sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mais um absurdo dos laranjas de Florianópolis..






 
De: Barbara Rey
Enviado: 9 de maio de 2013 17:37
Para:
Assunto: mais um absurdo...
 
 
Mensagem da nossa Conselheira Bárbara Biscaro sobre os andamentos para o Plano Plurianual do Município de Florianópolis! LEIAM. É IMPORTANTE!

Caros colegas da setorial,
Gostaria de informar a todos de uma situação grave que está acontecendo na cultura de nosso município, que veio à tona na reunião do conselho esta semana. Diz respeito à aprovação do Plano Plurianual do Município, o orçamento geral que valerá para OS PRÓXIMOS 4 ANOS em nossa cidade. O plano foi aprovado pela câmara dos Vereadores sexta passada, e essa sexta, dia 10, é o prazo final para pedir revisões para a sua alteração. Por isso leiam com atenção esse e-mail, mesmo que seja longo.

O orçamento aprovado pela Câmara demonstra uma série de absurdos em relação à cultura, e o Conselho Municipal de Cultura estará lá na sexta para tentar fazer uma série de modificações na proposta. O orçamento proposto simplesmente retoma o perfil de uma Fundação Franklin Cascaes promotora de eventos, ignorando todos os esforços do Conselho, das setoriais e de outras instâncias para a implementação do Sistema Municipal de Cultura como um sistema de FOMENTO a todas as áreas da cultura da cidade. Vamos começar com as informações mais concretas:

1. O prefeito César Souza entende que uma meta da cultura em seu governo é a consolidação da Maratona Cultural como modelo de fomento à cultura em nosso município: transcrevo aqui o cabeçalho do documento do orçamento em mãos que tenho aqui comigo. "Consolidar a Maratona Cultural de Florianópolis como um evento permanente na cidade, envolvendo a cada ano um maior número de participantes, de maneira a consolida-la como um dos maiores e mais relevantes eventos do Sul do Brasil". Ou seja, um único evento de poucos dias no ano, e as áreas de formação, difusão, pesquisa, manutenção de grupos, coletivos e projetos são praticamente ignoradas por essa diretriz. O que é muito estranho é que no orçamento não há um item chamado MARATONA CULTURAL, ou seja, não se sabe o quanto se gastará com essa meta.

2. Eventos como a FENAOSTRA (cerca de 5 milhões de reais), Festival Isnard azevedo ( cerca de 8 milhões de reais) e a mostra de dança de Florianópolis ( cerca de 2 milhões de reais) são claramente beneficiados, enquanto a "restauração de prédios históricos" leva uma rubrica de cerca de 1 milhão de reais e o Teatro da Ubro, cerca de 500 mil reais, por exemplo. (ressalto que são valores que devem durar por 4 anos de governo).

3. O carnaval, segundo o plano de governo, é a manifestação cultural mais importante de nossa cidade, pois no total do orçamento, leva a bagatela de cerca de 57 milhões de reais (reunindo desfile, museu do carnaval, reforma da passarela nego quirido, etc) enquanto o Fundo Municipal de Cultura terá para os 4 anos de governo a rubrica ridícula de 4 milhões, ou seja, menos do que já está sendo praticado desde o primeiro edital.

4. Uma série de rubricas vagas descrevem "apoio a eventos FFC" ou "premios e concursos" ou "promoções culturais, artisticas, cinematograficas e literarias" com cifras bem inferiores às dos eventos citados acima, e demonstram a falta de projetos consistentes para os próximos 4 anos.

5. Não está previsto nenhum orçamento para a criação da Secretaria Municipal de Cultura. Outras secretarias que serão criadas tem orçamentos discriminados no PPA, mas a da cultura não tem.

6. A distribuição dos recursos no orçamento atual não leva em consideração o Plano Municipal de Cultura, a diversidade das manifestações artísticas da cidade, a manutenção séria e continuada de espaços culturais públicos, a criação de novos editais de fomento à cultura. Existe uma rubrica vaguíssima chamada "projeto de conservação e restauração do patrimonio cultural" que tem a impressionante rubrica de 184 milhões de reais.

COLEGAS, FICA DEMONSTRADO NO PLANO PLURIANUAL, QUE DINHEIRO EXISTE. SE ELE SERÁ BEM APLICADO, COM BASE NOS OBJETIVOS DO ATUAL GOVERNO E AS RUBRICAS DO ORÇAMENTO, ISSO É BASTANTE QUESTIONÁVEL. O CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA ESTARÁ NA CÂMARA DOS VEREADORES AMANHÃ, 14H, PARA TENTAR REVERTER ESSE PROCESSO. ESTE DOCUMENTO, COM O ORÇAMENTO NA ÍNTEGRA SERÁ MANDADO ASSIM QUE POSSÍVEL PARA VOCÊS. POR FAVOR, VAMOS DIVULGAR ESSAS INFORMAÇÕES, COLOCAR NOS JORNAIS, INTERNET, ETC. AJUDEM O CONSELHO A AGIR, DIVULGANDO AS INFORMAÇÕES, PROTESTANDO.

Divulgo ainda que dia 23 de maio, 15h, no Plenarinho da Câmara dos Vereadores, acontecerá uma reunião aberta com os proponentes de projetos da Lei de Incentivo Municipal e das oficinas da FFC para conversar sobre os entraves jurídicos e financeiros que os proponentes estão sofrendo. Compareçam! Divulguem!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

René luchará por el regreso de sus cuatro compañeros.

Mariela Castro:  René luchará por el regreso de sus cuatro compañeros. 

Publicado por aucalatinoamericano
Mariela Castro, hija del presidente cubano Raúl Castro, comentó a RT que los cinco compañeros, prisioneros ilegalmente en EE.UU., siempre “han sido muy solidarios entre ellos y muy unidos”. Además dijo que también sus familias “están muy unidas en esta lucha por la libertad de todos los compañeros”.
René González, uno de ‘Los Cinco Cubanos’ detenidos en 1998 por espionaje y el primero de completar su sentencia en prisión, puede quedarse en Cuba si renuncia a su ciudadanía estadounidense, según su abogado. Recientemente González comenzó los trámites para la renuncia voluntaria de la ciudadanía de EE.UU.
“René, por supuesto, debe estar lleno de energía y de deseo ahora de luchar para que regresen los cuatro compañeros que quedan prisioneros”, subrayó Mariela Castro y añadió que los compañeros que siguen encarcelados en repetidas ocasiones han enviado mensajes de agradecimiento.
“Qué alegría que ahora René está aquí para ser el portador del mensaje de nuestros cuatro compañeros que siguen prisioneros en las cárceles de EE.UU. Así que René también apoyó nuestra lucha desde la cárcel y desde Miami. René ahora forma parte también de nuestros activistas”, sostuvo.
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Compañero-a, Usted es parte del ejercito defensor de la verdad contra el terrorismo mediático de los aparatos masivos de desinformación, sos un-a combatiente de esta batalla de ideas, tu acción forja conciencias, reenvia, difunde, propaga toda la informacion que consideres de interes.

"La conciliación social es hipocresía capitalista"


Cmdte Carlos Fonseca
Fundador del FSLN


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Encuentro Continental




VII Encuentro Continental de solidaridad con Cuba

24 al 27 de julio próximo en Caracas, Venezuela


LAURA BÉCQUER PASEIRO

El Movimiento de Amistad y Solidaridad mutua Cuba y Venezuela, el Partido Socialista Unido de Venezuela, demás fuerzas políticas articuladas en el Gran Polo Patriótico, movimientos y organizaciones sociales, convocaron este jueves al VII Encuentro Continental de solidaridad con nuestro país, que sesionará en Caracas del 24 al 27 de julio próximo.

El representante del movimiento solidario, Horacio Pinto, precisó en conferencia de prensa en el Instituto Cubano de Amistad con los Pueblos (ICAP), que esta será una nueva oportunidad para reconocer la resistencia de la Revolución Cubana frente a las políticas del bloqueo y agresión del gobierno de EE.UU.

Según Pinto, en la cita se respaldará la liberación de los Cinco héroes, y se ratificará la lucha contra el terrorismo y la agresión mediática no solo contra Cuba, sino contra los procesos revolucionarios y progresistas que se desarrollan en diferentes latitudes.

"Este VII Encuentro ocurre también en un momento estelar de la integración continental expresado en el ejercicio de Cuba en la presidencia de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC)", agregó.

Bajo el lema Venezuela y Cuba han aprendido a soñar juntas, el VII Encuentro fue un acuerdo del evento anterior realizado en México en el 2011 y es un reconocimiento al aporte, a la solidaridad y a la integración continental promovida por el líder bolivariano, Hugo Chávez.

Pinto también indicó que se espera que asistan entre 800 y 1 200 delegados y una comitiva de alto nivel del Gobierno bolivariano, encabezada por el Presidente Encargado de Venezuela, Nicolás Maduro; el presidente del Parlamento, Diosdado Cabello; el canciller, Elías Jaua, entre otros.

A su vez, el director de América Latina del ICAP, Roberto César Hamilton, expresó que entre los fines del VII Encuentro está la integración y la unidad, "dos aspectos que no se pueden desvincular del trabajo que realiza el movimiento internacional de solidaridad".

A questão da vinda dos médicos cubanos para o Brasil

A questão da vinda dos médicos cubanos para o Brasil

Por Pedro Saraiva
Olá Nassif, sou médico e gostaria de opinar sobre a gritaria em relação à vinda dos médicos cubanos ao Brasil
Bom, como opinião inteligente se constrói com o contraditório, vou tentar levantar aqui algumas informações sobre a vinda de médicos cubanos para regiões pobres do Brasil que ainda não vi serem abordadas.
- O principal motivo de reclamação dos médicos, da imprensa e do CFM seria uma suposta validação automática dos diplomas destes médicos cubanos, coisa que em momento algum foi afirmado por qualquer membro do governo. Pelo contrário, o próprio ministro da saúde, Antônio Padilha, já disse que concorda que a contratação de médicos estrangeiros deve seguir critérios de qualidade e responsabilidade profissional. Portanto, o governo não anunciou que trará médicos cubanos indiscriminadamente para o país. Isto é uma interpretação desonesta.
- Acho estranho o governo ter falado em atrair médicos cubanos, portugueses e espanhóis, e a gritaria ser somente em relação aos médicos cubanos. Será que somente os médicos cubanos precisam revalidar diploma? Sou médico e vivo em Portugal, posso garantir que nos últimos anos conheci médicos portugueses e espanhóis que tinham nível técnico de sofrível para terrível. E olha que segundo a OMS, Espanha e Portugal têm, respectivamente, o 6º e o 11º melhores sistemas de saúde do mundo (não tarda a Troika dar um jeito nesse excesso de qualidade). Profissional ruim há em todos os lugares e profissões. Do jeito que o discurso está focado nos médicos de Cuba, parece que o problema real não é bem a revalidação do diploma, mas sim puro preconceito.
- Portugal já importa médicos cubanos desde 2009. Aqui também há dificuldade de convencer os médicos a ir trabalhar em regiões mais longínquos, afastadas dos grandes centros. Os cubanos vieram estimulados pelo governo, fizeram prova e foram aprovados em grande maioria (mais à frente vou dar maiores detalhes deste fato). A população aprovou a vinda dos cubanos, e em 2012, sob pressão popular, o governo português renovou a parceria, com amplo apoio dos pacientes. Portanto, um dos países com melhores resultados na área de saúde do mundo importa médicos cubanos e a população aprova o seu trabalho.
- Acho que é ponto pacífico para todos que médicos estrangeiro tenham que ser submetidos a provas aí no Brasil. Não faz sentido importar profissionais de baixa qualidade. Como já disse, o próprio ministro da saúde diz concordar com isso. Eu mesmo fui submetido a 5 provas aqui em Portugal para poder validar meu título de especialista. As minhas provas foram voltadas a testar meus conhecimentos na área em que iria atuar, que no caso é Nefrologia. Os cubanos que vieram trabalhar em Medicina de família também foram submetidos a provas, para que o governo tivesse o mínimo de controle sobre a sua qualidade. 
Pois bem, na última leva, 60 médicos cubanos prestaram exame e 44 foram aprovados (73,3%). Fui procurar dados sobre o Revalida, exame brasileiro para médicos estrangeiros e descobri que no ano de 2012, de 182 médicos cubanos inscritos, apenas 20 foram aprovados (10,9%). Há algo de estranho em tamanha dissociação. Será que estamos avaliando corretamente os médicos estrangeiros? 
Seria bem interessante que nossos médicos se submetessem a este exame ao final do curso de medicina. Não seria justo que os médicos brasileiros também só fossem autorizados a exercer medicina se passassem no Valida? Se a preocupação é com a qualidade do profissional que vai ser lançado no mercado de trabalho, o que importa se ele foi formado no Brasil, em Cuba ou China? O CFM se diz tão preocupado com a qualidade do médico cubano, mas não faz nada contra o grande negócio que se tornaram as faculdades caça-níqueis de Medicina. No Brasil existe um exército de médicos de qualidade pavorosa. Gente que não sabe a diferença entre esôfago e traqueia, como eu já pude bem atestar. Porque tanto temor em relação à qualidade dos estrangeiros e tanta complacência com os brasileiros? 
- Em relação este exame de validação do diploma para estrangeiros abro um parêntesis para contar uma situação que presenciei quando ainda era acadêmico de medicina, lá no Hospital do Fundão da UFRJ. 
Um rapaz, se não me engano brasileiro, tinha feito seu curso de medicina na Bolívia e havia retornado ao país para exercer sua profissão. Como era de se esperar, o rapaz foi submetido a um exame, que eu acredito ser o Revalida (na época realmente não procurei me informar). O fato é que a prova prática foi na enfermaria que eu estava estagiando e por isso pude acompanhar parte da avaliação. Dois fatos me chamaram a atenção, o primeiro é a grande má vontade dos componentes da banca com o candidato. Não tenho dúvidas que ele já havia sido prejulgado antes da prova ter sido iniciada. Outro fato foi o tipo de perguntas que fizeram. Lembro bem que as perguntas feitas para o rapaz eram bem mais difíceis que aquelas que nos faziam nas nossas provam. Lembro deles terem pedidos informações sobre detalhes anatômicos do pescoço que só interessam a cirurgiões de cabeça e pescoço. O sujeito que vai ser médico de família, não tem que saber todos os nervos e vasos que passam ao lado da laringe e da tireoide. O cara tem que saber tratar diarreia, verminose, hipertensão, diabetes e colesterol alto. Soube dias depois que o rapaz tinha sido reprovado.
Não sei se todas as provas do Revalida são assim, pois só assisti a uma, e mesmo assim parcialmente. Mas é muito estranho os médicos cubanos terem alta taxa de aprovação em Portugal e pouquíssimos passarem no Brasil. Outro número que chama a atenção é o fato de mais de 10% dos médicos em atividade em Portugal serem estrangeiros. Na Inglaterra são 40%. No Brasil esse número é menor que 1%. E vou logo avisando, meu salário aqui não é maior do que dos meus colegas que ficaram no Brasil. 
- Até agora não vi nem o CFM nem a imprensa irem lá nas áreas mais carentes do Brasil perguntar o que a população sem acesso à saúde acha de virem 6000 médicos cubanos para atendê-los. Será que é melhor ficar sem médico do que ter médicos cubanos? É o óbvio ululante que o ideal seria criar condições para que médicos brasileiros se sentissem estimulados a ir trabalhar no interior. Mas em um país das dimensões do Brasil e com a responsabilidade de tocar a medicina básica pulverizada nas mãos de centenas de prefeitos, isso não vai ocorrer de uma hora para outra. Na verdade, o governo até lançou nos últimos anos o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que oferece salários mensais de R$ 8 mil e pontos na progressão de carreira para os médicos que vão para as periferias. O problema é que até hoje só 4 mil médicos aceitaram participar do programa. Não é só salário, faltam condições de trabalho. O que fazemos então? vamos pedir para os mais pobres aguentar mais alguns anos até alguém conseguir transformar o SUS naquilo que todos desejam? Vira lá para a criança com diarreia ou para a mãe grávida sem pré-natal e diz para ela segurar as pontas sem médico, porque os médicos do sul e sudeste do Brasil, que não querem ir para o interior, acham que essa história de trazer médico cubano vai desvalorizar a medicina do Brasil. 
- É bom lembrar que Cuba exporta médicos para mais de 70 países. Os cubanos estão acostumados e aceitam trabalhar em condições muito inferiores. Aliás, é nisso que eles são bons. Eles fazem medicina preventiva em massa, que é muito mais barata, e com grandes resultados. Durante o terremoto do Haiti, quem evitou uma catástrofe ainda maior foram os médicos cubanos. Em poucas semanas os médicos dos países ricos deram no pé e deixaram centenas de milhares de pessoas sem auxílio médico. Se não fosse Cuba e seus médicos, haveria uma tragédia humanitária de proporções dantescas. Até o New England Journal of Medicine, a revista mais respeitada de medicina do mundo, fez há poucos meses um artigo sobre a medicina em Cuba. O destaque vai exatamente para a capacidade do país em fazer medicina de qualidade com recursos baixíssimos (http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMp1215226). 
- Com muito menos recursos, a medicina de Cuba dá um banho em resultados na medicina brasileira. É no mínimo uma grande arrogância achar que os médicos cubanos não estão preparados para praticar medicina básica aqui no Brasil. O CFM diz que a medicina de Cuba é de má qualidade, mas não explica por que a saúde dos cubanos, como muito menos recursos tecnológicos e com uma suposta inferioridade qualitativa, tem índices de saúde infinitamente melhores que a do Brasil e semelhantes à avançada medicina americana (dados da OMS).
- Agora, ninguém tem que ir cobrar do médico cubano que ele saiba fazer cirurgia de válvula cardíaca ou que seja mestre em dar laudos de ressonância magnética. Eles não vêm para cá para trabalhar em medicina nuclear ou para fazer hemodiálises nos pacientes. Medicina altamente tecnológica e ultra especializada não diminui mortalidade infantil, não diminui mortalidade materna, não previne verminose, não conscientiza a população em relação a cuidados de saúde, não trata diarreia de criança, não aumenta cobertura vacinal, nem atua na área de prevenção. É isso que parece não entrar na cabeça de médicos que são formados para serem superespecialistas, de forma a suprir a necessidade uma medicina privada e altamente tecnológica. Atenção! O governo que trazer médicos para tratar diarreia e desidratação! Não é preciso grande estrutura para fazer o mínimo. Essa população mais pobre não tem o mínimo!
Que venham os médicos cubanos, que eles façam o Revalida, mas que eles sejam avaliados em relação àquilo que se espera deles. Se os médicos ricos do sul maravilha não querem ir para o interior, que continuem lutando por melhores condições de trabalho, que cobrem dos governos em todas as esferas, não só da Federal, melhores condições de carreia, mas que ao menos se sensibilizem com aqueles que não podem esperar anos pela mudança do sistema, e aceitem de bom grado os colegas estrangeiros que se dispõe a vir aqui salvar vidas.
Infelizmente até a classe médica aderiu ao ativismo de Facebook. O cara lê a Veja ou O Globo, se revolta com o governo, vai no Facebook, repete meia dúzia de clichês ou frases feitas e sente que já exerceu sua cidadania. Enquanto isso, a população carente, que nem sabe o que é Facebook morre à mingua, sem atendimento médico brasileiro ou cubano.

Rusia conmemora el 68 aniversario de la victoria sobre el fascismo.

Este jueves 9 de mayo Rusia conmemora el 68 aniversario de la victoria sobre el fascismo. El evento principal de las celebraciones es el tradicional desfile militar en la Plaza Roja de Moscú.

Hace 68 años en el curso de la batalla de Berlín los combatientes soviéticos levantaron la bandera de combate sobre el derrotado Reichstag. El 8 de mayo de 1945 a las 22:43 (hora central europea) el III Reich firmó su capitulación ante representantes de EE.UU., Reino Unido, Francia y la URSS. Por la diferencia horaria, en territorio soviético ya era 9 de mayo.

El primer desfile militar de la Victoria en Moscú tuvo lugar en 1945, un mes y medio después de la firma de la capitulación de la Alemania nazi. Volvió a repetirse en determinados aniversarios: en 1965, 1975, 1985 y 1990. Después de la desintegración de la URSS el material bélico no desfiló por la Plaza Roja durante casi dos décadas, pero en 2010 el desfile recuperó la tradición de tres partes y cons...Continuar lendo
Desfile militar del aniversario de la Gran Victoria (7 fotos)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Economia política pensada a partir dos trabalhadores

encontro mundial de economia política

Instituto de Estudos Latino-Americanos








Por Elaine Tavares - jornalista

A palavra economia tem seu significado constituído a partir de Aristóteles e quer dizer "economia da casa", ou seja, a economia é uma forma de interpretar e atuar sobre o mundo. Por isso, saber o que se passa nesse campo é fundamental para constituir propostas sobre como viver. O sistema capitalista, que atualmente comanda a forma de organizar a vida da maioria dos países do mundo, tem sua própria visão de economia. Como é um sistema profundamente desigual, cria uma imensa comunidade de vítimas. Isso pode ser visto no cotidiano, no qual uns tem muito e outros estão sem acesso a praticamente tudo. O desemprego, a falta de saúde, educação, moradia, segurança, tudo isso é uma das faces do sistema baseado no capitalismo. A outra face diz respeito a uma pequena parte da população que se apropria das riquezas e vive sem qualquer problema.

No Brasil é muito comum que os economistas  - na sua maioria - , os partidos políticos, os sindicalistas, os jornalistas e a maioria das lideranças populares pensem a economia como a expressão dos interesses da classe dominante. No geral, as explicações ideológicas sobre como funciona o mundo capitalista, que são disseminadas pelos meios monopólicos de comunicação, tornam a desigualdade criada pelo capitalismo como uma coisa normal. Ser pobre passa a ser culpa do indivíduo. É a pessoa que não se esforça, que não tem sorte ou que não sabe trabalhar. A classe dominante, que suga as riquezas da maioria, é inocentada a partir, inclusive, da própria universidade que lança todos os dias na vida uma série de pesquisadores e especialistas que tem por objetivo divulgar essa ideologia. São os "teólogos de aluguel" dessa "religião" que se tornou o mercado capitalista, conforme denuncia o filósofo brasileiro Álvaro Vieira Pinto. O professor Nildo Ouriques também adverte: a economia é também a expressão dos interesses dos trabalhadores, das pessoas comuns que sofrem os efeitos do sistema capitalista, no geral, como vítimas.

O Encontro da Associação Mundial de Economia Política que acontece na UFSC, de 24 a 26 de maio, pretende discutir essa "organização da casa" a partir da perspectiva dos trabalhadores, dos humilhados, dos oprimidos, dos que produzem a riqueza e não usufruem dela. Pretende revelar, a partir de dados reais, que na origem da riqueza de alguns está a exploração da maioria. E que as crises cíclicas do capital acabam por fazer com que também uma pequena parcela de gente acumule ainda mais riqueza. É da natureza do capitalismo expropriar a maioria para o regalo de poucos. Um exemplo disso se vê agora na Europa, onde mais de 44 milhões de pessoas estão desempregadas, enquanto alguns triplicam suas fortunas em função da crise. Nos Estados Unidos são mais de 46 milhões de pessoas que não tem acesso à saúde e os países da América Latina não tem motivo nenhum para se orgulhar do capitalismo dependente ao qual estão submetidos, com ilusórias bolhas de crescimento, que também só enriquecem alguns.

"Há que limpar as estrebarias", ironiza Álvaro Vieira Pinto, ao lembrar que é papel dos intelectuais críticos desfazer essa ilusão de que a pobreza é coisa natural. Há que conhecer a história, desvelar os mecanismos que movimentam a exploração e rebater os "arquitetos da alienação" com informações concretas acerca da realidade.

Pois isso é o que os economistas críticos pretendem realizar nesse encontro que acontece pela primeira vez na América do Sul. No geral, as atividades se concentram na Europa ou na Ásia, tendo saído para a América Latina apenas em 2012, quando a Universidade Nacional Autônoma do México recebeu o encontro. Agora, na UFSC, não apenas os economistas poderão participar das conferências e discussões. A reunião Anual da Associação de Economia Política estará aberta a estudantes, professores, sindicalistas e lideranças populares. Porque a UFSC e o Iela entendem que esse não é um tema para especialistas. É discussão para qualquer um que queira "organizar a casa", nesse caso, a nossa sociedade dependente e desigual.

A organização local está a cargo do professor de Economia da UFSC e membro do IELA,  Nildo Ouriques, e todas as atividades são com entrada livre, sem custo. Durante as conferências da WAPE haverá tradução simultânea.

O Iela fará uma sessão latino-americana, que começa na sexta-feira de manhã, para discutir a importância de Karl Marx para o pensamento crítico e a Dívida Externa como tema decisivo da economia política em nosso continente.

Programação


Dia 24 - Sexta-feira - Sessão Latino-Americana - Auditório Guarapuvu - Centro de Eventos

Manhã: 8h30min
Atualidade e vigência de Marx 
Neimayer Almeida Filho (SEP - Sociedade Brasileira de Economia Política)
Nildo Ouriques - UFSC

Tarde: 14h30min
Dívida Externa: chave da economia política latino-americana
Maria Luiza Fatorelli - Auditoria da Dívida
Alejandro Olmos  - UBA - Argentina

Desigualdade e Capitalismo Mundial: Análise, Política e Ação
Inequality and World Capitalism: Analysis, Policy and Action
The Eighth Forum of the World Association for Political Economy (WAPE)
Oitavo Fórum da Associação Mundial de Economia Política

Dias 24, 25, e 26 de maio, 2013,
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),
Florianopolis, Brazil