quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Livro de Xadrez Brasil-Cuba será lançado em Feira do Livro

 Companheira(o)s,

Entre os livros que serão lançados por ocasião da 2a. Feira Internacional do Livro, dentro do Circuito Cultural Arte Entre Povos, durante a Festa de Bom Jesus do Itabapoana (RJ), entre os dia 11 e 15 de agosto, consta a obra "XADREZ NAS ESCOLAS - AJEDREZ EN LAS ESCULAS". O livro será lançado no dia 14 de agosto, às 9 horas, antes da realização de um Torneio de Xadrez, que ocorrerá na Praça Principal da cidade.

Trata-se de uma edição bilingüe de 51 páginas escrita em português e espanhol, pelo brasileiro Cláudio Ferreira da Silva, dirigente da Federação do Estado do Espírito Santo de Xadrez, e pelo Treinador Cubano de Xadrez, Raúl Pérez Hernandez. Claudio Ferreira é também o idealizador do site http://xadrezemguarapari.com.br e do blog www.bomjesusarteecultura.blogspot.com .

O livro aborda de forma prática e objetiva o ensino do xadrez nas escolas para professores, instrutores, alunos, aficcionados e promotores do referido esporte.  Inclui o método do renomado treinador cubano Raul Pérez que formou 4 Grandes Mestres Cubanos, incluindo Lenier Dominguez, maior enxadrista do país depois de José Raúl Capablanca e ocupa a elite do xadrez, tendo sido campeão mundial de blitz.  E, ainda, informações do intercâmbio com mestres, organizado por Claudio Ferreira que colocou Guarapari no roteiro enxadrístico internacional.

Um abraço

Gino

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Bengazi: A insurreição colorida desagrega-se / Terrorismo político organizado: O massacre norueguês, o Estado, os media e Israel


por Thierry Meyssan 

Neste princípio do Ramadão, a operação militar da NATO na Líbia afunda-se na mais total confusão, observa Alexis Crow. A analista da Chatham House especializada no estudo da Aliança Atlântica foi um dos primeiros peritos de think tanks ocidentais a tratar publicamente do papel da Al Qaida no seio das "forças rebeldes". Hoje ela é a primeira a dizer com uma franqueza brutal: os dirigentes políticos da Aliança abandonaram seus objectivos de guerra, os oficiais e os oficiosos. Eles não têm uma estratégia alternativa propriamente dita, além da procura de uma saída da crise que lhes permita manter a cabeça alta. Como é evidente, já não é simplesmente o estado-maior francês, mas também Londres, que se inquieta por ver as suas forças atoladas na Líbia sem solução à vista.

A "protecção das populações civis" nunca passou de um slogan desligado da realidade. Mas para a NATO não se trata mais de "mudar o regime em Tripoli", nem mesmo de dividir o país em dois Estados distintos tendo como capitais Tripoli e Bengazi. No máximo, Bruxelas espera obter um estatuto de autonomia para alguns enclaves.

Consciente do desastre político-militar, Washington procura uma saída negociada, fazendo saber que não é porque a NATO perdeu a guerra que ela deve cessar seus bombardeamentos. O tempo jogo em nosso favor, afirmam os emissários estado-unidenses, enquanto o Conselho Nacional de Transição esvazia as contas bancárias da Jamahiriya congeladas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Seja como for, se Washington enganou-se e não conseguir restabelecer a situação é porque não compreende nada do comportamento dos líbios. Intoxicados pela sua própria propaganda, os Estados Unidos acreditavam enfrentar uma ditadura centralizada e vertical e descobrem um sistema horizontal e opaco no qual o poder está pulverizado, inclusive o da autoridade militar. Eles encontram-se em diversas capitais com numerosos emissários cuja representatividade não chegam a medir. E na base de tudo, nada compreendem das reacções de Muamar Kadafi, desconcertante, que está – ele também – persuadido que o tempo joga a seu favor.

A estratégia ocidental era simples: aproveitar da normalização da Líbia e da sua abertura económica para constituir uma classe de golden boys e tecnocratas líbios que acabariam por preferir o American Way of Life ao invés do Livre Verde. Uma vez alcançada a maturidade deste processo, a CIA organizou os acontecimentos de Bengazi e a sua deformação mediática. Os franceses e os britânicos foram postos à frente, com o seu discurso humanitário, tendo em vista uma possível acção no terreno que tivesse necessidade de carne de canhão. O Conselho Nacional de Transição foi criado recuperando membros americanizados da classe dirigente, acrescentando velhos exilados organizados pela CIA desde a queda monarquia mais combatente da Al Qaida enquadrados por uma facção saudita.

Se bem que de aparência heteróclita, esta coligação repousa sobre a história comum dos indivíduos que a compõem. A maior parte tem trabalhado para os Estados desde há muito e mudou várias vezes de pertença política ao sabor das mudanças tácticas que Washington lhes ordenava. Muitos são secretamente membros da confraria dos Irmãos Muçulmanos.

Fiel ao Livre Verde, Muamar Kadafi acentou conscientemente esta fractura de classe anunciando a 22 de Fevereiro a dissolução de vários ministérios e a distribuição do seu orçamento em partes iguais entre todos os cidadãos (ou seja, 21 mil dólares por pessoa). Vendo o "Irmão Guia" retomar seu projecto anarquizante, os privilegiados que se enriqueceram durante a abertura económica tiveram medo. Alguns optaram por fugir para o Ocidente com a sua família e o seu pecúlio, outros acreditaram numa vitória rápida da Aliança Atlântica e alinharam-se com o CNT, esperando governar a Líbia de amanhã.

Para realizar esta insurreição colorida, Washington dispunha de uma única carta: a defecção de um dos companheiros de Muamar Kadafi, o general Abdel Fatah Yunes, ministro do Interior. Foi a sua viragem que tornou possível a transformação desta operação de desestabilização política em aventura militar. Ora, o assassinato do general Yunes pelos seus rivais, em 28 de Julho de 2011, provoca o colapso do "exército rebelde" e revela o carácter artificial do Conselho Nacional de Transição.

Existem hoje mais de 70 grupos armados ditos "rebeldes". Quase todos reconheciam a autoridade de Abdel Fatah Yunes, o qual tentava coordená-los. Desde o anúncio da sua morte, cada um destes grupos retomou a sua autonomia. Alguns, que criaram o seu próprio governo, tentam fazer-se reconhecer por Estados membros da coligação – nomeadamente o Qatar – ao mesmo nível que o CNT. Cada localidade tem o seu senhor da guerra que quer proclamá-la independente. Em poucos dias, a Cirenaica "iraquizou-se". O caos é tamanho que o próprio filho do general Yunes, aquando das suas exéquias, apelou ao retorno de Kadafi e da bandeira verde, único meio segundo ele de restabelecer a segurança das populações.

De imediato, basta escutar as intervenções de Muamar Kadafi para compreender a sua estratégia. Enquanto as ruas de Begazi se esvaziaram, gigantescas manifestações populares são organizadas nos quatro cantos da Tripolitania e do Fezzam para apupar a NATO. O "Grande Irmão" nelas intervém por alto-falantes e diálogo com a multidão. Ele explica que uma trégua rápida seria feita em detrimento da unidade nacional, ao passo que o prosseguimento da guerra dá o tempo para deitar abaixo o poder ilegítimo do CNT e portanto para preservar a integridade territorial da Líbia. O coronel Kadafi, que já alinhou consigo as tribos, entende agora alinhar consigo os indivíduos que ainda apoiam o CNT. Nas suas intervenções áudio apela aos seus concidadãos a que se preparem para libertar as cidades ocupadas. Deverão deslocar-se em multidão, sem armas, para retomar o controle dos bolsões "rebeldes" de maneira não violenta.

Muamar Kadafi, que já venceu politicamente o poder aéreo da NATO, pensa poder vencer também politicamente no terreno os "rebeldes".

Nesta situação inextricável, em que a maior parte dos protagonistas não sabem o que fazer, os reflexos substituem o pensamento. Os partidários do Livro Verde entendem aproveitar a fuga dos tecnocratas para retornar aos fundamentos da Revolução; aqueles que, em torno de Saif el-Islam, acreditavam poder casar o kadafismo e a globalização negociam com seus amigos ocidentais; e a NATO bombardeia mais uma vez os sítios que já havia bombardeado ontem e anteontem.
01/Agosto/2011
O original encontra-se em http://www.voltairenet.org/A-Benghazi-l-insurrection-coloree

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
strada para a guerra por Paul Craig Roberts [*]

               Quando principiou a segunda década do século XXI, a economia estado-unidense não se recuperara da Grande Recessão iniciada em Dezembro de 2007.

O fracasso da recuperação económica verificou-se apesar do maior estímulo fiscal e monetário da história do país. Houve um salvamento bancário de US$700 mil milhões, um programa de estímulo de US$700 mil milhões, um par de milhões de milhões (trillion) de "facilidade quantitativa", isto é, monetização de dívida ou impressão de dinheiro para financiar as despesas do governo. Além disso, o balanço do Federal Reserve expandiu-se em milhões de milhões de dólares quando o Fed comprou títulos hipotecários e derivativos problemáticos no seu esforço para manter o sistema financeiro solvente e em funcionamento. Segundo auditoria do Government Accountability Office do Federal Reserve, divulgada pelo senador Bernie Sanders, o Federal Reservou proporcionou empréstimos secretos a bancos dos EUA e estrangeiros que totalizavam US$16,1 milhões de milhões, uma soma maior do que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA.

Apesar do enorme estímulo fiscal e monetário, a economia permaneceu morta.

Em 2011 o défice das despesas anuais do governo federal foi de 43 por cento do orçamento. Por outras palavras, o governo dos EUA tinha de tomar emprestado, ou o Fed tinha de monetizar, 43 por cento das despesas federais durante o ano fiscal de 2011. Apesar deste estímulo fiscal e monetário sem precedentes, a economia não recuperou.

No fim da primeira década do século XXI, o declínio da economia foi temporariamente suspenso pelos subsídios federais para compras de carros e de casa. O subsídio de habitação de US$8.000 ajudou recém-casados a comprarem as primeiras casas pois o subsídio era uma grande fatia da entrada num mercado habitacional em depressão. O subsídio à compra de carro transferiu procura futura para o presente. Quando estes subsídios expiraram, os aparelhos salva-vidas da economia foram desligados.

Problemas com informação estatística de desemprego, inflação e PIB disfarçaram o agravamento para pior da economia. Ajustamentos sazonais utilizados para aplanar os dados ao longo do ano não foram concebidos para recessão prolongada. Nem tão pouco o modelo "nascimento-morte" utilizado pelo US Bureau of Labor Statistics (BLS) para estimar empregos não relatados de novas companhias que arrancavam e perdas de companhias que abandonaram os negócios. O modelo nascimento-morte foi concebido para uma economia em crescimento e durante épocas baixas super-estima o número de novos empregos criados.

O "efeito substituição" utilizado no índice de preço no consumidor (IPC) subestima a inflação ao assumir que os consumidores substituem alimentos mais baratos por aqueles que sobem de preço. Por exemplo: se o preço de um bife em Nova York sobe, isto não é mostrado no IPC devido à suposição de que as pessoas mudam as suas compras para bife menos caro.

Cozinhando a contabilidade

A medida amplamente utilizada do "núcleo inflacionário" ("core inflation") não inclui alimentos ou energia. O núcleo inflacionário é uma medida útil para aqueles que querem dar uma visão optimista da perspectiva.

Ao subestimar a inflação, o governo pode super-estimar o crescimento do PIB real, criando portanto uma perspectiva fictícia rósea. Analogamente, ao utilizar a medida do emprego conhecida como U.3, o governo subestima o desemprego.

A "manchete" da taxa de desemprego, aquela enfatizada pelos media e a imprensa financeira, fixava-se em 9,2 por cento em Junho de 2011. Mas esta taxa não inclui quaisquer trabalhadores desencorajados. Um trabalhador desencorajado é uma pessoa que cessou de procurar um emprego, porque não há empregos a serem descobertos. Um trabalhador desencorajado não é considerado estar na força de trabalho e não é contado entre os desempregados U.3. O governo federal sabe que isto é falso e tem uma medida U.6 do desemprego que conta os desencorajados a curto prazo. Esta medida, raramente informada pelos media, fixava-se em 16,2 por cento em Junho de 2011.

O estatístico John Williams ( shadowstats.com ) continua a contar também os trabalhadores desencorajados a longo prazo de acordo com o modo como era feito oficialmente em 1080. Em Junho de 2011, esta medida completa da taxa de desemprego nos EUA era de 22,7 por cento.

Por outras palavras, em 2011 entre um quinto e um quarto da força de trabalho dos EUA estava sem emprego.

À medida que 2011 avançava, os Estados Unidos enfrentavam três crises económicas simultâneas. Uma crise decorre da perda de empregos nos EUA, PIB, rendimento do consumidor e base fiscal causada por corporações deslocalizando sua produção destinada ao mercado estado-unidense. Ao invés de fabricarem seus produtos em casa com trabalho americano e proporcionarem empregos aos americanos e receitas fiscais aos estados e localidades, corporações estado-unidenses proporcionam PIB, empregos, rendimento do consumidor e uma base fiscal a países como a China, Índia e Indonésia. Esta prática significa que o estímulo económico foi incapaz de ressuscitar a economia dos EUA pois os americanos não podem ser chamados de volta a empregos que foram exportados.

Outra crise foi a financeira resultante da desregulamentação, fraude e cobiça. A titularização de hipotecas significou que emissores de hipotecas já não tinham qualquer incentivo para averiguar a possibilidade de crédito do tomador do empréstimo, porque os emissores vendiam as hipotecas a terceiros os quais combinavam as hipotecas com outros e vendiam-nas a investidores.

Como as hipotecas foram emitidas à base de comissões (fees), quanto mais hipotecas emitidas, mas alto era o rendimento das comissões. A fim de arrecadar rendimento de comissões, alguns emissores falsificaram relatórios de crédito para tomadores de empréstimos. Com o mercado habitacional em expansão, muitas pessoas fizeram hipotecas a fim de ganhar dinheiro com a revenda das propriedades. Com os preços habitacionais a subirem rapidamente, as entradas e a fiabilidade do crédito tornaram-se preocupações do passado. A crise financeira foi agravada pela capacidade de bancos de investimentos para contornarem exigências de capital e, portanto, alavancarem seu capital incorrendo em enormes dívidas. Quando todas as bolhas estouraram, o castelo de cartas entrou em colapso.

Armagedão económico

A terceira crise foram os défices do orçamento federal de US$1,5 milhão de milhões, os quais eram demasiado grandes para serem financiados sem que o Federal Reserve comprasse novas emissões de dívida do Tesouro. Conhecido como monetização da dívida, o Federal Reserve comprou os Títulos do Tesouro, notas e outros títulos através da criação de uma conta corrente, da qual o Tesouro retiraria para pagar as contas do governo. A expansão da dívida do Tesouro despertou preocupações acerca do valor cambial do dólar e do seu papel como divisa de reserva, e despertou temores de inflação. Os preços do ouro e da prata elevaram quando o dólar declinou em mercados de câmbio estrangeiros.

Qualquer uma destas crises era séria. Todas juntas, implicavam o Armagedão económico.

Não havia caminho óbvio de saída, mas mesmo que alguém pudesse descobri-lo o governo estava focado alhures – em guerras.

Além das operações em curso no Iraque, Afeganistão, Paquistão, Iémen e Somália, os EUA e a NATO começaram operações militares contra a Líbia em 19 de Mrço de 2011. Tal como as guerras existentes, o objectivo real da agressão contra a Líbia não foi reconhecido, mas ficou claro que o objectivo da guerra era expulsar a China dos seus investimentos em petróleo na Líbia oriental. Ao contrário dos protestos árabes anteriores, a rebelião Líbia foi um levantamento armado no qual alguns viram a mão da CIA.

A guerra líbia aumentou o risco, porque embora escondendo-se por trás do véu do protesto árabe, os EUA estavam realmente confrontando a China. Analogamente, no apoio estado-unidense à rebelião armada na Síria, o objectivo de Washington era a base naval russa em Tartus. Derrubando o governo Assad na Síria e instalando ali um regime amistoso para com os EUA poria fim à presença naval russa no Mediterrâneo.

Ocultando seus objectivos por trás dos protestos árabes na Líbia e na Síria que pode ter iniciado, Washington evitou conflitos directos com a China e a Rússia, mas no entanto as duas potências entenderam que Washington estava a atacar os seus interesses. Isto elevou a imprudência das políticas agressivas de Washington ao iniciar confrontação com duas potências nucleares, uma das quais possui poder financeiro sobre os EUA pois é o maior credor estrangeiro da América.

Os investimentos petrolíferos da China em Angola e na Nigéria eram outro dos objectivos. Para conter a penetração económica da China na África, os EUA criaram o American African Command nos últimos anos da primeira década do século XXI. Perturbado pela ascensão da China, os EUA procuraram impedir a China de ter fontes de energia independentes. O grande jogo que no passado sempre levou à guerra está a ser jogado outra vez.

O 11 de Setembro de 2001 proporcionou a Washington uma nova "ameaça" para substituir a ameaça soviética, a qual expirou em 1991. Apesar da ausência da ameaça soviética, o orçamento militar e de segurança foi mantido alto durante uma década. O 11 de Setembro de 2011 injectou crescimento rápido no orçamento militar e de segurança. Uma década mais tarde o orçamento fixava-se em aproximadamente US$1,1 milhão de milhões por ano, ou aproximadamente 70 por cento do défice federal, o qual debilitava o dólar e ameaçava a classificação de crédito do Tesouro dos EUA.

Centrada nas guerras do Médio Oriente, Washington estava a perder a guerra da economia dos EUA.

Quando a expectativa de recuperação económica se evaporou, no decorrer de 2011, a necessidade da guerra tornou-se mais imperiosa.
01/Agosto/2011
[*] Ex-editor do Wall Street Journal e ex-assistente do secretário do Tesouro dos EUA. Seu último livro, HOW THE ECONOMY WAS LOST , foi publicado por CounterPunch/AK Press. Este artigo saiu no número do Verão de 2011 do Trends Journal, publicação do Trends Research Institute de Gerald Celente.

O original encontra-se em http://www.counterpunch.org/roberts08012011.html


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .


Terrorismo político organizado:
O massacre norueguês, o Estado, os media e Israel
por James Petras [*]

 
"Deixem-nos então combater em conjunto com Israel, com nossos irmãos sionistas contra todos os anti-sionistas, contra todos os marxistas culturais/multicutralistas".
Manifesto de Anders Behring Breivik

"... existem mais duas células na minha organização"...
Ander Behring Breivik sob custódia policial (Reuters 7/25/11)
O atentado à bomba do gabinete do primeiro-ministro norueguês em 22/Julho/2011, Jen Stoltenberg, do Partido Trabalhista, o qual matou oito civis, e o subsequente assassinato político de 68 activistas desarmados da Juventude do Partido Trabalhista na Ilha Utoeya, a apenas 20 minutos de Oslo, pelo militante neo-fascista cristão-sionista, levanta questões fundamentais acerca do crescimento das ligações entre a extrema direita legal, os media "de referência", a política norueguesa, Israel e o terrorismo de extrema direita.

Os mass media e a ascensão do terrorismo de direita:

Os principais jornais de língua inglesa, The New York Times (NYT), o Washington Post (WP), o Wall Street Journal e o Financial Times (FT), bem como o presidente Obama, culparam "extremistas islâmicos", desde os primeiros relatórios policiais dos assassinatos, publicando um série de manchetes incendiárias (e falsa) e reportagens, etiquetando o evento como o "11/Set da Noruega", o qual reflectia a motivação ideológica e justificação mencionada pelo próprio assassino político cristão-sionista, Anders Behring Breivik. Na primeira página do Financial Times (de Londres) de 23-24/Julho, lia-se "Temores do extremismo islâmico: O pior ataque na Europa desde 2005". Obama imediatamente citou o ataque terrorista na Noruega para mais uma vez justificar suas guerras além-mar contra países muçulmanos. O FF, NYT, WP e WSJ activaram seus auto-intitulados "peritos" os quais debateram acerca de quais líderes ou movimentos árabes/islâmicos foram responsáveis – apesar de informações da imprensa norueguesa da "prisão de um homem nórdico em uniforme de polícia".

Evidentemente, os mass media e a elite política dos EUA estavam ansiosos por utilizar o atentado bombista e os assassinatos para justificar guerra imperiais em curso além-mar, ignorando o florescimento de organizações internas de extrema direita e indivíduos violentos que são a consequência da propaganda de ódio oficial islamofóbica.

Quando Anders Breivik, um conhecido extremista neo-fascista, entregou suas armas à polícia norueguesa, sem resistência, e reivindicou o crédito pelo atentado bombista e o massacre, teve início a segunda fase do encobrimento oficial. De imediato ele foi descrito como "um solitário lobo assassino", o qual "actuou sozinho" (BBC, 24/Julho/2011) ou como mentalmente demente, minimizando suas redes políticas, seus mentores ideológicos e compromissos com americanos, europeus e israelenses, que o levaram aos seus actos de terrorismo. Ainda mais ultrajante, os media e responsáveis ignoraram o facto de que este ataque terrorista complexo e com múltiplas fases estava além da capacidade de uma pessoa "demente".

Anders Behring Breivik foi membro de um partido político de extrema-direita, o Partido do Progresso, e colaborador e contribuidor de um sítio web abertamente neo-nazi. Ele frequentemente centrava seu ódio sobre o Partido Trabalhista governante pela sua relativa tolerância de imigrantes. Despreza imigrantes, especialmente muçulmanos, e era um ardente apoiante cristão-sionista repressão e terror israelense contra o povo palestino. Sua acção criminosa foi essencialmente política e integrada numa rede política muito mais vasta.

A elite política e os media fizeram todo o possível para negar o entrecruzamento de ligações entre islamófobos ideológicos "legais", como os sionistas americanos Daniel Pipes, David Horowitz, Robert Spencer e Pamela Geller, o Partido da Liberdade da extrema-direita holandesa dirigido pelo intriguista Geert Wilders e seus homólogos no Partido do Progresso norueguês que se mobiliza contra a "ameaça muçulmana". Os terroristas da "acção directa" tomam inspiração em partidos eleitorais, como o Partido do Progresso, o qual recruta e doutrina activistas, como Behring Breivik, os quais deixam então a "estrada eleitoral" para executarem suas carnificinas sangrentas, permitindo aos promotores do ódio "respeitáveis" condená-lo hipocritamente... após a afronta.

O assassino fascista: Um super-homem solitário viaja mais rápido do que uma bala contra a polícia que se move mais devagar do que uma tartaruga reumática:

O caso do "terrorista lobo solitário" desafia a credibilidade. É um tecido de mentiras utilizadas para encobrir cumplicidade do estado, má conduta da inteligência e a aguda viragem à direita tanto na política interna como externa de países da NATO.

Não há qualquer base para aceitar a afirmação inicial de Breivik de que actuou só devido a várias razões relevantes: Primeiro, o carro bomba, que devastou o centro de Oslo, era uma arma altamente complexa que exigir perícia e coordenação – da espécie disponível para estados ou serviços de inteligência, como o Mossad, o qual se especializa em carros bombas devastadores. Amadores, como Breivik, sem treino em explosivos, habitualmente explodem-se a si próprios ou falta-lhes a qualificação necessária para conectar os dispositivos electrónicos de temporização ou detonadores remotos (como provaram fracassados "sapatos" e "cuecas" dos bombistas da Times Square).

Em segundo lugar, os pormenores de (a) movimentar a bomba, (b) obter (roubando) um veículo, (c) colocar o engenho no sítio estratégico, (d) detonar com êxito e (e) então vestir um elaborado uniforme da polícia especial com um arsenal de centenas de munições e conduzir em outro veículo para a ilha de Utoeya, (f) esperar pacientemente enquanto armado até os dentes por um ferry boat, (g) cruzar-se com outros passageiros no seu uniforme de polícia, (h) acercar-se dos activistas da Juventude Trabalhista e começar o massacre de grande número de jovens desarmados e finalmente (i) liquidar os feridos e caçar aqueles que tentavam esconder-se ou nadar para longe – não é a actividade de um fanático solitário. Mesmo a combinação de um Super-homem, Einstein e um atirados de classe mundial não podiam executar tais tarefas.

Os media e os líderes da NATO devem encarar o público como passivos estúpidos ao esperar que acreditem que Anders Behring Breivik "actuou só". Ele está disposta a aguentar uma sentença de 20 anos de prisão, pois sustenta que a sua acção colectiva é a fagulha que incendiará seus camaradas e promoverá a agenda dos partidos violentos e legais de extrema-direita. Frente a um juiz norueguês, em 25 de Julho, ele declarou publicamente a existência de "mais duas células na minha organização". De acordo com testemunhas na Ilha Utoeya, foram ouvidos tiros de duas armas distintas vindos de diferentes direcções durante o massacre. A política, dizem eles, está a ... "investigar". Não é preciso dizer que a polícia nada encontrou; ao invés disso simularam um "show" para encobrir a sua inacção com a invasão de duas casas longe do massacre e rapidamente libertaram os suspeitos.

Contudo, a mais grave implicação política da acção terrorista é a ostensiva cumplicidade de altos responsáveis da polícia. A polícia levou 90 minutos para chegar a Ilha Utoeya, localizada a menos de 20 milhas [32 km] de Oslo, 12 minutos de helicóptero e 25 a 30 minutos de carro e barco. O atraso permitiu aos assassinos da extrema-direita utilizaram toda a munição, maximizando a mortes de jovens, activistas anti-fascistas, e devastando o movimento trabalhista juvenil. O chefe de polícia, Sveinung Sponheim, deu a mais fraca das desculpas, afirmando "problemas com transporte". Sponheim argumentou que não estava pronto um helicóptero e que "não podiam encontrar um barco" (Associated Press, 24/Julho/2011).

Mas havia um helicóptero disponível. Ele conseguiu voar a Utoeya e filmar a carnificina em curso, e mais da metade dos noruegueses, um povo marítimo há milénios, possui ou tem acesso a um barco. Uma força policial, confrontada com o que o primeiro-ministro chama a "pior atrocidade desde a ocupação nazi", a mover-se ao ritmo de uma tartaruga reumática para resgatar jovens activistas, levanta a suspeita de algum nível de cumplicidade. A questão óbvia que se levanta é o grau em que a ideologia do extremismo de direita – neo-fascismo – penetrou a polícia e as forças de segurança, especialmente os escalões superiores. Este nível de "inactividade" levanta mais questões do que respostas. O que sugere que os sociais-democratas só controlam parte do governo – o legislativo, ao passo que os neo-fascistas influenciam o aparelho de estado.

O facto claro é que a polícia não salvou uma única vida. Quando finalmente chegou, Anders Behring Breivik havia esgotado a sua munição e rendeu-se à polícia. A polícia literalmente não disparou um único tiro; ela nem mesmo teve de caçar ou capturar o assassino. Um cenário quase coreografado: Centenas de feridos, 68 desarmados, activistas pacíficos mortos e o movimento da juventude trabalhista dizimado.

A polícia pode afirma "crime resolvido" enquanto os mass media tagarelam acerca de um "assassino solitário". A extrema-direita tem um "mártir" para mascarar um novo avanço na sua cruzada anti-muçulmana e pró Isarel. (Recorda o celebrado fascista israelense-americano, assassino em massa, Dr. Baruch Goldstein, que massacrou dúzias de palestinos desarmados, homens e rapazes e um pregador, em 1994).

Apenas dois dias antes dos assassínios políticos, o responsável do Movimento da Juventude do Partido Trabalhista, Eskil Pederson, deu uma entrevista ao Dagbladet, o segundo maior tablóide da Noruega, na qual anunciava um "embarco económico unilateral de Israel por parte da Noruega" (Gilad Atzmon, 24/Julho/2011).

O facto que importa é que os militares noruegueses não têm problemas e despachar rapidamente 500 tropas para o Afeganistão, a milhares de quilómetros e proporcionar seis jactos e pilotos da Força Aérea Norueguesa para bombardear e aterrorizar a Líbia. E ainda assim eles não podem encontrar um helicóptero ou um simples barco para transportar a sua polícia algumas centenas de metros para impedir um acto terrorista interno da direita – cujo comportamento assassino estava a ser descrito segundo a segundo pelas jovens vítimas aterrorizadas nos seus telemóveis aos seus pais desesperados.

As raízes imperiais do fascismo interno: Conclusão

Claramente, as decisões da Noruega e outros países escandinavos de participar nas cruzadas imperiais dos EUA contra muçulmanos e especialmente árabes no Médio Oriente excitaram e revigoraram a direita neo-fascista. Eles agora querem "trazer a guerra para casa": querem que a Noruega vá mais além, "expurgar a nação, pela expulsão de muçulmanos. Eles querem "enviar uma mensagem" ao Partido Trabalhista: Ou aceita uma plena agenda neo-fascista a favor de Israel ou aguarda mais massacres, mais fascistas eleitos, mas seguidores de Anders Behring Breivik.

O "Partido do Progresso" é agora o segundo maior partido político na Nourega. Se uma coligação "conservadora" derrotar os trabalhistas, neo-fascistas provavelmente terão assento no governo. Quem sabe, após uns poucos anos de bom comportamento, eles possam encontrar uma desculpa para comutar a sentença do seu ex-camarada ... ou proclamá-lo mentalmente reabilitado e livre.

O que é claramente necessário é a retirada imediata de todas as tropas de guerras imperiais e um combate sistemático, coerente e organizado contra terroristas internos e seus padrinhos intelectuais na América, Israel e Europa. A Juventude Trabalhista deve ir em frente com o seu pedido de que o governo trabalhista, sob o primeiro-ministro Jen Stoltenberg, reconheça a nação da Palestina e implemente um boicote total a bens e serviços de Israel. Uma campanha de educação política nacional e internacional deve ser organizar para revelar as ligações entre fascistas eleitorais respeitáveis e terroristas violentos. Os mártires da Juventude Trabalhista da Ilha de Utoeya deveriam ser guardados no coração e os seus ideais ensinados em todas as escolas. Seus inimigos e apoiantes de extrema-direita, abertos, encobertos ou directamente cúmplices, deveriam ser revelados e condenados. A melhor armas contra o renovado ataque neo-fascista é uma ofensiva política e educacional, assumindo as tradições de combate anti-fascista e anti-Quisling (o notório colaborador nazi da Noruega) dos seus avós. Não é demasiado tarde – se o Partido Trabalhista, os sindicatos noruegueses e a juventude anti-fascista actuarem agora antes do dilúvio do fascismo ressurgente.
31/Julho/2011
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

El drama de EEUU por la deuda se reduce a una solución neoliberal

1 Agosto 2011

 

obama-riesgo2 La gran disputa política sobre la deuda y el déficit presupuestario de las semanas recientes en Washington oculta algo sorprendente detrás del humo de discordia, ataques retóricos entre y dentro de los dos partidos y tanta atención sobre la polarización política: existe entre las cúpulas políticas un consenso que está a la derecha de la opinión pública.
Por ello, desde hace días, los expertos y analistas confiaban en que los adultos de Washington lograrían poner fin a esta crisis fabricada (Estados Unidos no está a punto de entrar en bancarrota, aún es el país más rico del mundo y obviamente tiene los recursos para pagar las operaciones de su gobierno).
Desde hace más de una semana, líderes demócratas y republicanos han indicado que no hay mucha diferencia entre sus propuestas, y que un acuerdo está al alcance. Todas estas iniciativas incluyen severos recortes a programas sociales y muy pocos recursos, si acaso, a medidas para incrementar el ingreso (a través de impuestos a los más ricos, por ejemplo).
Algunos sugieren que la mejor manera de caracterizar esta coyuntura es con la broma de que sí hay una luz al final del túnel, pero es la de un tren que viene para aplastarnos a todos.
Washington es disfuncional, fue el coro entre observadores, ciudadanos y hasta los mismos políticos que estaban en medio de la disputa que captó la atención mundial al prolongarse el debate para elevar el techo de la deuda federal hasta las últimas horas.
Sin embargo, detrás del escenario se estaba negociando algo más que el techo de la deuda. Las cúpulas de ambos partidos elaboran un acuerdo que en esencia es la receta neoliberal de reducir aún más el sistema de bienestar social a cambio de satisfacer las demandas de Wall Street y los dueños del crédito mundial. O sea, mayor austeridad a nombre de algo llamado responsabilidad fiscal.
Cuando uno de cada seis estadunidenses está desempleado, hay mayor pobreza, la crisis hipotecaria no tiene solución y nuevas estadísticas oficiales destacan que la gran recesión de 2007 a 2009 fue más profunda y amplia de lo sospechado, y la recuperación actual más frágil de lo pensado, prominentes economistas como los premios Nobel Paul Krugman y Joseph Stiglitz advierten que las recetas propuestas por la cúpula política para abordar el asunto de la deuda y el déficit sólo empeorarán la situación. El empleo y estímulo económico, argumentan, es la clave, no el déficit, en coyunturas como ésta.
Pero Barack Obama y los republicanos han definido el déficit como el punto central del momento. La desaparición del desempleo en el discurso de la élite política y su sustitución por el pánico del déficit es verdaderamente notable, afirma Krugman en su columna del New York Times. Esto, señala, no es compartido por el sentimiento público; encuestas recientes, como una de CBS News/New York Times, registran que las mayorías identifican la economía y empleo como las supremas prioridades; el déficit sólo es mencionado por un 7 por ciento.
El consenso de la cúpula política (de ambos partidos) en Washington es que cualquier acuerdo debe centrarse en mayor austeridad, o sea reducciones en el gasto público, muy parecido a lo que se está aplicando en Europa. Para aquellos que conocen la historia de los años 30, esto es muy familiar, advierte Krugman, y señala que si fracasan las negociaciones sobre la deuda se puede repetir lo de 1931, con el colapso del sistema bancario que profundizó la gran depresión. Pero, si las negociaciones son exitosas, estaremos listos para repetir el gran error de 1937: el giro prematuro a la contracción fiscal que descarriló la recuperación económica y aseguró que la recesión durara hasta que la Segunda Guerra Mundial finalmente ofreció el impulso que necesitaba la economía.
Stiglitz, en los meses recientes, ha subrayado que lo más importante para abordar el déficit presupuestario es la generación del empleo y el crecimiento económico. “Si uno está gastando fondos para inversiones que incrementan la productividad de la economía –infraestructura, tecnología, educación–, eso tiene dos efectos: impulsa el crecimiento económico hoy, pone a la gente a trabajar, pero también incrementa el potencial futuro de la producción económica… eso implica más ingreso de impuestos…. Hay que invertir en el futuro y hacer crecer la economía hoy”, señaló a National Public Radio.
Robert Reich, ex secretario de Trabajo de Bill Clinton y profesor de políticas públicas en la Universidad de California, recuerda que el déficit presupuestario no tiene ninguna relación económica con el límite de deuda. Los republicanos han vinculado las dos cosas y el gobierno de Obama ha jugado ahí, y acusó que los republicanos están usando una votación técnica de rutina sobre el techo de la deuda como manera para tomar como rehén a la nación con su objetivo político de reducir el tamaño de gobierno federal.
Subrayó: “en realidad estamos en una crisis de ‘empleo y crecimiento’, no una crisis del presupuesto. Y la mejor manera de generar empleo y crecimiento es que el gobierno gaste más ahora mismo, no menos”.
Hasta el New York Times está sorprendido y alarmado. En su editorial de este domingo afirmó: dejaremos a los historiadores que expliquen cómo ambos partidos políticos, y muchos estadunidenses, se convencieron de que la austeridad es el camino a la recuperación. Agregó que la situación económica actual requiere de asistencia del gobierno, pero está ocurriendo lo opuesto, y agrega: con una economía débil y tasas de interés bajas, la austeridad no tiene sentido.
Las nuevas estadísticas del gobierno dadas a conocer la semana pasada registraron que la gran recesión fue más grande de lo pensado, y que la recuperación ha sido más anémica de lo reportado inicialmente. También informan que las empresas tuvieron más ganancias, mientras a los trabajadores les fue aún peor.
Las utilidades antes de impuestos de las empresas se incrementaron 264.9 mil millones de dólares a lo largo de los pasados tres años: las más prosperas fueron las del sector financiero.
A la vez, el ingreso personal promedio ajustado por inflación sólo se incrementó 0.6 por ciento entre 2008 y 2010, la mitad de lo antes calculado. Por cierto, el ingreso personal promedio se desplomó 2.3 por ciento en 2009 (se había calculado anteriormente que se había incrementado 0.6 por ciento): fue la primera vez que disminuyó desde 1974 y el desplome más grave desde 1947, informó la agencia Bloomberg.
Los ricos se están haciendo más ricos. Su tasa de impuesto efectivo, en años recientes, se ha reducido al punto más bajo en la historia moderna. De hecho, enfermeras, maestros y bomberos pagan una tasa más alta que algunos multimillonarios, escribió el senador Bernie Sanders en el Wall Street Journal, donde criticó a los republicanos por defender los intereses de los más ricos, y también la decisión de Obama y otros líderes demócratas de proceder en la misma dirección con sus propuestas de recortes para los más necesitados, todo opuesto a la opinión pública mayoritaria.
“En otras palabras, el Congreso está en un camino de hacer justo lo que el pueblo estadunidense no quiere… No es sorprendente, por ello, que el pueblo estadunidense esté tan furioso con lo que pasa en Washington. Yo también.”
Todo esto es producto de lo que Stiglitz llama un sistema del uno por ciento por el uno por ciento y para el uno por ciento, o sea, un sistema político y económico dominado por la capa más rica.
Señala que ese uno por ciento capta ahora casi una cuarta parte del ingreso nacional, y controla 40 por ciento de la riqueza, y los de en medio han visto nulo crecimiento. Todo el crecimiento económico en décadas recientes se ha concentrado en el segmento más rico, resumió en Vanity Fair hace un par de meses. Eso, dice, implica que ejerce un enorme poder sobre la toma de decisiones en este país, y por ello no sorprenden las propuestas de política económica que se están promoviendo en Washington.
Ahí viene el tren.

Cede Obama ante republicanos

Después de una intensa negociación de última hora entre el liderazgo político supremo del país, el presidente Barack Obama anunció en la Casa Blanca, en un mensaje trasmitido en vivo al mundo:líderes de ambos partidos en ambas cámaras han logrado un acuerdo que reducirá el déficit y evitará el incumplimiento (de pagos), que hubiera tenido un efecto devastador sobre nuestra economía.
Apenas 48 horas antes de que el gobierno había advertido que dejaría de poder cumplir con sus obligaciones financieras, Obama informó que el acuerdo eleva el techo de la deuda (actualmente de 14.3 billones de dólares) y propone aproximadamente 2.5 billones en recortes del gasto público a lo largo de los próximos 10 años. Aunque, dijo, no es el acuerdo que hubiera deseado, logra poner fin a un proceso que fue demasiado largodesordenado.
Obama instó a los legisladores a aprobar la propuesta negociada en los próximos días. El acuerdo tendrá que ser sujeto a un voto en las dos cámaras del Congreso y después promulgado por Obama, proceso que comenzará este lunes.
Qué tanto dure el proceso dependerá de las dificultades en negociar suficientes votos para la aprobación del acuerdo, sobre todo en la Cámara de Representantes. Ahí, tanto legisladores demócratas liberales como algunos republicanos ultraconservadores han expresado su renuencia a votar en favor del acuerdo.
El acuerdo incluye una primera etapa de recortes de poco menos de un billón de dólares en el gasto federal, y establece una comisión bipartidista para recomendar otros 1.5 billones de dólares más en recortes al presupuesto, que serán aplicados más tarde por acción legislativa o de manera automática (si el Congreso falla en actuar), los cuales afectarán desde el gasto militar hasta los programas sociales.
Pocas horas antes, con indicios de un acuerdo inminente, cambió el clima en Washington y Wall Street al percibirse que la cúpula política estaba finalmente a punto de resolver lo que se convirtió casi en una crisis nacional. Los mercados financieros empezaron a responder de manera positiva ante la expectativa del anuncio de un acuerdo y una votación legislativa sobre el asunto.
Pero las consecuencias políticas continuarán manifestándose de aquí en adelante. Después de semanas de intensa disputa sobre el asunto, que alarmó a los mercados financieros y fastidió a los ciudadanos, el espectáculo político en Washington podría tener severas consecuencias electorales tanto para el presidente Obama como para el liderazgo republicano.
De hecho, para algunos analistas, todo esto fue más teatro político con fines electorales que una disputa por el asunto de la deuda. Elevar ese techo es casi siempre un procedimiento automático, y se ha hecho en promedio casi dos veces al año desde 1940 sin nada parecido a lo que ocurrió en esta ocasión, señalan.
Más bien, demócratas y republicanos aceptaron vincular el tema de la deuda con el asunto siempre espinoso del presupuesto federal.
A lo largo de la disputa siempre había un consenso básico entre líderes demócratas y republicanos sobre una receta de recortes masivos al gasto público para abordar el tema del déficit presupuestario. El desacuerdo fue más bien sobre el tamaño y rubros de la reducción del gasto.
El propio presidente Obama demostró, desde hace semanas, su disposición a ceder ante demandas republicanas de reducciones incluso en programas sociales para los más necesitados, como el Medicare y el Seguro Social, y no insistir en un incremento sustancial de los impuestos de los más ricos para abordar el déficit (esto a pesar de que 72 por ciento de los estadunidenses favorece justo lo opuesto: más impuestos sobre los más ricos para abordar el déficit, según una encuesta reciente del Washington Post/ABC News).
Con ello, Obama ha provocado ira entre sus propias bases. Críticos señalan que las concesiones de Obama y el liderazgo demócrata están a laderecha hasta de algunos republicanos moderados, tanto así que uno de los encargados de política económica del presidente Ronald Reagan, Bruce Bartlett, expresó su sorpresa y concluyó que en los hechos Obama es en esencia un conservador moderado.
Pero el liderazgo republicano también enfrentó problemas con un sector de su base cada vez más poderoso, la corriente ultraconservadora identificada con el llamado Tea Party, que casi logró derrotar la iniciativa del propio líder en la Cámara, John Boehner, y puso en jaque su autoridad.
Los aproximadamente 80 legisladores ligados al Tea Partydefendieron su principio ideológico de reducir al máximo el gobierno y los programas de bienestar social, a tal punto que descarrilaron las negociaciones entre las cúpulas de ambos partidos durante semanas.
Paul Krugman escribió en su columna del New York Times que lo que está ocurriendo es una crisis donde la derecha está haciendo demandas locas, mientras el presidente y los demócratas en el Congreso se doblan hacia atrás para acomodarlos, ofreciendo planes que son todo recorte de gastos y nada de impuestos, planes que están muy a la derecha de la opinión pública.
(Tomado de La Jornada)

Demanda Parlamento cubano fin de trato injusto a antitterrorista


1 Agosto 2011
Intervención del General de Ejército Raúl Castro Ruz, presidente de los Consejos de Estado y de Ministros, en la sesión plenaria de la Asamblea Nacional del Poder Popular (ANPP), correspondiente al quinto período ordinario de sesiones del legislativo, en el Palacio de Convenciones, el 1 de agosto de 2010. AIN Foto: Marcelino VAZQUEZ HERNANDEZLa Asamblea Nacional del Poder Popular, presidida por Raúl Castro, exigió hoy a Estados Unidos poner fin al trato injusto e ilegal que sufre el antiterrorista cubano Gerardo Hernández, preso en ese país hace casi 13 años.
En una declaración aprobada por el plenario de sesiones de la séptima legislatura, los diputados también llamaron a sus colegas del mundo a aumentar la solidaridad hasta lograr la definitiva libertad de Hernández y otros cuatro luchadores.
Comprometámonos a esta lucha por la excarcelación de Gerardo, Ramón Labañino, René González, Antonio Guerrero y Fernando González sin perder un día, afirma el texto leído por el presidente del Parlamento cubano, Ricardo Alarcón.
Los Cinco, como son conocidos los antiterroristas a nivel mundial, fueron detenidos el 12 de septiembre de 1998 cuando monitoreaban las acciones de grupos anticubanos asentados en Florida, en el sur estadounidense.
El texto denuncia los nuevos obstáculos y las dificultades de Gerardo para comunicarse con sus abogados y funcionarios consulares cubanos cuando está próxima la pronunciación norteamericana sobre el recurso de Habeas Corpus.
Pide a la administración de Washington mostrar las imágenes satelitales sobre los hechos del 24 de febrero de 1996 cuando Cuba derribó dos avionetas de la organización contrarrevolucionaria Hermanos al Rescate.
También demanda que sea publicada la información oculta sobre la conjura de los periodistas de la ciudad de Miami contra los Cinco cuando se realizaba el juicio a los antiterroristas en 2001.
(Con información de Prensa Latina)

Habanastation

Gana “Habanastation” premio a mejor película de ficción en Festival de Traverse City

31 Julio 2011
habanastation781Feliz, Ian Padrón  escribió en Facebook que “Habanastation acaba de recibir el Premio a la Mejor Película de Ficción del Festival de Traverse City en Michigan, USA.”, el primer certamen internacional en el que compite el aclamado filme, que tiene una acogida apoteósica en Cuba.
La cita fílmica de Michigan es organizada por el  cineasta norteamericano Michael Moore, quien invitó al joven realizador cubano a que participara con su primer largometraje de ficción.
“Es un lujo para nosotros que Michael Moore, con el prestigio que tiene, tenga la amabilidad de invitarnos a poner la película allí en su festival”, señaló Ian quien ya participó en el festival  con su buen y polémico documental Fuera de liga.
Por la acogida del público y la mayor parte de la crítica, Habanastation debe ser un filme con numerosos lauros y que se recordará por un buen tiempo. Es un producto de la unión de esfuerzos y recursos de la compañía La Colmenita, el ICAIC  y el ICRT, que demuestra cuanto se puede hacer por la cultura  cuando existe unión de buenas voluntades.

Francia: En el mes de agosto las acciones militares contra Libia serán intensas

1 Agosto 2011

libia1El ministro de Defensa de Francia, Gérard Longuet, recalcó que en el mes del Ramadán no habrá pausa. “Agosto será intenso en acción militar sobre Libia”, dijo el funcionario, reportó el enviado especial de Telesur a Trípoli, Rolando Segura, a través de su cuenta en Twitter.
A partir de este lunes primero de agosto, desde la salida hasta la puesta del sol durante 30 días, los musulmanes libios harán ayuno Ramadán, recordó este domingo Rolando Segura.
De acuerdo con una nota publicada en el diario “Le Journal du Dimanche”, el ministro francés señaló que para que el gobierno del líder libio, Muammar Al Gaddafi, sea derrocado será necesario que las cosas cambien más en Libia.
“Para decir las cosas de manera clara, hace falta que la población se subleve” contra Gaddafi, enfatizó Longuet.
Además, el titular de Defensa indicó que el Gobierno pidió este lunes más apoyo en el conflicto en Libia a otros países de la Unión Europea (UE), con el fin de concluir la guerra lo antes posible.
Al ser cuestionado sobre la participación en solitario de su país en la guerra en Libia, Longuet manifestó: “Francia y el Reino Unido no están solos. Es cierto que Francia desea que sus socios de la Unión Europea, pienso en España, Alemania, Polonia y las naciones del Norte de Europa, le acompañen más”.
“Cuantos más seamos para demostrar que no hay nada que hacer con Gaddafi, más conseguiremos su “aislamiento total” y más rápidamente concluirá esta guerra”.
El presidente de Francia, Nicolás Sarkozy, anunció el pasado 10 de marzo que su país reconocía al denominado Consejo Nacional de Transición (grupo armado aliado a las fuerzas colonialistas) formado en Bengazi como “único poder legítimo”, en Libia.
Los bombardeos contra el país norafricano son dirigidos por la Organización del Tratado para el Atlántico Norte (Otan), con participación de Dinamarca, Francia, Reino Unido, Noruega, Bélgica y Canadá en el grueso de las acciones ofensivas, y el apoyo en vigilancia y control de los demás países de la alianza atlántica.
A cuatro meses de las agresiones de fuerzas colonialistas contra el pueblo libio, se han contabilizado 1.118 ciudadanos asesinados y miles de heridos, víctimas de más de 6.086 ataques y unas 16.000 operaciones aéreas, detalló recientemente el periodista de Telesur.


(Con información de AVN)

Diario belga más popular publica entrevista con Gerardo Hernández


31 Julio 2011
Katrien, Gerardo y Marc en julio de 2011.
Katrien, Gerardo y Marc en julio de 2011.

Metro, el diario más popular de Bélgica, publicó una entrevista con Gerardo Hernández a raíz de una visita que los belgas Katrien Demuynck y Marc Vandepitte realizaran en la prisión federal de Victorville, en EEUU, donde se encuentra prisionero el antiterrorista cubano.
Ambos compañeros  trabajan activamente en la campaña para la liberación de los Cinco Héroes y aprovecharon de su visita para contactar la prensa nacional belga.
El periódico Metro reaccionó positivamente y les envió un questionario para Gerardo. La entrevista  salió en las dos idiomas del país, francés y neerlandés, con los respectivos títulos: ‘Una generación ya creció con los Cinco Cubanos’ y  ‘Belgas logran acceso a los Cinco Cubanos’.
En la entrevista Gerardo habla de la campaña internacional por la liberación de los Cinco y la importancia de la solidaridad. También explica sobre los problemas con las visitas familiares y la negativa de las autoridades estadounidenses a conceder una visa a su esposa Adriana.
A una pregunta sobre la presidencia de Obama contesta que hasta ahora no ha cumplido las promesas iniciales de un posible cambio en las relaciones de EEUU hacia Cuba. “Hace falta un presidente américano, que sea demócrata o republicano, con suficiente valor para no dejarse sequestrar por una minoría en Miami y actuar a favor de los intereses de la gran mayoría de ambos pueblos”, afirma Gerardo.
Los tres últimos cancilleres belgas  se han pronunciado públicamente por la libertad inmediata de los Cinco Héroes. Gerardo Hernández, quien se mantiene con firmeza inquebrantable,  optimismo y confianza en la fuerza de la solidaridad, aprovechó para enviar un saludo de los Cinco al movimiento internacional.

26 de Julio y una revolución que se renueva


postauthoriconEditado por Pedro Otero
Por Miguel Mejías

Hace  58 años,  la madrugada del 26 de julio de 1953, un grupo de jóvenes revolucionarios cubanos, encabezado por Fidel  Castro, atacó la segunda fortaleza militar más importante del país, dando inicio a una etapa de lucha que desembocaría en la Revolución triunfante  del 1 de enero de 1959.alt
El asalto al Cuartel Moncada fue una derrota militar y una victoria político-moral del pueblo. Demostró que aún cuando parecía que no había salida para la crisis nacional, el sacrificio de los mejores exponentes de la juventud abría y marcaba la senda a seguir.
Las vidas que allí se ofrendaron tocaron muy fuerte la  conciencia de la nación, y demostraron que la juventud cubana tomaba la vanguardia para enfrentar el desprestigio, la corrupción  política  reinante y todos los males que corroían la República,  con la dictadura de Batista y su represión indiscriminada. No se trataba de asaltar el poder  para disfrutar de prebendas y beneficios particulares, como había sido la norma de los partidos políticos tradicionales, sino de producir las condiciones para llevar a cabo la más profunda revolución social en la historia de Cuba.
Al haber marcado, en 1953,  el inicio del proceso hacia  el triunfo de la Revolución y haber contribuido al despertar del pueblo cubano, dándole esperanzas y fe en su propio destino, y haber demostrado que era posible barrer con las lacras que afectaban el alma de la nación,  el 26 de Julio  es una fecha  celebrada  con júbilo en Cuba, como también la celebran  tantos amigos y seguidores de esa Revolución en todo el mundo.
Cabe afirmar  que hizo falta un 26 de julio, para que se  cumpliera la profecía revolucionaria del Che cuando afirmó, años después, que “…esta gran Humanidad ha dicho basta, y ha echado a andar”. Los pueblos de América Latina lo aprecian hoy, con sus procesos transformadores en  procura de justicia social,  solidaridad e integración. Y lo apreciamos también las fuerzas sociales y políticas que luchamos contra el neoliberalismo, el  imperialismo, los efectos de la crisis, por un mundo mejor, con igualdad de oportunidades, paz, libertad y democracia para todos.
El Movimiento Izquierda Unida, en reconocimiento a los héroes y mártires y hechos históricos trascendentales; y como parte de su política de crecimiento y posicionamiento, con la apertura de locales y fortalecimiento de sus estructuras orgánicas, realizó un homenaje permanente  a los jóvenes propulsores del asalto al Moncada, denominando “26 de Julio”, su Comité instalado en el populoso sector de Cristo Rey, en la ciudad capital, en el año 2009.
Esta decisión fue tomada, también en honor a los que no se rinden, no se cansan, no se venden, no se entregan, no claudican, ni se arrodillan, en cualquier parte del mundo donde estén, para que siga latiendo en el corazón de nuestros pueblos,   el espíritu que animó a aquel puñado de jóvenes decididos que en la madrugada del 26 de julio de 1953 entró, disparando  esperanza, por las puertas de la Historia.
La  Revolución cubana,  que dio sus primeros pasos aquel día, lleva 52 años protagonizando una ardua lucha  por defender las conquistas del pueblo y propiciar el desarrollo de la nación, atravesando las más difíciles coyunturas. Ha sobrevivido a las agresiones armadas, el bloqueo económico, la hostilidad imperialista constante, el aliento a la subversión interna, y las millonarias campañas de prensa en su contra.
Todas las armas posibles se han usado en su contra  y han fracasado. Continúa, a pesar de la desaparición de sus estrechos aliados de entonces, la URSS y el campo socialista;  eso solo se explica por la unidad, conciencia, nivel cultural, creatividad y capacidad de resistencia del  pueblo  cubano, buen conocedor de su Historia y del mundo en que vive,  también por el liderazgo indiscutible de Fidel, Raúl y el Partido Comunista de Cuba, que siempre han marchado al frente, en los momentos de mayor peligro.
Hoy, cuando el mundo se debate bajo una crisis sin precedentes y han fracasado todas las fórmulas conocidas para afrontarla,  la economía es el campo decisivo en el que se juega la supervivencia de la Revolución cubana. Su  fortaleza y vitalidad es garantía del  nivel de vida de la población y el sostenimiento de la política socialista, la solidez ideológica y el consenso nacional, para poder continuar preservando  las conquistas.
Por eso el VI Congreso del Partido Comunista, celebrado en abril de 2011, aprobó una serie de lineamientos de la política económica y social del Partido y la Revolución, que sintetizan la estrategia general del país,  para actualizar el modelo cubano, garantizar la continuidad e irreversibilidad del socialismo y la elevación del nivel de vida de la población, conjugado con la necesaria formación de sus ciudadanos.
Decide también el desarrollo económico del país mediante un modelo basado en la propiedad socialista de lado del pueblo sobre los medios fundamentales de producción, concesión de crédito a la población, entrega de tierras ociosas del Estado en usufructo a quienes las pueden hacer producir;  la planificación según las tendencias del mercado, con mayor autonomía de las empresas estatales, en armonía con el desarrollo de otras formas de gestión, facilitando la inversión extranjera.
Estas decisiones son resultado de un amplio proceso de discusión con los diferentes estratos y grupos de la población, en las 163 mil reuniones convocadas al efecto, con tres millones de intervenciones, entre las que se propusieron modificaciones importantes en  más del 68% a los lineamientos propuestos en el documento inicial.
Esto demuestra que el  proceso que vive actualmente la Revolución cubana es de renovación, no de claudicación, ni renuncia al socialismo.
A 58 años del ataque al Cuartel Moncada, fecha que marcó el inicio de una gesta revolucionaria que continúa, los desafíos del momento son otros, como también los métodos para enfrentarlos y las soluciones posibles. Lo que  no ha cambiado es el compromiso de la Revolución con el futuro y la felicidad plena del pueblo cubano, ni su solidaridad militante con los demás pueblos del mundo, ni su lucha por la soberanía, la independencia nacional, la libertad y el socialismo.
Ante la crisis que padecen nuestros pueblos, la actualización del modelo cubano para preservar las conquistas de la Revolución es una respuesta atinada. No hay mejor homenaje a la gesta del Moncada.

Continúa reunido el Parlamento cubano


La Habana, 31 jul (RHC) La Asamblea Nacional del Poder Popular analizó en La Habana la situación que presentan los servicios de salud, la enseñanza deportiva y el transporte en Cuba.
altEn su Séptima Legislatura los diputados conocieron la respuesta de las instituciones de esos frentes y el de Comunales, a los planteamientos de los electores en el proceso de rendición de cuenta de los delegados del Poder Popular en la nación caribeña.
El doctor Jorge González, presidente de la Comisión de Salud y Deporte del órgano legislativo cubano, se refirió a la calidad de la asistencia hospitalaria, estomatológica, la Atención Primaria de Salud y el Programa Nacional de Medicamentos.
Seguidamente se expuso ante el plenario la situación que presenta la Educación Física a nivel nacional, el estado y funcionamiento de los combinados deportivos y el desarrollo de la Serie Nacional de Béisbol.
Las comisiones permanentes de Salud y Deporte y la Agroalimentaria expusieron también ante los legisladores sus resultados de trabajo en la primera mitad del actual año.
A su vez el ministro cubano del Transporte, César Ignacio Arocha, señaló que ese organismo trabaja por implementar mecanismos para estimular la eficiencia y la calidad en los servicios, eliminar las indisciplinas y solucionar los problemas con los propios recursos del país.
Los diputados cubanos asistirán al Séptimo período ordinario de sesiones de la Séptima Legislatura del Parlamento, que se reúne dos veces al año.

Presidió Raúl Castro segundo pleno del Comité Central del Partido Comunista de Cuba

Presidió Raúl Castro segundo pleno del Comité Central del Partido Comunista de Cuba

La Habana, 1 ago (RHC) El Primer Secretario del Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro, presidió en La Habana el Segundo Pleno del Comité Central de la organización política, celebrado el sábado último con un homenaje a los Mártires de la Revolución en su día.
Raúl CastroA su vez el segundo secretario de la agrupación comunista, José Ramón Machado Ventura, informó de las acciones en cada provincia para dar continuidad a los temas debatidos en el Sexto Congreso, crear las bases de la implementación de los Lineamientos y preparar la conferencia nacional del venidero 28 de enero.
Machado Ventura explicó el trabajo realizado bajo el principio de que el Partido no debe asumir otras tareas o funciones fuera de sus estatutos y documentos normativos.
En tanto, el miembro del Buró Político y jefe de la Comisión Permanente de Implementación y Desarrollo, Marino Murrillo, presentó un resumen sobre el proceso de aplicación de los Lineamientos, así como la marcha del perfeccionamiento funcional y estructural del gobierno y la administración central del Estado en sus distintas instancias.
Raúl Castro enfatizó que cualquier discrepancia será analizada sin desecharla de golpe para garantizar la libre discusión de las opiniones.
El presidente cubano reiteró también la necesidad de preparar a quienes están encargados de confeccionar el plan económico e insistió en la importancia de cambiar métodos y estilos de trabajo que impiden superar errores.