, são criativos, persistentes, dotados de argumentos para sustentar uma ação pacífica.

Parte dessa realidade cruel das ruas de Honduras pode ser apreendida nos seguintes endereços:

Comitê dos Familiares de Presos e Desaparecidos em Honduras – COFADEH e site Defensores em Línea.
Comitê de Defesa dos Direitos Humanos em Honduras - CODEH

Site Vos El Soberano


Segue um breve apanhado dos acontecimentos nos últimos dias e que refletem um pouco do que acontece em Honduras nesse momento: março de 2010, início do século 21. Confira no blog Honduras é logo ali!

Manifestação a favor de Cuba 'derrota' oposição anticubana

Tendo que ouvir o som ensurdecedor de dezenas de vozes de “Ianques, não/Viva Fidel e a Revolução”, um grupo de quatro deputados da oposição chegaram para a manifestação que marcaram para esta quinta-feira (18) em frente a Embaixada de Cuba, em Brasília. Sem carro de som e sem manifestantes, acompanhados apenas por fotógrafos e alguns assessores, eles foram surpreendidos pelos manifestantes dos movimentos sociais, estudantil, parlamentares de esquerda e cubanos residentes no Brasil favoráveis a Cuba.





Em 10 minutos, os parlamentares anticubanos foram embora e a manifestação que “vingou” foi a de apoio a Cuba. No curto período de tempo em que permaneceram no local, os deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA), Jair Bolsonaro (PP-RJ) e os tucanos João Almeida (BA) e Gustavo Fruet (PR) passaram em meio aos manifestantes e bateram boca com os estudantes. Em menor número, as vozes deles foram sufocadas pela maioria dos manifestantes a favor de Cuba.



O secretário de organização da União da Juventude Socialista (UJS), Jean Carlos Barbosa, ironizou a ação dos oposicionistas. “É uma manifestação de desespero. Eles não tem o que dizer e criam fato político para aparecer”, acrescentando que eles não têm experiência em manifestações públicas.



Sem serviço de som, os deputados oposicionistas enviaram um homem que se identificou como cidadão cubano, de nome Carlos Rafael, para usar o microfone dos manifestantes favoráveis a Cuba. Os manifestantes concederam o uso do microfone ao representante da oposição, mas ele não conseguiu se fazer ouvir nas críticas ao governo cubano: os manifestantes viraram as costas e o vaiaram, até que ele desistiu e abandonou o carro de som.

Em seguida, ao som da paródia com o hino religioso: “Fora/ Fora/ Aleluia”, os deputados oposicionistas foram embora.



Os manifestantes solidários a Cuba se revezaram nas falas, entre palavras elogiosas à resistência do povo cubano e ataques à oposição e à política dos Estados Unidos que ela representa.



Filhos da ditadura



“São filhos da ditadura militar que vêm com discurso hipócrita de defesa dos direitos humanos”, destacou Jean Carlos.



A manifestação convocada pelo deputado José Carlos Aleluia faz parte da campanha internacional orquestrada contra Cuba por conta da morte de Orlando Zapata, vítima de greve de fome.



“Eles são responsáveis pelas mortes na periferia nesse país, não respeitam os pobres”, destacou Edmara Cintra, do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, em seu discurso em que elogiou a resistência e luta do povo organizado. José Batista, da coordenação nacional do MST, disse que a tentativa de criminalizar o povo cubano é a mesma tentativa que a direita faz contra os movimentos sociais no Brasil. “Cuba é o exemplo para continuar lutando pelas mesmas conquistas deles”, afirmou.



Fabiane Vasconcelos, médica formada em Cuba, e que protagonizou um bate-boca com o deputado Jair Bolsonaro, criticou os parlamentares que, fechados em seus gabinetes, querem condenar uma situação que não conhecem. E, com o conhecimento de quem morou em Cuba, disse que “por trás desta campanha está o interesse dos Estados Unidos de legitimar e obter impunidade para que seus agentes internos em Cuba possam cumprir sua missão desestabilizadora”.



Solidariedade de Cuba



Tirso Saenz, presidente da Associação Nacional de Cubanos Residentes no Brasil (Ancreb), disse que “a revolução cubana é invencível, que é do povo cubano, do povo latino-americano e do mundo”, destacando que “Cuba presta ajuda humanitária a toda parte do mundo e é essa Cuba que temos que defender, sigamos firmes no nosso propósito, denunciemos essa mídia, esse grupo contra-revolucionário.”



A professora Maria Auxiliadora Cesar, coordenadora do Núcleo de Estudos Cubanos da Universidade de Brasília (UnB), denunciou as manobras da mídia brasileira de criminalizar o governo de Cuba que são desmentidas pelas suas próprias imagens. Ela disse que na edição de ontem (17) do Jornal Nacional, da TV Globo, a matéria foi apresentada com a chamada de que Cuba reprime violentamente manifestação contra prisão política, mas as imagens não tinham nenhuma violência, mostravam as pessoas sendo levadas para dentro de um ônibus e depois para suas casas e a população fora aplaudindo a ação da segurança.



“Atos como esses - de propaganda mentirosa – devem ser rechaçados”, disse a professora. “Solidariedade é o que Cuba tem com todos os povos. Para o Haiti, eles enviaram uma brigada médica”, destacou, dizendo ainda que a Defensoria Pública da Ilha de Marajó, no Pará, enviou ofício para a Associação de Pais e Amigos dos Estudantes Brasileiros em Cuba requisitando médicos formados em Cuba para trabalhar nos municípios da ilha paraense porque os médicos brasileiros não querem ir para lá.



“Temos solidariedade a Cuba do mesmo modo que Cuba manifesta solidariedade a todos os povos”, concluiu.



Bloqueio criminoso



A presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Cuba, deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que participou da manifestação junto com outros dois parlamentares – Jô Moraes (PCdoB-MG) e o líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE), protocolou uma Moção de Apoio a Cuba assinada por vários parlamentares.



“Estamos aqui para trazer essa moção assinada por dezenas de parlamentares brasileiros que prestam solidariedade ao povo cubano que, com muito esforço, procura construir uma nação de igualdade social e de solidariedade”. Ela disse ainda que é contrária à campanha da oposição, “que não é só contra Cuba, que é para atingir também o governo do presidente Lula”.



“A oposição está perdida, não sabe o que criticar, procura criticar a política internacional do pPresidente Lula, que tenta ajudar Cuba a levar o país ao desenvolvimento, ao contrário do que fazem os Estados Unidos, que mantêm embargo econômico e não permitem que outros países se relacionem com Cuba”, lembra a parlamentar



Ela cobrou dos deputados oposicionistas uma atitude de condenação ao bloqueio econômico a Cuba imposto pelos Estados Unidos há quase 50 anos, que leva a morte milhares de pessoas.



“A nossa luta já é vitoriosa”, disse a parlamentar, “por isso que eles estão desesperados para evitar o avanço nas conquistas obtidas em toda a América Latina: na aplicação de uma política justa, que não se preocupa em, atender os interesses dos Estados Unidos, mas se preocupa com os excluídos e os que mais precisam. A luta de Cuba é também a luta do povo brasileiro”, concluiu.



Hostilidade dos Estados Unidos



Os dois outros parlamentares seguiram a mesma argumentação. Jô Moraes (PCdoB-MG) criticou os oposicionistas, que nunca se manifestaram contra o bloqueio econômico a Cuba, que impede a interlocução de Cuba com todos os países do mundo. “No mundo globalizado, as trocas e parcerias são fundamentais para o desenvolvimento e eles querem sufocar o País”, disse a deputada, ao mesmo tempo lembrou que o povo cubano mostra para nós que é possível resistir.



Fernando Ferro (PT-PE) também enfatizou a luta do povo cubano de construir sua soberania, que tem a cabeça erguida e não se dobra à tentativa do império de querer esmagar as conquistas do povo daquele país. Todas as ações que são dirigidas contra o governo e o povo cubano não podem ser esquecidas pelos militantes que defendem a autonomia dos povos.



E enfatizou que “não aceita a campanha da direita internacional, porque sabemos que a revolução cubana cumpriu e cumpre papel para a América Latina, o governo de Cuba representa a luta histórica pela libertação daquele povo. Ele acusou os oposicionistas de estarem a serviço dos Estados Unidos, que deveriam diminuir sua política de hostilidades e romper o bloqueio para que desse oportunidade ao povo de Cuba de comercializar com todos e construir uma convivência fraterna entre os povos.



Da sucursal de Brasília

Márcia Xavier

Cuba e Bolívia

Max Altman

Começo com um breve comentário.

Estando em Havana como repórter de O Estado de S. Paulo, a jornalista Ruth Costas entrevistou por telefone, durante 20 minutos, o preso cubano Pablo Pacheco, dando destaque às críticas a Lula. A repórter poderia se deslocar até a província de Guantánamo e tentar entrevistar, por telefone que seja, algum prisioneiro do centro de torturas da base militar norte-americana de Guantánamo. Vamos ver se consegue. E se conseguir que pergunte ao entrevistado o que ele acha de Bush e de Obama, de Chenney e de Hilary Clinton.

A raivosa campanha midiática nacional e internacional contra Cuba prossegue. A intenção de desqualificar governos progressistas e populares da região, também.

Em alguns tópicos abaixo mostro como se desenvolvem em Cuba os direitos políticos democráticos e como o direito à vida e à saúde, direitos humanos essenciais, é praticado. E com muita solidariedade.

Mostro também, o que é sonegado pela nossa ínclita imprensa escrita, falada e vista, como a Bolívia aprofunda seu processo revolucionário.
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Mais jovens e mulheres são indicados candidatos em Villa Clara

Nelson García Santos digital@juventudrebelde.cu

Roberto Díaz Martorell corresponsales@juventudrebelde.cu

SANTA CLARA, Villa Clara. — A quantidade de mulheres e jovens indicados como candidatos a delegados às Assembléias Municipais do Poder Popular em Villa Clara, vaticinam uma maior presença deles nos órgãos de governo dessas instâncias de poder.

“Foram eleitos 1.074 mulheres e 644 rapazes até 35 anos de idade, revelou Sergio Barreto Rodríguez, secretário da Comissão Eleitoral Provincial.

No caso das mulheres representam 36,05 por cento dos indicados, enquanto os jovens são 21,62 por cento, um bom resultado em relação com a composição populacional do território.

O comparecimento de 86,39 por cento em média às assembléias de indicação foi também maior que a alcançada nas eleições anteriores.

Segundo a profissão foram indicados 492 operários, 795 técnicos, 237 trabalhadores administrativos e sociais e 98 camponeses.



Amplo respaldo popular na Ilha

NUEVA GERONA, Ilha da Juventude. — Com um comparecimento de 88,70 por cento, superior à média nacional, concluiu-se na Ilha da Juventude o processo de indicação de candidatos a delegados do Poder Popular, informou Estrella Sivila, secretária da Comissão Eleitoral Municipal.

Informou, outrossim, que se realizaram as 333 assembleias previstas em que o povo escolheu seus candidatos, destacando a seleção de 44,82 por cento dos delegados atuais, o que evidencia ao mesmo tempo o reconhecimento da comunidade ao seu desempenho e o desejo de renovação.

Anunciou que já estão trabalhando na revisão da qualidade da redação das biografias, nas fotos e na lista de eleitores para sua pronta publicação em áreas de grande afluência, a fim de garantir que cada eleitor conheça seus candidatos e o local onde irá exercer o direito ao voto.

Naquelas circunscrições em que nenhum dos candidatos obtenha mais de 50 por cento dos votos válidos emitidos, se efetuará um segundo turno em 2 de maio.



Familiares de Terry Fox visitam as crianças de Chernobyl em Havana

Julieta García Ríos

julieta@juventudrebelde.cu

23 de Março de 2010 17:05:52 CDT


«Muitas vezes me pergunto por quê Terry nos abandonou tão jovem, quando tinha tanto a oferecer. Estar aqui é maravilhoso porque a essas crianças se lhes dá a possibilidade de curar-se», expressou Betty Fox, mãe do jovem canadense que se enfermou de câncer e com uma prótese na perna direita percorreu o Canadá, na Maratona da Esperança, com o0 objetivo de arrecadar fundos para as investigações sobre esta enfermidade.

Fez esse comentário durante a visita a Tarará, a leste da capital cubana, onde são atendidos gratuitamente as crianças com doenças relacionadas ao acidente nuclear de Chernobyl (abril de 1986). Este programa cumprirá 20 anos no próximo 29 de março, durante os quais mais de 24 mil crianças da Ucrânia, Rússia e Bielorrúsia foram atendidas em Cuba.

«A 30 anos de iniciada a Maratona se arrecadou mais de 500 milhões de dólares destinados aos estudos sobre o câncer. “Antes de morrer, meu filho insistiu que o dinheiro arrecadado em seu nome só teria esse uso», comentou Betty.

Por seu lado Rolly, pai de Terry, expressou sentir-se muito impressionado ao ver como os cubanos materializam os desejos de seu filho.

Os familiares falaram da hospitalidade e carinho desta Ilha e prometeram contar em seu país o quanto se faz na luta contra o câncer, pela formação de médicos de outras nações e por curar crianças afetadas pelos danos relacionados com a explosão do quarto reator da central atômica de Chernobyl, considerada a maior catástrofe na história do uso civil da energia nuclear.



Pela primeira vez na Bolivia chefes militares proclamam o lema ``Patria o Muerte''

O presidente Evo Morales e o vice-presidente, Álvaro García Linera,

assistem à Comemoração do Dia do Mar em La Paz.

La Paz, EFE, 24 de março - O presidente da Bolívia, Evo Morales, presidiu nesta terça-feira, 23, a comemoração do Dia do Mar, em que, além das tradicionais reclamações pelo enclausuramento continental do país, este ano se escutou o novo lema das Forças Armadas bolivianas: `Patria o muerte''.

“Cedo ou tarde a Bolívia retornará ao mar e terá uma saída soberana no Pacífico'', proclamou Morales na Praça Abaroa de La Paz, cenário uma vez mais dos atos centrais do Dia do Mar.

Na praça dedicada à memória de Eduardo Abaroa, heroi boliviano da batalha de Calama, ocorrida há 131 anos, o presidente definiu como ‘sagrada'' e como uma `questão de Estado’ a reivindicação do litoral marítimo perdido pela Bolívia na guerra que junto ao Peru travou contra o Chile no final do século 19.

Na chamada Guerra do Pacífico a Bolívia perdeu 120 mil metros quadrados de território e 400 quilômetros de costa que foram anexados ao Chile.

Por este motivo ambos os países não têm relações diplomáticas em nível de embaixadores, salvo um parêntese em meados da década de 1970 aberto pelos então ditadores Hugo Bánzer e Augusto Pinochet.

Em 2006, Morales e a ex-presidenta, Michelle Bachelet, marcaram um ponto de inflexão na relação bilateral com o estabelecimento de uma agenda de treze pontos entre os quais se inclui o reclamo marítimo boliviano.

A vontade de recuperar um acesso soberano ao Pacífico, incluída na atual Constituição da Bolívia, aprovada em janeiro de 2009, é `irrenunciável’', segundo palavras pronunciadas hoje por Morales por motivo do Dia do Mar.

O ato do Dia do Mar serviu para que as Forças Armadas bolivianas estreassem seu novo lema, aprovado por toda a hierarquia militar, o revolucionário `Patria o muerte’', que foi pronunciado pelo presidente Evo Morales e respondido pelos quadros militares presentes com o correspondente `Venceremos’'.

A incorporação desta frase ao ritual castrense suscitou certa polêmica na Bolívia com a denúncia de um grupo de militares da reserva, que combateram naquela época a guerrilha de Che na Bolívia e que disseram ter sido excluídos pelo governo de Morales de participar no desfile central do Dia do Mar, de estar vinculada à Revolução cubana e pelo fato de que agora a proclamará o mesmo exército que em 1967 derrotou e “deu morte” ao seu principal protagonista: Ernesto Che Guevara.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Fidel e Raúl enviam uma saudação especial ao presidente da Namíbia

HAVANA, Cuba, 20 mar (acn) O general de corpo de exército Leopoldo Cintra Frías, transmitiu na sexta-feira uma saudação especial de Fidel e Raúl Castro, ao presidente da Namíbia, Hifikepunye Lucas Pohamba.
Cintra Frías, membro do Bureau Político do Partido Comunista de Cuba e vice-primeiro ministro da Forças Armadas Revolucionárias (FAR), falou durante a cerimônia político-cultural realizada Sala Universal das FAR de Havana, em ocasião do 20º aniversário da criação da República da Namíbia.

Ele destacou como muitos cubanos e namibianos deram suas vidas para que a nação africana atingisse sua independência do desumano regime da apartheid.

O que nós fizemos naquela época com as armas agora consolidamos por meio da cooperação mútua e altruísta, disse o também Herói da República de Cuba.

A embaixadora da Namíbia em Havana, Claudia Grace Uushona, expressou, por sua vez, a gratidão do seu povo em relação a todos os cubanos que, em gesto extraordinário, deram suas vidas pela independência e a liberdade de seu país.

Também salientou que a ilha tem a glória de ter criado o único exército que cruzou o Oceano Atlântico em nome do internacionalismo e da justiça para contribuir a pôr fim ao colonialismo e a apartheid.

A cerimônia foi presidida pelo general de exército Abelardo Colomé Ibarra, Herói da República de Cuba e ministro do interior, e contou com a presença do Ministro da Saúde Pública, José Ramón Balaguer e a Ministra da Indústria Básica, Yadira García Vera, todos eles membros do Bureau Político.

Também estiveram presentes na cerimônia o chanceler Bruno Rodríguez Parrilla, Lázara Mercedes López Acea, primeira secretária do Partido Comunista de Cuba nesta capital, e os embaixadores da Federação Russa e as Repúblicas Populares da China e Angola.

XVIII CONVENÇÃO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE A CUBA

Publicado por: Redação Cuba Viva 10 mar, 2010

Prezados Companheiros e Companheiras

Há vinte e cinco anos, a Associação Cultural José Martí/RS vem travando uma luta incansável em defesa dos princípios da justiça social, pelo direito ao progresso de toda a humanidade e contra a violação à soberania dos povos.

Por se caracterizar como uma entidade de natureza política/cultural, sem fins lucrativos, a ACJM/RS não caminha só: contam com a adesão de sindicatos, universidades, associações, instituições públicas e privadas e, por ser pluralista, com a solidariedade de representantes de partidos políticos.

E é com a determinação de promover a autonomia intelectual e reafirmar a solidariedade aos povos que desenvolve intensa programação como seminários, cursos, palestras, shows, participa de convenções nacionais e cria canais de cooperação para apoiar a luta das diversas entidades da sociedade organizada.

Neste sentido, de 4 a 6 de junho de 2010, a Associação Cultural José Marti/RS promove, na Casa dos Bancários, em Porto Alegre, a XVIII Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba,com a presença de autoridades daquele país, militantes e representantes das diversas entidades no Brasil que prestam seu apoio humanitário à causa cubana.

Para tanto buscamos, com Vossa Senhoria, o apoio necessário para viabilizar o nosso projeto, na certeza de que ele auxiliará na promoção da cidadania e virá em defesa dos direitos humanos. Em anexo, segue cópia do projeto e das propostas de patrocínio. Solicitamos o obséquio do retorno de Vossa resposta até o dia 31 de Março de 2010, através dos seguintes contatos : Tel. 51 3224.4953 -acjmrs@gmail.com , Maria Cezira 51 92894003 e Marajuara 51 93246129

Atenciosamente,

Ricardo Haesbaert

Presidente da ACJM/RS.

PROGRAMAÇÃO DA XVIII CONVENÇÃO DE SOLIDARIEDADE A CUBA

DE 04 a 06 JUNHO DE 2010 – PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL



DIA 04/6

9h – Abertura do Credenciamento

9h – Atividade Cultural

10h – 1º Painel: O bloqueio e as conseqüências no desenvolvimento de uma Nação;

Painelistas: Embaixador Carlos Rafael Zamora Rodriguez

Prof. Dr. Paulo Vizentini

Mediador: Beto Almeida - TELESUR

Relatoria:

11h – Debate com a Plenária

12h – Considerações finais dos Painelistas

12h15min – Almoço

13h30mim – Atividade Cultural

14h - 2º Painel: 5 Heróis: Quando o autoritarismo supera os Direitos Humanos

Painelistas: Fernando Moraes (escritor)

Familiar dos 5 Heróis

Frei Betto

Mediador: Juíza Mara Loguercio

Relatoria:

15h– Debate com a Plenária

16h – Considerações Finais dos Painelistas

19h – Abertura da XVIII Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba

Atividade Cultural

DIA 05/6

9h - 3º Painel: ICAP: 50 anos de Luta, Solidariedade e Integração com os Povos

Painelistas: Kenia Serrano Puig – ICAP

Mediadora: Zuleide Faria de Melo - ACJM /RJ

Relatoria:

10h – Debate com a Plenária

11 – Considerações finais dos Painelistas

Atividade Cultural

12h – Almoço

13h30min – Atividade Cultural

14h – 4º Painel – Educação e Saúde uma experiência para seguir.

Painelistas: Emir Sader

Representante de Cuba

Diretor da ELAM

Dep. Fed. Carlos Abicalil

Mediador:

Relatoria:

15h – Debate com a Plenária

16h – Considerações finais

16h15min – Apresentação da Carta de Porto Alegre;

16h30min – Reunião das Direções das Entidades Nacionais de Solidariedade;

1. Grupo de Trabalho: Cuba Viva;

2. Grupo de Trabalho: Brigada;

3. Grupo de Trabalho: Nescuba – Memória do Movimento de Solidariedade;

4. Grupo de Trabalho: Médicos/Estudantes/ Pais

5. Grupo de Trabalho: Frentes Parlamentares

21h – Festa da Convenção: ICAP: 50 anos de Luta, Solidariedade e Integração dos povos

DIA 06/6

11 h – Plenária da Solidariedade – Parque da Redenção

Com aprovação da Carta de POA, apresentação teatral com o grupo Oi Nóis Aqui Travéis; Oficina de Salsa, Circo Petit POA, Trovas da Pátria Grande, Grupo Salsa 3;

CUBA

Evo Morales e Noam Chomsky

Publicado por: Redação Cuba Viva 22 mar, 2010
não ha resposta





O presidente boliviano Evo Morales e o linguista e especialista em política, o estadunidense Noam Chomsky, acabam de aderir ao apelo “Em defesa de Cuba”, através do qual destacados intelectuais, artistas e personalidades do mundo rechaçam a intromissão do Parlamento Europeu nos assuntos internos do país.

A iniciativa apresentada pelo capítulo mexicano da rede de redes Em defesa da humanidade, sublinha que “o assédio econômico e midiático a que está sendo submetida Cuba constitui um atentado contra os direitos humanos e políticos de um povo que decidiu fazer um caminho diferente”.

Exigimos respeito - agregam - aos processos internos do povo cubano para exercer sua democracia, em consequência com os princípios universais de não intervenção acordados pelas Nações Unidas.

Reconhecidos intelectuais, artistas e políticos subscreveram a declaração, como o filósofo húngaro István Mészáros, o ensaísta e jornalista franco-espanhol Ignacio Ramonet, o cineasta boliviano Jorge Sanjinés, os norte-americanos Danny Glover, Saul Landau e James Early; e os brasileiros Frei Betto, Thiago de Melo, Theotonio Dos Santos, Joao Pedro Stedile e Emir Sader.

Também respaldaram o documento os italianos Gianni Miná, Piero Gleijeses, Gennaro Carotenuto e Luciano Vasapollo; e os espanhóis Alfonso Sastre, Belén Gopegui, Ramón Chao, Santiago Alba e Pascual Serrano, que convocam a recolher novas adesões no site www.porcuba.org.

Fonte: Adital

domingo, 21 de março de 2010

Personalidades internacionales exigen fin del acoso mediático contra Cuba.

Personalidades de la cultura y el pensamiento crítico, académicos y luchadores sociales de 31 países denunciaron el acoso mediático a Cuba como un atentado contra los derechos humanos y políticos de un pueblo decidido a hacer un camino diferente.




En un documento bajo el título En defensa de Cuba -difundido por la Red En defensa de la humanidad, a propósito de la resolución del 11 de marzo del Parlamento Europeo sobre la isla-, se subraya cómo ese ataque comenzó aún antes del deceso del preso común Orlando Zapata Tamayo.



Pretender justificar una intromisión en los asuntos políticos internos del pueblo cubano manipulando mediáticamente el caso de Orlando Zapata -delincuente común y de ninguna manera preso político-, puntualizan, coincide con las políticas contrainsurgentes que han estado aplicándose en América Latina para detener o distorsionar los procesos de transformación emancipadora en curso.



Ello se suma, precisan, al criminal bloqueo de que han sido objeto los cubanos, por no aceptar imposiciones y defender su derecho a decidir su destino con dignidad e independencia.



Los firmantes, entre quienes se encuentra un nutrido grupo de intelectuales de México, España, Francia, Italia, Holanda y Estados Unidos, para citar algunos países, exigen respeto a los procesos internos de los cubanos para definir y ejercer su democracia, así como consecuencia con los principios universales de no intervención acordados por las Naciones Unidas.



El texto generó de inmediato un número creciente de adhesiones que fluyen en oleada desde el Caribe, Centro, Sur, Norteamérica y Europa, avalado por firmas como las de los mexicanos Pablo González Casanova y Víctor Flores Olea, el franco-español Ignacio Ramonet, los españoles Alfonso Sastre, Juan Madrid y Ramón Chao, el canadiense James Cockroft y los estadounidenses Danny Glover, Saul Landau y Setsuko o­no.



En Defensa de Cuba

A propósito de la resolución del 11 de marzo del Parlamento Europeo sobre Cuba, los intelectuales, académicos, luchadores sociales, pensadores críticos y artistas de la Red En Defensa de la Humanidad manifestamos:

1. Que compartimos la sensibilidad mostrada por los parlamentarios europeos acerca de los prisioneros políticos. Como ellos, nos pronunciamos por la inmediata e incondicional liberación de todos los presos políticos, en todos los países del mundo, incluidos los de la Unión Europea.

2. Que lamentamos profundamente, como ellos, el fallecimiento del preso común Orlando Zapata, pero no admitimos que su muerte, primera “…en casi cuarenta años” según el propio Parlamento, sea tergiversada con fines políticos muy distintos y contrarios a los de la defensa de los derechos humanos.

3. Que instar “…a las instituciones europeas a que den apoyo incondicional y alienten sin reservas el inicio de un proceso pacífico de transición política hacia una democracia pluripartidista en Cuba” no sólo es un acto injerencista, que reprobamos en virtud de nuestro compromiso con los principios de no intervención y de autodeterminación de los pueblos -defendidos también por la ONU-, y en contra de la colonialidad, sino que supone un modelo único de democracia que, por cierto, cada vez se muestra más insuficiente y cuestionable. La búsqueda y profundización de la democracia supone, entre otras cosas, trascender sus niveles formales e inventar nuevas formas auténticamente representativas que no necesariamente están ceñidas al pluripartidismo que, como bien se sabe, encubre frecuentemente el hecho de que las decisiones sobre los grandes problemas mundiales son tomadas unilateralmente por pequeños grupos de interés con inmenso poder, por encima del régimen de partidos.

4. Que pretender justificar una intromisión en los asuntos políticos internos del pueblo cubano manipulando mediáticamente el caso de Orlando Zapata -delincuente común y de ninguna manera preso político-, coincide con las políticas contrainsurgentes que han estado aplicándose en América Latina para detener o distorsionar los procesos de transformación emancipadora que están en curso y se suma al criminal bloqueo al que ha sido sometido el pueblo cubano, por el simple hecho de no aceptar imposiciones y defender su derecho a decidir su destino con dignidad e independencia.

5. Que compartimos la preocupación mostrada por los parlamentarios sobre el respeto a los derechos humanos en Cuba pero la extendemos al mundo en su totalidad. Así como les preocupa el caso del delincuente fallecido (que en 40 años no tiene ningún antecedente similar), los invitamos a exigir el fin de la ocupación de Gaza y del hostigamiento al pueblo Palestino, que ha provocado no una sino miles de muertes; de la intervención en Irak y Afganistán sembrando muerte y terror en pueblos y ciudades; de los bombardeos en esos lugares con el argumento de defender la democracia; el fin de la doble ocupación de Haití; el cierre de la prisión de Guantánamo y la entrega de ese territorio a Cuba, a quien le pertenece; la devolución de las islas Malvinas a Argentina; y, por supuesto, el fin de un bloqueo que viola los derechos humanos del pueblo cubano y que puede poner en duda la calidad moral de quien exige trato humano para un delincuente cuando se lo niega a un pueblo entero.

El acoso económico y mediático al que está siendo sometida Cuba, aun antes del deceso del preso común Orlando Zapata, constituye un atentado contra los derechos humanos y políticos de un pueblo que decidió hacer un camino diferente.

Exigimos respeto a los procesos internos del pueblo cubano para definir y ejercer su democracia, y consecuencia con los principios universales de no intervención acordados por las Naciones Unidas.





Red En defensa de la Humanidad

Argentina: Atilio Boron, Stella Calloni, Vìctor Ego Ducrot, León Rozitchner, Claudio Katz, Jorge Beinstein, Emilio Taddei, José Seoane, Clara Algranati, Miguel Mirra, Movimiento de Documentalistas, Sara Rosmberg, Hugo Rangone, Víctor Heredia, Manuel Ruano, Raúl Isman, Sergio Caniche Bailone, Daniel C. Bilbao, Patricio País Garay, Irene Rosa Perpiñal, Eladio González, Vicente Battista, Raly Barrionuevo, Juan S.Pegoraro, Juan Chaves, Néstor Kohan,

Bélgica: François Houtart, Michel Collon

Bolivia: Jorge Sanjinés, Hugo Moldiz Mercado, Remigio Carlos, Oscar Vega, Oscar Silva, Alejandro Dausa, Remberto Cárdenas, María Bolivia Rothe, Rafael Puente, Carmen Guardia, Marcela Revollo, Marcos Domich, Ricardo Bajo, Farit Rojas

Brasil: Thiago de Mello, Frei Betto, Joao Pedro Stedile, Theotonio Dos Santos, Emir Sader, Virgínia Fontes, Gaudencio Frigotto, Ricardo Gebrim, Plinio de Arruda Sampaio Jr., Elder Andrade de Paula, Centro Brasileiro de Solidariedade aos povos e luta pela Paz (CEBRAPAZ), Socorro Gomes, Carlos Walter Porto-Gonçalves, Fernando Morais, Tania Jamardo Faillace, Dilmair Santos, Roseli Maria de Oliveira, Carlos Alberto Almeida, Paulo Nakatani,

Canadá: James Cockcroft, Pierre Mouterde, Carlos Angulo Rivas,

Chile: Manuel Cabieses Donoso, Marcos Roitman

Colombia: Irene Amador, Fernando Rendón, Gabriel Jaime Franco, Nicolás Suescún, Armando Orozco, Zabier Hernández, Rubén Darío Arroyo, Gloria Chvatal, Rafael Quiroz, Fernando Rivera, Haydé Marín, Beatriz Ortega

Cuba: Roberto Fernández Retamar, Fernando Martínez Heredia, Miguel Barnet, Alberto Faya, Vicente Feliú, Vivian Martínez, Armando Cristóbal Pérez, Manuel E. Yepe Menéndez, Barbara Isleyt Vega Coll, Gloria Escobar, Olga Lidia Pérez, Hedelberto Lopez Blanch, Mylai Burgos, Armando Fernández, Rafael Betancourt, José Pertierra, Raul Alzaga Manresa, Marilyn Bobes, Natalia E. Revuelta, Carlos Alzugarya

Ecuador: María Augusta Calle, Magdalena León, Alejandro Moreano, Irene León, Sally Burch, Osvaldo León, Eduardo Tamayo, Raúl Pérez Torres

El Salvador: Paul Fortis, Julio César Monge, José Mario Zavaleta Mendoza

España: Alfonso Sastre, Pascual Serrano, Eva Sastre Forest, Santiago Alba Rico, Manuel Talens, Montserrat Ponsa, Javier Couso, Juan Madrid, Iñaki Errazkin, Maria Dolores Estebaranz, Pilar Álvarez Villar, Asociación de amistad Euskadi-Cuba, Ramón Chao, Juan Luis Vallina Ariznavarreta, Alfredo Otegi Ibañez Bilbao, Antonio Maira, Ángeles Maestro, Antonio Villarejo, Angi Salazar Cuesta, Maria Paz Gonzalez, Carlos Fernández Liria, Carlos Rios, Paloma Valverde González, José Manzaneda, Cubainformación, Belén Gopegui, Constantino Bértolo, Vicente Romano, Roberto Montoya, José Luis Egea, Miguel Candel, Ignasi Muntanya i Ponsa, Andrés Sorel,Yolanda Castro Jiménez, Hugo Gómez Ángel, Higinio Polo, Alicia Hermida, Jaime Losada, Ana Ramos, Montse Heras

Estados Unidos: Danny Glover, James Early, Saul, Landau, Julio Vernon Ruiz, Jane Franklin, Gloria la Riva, Setsuko o­no,

Francia: Ignacio Ramonet, Hernando Calvo Ospina, Salim Lamrani, Jacqueline Roussie, Virgilio Ponce (portavoz de la Coordinadora de Cubanos Residentes en Francia), Rémy Herrera,

Guatemala: Simona Yagenova

Haití: Didier Héctor Brutus

Holanda: F. Gomez Olivares

Honduras: Juan Almendares

Hungría: Istvan Meszaros

Italia: Gianni Miná, Carlo Frabetti, Emilio Lambiase, Piero Gleijeses, Gennaro Carotenuto, Luciano Vasapollo, Rita Martufi

Jamaica: Keith Ellis

México: Pablo González Casanova, Víctor Flores Olea, Héctor Díaz-Polanco, Carlos Fazio, Ana Esther Ceceña, José Steinsleger, Gilberto López y Rivas, Oscar Ugarteche, José Francisco Gallardo, Claudia Gómez Haro, Horacio Cerutti, John Saxe-Fernández, Hugo Gutiérrez Vega, Jorge Fons, Alicia Castellanos Guerrero, Camilo Pérez Bustillo, Angel Guerra, Armando Bartra, Jaime Estay, Nayar López Castellanos, Oscar González, María Atilano, Fernando Buen Abad Domínguez, Xochitl Leyva Solano, Josefina Morales, Rebeca Peralta, Aldo Rabiela, Peter Rosset, Raúl Álvarez Garín, JorgeAlonso, Ramón Patiño Espino, Observatorio Latinoamericano de Geopolítica, Félix Hernández Gamundi, Luciano Concheiro Bórquez, Manou Dornbierer, Servicio Internacional de Solidaridad Cristiano con América Latina Mons. Romero, Carlos Morera Camacho, Víctor Rodríguez-Padilla, Magdalena Gómez, Martín Hernández, Guillermo Almeyra, Alfonso Anaya, Francisco López Bárcenas, Dalia Ruiz, Leticia Rentería, Gabriela Hernández, Leticia Gutiérrez, Hildelisa Preciado, Norberto Pérez, Carmen Mendoza, Movimiento de Solidaridad Nuestramérica, Sergio López, Enrique Cortés, Walter Martínez, Maricarmen Montes, Claudia Sandoval, Mujeres para el Diálogo, Leonor Aída Concha, Catalina Eibenschutz, Lourdes del Villar, Margarita Favela, Angeles González, Elizabeth Alejandre, Rosa Barranco, Graciela Tapia, Guadalupe Abdo, Justicia Paz y Vida, Leticia Rentería, Graciela Tapia Chávez, Colectivo Radar, Yacotzin Bravo, Edmundo del Pozo, Liliana López, Rodrigo Gutiérrez, Cuauhtémoc Amezcua Dromundo, Aleida Hernández, Arantxa Tirado, Adelita San Vicente Tello, Raúl A. Rubio Cano, Camilo Valqui Cachi, Jose Manuel Herrera García, Erwin Flores, Túpac Amaru Sánchez Luna, Teresa Nava Alfaro, Jose Albar Chavelas, Erick Álvarez, Cutberto Pastor Bazán, Sibalaune Sánchez Luna, Antonio Jiménez, Dalia Ruizavila, Luisa Paré, Arturo Huerta, Ma. Fernanda Figueroa, Ricardo Pérez Avilés, Carolina Oropeza, Raul Merino Escamilla, Hector M Barrera, Ramón Costa Ayube, Carlos Ramirez Muñoz,

Nicaragua: Aldo Díaz Lacayo, Luis Enrique Mejia Godoy, Salah Ahmine, Hilario Ramon Obando Salazar, Martha Mercado, Érika García, Donal Pérez, Henry López, Marbely García, Roberto Currie

Paraguay: Ricardo Flecha, Techi Cusmanich, Tomás Palau, Carlota Villagra, Hugo Ferreira, Miguel Ángel Fernández Argüello

Perú: Aníbal Quijano, Winston Orillo, Javier Diez Canseco, Diana Avila aulette, Humberto Ñaupas Paitán, Arturo Corcuera, Victor Oliva, Julia aría Ortiz Morales, Tania Temoche, Manuel Góngora Prado, Rosina Alcárcel, Gorki Tapia, Atilio Bonilla, César Krúger, Gustavo Rojas, Rolando Accari, José Luis Ayala, Tomás Gustavo Escajadillo, Juan Cristóbal, Julio armona, José Quevedo, Hildebrando Pérez, Reynaldo Naranjo, Juan Cristóbal,Tomás G. Escajadillo O’Connor, Marcela Pérez Silva,Chiara Varese, Federico García, Pilar Roca,Gustavo Espinoza,Eduardo Arroyo,Fanny Izquierdo,Bruno Portuguez,Teresa Alberti, Vicente Otta, Grazia Ojeda del Arco, Alaín Elías

Portugal: Miguel Urbano

Puerto Rico: Rafael Cancel Miranda, Elma Beatriz Rosado, Milagros Rivera, Vilma Soto Bermudez, Pablo Marcano García, Danny Rivera

República Dominicana: Chiqui Vicioso

Suecia: Dick Emanuelsson, Eva Björklund, Pepe Viñoles

Ucrania: Manuel Humberto López Rodríguez

Uruguay: Raúl Zibechi, Antonio Elías

Venezuela: Fernando Báez, Aram Aharonian, Vladimir Lazo García, Alberto Aranguibel

Nuevas adhesiones en: http://www.porcuba.org/