quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Alertam que não será secreto o voto em eleições de Honduras

Tegucigalpa, 26 nov (Prensa Latina)


O ambiente de tensão política que caracteriza as vésperas das eleições de domingo em Honduras recebeu um novo elemento com uma denúncia da resistência antigolpista de que o voto não será secreto.



De acordo com relatórios de fontes da Frente Nacional contra o golpe de Estado, uma disposição do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) permitirá, na hora do voto, determinar a identidade do votante.



Informam que para estas eleições, o TSE decidiu enumerar cada uma das papeletas que entregam ao eleitor, tanto para presidente, quanto para deputados e prefeitos.



As boletas -agregam- agora serão entregues enumeradas e com isso se terá um melhor controle da pessoa que votou, o numero da papeleta será anotado na bitácula onde estará refletido que a pessoa "X" sufragou.



Ou seja, que se a vocês lhes entregam pelo dizer assim: as papeletas ABC2009-1234, esse

correlativo irá escrito simultaneamente com seu nome e cartão de identidade na bitácula,

assegura a denúncia, difundida pela Internet.



Quando essas papeletas forem contadas, eles saberão quem votou nulo, branco, vermelho, azul,

etc., e se você os insultou também, agrega.



O texto conclui "que por isso não tem que votar de jeito nenhum, pois a pessoa se delataria com o regime se votar nulo, branco ou insultar".



O TSE não tinha se pronunciado ontem à noite sobre o tema, embora publicamente tenha anunciado todas as garantias para a celebração da votação.



As eleições são recusadas pela Frente Nacional ao considerá-las uma farsa para tentar legitimar o golpe militar que derrocou o presidente Manuel Zelaya no passado 28 de junho.



O estadista anunciou também que impugnará os resultados das eleições, ao considerá-las ilegais por ser organizadas por um regime de facto.



Zelaya sustenta que a votação deve ser reprogramada para uma data posterior para que seja realizada em condições que permitam a restituição da democracia no país.



O regime colocou em marcha uma vasta parte das forças armadas, da polícia e cerca de cinco mil reservistas do exército para -disse- dar segurança aos eleitores.



lma/rl/es

Presidente palestino na Venezuela como parte do giro na América do Sul

Caracas, 26 nov (Prensa Latina)


 O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, chega hoje à Venezuela como parte de seu giro na América do Sul para buscar apoio internacional ao reconhecimento de um estado independente.



Ontem, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, confirmou a chegada do dirigente, que antes visitou o Brasil, a Argentina e o Chile.



Abbas e Chávez preveem reunir-se amanhã, dia que o líder da ANP pode também dialogar com parlamentares, diplomatas de países árabes e jornalistas, como fez em suas escalas anteriores.



Durante seu percurso pela região, o político de 74 anos criticou a falta de ação do presidente estadunidense, Barack Obama, apesar de seu compromisso de impulsionar a paz com Israel e o estabelecimento de um estado palestino.



Por agora não está fazendo nada, espero que no futuro tenha um papel mais importante, advertiu em uma entrevista concedida em Buenos Aires ao diário argentino Clarín.



Abbas também insistiu na necessidade de que Tel Aviv suspenda a construção de assentamentos judeus em território palestino, como condição indispensável para falar de paz.



Outra demanda do dirigente da ANP é a volta às fronteiras de 1967, as quais são já uma concessão frente ao expansionismo israelense, materializado depois de três guerras e inúmeras escaramuças.



asg/wmr/es

Liderança palestina recusa proposta de Israel para diálogo

Ramalah, 26 nov (Prensa Latina) A liderança palestina, tanto o governo da Autoridade Nacional (ANP) como o grupo islamista Hamas, recusou hoje uma proposta israelense de congelar parcialmente a construção de assentamentos judeus, com exclusão de Jerusalém Leste.



Dentro do círculo próximo ao presidente da ANP, Mahmoud Abbas, o chefe negociador da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, criticou a oferta de Tel Aviv de frear por 10 meses a ampliação das colônias judias na Cisjordânia.



Erekat sustentou a mesma postura de Abbas referente a exigir a detenção total da atividade dos assentamentos nos territórios ocupados da Ribera Ocidental (Cisjordânia) e Jerusalém, como condição para retomar um diálogo sério com Israel.



Ao falar numa reunião de seu gabinete político e de segurança, o premiê israelense, Benjamín Netanyahu, anunciou um plano para congelar esses trabalhos, mas advertiu do que chamou de caráter indivisível de Jerusalém como capital eterna do Estado judeu.



Para o chefe negociador palestino a postura israelense é uma "distração estratégica inaceitável" que trata de "fazer uma distinção entre Jerusalém e a Ribera Ocidental (Cisjordânia)".



Enquanto Erekat apreciou nessa ação "uma redução da velocidade, mas não um congelamento" das colônias, outro dirigente da ANP Yasser Abed Rabbo negou ver na proposta "um primeiro passo para as conversas de paz", como sugeriu os Estados Unidos.



A ANP, recalcou Erekat, considera que o congelamento limitado dos trabalhos construtivos é "insuficiente" para relançar as conversas com os israelenses, ao mesmo tempo em que qualifica essa questionada "decisão unilateral" de "perigosa" para o futuro de Jerusalém.



Ademais, criticou declarações do enviado especial estadunidense para o Oriente Médio, George Mitchell, que saudou o anúncio de Netanyahu afirmando que "é mais do que qualquer governo israelense tenha feito antes, e pode ajudar a algum acordo entre as partes".



Erekat chamou Washington, incluída sua secretária de Estado, Hillary Clinton, a compulsar seu aliado Israel a frear "totalmente" as construções para que seja possível renovar as tratativas.



Por seu lado, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que controla Gaza, opinou que retomar o diálogo com Israel nessas circunstâncias seria um "crime nacional que os palestinos seguramente recusarão", segundo o porta-voz Sami Abu Zuhri.



Abu Zuhri definiu como "sem sentido" a exclusão de Jerusalém e afirmou que o congelamento parcial "equivale a uma capitulação estadunidense frente a Israel, e prova que os Estados Unidos não pode ser levado em conta como um mediador honesto".



O Hamas recusa, a princípio, as negociações com Tel Aviv, diferente de seu rival Al-Fatah, que lidera Abbas e tem persistido desde 1991 em conversas até agora infrutuosas.



rc/ucl/es

Bandeiraço" fechará campanha da Frente Ampla uruguaia

Montevideo, 26 nov (Prensa Latina) As redes da Frente Ampla (FA) prepararam para hoje o fechamento de campanha com um "Bandeiraço Final", que partirá da central interseção de 18 de Julio e Ejido para a capitalina Praia Ramírez.



A manifestação levará o emblemático estandarte da FA (com faixas em vermelho, azul e branco) de mais de um quilômetro de comprimento denominada "colcha de retalhos", feita com contribuições de tecidos de simpatizantes da coalizão de esquerda de todo o país.



Os organizadores informaram que na cerimônia, onde terá um espetáculo de fogos artificiais, convocarão os simpatizantes dessa força a plantar bandeiras nas "areias férteis do novo Uruguai".



Esta da quinta-feira será a última jornada antes da proibição decretada pela Corte Eleitoral (CE), com motivo do segundo turno comicial previsto para o próximo domingo 29 de novembro.



Nessa data, os eleitores uruguaios definirão entre a coalizão de esquerda, José Mujica-Danilo Astori, e o binômio do Partido Nacional (PN), Luis Alberto Lacalle-Jorge Larrañaga, o Chefe de Estado e seu vice-presidente do quinquênio 2010-2015.



Os resultados da última pesquisa, realizada pela casa Factum, divulgados ontem à noite mantêm a vantagem em preferência de voto pela FA com 50 por cento.



A casa pesquisadora outorgou ao PN 41 unidades percentuais enquanto os indecisos e os que votarão em branco ou anulo representam os nove por cento restante.



A partir das 00.00 horas (local) de amanhã, sexta-feira, entrará em vigor a lei estabelecida pelo CE, que proíbe anúncios publicitários eleitoreiros.



lma/wap/es

Países amazônicos discutem postura comum sobre mudança climática

Brasília, 26 nov (Prensa Latina)


Os presidentes, ou seus representantes, das oito nações amazônicas, mais a França, debaterão hoje em Manaus, capital do estado brasileiro do Amazonas, uma postura comum para a conferência de Copenhague sobre Mudança Climática.



Convocada pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na reunião já anunciaram sua ausência os presidentes do Equador, Rafael Correa, que se encontra na Bélgica, e da Colômbia, Álvaro Uribe, por problemas de saúde.



Lula lidera uma postura internacional a fim de conseguir um compromisso sério das nações desenvolvidas e das em via de desenvolvimento para diminuir consideravelmente as emissões de gases de efeito estufa, culpadas do aquecimento global.



Há duas semanas, o governo brasileiro expressou seu compromisso de reduzir entre 36,1 e 38,9 por cento suas emissões de gases de efeito estufa, para isto diminuirá em 80 por cento o desmatamento na Amazônia. Com isso deixará de liberar anualmente na atmosfera 580 toneladas de gás carbônico.



Em coletiva de imprensa sobre esse encontro, o porta-voz da presidência brasileira, Marcelo Baumbach, sustentou que Lula "espera que da reunião de Manaus resulte uma mensagem forte, com expressão clara dos pontos de convergência e em um consenso básico sobre as negociações de Copenhague, com ênfase nos temas de redução de emissões, adaptação, financiamento e tecnologia".



Baumbach indicou que a reunião das nações amazônicas (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guyana, Peru, Suriname e Venezuela) mais a França oferecerá uma oportunidade inovadora para a coordenação e o reforço das posições comuns dos países da região para a Conferência de Copenhague, a se efetuar em dezembro.



O Brasil considera essencial que a região amazônica participe na capital dinamarquesa de maneira cooperativa e convergente, assinalou o porta-voz e para isso se espera que o grupo e a França possam apresentar uma mensagem ambiciosa sobre os temas de maior relevância para a Floresta Amazônica.



A Amazônia é o maior dos ecossistemas terrestres, com um papel fundamental na sustentabilidade climática do Planeta.



Baumbach apontou que o combate à mudança climática exige um esforço global de redução das emissões, que respeite as responsabilidades e condições diferentes dos países desenvolvidos e dos em via de desenvolvimento.



lma/ale/es

Chanceler equatoriano representará a Correa na Cúpula Amazônica

Quito, 26 nov (Prensa Latina) O chanceler equatoriano, Fander Falconí, participará hoje em representação do presidente Rafael Correa na Cúpula de Países Amazônicos sobre mudança climática, que se realiza nesta quinta-feira em Manaus, Brasil.



Correa encontra-se no Reino da Bélgica, onde cumprirá uma intensa agenda durante sua visita oficial de dois dias a esse país europeu.



Na reunião de Manaus participam os presidentes dos oito países membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e que compartilham a Bacia Amazônica: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guyana, Peru, Suriname e Venezuela.



Esta organização foi criada em 1998, mediante a Emenda ao Tratado de Cooperação Amazônica assinado em 1978, a fim de fortalecer institucionalmente o processo de cooperação nessa subregião.



O objetivo do encontro na cidade brasileira é unificar posições dos países membros, com vistas à Convenção das Nações Unidas sobre Mudança Climática que será realizada em Copenhague, na Dinamarca, nos dias 8 e 9 de dezembro próximos.



Segundo informou a Chancelaria equatoriana, em Manaus serão debatidos temas relativos ao fortalecimento do organismo de integração amazônica, como é atribuir à OTCA um papel renovado e preparar uma nova agenda estratégica de redução de assimetrias.



Isto inclui, adotar alternativas econômicas complementares e solidárias para o aproveitamento sustentável e racional da biodiversidade e outros recursos amazônicos, e o fortalecimento da Secretaria Permanente e das Comissões Nacionais.



A Secretaria Geral da OTCA é ocupada pelo embaixador peruano Manuel Picasso, a máxima instância decisória dessa entidade é a Reunião de Ministros de Relações Exteriores, apoiado pelo Conselho de Cooperação Amazônica (CCA), com servidores públicos das Chancelarias.



lma/prl/es

Começa Festival Internacional Jojazz 2009

Havana, 26 nov (Prensa Latina) Um concerto de jovens jazzistas abrirá hoje aqui o Festival Internacional Jojazz 2009 em que competirão 29 músicos principiantes.



A partir das primeiras horas da tarde será dada uma oficina de Harmonia e improvisação, a cargo do músico cubano Orlando Sánchez, e impulsionará o andamento do concurso de composição, cujo júri o preside Alexis Bosch.



Nesta edição incorporou-se o vibrafone, entre os 11 instrumentos em competição: flauta, piano, guitarra, trombone, clarinete, trombeta, saxofone, contrabaixo, bateria e dois cantores, uma modalidade ausente há vários anos nos campeonatos.



Dedicado ao trompetista cubano José Miguel Crego (O Greco) por seus 35 anos de vida artística, se oferecerá uma concerto em sua honra com novos intérpretes.



Uma oficina de trombeta com várias gerações de jazzistas entre eles Yassek Manzano e Bobby Carcasés figura entre os momentos mais esperados.



O programa destaca os encontros com os grupos noruegueses Pitsj e Listem e o cubano Orlando Vale (Maraca).



A Casa da cultura do município Praça da Revolução e o Teatro Mella, sedes habituais do encontro jazzístico, acolherão o concurso junto ao Teatro Amadeo Roldán e o clube A zorra e o corvo.



Promovido pelo Instituto Cubano da Música e pelo Centro Nacional de Música Popular, o concurso terminará no próximo domingo com a festa dos premiados em 2008 e 2009.



lma/alb/ag/es

Legislativo panamenho avalia saída do PARLACEN

Legislativo panamenho avalia saída do PARLACEN




Panamá, 26 nov (Prensa Latina) A saída do Parlamento Centro-americano (PARLACEN) ocupa hoje os debates do período extraordinário de sessões da Assembleia Nacional do Panamá, encarregada de aprovar essa postura apesar do questionamentos nas filas opositoras.



O legislativo foi convocado pelo governo para concretizar esse passo, em resposta a uma decisão da atual administração do presidente Ricardo Martinelli.



Para o deputado dessa instância regional Dorindo Corteés, está a opção de apresentar uma demanda frente a Corte Suprema de Justiça, "porque trata-se de uma decisão que põe em perigo o estado de direito do país".



Assim mesmo, advertiu que com base nessa medida, qualquer outro país poderia suspender de maneira unilateral uma relação contratual com o Panamá, além de se enviar uma mensagem de insegurança jurídica ao não cumprir nem acatar tratados internacionais.



Ao argumentar o projeto para anular as leis aprovatórias dos instrumentos internacionais relativos ao PARLACEN, o chanceler Juan Carlos Varela mencionou a inoperância dessa instância regional com vistas a atingir os objetivos que justificaram sua criação.



Varela recordou que em janeiro o Panamá assumirá a Presidência Pró Témpore do Sistema da Integração Centro-americana (SICA) "momento oportuno para buscar alternativas eficientes, transparentes e austeras que deem à região algum tipo de instituição que substitua o PARLACEN".



Por sua vez, o opositor Partido Revolucionário Democrático (PRD) do Panamá pronunciou-se na contrário à decisão do governo, ao considerar que esse passo viola os tratados internacionais.



Os deputados do PRD advertiram ademais que essa tentativa de sair do organismo mediante um mecanismo unilateral "afeta o sistema de integração".



lma/mem/es

Pesquisadoras uruguaias dão como vencedor a Mujica em segundo turno

Montevidéu, 26 nov (Prensa Latina) As principais pesquisadoras uruguaias divulgaram suas últimas pesquisas que outorgam o triunfo ao candidato da Frente Ampla (FA), José Mujica, ante o representante do Partido Nacional (PN), Luis Alberto Lacalle, no segundo turno eleitoral.



A três dias do segundo turno, as casas Cifra, Factum, Equipes Mori e Interconsult outorgam percentagens favoráveis à coalizão de esquerda entre 49,6 e 51 enquanto a chamada tolda branca concedem-lhe variáveis de 41,9 até 45,8.



As pesquisas situam em um escalão entre 8,3 e nove unidades percentuais aos indecisos e aos que votarão em branco ou anulado.



Os diretores das pesquisadoras coincidiram que salvo acontecimentos imprevisíveis de indubitável magnitude, José Mujica será o próximo presidente dos uruguaios para o qüinqüênio 2010-2015.



Estas pesquisas de opinião publicaram-se antes de começar a veda estabelecida pela Corte Eleitoral a partir de 00.00 horas (local) da sexta-feira, quando fica proibido realizar campanha política ou mencionar notícias a respeito.



O segundo turno entre a FA e o PN acontecerá na nação sul-americana no próximo domingo 29 de novembro.



rc/wap/dcp

Putin analisará tema energético em visita à França

Moscou, 26 nov (Prensa Latina) O premiê russo, Vladimir Putin, viaja hoje a Paris, onde analisará o tema energético, a celebração do ano da França em seu país e assistirá à assinatura de uma vintena de acordos.




Como parte de sua visita de trabalho de dois dias, Putin será recebido este dia por seu similar, Francois Fillon, com quem sustentará amanhã um encontro privado na primeira hora, antes de participar na XIV sessão da comissão mista franco-russa.



O tema energético, o fornecimento de combustíveis, projetos econômicos conjuntos e a flexibilização do regime de visto centrarão a sessão no Castillo de Rambulle, indicou o substituto do porta-voz do Governo russo, Yuri Ushakov.



A reunião a portas fechadas de Putin e Fillon pode abordar a situação em torno do programa nuclear iraniano e a possível aquisição pela Rússia de um porta-helicópteros francês do tipo Mistral, um acordo calculado em uns 900 milhões de euros, comentou Ushakov.



Putin também sustentará uma reunião com empresários de ambos os estados, incluído o proprietário da Renault, Vikor Vekselberg, o presidente de Bneshekonmbank (VEB), Vldimir Dmitrov, da Gazprom, Alexander Miller, e da Rostejnologia, Serguei Chemezov, entre outros.



Ambas as partes assinarão 25 acordos de diferentes tipos, incluído um memorando de intenção entre o consórcio francês Renault e a companhia automotriz russa AvtoBaz, para a reestruturação dessa empresa nacional.



Desta forma, Gazprom e Electricite De France (EDF) assinarão um memorando de cooperação, que poderia envolver essa empresa francesa no projeto do gasoduto Torrente Sul para levar esse combustível do Mar Cáspio até a Europa.



Durante as conversas bilaterais também serão abordadas a preparação para a celebração em 2010 do ano da França na Rússia, no marco em que serão desenvolvidas mais de 400 atividades.



Fontes do Governo recordam que na Rússia funcionam cerca de 450 empresas com capital francês.



Acompanham Putin os vice-primeiro-ministros Igor Sechin e Alexander Zhukov, a titular de Desenvolvimento Econômico, Elvira Nabiullina, de Transporte, Igor Levitin, e de Cultura, Alexander Avdeev, entre outros.



rc/to/es

Queremos que sean como el Che!

"Si queremos expresar cómo aspiramos que sean nuestros

combatientes revolucionarios, nuestros militantes, nuestros hombres,

debemos decir sin vacilación de ninguna índole: ¡que sean como el Che!

Si queremos expresar cómo queremos que sean los hombres de las futuras

generaciones, debemos decir: ¡que sean como el Che! Si queremos decir

cómo deseamos que se eduquen nuestros niños, debemos decir sin

vacilación: ¡queremos que se eduquen en el espíritu del Che! Si

queremos un modelo de hombre, un modelo de hombre que no pertenece a

este tiempo, un modelo de hombre que pertenece al futuro, ¡de corazón

digo que ese modelo sin una sola mancha en su conducta, sin una sola

mancha en su actitud, sin una sola mancha en su actuación, ese modelo

es el Che! Si queremos expresar cómo deseamos que sean nuestros hijos,

debemos decir con todo el corazón de vehementes revolucionarios:

¡QUEREMOS QUE SEAN COMO EL CHE!



(Discurso de Fidel en la velada solemne en memoria del Comandante

Ernesto Che Guevara en la Plaza de la Revolución, La Habana, 18 de

octubre de 1967).



http://www.granma.cubaweb.cu/2009/10/08/nacional/artic09.html

CUBA- Última sobre os Cinco

Publicado por: Redação Cuba Viva 25 Nov, 2009


PLANO DE AÇÃO APROVADO NO V COLÓQUIO.



21 de novembro de 2009.



Este V Colóquio em Holguín é especialmente importante pela recusa da Corte Suprema de aceitar o caso em junho deste ano, o processo de nova sentença a Antonio de 13 de outubro com a injusta condenação de 21 anos e 10 meses, a próxima nova sentença em 8 de dezembro a Fernando e Ramón, a imobilidade das injustas condenações a René e Gerardo, cujo caso é o mais difícil e a não concessão de vistos até agora a Adriana e Olga.



Este caso sempre foi político, mais do que nunca neste momento, temos necessidade de fazer sentir o peso da denúncia internacional e a solidariedade ante a Administração Obama que tem o poder legal e constitucional para por fim a esta injustiça.



Todos os esforços que realizamos na batalha pela liberdade dos Cinco estão dirigidos a incidir nos EUA onde os grandes meios seguem ignorando o caso. O trabalho dos mais de 300 comitês em mais de 100 países começam a dar seus pequenos frutos. A própria promotoria o reconheceu em Miami ante a nova sentença de Tony: “há um grande ruído internacional ao redor do caso, é necessário melhorar a imagem da justiça dos EUA”.



Nesta direção é necessário estabelecer aqueles aspectos que vamos trabalhar com mais força.



Principais propostas feitas pelos participantes para conseguir a liberdade de Os Cinco:



1- Ampliar os espaços de trabalho

• Seguir instalando o caso e a demanda de solidariedade em todos os Movimentos Sociais e ampliar o espectro político dos setores que levamos nossa mensagem, especialmente governos, parlamentos, organizações religiosas, personalidades, organizações legais, organismos de direitos humanos, sindicatos.

• Propiciar a participação de ativistas pela liberdade dos Cinco no Fórum Social dos Estados Unidos 2010.

• Seguir denunciando com mais força que nunca a mora dúbia do governo dos EUA que mantém presos a Cinco inocentes e ampara, protege e libera a terroristas confessos como Luis Posada Carriles e Orlando Bosch Ávila.



2- Trabalho com Parlamentares

• Vincular o pedido dos parlamentares de cada país aos Congressistas dos EUA.

• Propiciar a visita de ativistas pela liberdade dos Cinco a Congressistas dos EUA e a própria presidenta da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi.

• Propiciar a visita de Parlamentares de outros países aos Cinco nas suas prisões.



3- Trabalho com Sindicatos

• Tentar conseguir que as ações organizadas ou associadas aos sindicatos tenham um impacto nos sindicatos homólogos dos EUA

• Aproveitar o 1 de Maio próximo portando imagens dos Cinco nas manifestações que se realizem em cada país.



4- Ampliar o uso das novas TIC (Tecnologias da Informática e das Comunicações)

• Aproveitar os espaços que nos brinda a Internet de colocar pequenos vídeos no Youtube com figuras que possam ter impacto nos EUA.

• Melhorar nossos web, boletins e mensagens, aproveitar a possibilidade que nos brinda a criação de Blogs, Facebook e Twitter.

• Conseguir uma maior presença nos grandes meios de comunicação, inclusive a publicação de uma página em algum jornal de tiragem nacional dos EUA.

• Divulgar as páginas www.antiterroristas.cu e www.cubadebate.cu como centros de referência em idiomas sobre o caso dos Cinco.



5- Recursos culturais

• Dar a conhecer a produção intelectual e a sensibilidade artística dos Cinco.

• Explorar toda manifestação cultural, desde concertos a exposições somando a elas personalidades de relevo internacional e continuar nossos esforços para situar o caso nos meios.



6- Solidariedade

• Milhares de pessoas trabalham no mundo pelo fim do bloqueio genocida contra Cuba, por distintas razões nem todos trabalham pela liberdade dos Cinco. Temos que conseguir que se somem ao trabalho todos aqueles que são solidários com Cuba porque exigir a liberdade dos Cinco é exigir o direito soberano de Cuba a viver em paz.



7- Nobel da Paz para os Cinco



8- Insistir que o governo dos EUA deve outorgar vistos humanitários a Olga Salanueva e Adriana Pérez

• Aproveitar a existência da Comissão Internacional pelo Direito a Visitas Familiares, cujos membros são personalidades de reconhecimento internacional e abarcam 27 países.

• Realizar ações em cada país onde existam membros da Comissão, para a demanda dos vistos e se somem a ela personalidades de países que ainda não a integram. Os pedidos devem estar dirigidos a Barack Obama e outros funcionários do governo dos Estados Unidos.

• Aproveitar datas importantes para as famílias e esposas: Natal e Fim de Ano, 14 de Fevereiro, 8 de Março.



9- Continuar o apoio à batalha legal do caso

• Informar regularmente sobre a evolução do caso.

• Publicar integramente em diferente suporte o conteúdo dos documentos dirigidos à Corte e outros documentos legais públicos.

• Seguir identificando personalidades do setor jurídico que se envolvam na batalha pela liberdade dos Cinco.



10- Trabalho com os governos

• Tentar conseguir pronunciamentos sobre o caso por parte de chefes de estado e outros altos funcionários dos governos.

• Conseguir que chefes de estado se dirijam a Obama pedindo a comutação da condenação dos Cinco.



11- Trabalho com as novas gerações

• Priorizar os professores como multiplicadores da causa dos Cinco.

• Utilizar a obra literária dos Cinco para a aprendizagem de crianças e o fortalecimento de valores éticos e humanos.

• Produzir literatura e outros suportes didáticos com linguagem adequada ao público infantil

• Incorporar o tema dos Cinco como um componente dos projetos comunitários.



Datas Importantes para se ter em conta no próximo semestre:



8 de Dezembro: Nova sentença de Fernando e Ramón

10 de Dezembro: Dia Internacional dos Direitos Humanos

24 e 25 de Dezembro: Natal

31 e 1 de Janeiro: Fim de Ano e 51 Aniversário da Revolução Cubana

14 de Fevereiro: Dia do Amor e Amizade

8 de Março: Dia Internacional da Mulher

1º de Maio: Dia do Trabalho

2º domingo de Maio: Dia das Mães

17 de Junho: Aniversário da Carta Aberta ao povo dos EUA



Ass. Participantes no Colóquio pela Liberdade dos Cinco

Venezuela doa materiais para deficientes na Bolívia

La Paz, 25 nov (Prensa Latina) O governo venezuelano entregou uma doação de oito toneladas de materiais para as pessoas com deficiência na Bolívia, como parte da Missão Solidária Moto Méndez, informou o ministro de Saúde, Ramiro Tapia.




De acordo com o titular, citado hoje pelo jornal Cambio, foi recebido um carregamento de cadeiras de rodas, aparelhos auditivos, colchões e bengalas, que serão entregues na cidade de El Alto, do departamento de La Paz, onde médicos cubanos e bolivianos realizam um estudo clínico-genético a pessoas com limitações físicas e mentais.



Tapia agradeceu o gesto solidário do presidente venezuelano, Hugo Chávez, que no passado 13 de novembro envio uma primeira partida de 12 toneladas de utensílios.



Esclareceu que esses materiais são entregues às pessoas com deficiência do Plano Três Mil da cidade de Santa Cruz e em Orinoca, departamento de Oruro.



Nos próximos dias se desenvolverá o mesmo trabalho em El Alto e na população de Viacha aos deficientes que foram quantificados e atendidos pelas Brigadas Solidárias.



"Têm-se registrados todos os dados dessas pessoas em regiões dos três departamentos. O material se entregará casa por casa", afirmou Tapia.



Segundo o ministro, a doação é resultado da cooperação da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA).



Recordou que as equipes médicas que intervêm no estudo são multi-disciplinários porque estão conformados por especialistas em genética, medicina geral, psicopedagogia, neurofisiologia, neuro-pediatria, otorrinolaringologia, psicologia, entre outras especialidades.



Em 2010, Bolívia contará com um registro confiável sobre o número de deficientes, e se gestarão políticas para inserir na sociedade através de educação e emprego.



rc/por/dcp

Assunção, 25 nov (Prensa Latina) Paraguai recusará as eleições presidenciais em Honduras previstas para 29 de novembro sob um governo golpista, sublinhou o ministério de Relações Exteriores, em um comunicado divulgado hoje nesta capital.

Assunção, 25 nov (Prensa Latina) Paraguai recusará as eleições presidenciais em Honduras previstas para 29 de novembro sob um governo golpista, sublinhou o ministério de Relações Exteriores, em um comunicado divulgado hoje nesta capital.




O governo paraguaio exige a volta do presidente legítimo hondurenho, Manuel Zelaya, para restabelecer a ordem constitucional e chamar à consulta em um contexto democrático, sublinha o texto da chancelaria.



O documento expressa que "o governo golpista imposto em Honduras tem vulnerado o Estado de direito e tem violentado as entidades democráticas e constitucionalmente instituídas através da expressão da vontade popular e soberana do povo."



Apesar das tentativas da comunidade internacional por dar-lhe uma saída dialogada e pacífica ao conflito, o governo interino tem incumprido os acordos e as resoluções emanadas de organismos como a Organização de Nações Unidas e a Organização de Estados Americanos.



arc/otf/dcp

Frente Ampla do Uruguai ajusta fechamento de campanha

Montevidéu, 25 nov (Prensa Latina) A fórmula presidencial da Frente Ampla (FA), José Mujica-Danilo Astori, ajusta seu fechamento de campanha eleitoral e participará hoje em uma grande caravana que percorrerá o vizinho departamento de Maldonado.




Para amanhã quinta-feira, última jornada antes da veda decretada pela Corte Eleitoral, as redes frente-amplistas preparam o "Banderazo Final", concentração que partirá desde a central intersecção de 18 de Julho e Exido para a capitalina Praia Ramírez.



A manifestação levará a emblemática bandeira da FA (com as cores vermelho, azul e branco) de um quilômetro de longo denominada "colcha de retazos", feita com contribuições de teia de simpatizantes da coalizão de esquerda de todo o país.



Organizadores do ato informaram que na cerimônia convocarão aos simpatizantes dessa força a plantar sua bandeira nas areias férteis do novo Uruguai. Ademais se fará um espetáculo de fogos artificiais.



Mujica e Astori anunciaram ontem que convocarão a todos os partidos políticos se triunfam no próximo domingo 29 de novembro na segunda volta, ante o binômio Luis Alberto Lacalle-Jorge Larrañaga, do Partido Nacional.



Mal conhecido o resultado eleitoral, disseram, farão a convocação para negociar quatro temas estratégicos já propostos e lembrar uma eventual participação da oposição no governo.



Mujica expressou seu otimismo ante a possibilidade de que forças opostas aceitem fazer parte nos diretórios das empresas públicas e dos organismos autônomos.



O jornal La República comentou nesta quarta-feira que o duo da FA se viu surpreendido ontem, por demonstrações multitudinárias tanto no departamento Trinta e três como na cidade de Melo (Cierro Largo).



rc/wap/dcp

Bolívia projeta educação intercultural e plurilíngüe

La Paz, 25 nov (Prensa Latina) O governo boliviano, através do Ministério de Educação, implementa um novo plano de ensino que inclua a diversidade cultural do país, conhecimentos ancestrais e saberes dos povos.




Segundo o chefe da Unidade de Políticas Intra-Intercultural e Plurilíngüe, Wálter Gutiérrez, citado hoje pelo jornal Cambio, o projeto foi apresentado no Simpósio Internacional de Educação Intercultural dos Povos do Abya Yala (América), que acontece nesta cidade.



O objetivo é formar estudantes com uma visão descolonizadora, que revalorizem a sabedoria ancestral, os conhecimentos e a cultura que se expressa nas 36 etnias existentes na Bolívia, sublinhou Gutiérrez.



Afirmou que esse plano de educação inclusiva se encontra marcado na nova Constituição Política do Estado.



Na atualidade, autoridades do setor discutem uma nova regulamentação de ensino denominada Lei Avelino Siñani-Elizardo Pérez, que introduz mudanças fundamentais na educação, como a interculturalidade como instrumento de harmonia e equilíbrio entre os povos.



Com respeito a regulamento legal internacional em termos de interculturalidade e plurilingüismo, conta-se com o Convênio 169 sobre Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes, que rege como lei na Bolívia.



Também, está vigente como código do Estado Plurinacional a Declaração das Nações Unidas sobre Direitos dos Povos Originários, aprovada o 13 de setembro de 2007.



rc/por/dcp

Colombianos residentes na Venezuela criticam bases dos EUA

Caracas, 25 nov (Prensa Latina) O diretor da Associação de Colombianos na Venezuela (ACV), Juan Carlos Tanus, assegurou hoje que a instalação de sete bases militares estadunidenses em seu país só conseguirá aumentar os problemas sociais internos e a violência regional.




Em declarações a Prensa Latina, antecipou um recrudescimento do conflito colombiano e a crise humanitária derivada do mesmo, como resultado da presença a mais efetivos norte-americanos nesse país.



Com segurança aumentarão os deslocados, um fenômeno alarmante se temos em conta que já são mais de quatro milhões os neogranadinos que fugiram de seus territórios pela insegurança e a falta de recursos para subsistir, lamentou.



Segundo Tanus, também se aumentarão em seu país os pobres e indigentes.



A pobreza afeta já a 29 milhões de pessoas e a indigência a oito milhões, em um país de mal 45 milhões de habitantes, advertiu.



De acordo com o dirigente da ACV, o pacto Washington-Bogota para abrir ao Pentágono as portas de bases aéreas, navais e terrestres trará maior violência na América do Sul da mão do para-militarismo.



Essas bases são um ponto de ataque e desestabilização para garantir o controle continental. Não pode ter outra explicação ao interesse dos Estados Unidos por ter mais homens e meios de espionagem na Colômbia, afirmou.



Para Tanus, particular ameaça representa a atuação de grupos irregulares.



O para-militarismo é uma ponta de lança sofrida já pela Venezuela, e sua procedência é colombiana, mas sua origem teria que o buscar nas políticas subversivas imperiais para nossas nações, apontou.



Além de tudo isto, temos a ilegalidade de um convênio violador dos artigos 173 e 237 da Constituição do país, que outorgam ao Congresso o poder para autorizar ou não o trânsito de tropas estrangeiras, e no entanto não foi consultado, expôs a Prensa Latina.



rc/wmr/dcp

Latino-americanos propõem modelo alternativo frente à mudança climática

Caracas, 25 nov (Prensa Latina) Científicos latino-americanos advertiram que os problemas da mudança climática, mais que meteorológico, são de ordem sociopolítica e adiantaram a necessidade de um modelo alternativo ao padrão tecnológico atual.




Participantes do simpósio “Crise ambiental e modelo de desenvolvimento: duas caras da mesma moeda?” alertaram em suas conclusões que por trás do acelerado aumento da temperatura do planeta, se escondem fatores de origem antropogênico.



Como resultado disso, o problema deve ser enfrentado a partir dos governos, na opinião dos especialistas reunidos durante o VIII Congresso Venezuelano de Ecologia, recém concluído.



Segundo o critério, difundido em nota de imprensa, considerar à natureza fonte para satisfazer as necessidades dos homens e não como integrante do ecossistema é resultado do padrão tecnológico da sociedade capitalista, pois conduz ao consumismo e a uma guerra sistemática do ser humano contra a natureza.



A respeito, o professor Edgardo Lander, da Faculdade de Ciências Econômicas e Sociais da Universidade Central da Venezuela, propôs "apagar a tecnologia existente e começar a partir do zero em outra direção".



Segundo Lander devem-se criar alternativas correspondentes a outras formas de conhecimento e, mais que reduzir emissões de gases de efeito estufa, discutir o padrão civilização e deter a dinâmica destrutiva dos padrões tecnológicos.



Da mesma forma, o professor Carlos Porto Gonçalves, da Universidade Fluminense do Brasil, ressaltou que a separação entre homem e natureza é resultado da busca do lucro, se impondo o quantitativo acima do qualitativo.



A seu julgamento, a luta ambiental para o reapropriamento social da natureza "é fundamental para estabelecer de maneira adequada, admissível e sustentável uma sociedade equilibrada".



Walter Lanz, membro do Conselho Socialista Nacional de Agroecologia, chamou assim mesmo a atenção sobre o papel estratégico das comunidades indígenas no processo de reaproximação do homem com a natureza.



Para Lanz estas sociedades converteram-se em depositárias de elementos, práticas e objetos "que têm muito a ver com a possibilidade de que a mesma humanidade se salve da grande mortalidade".



rc/ml/es

Presidenta Bachelet dialoga hoje com líder palestino Mahmoud Abbas

Santiago do Chile, 25 nov (Prensa Latina) A presidenta Michelle Bachelet dialogará hoje no palácio da Moeda com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que cumpre um giro pelo Brasil, Argentina, Chile e Venezuela.




Depois da conversa privada, Abbas e Bachelet oferecerão uma coletiva de imprensa conjunta, segundo fonte do palácio de governo, onde ademais, a presidenta chilena também oferecerá a Abbas um almoço oficial.



Na tarde, o visitante participará de um jantar no Clube Palestino de Santiago oferecido pela comunidade palestina, considerada a maior fora do mundo árabe.



Amanhã quinta-feira, com motivo do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, Abbas fará uma conferência sobre "O desafio por uma paz verdadeira na Palestina e Oriente Médio" na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).



Abbas será recebido ali por Alicia Bárcena, secretária executiva da CEPAL, que na ocasião lhe transmitirá uma mensagem do secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon.



Mahmoud Abbas foi eleito líder da ANP em 2005 e presidente do Estado da Palestina em 2008.



Integram a delegação palestina, entre outros, Riad Malki, ministro de Relações Exteriores da Palestina, Saeb Erekat, negociador do processo de paz, e Mai Al-Kaila, embaixadora da Palestina no Chile.



O chanceler chileno Mariano Fernández dialogou ontem com a embaixadora palestina e com os Chefes de Missão dos nove países árabes creditados no país sobre a necessidade de aprofundar os vínculos entre Santiago e essa região.



lma/jl/es

Energia nuclear espera aprovação de parlamento do Vietnã

Por Susana Ugarte Costumar




Hanoi, 25 nov (Prensa Latina) Uma grande expectativa gera hoje aqui a decisão final do parlamento vietnamita sobre a opção nuclear entre as pautas dirigidas a encarar a crescente demanda energética do país.



O tema emerge como principal do parlamento nesta última semana de deliberações da Assembleia Nacional e cada qual, especialistas, meios de comunicação locais e estrangeiros, servidores públicos oficiais e deputados valorizam essa perspectiva.



Uma recente conferência organizada pelo governo concluiu que a energia nuclear é a melhor variante para produzir eletricidade no país com vistas a 2020.



Segundo afirmou-se nesse encontro, os fornecimentos de petróleo e gás podem acabar em 10 anos e as fontes hidráulicas estão ao máximo de exploração.



Os projetos da planta atômica de Ninh Thuan e da hidroelétrica de Lai Chau, por estes dias sob análise do legislativo, ocuparam bom espaço na discussão.



Sobre a central nuclear, os participantes coincidiram em valorizar que se trata de um plano que permitiria ao Vietnã desenvolver esse tipo de energia limpa com fins pacíficos, mas, isso sim, o critério atingido sublinhou o imperativo de garantir sua segurança e eficiência.



A instalação de Lai Chau, disseram, não só seiria importante fonte energética, mas também ao mesmo tempo na temporada de seca forneceria água do Rio Vermelho e impulsionaria o avanço de intrincadas províncias montanhosas do noroeste.



A comissão parlamentar responsável do tema estima que a opção nuclear poderia responder até aos 30 por cento das necessidades em meados deste século.



O presidente da Comissão nacional de Segurança Nuclear, Pham Duy Hien, esclareceu que não se pode olhar para essa alternativa como se fosse um automóvel novo e o comprar.



Especialistas da Associação de Ciência e Tecnologia opinaram que se deve começar com apenas uma central, e a administração prevê contar com esse fornecimento para 2025.



Outra preocupação de especialistas e deputados é com respeito aos lixos nucleares.



A demanda de eletricidade cresce a um ritmo de 15 por cento por ano na medida em que a nação experimenta um florescimento econômico.



O Vietnã possui grandes reservas de hidrocarbonetos, mas apenas uma grande refinaria, e uma eventual maior exploração das minas de carvão atenta contra a produção de arroz, enquanto a hidroenergia encerra sérios riscos ambientais com a crescente construção de embalses.



Para alguns especialistas o governo deve insistir mais na eficiência energética de conjunto, enquanto legisladores chamam a caminhar passo a passo.



O projeto oficial contempla reatores em dois lugares com uma capacidade total de quatro mil megawatts, a um custo de 11 a 18 bilhões de dólares. Sendo aprovado, iniciará em 2014 para sua exploração comercial em 2020.



No meio desses debates, numerosos países: França, Japão, Rússia, China e com menor alcance Estados Unidos e Coreia do Sul, têm expressado interesse em assumir um papel no desenvolvimento dessa indústria vietnamita.



lma/sus/es

Venezuela e Irã fortalecem cooperação mediante novos convênios

Caracas, 25 nov (Prensa Latina)

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, recebe hoje nesta capital seu par iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, para fortalecer os vínculos binacionais mediante novos convênios que complementarão os 270 assinados nos últimos anos.




Segundo um comunicado do Ministério de Relações Exteriores, temas tecnológicos, econômicos, científicos e culturais fazem parte dos instrumentos de cooperação previstos para ampliar o intercâmbio Caracas-Teerã.



Ontem, o chanceler Nicolás Maduro deu as boas-vindas no Aeroporto Internacional de Maiquetía a Ahmadinejad, que termina aqui um giro pela América do Sul que incluiu também o Brasil e a Bolívia.



Antes da chegada do presidente, empresários de ambos os países participaram em um encontro para revisar acordos vigentes e perfilar os novos.



Entre os convênios assinados anteriormente sobressaem os vinculados com a área energética para a exploração petroleira na Faixa do Orinoco, bem como com a agroindustrial encaminhada para avançar na segurança alimentar da Venezuela.



Também destacam-se projetos conjuntos em finanças, telecomunicações, indústria manufatureira, saúde e biotecnologia.



Para Maduro, os vínculos bilaterais vivem seu melhor momento, tanto no econômico como no político.



Criamos uma sólida base para construir um caminho próprio e por isso nos atacam aqueles que não querem que nosso exemplo influencie outros povos, apontou.



O chanceler ressaltou ademais a atual execução simultânea de 70 acordos.



lma/wmr/es

CUBA- Última sobre os Cinco

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Publicado por: Redação Cuba Viva 25 Nov, 2009

PLANO DE AÇÃO APROVADO NO V COLÓQUIO.



21 de novembro de 2009.



Este V Colóquio em Holguín é especialmente importante pela recusa da Corte Suprema de aceitar o caso em junho deste ano, o processo de nova sentença a Antonio de 13 de outubro com a injusta condenação de 21 anos e 10 meses, a próxima nova sentença em 8 de dezembro a Fernando e Ramón, a imobilidade das injustas condenações a René e Gerardo, cujo caso é o mais difícil e a não concessão de vistos até agora a Adriana e Olga.



Este caso sempre foi político, mais do que nunca neste momento, temos necessidade de fazer sentir o peso da denúncia internacional e a solidariedade ante a Administração Obama que tem o poder legal e constitucional para por fim a esta injustiça.



Todos os esforços que realizamos na batalha pela liberdade dos Cinco estão dirigidos a incidir nos EUA onde os grandes meios seguem ignorando o caso. O trabalho dos mais de 300 comitês em mais de 100 países começam a dar seus pequenos frutos. A própria promotoria o reconheceu em Miami ante a nova sentença de Tony: “há um grande ruído internacional ao redor do caso, é necessário melhorar a imagem da justiça dos EUA”.



Nesta direção é necessário estabelecer aqueles aspectos que vamos trabalhar com mais força.



Principais propostas feitas pelos participantes para conseguir a liberdade de Os Cinco:



1- Ampliar os espaços de trabalho

• Seguir instalando o caso e a demanda de solidariedade em todos os Movimentos Sociais e ampliar o espectro político dos setores que levamos nossa mensagem, especialmente governos, parlamentos, organizações religiosas, personalidades, organizações legais, organismos de direitos humanos, sindicatos.

• Propiciar a participação de ativistas pela liberdade dos Cinco no Fórum Social dos Estados Unidos 2010.

• Seguir denunciando com mais força que nunca a mora dúbia do governo dos EUA que mantém presos a Cinco inocentes e ampara, protege e libera a terroristas confessos como Luis Posada Carriles e Orlando Bosch Ávila.



2- Trabalho com Parlamentares

• Vincular o pedido dos parlamentares de cada país aos Congressistas dos EUA.

• Propiciar a visita de ativistas pela liberdade dos Cinco a Congressistas dos EUA e a própria presidenta da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi.

• Propiciar a visita de Parlamentares de outros países aos Cinco nas suas prisões.



3- Trabalho com Sindicatos

• Tentar conseguir que as ações organizadas ou associadas aos sindicatos tenham um impacto nos sindicatos homólogos dos EUA

• Aproveitar o 1 de Maio próximo portando imagens dos Cinco nas manifestações que se realizem em cada país.



4- Ampliar o uso das novas TIC (Tecnologias da Informática e das Comunicações)

• Aproveitar os espaços que nos brinda a Internet de colocar pequenos vídeos no Youtube com figuras que possam ter impacto nos EUA.

• Melhorar nossos web, boletins e mensagens, aproveitar a possibilidade que nos brinda a criação de Blogs, Facebook e Twitter.

• Conseguir uma maior presença nos grandes meios de comunicação, inclusive a publicação de uma página em algum jornal de tiragem nacional dos EUA.

• Divulgar as páginas www.antiterroristas.cu e www.cubadebate.cu como centros de referência em idiomas sobre o caso dos Cinco.



5- Recursos culturais

• Dar a conhecer a produção intelectual e a sensibilidade artística dos Cinco.

• Explorar toda manifestação cultural, desde concertos a exposições somando a elas personalidades de relevo internacional e continuar nossos esforços para situar o caso nos meios.



6- Solidariedade

• Milhares de pessoas trabalham no mundo pelo fim do bloqueio genocida contra Cuba, por distintas razões nem todos trabalham pela liberdade dos Cinco. Temos que conseguir que se somem ao trabalho todos aqueles que são solidários com Cuba porque exigir a liberdade dos Cinco é exigir o direito soberano de Cuba a viver em paz.



7- Nobel da Paz para os Cinco



8- Insistir que o governo dos EUA deve outorgar vistos humanitários a Olga Salanueva e Adriana Pérez

• Aproveitar a existência da Comissão Internacional pelo Direito a Visitas Familiares, cujos membros são personalidades de reconhecimento internacional e abarcam 27 países.

• Realizar ações em cada país onde existam membros da Comissão, para a demanda dos vistos e se somem a ela personalidades de países que ainda não a integram. Os pedidos devem estar dirigidos a Barack Obama e outros funcionários do governo dos Estados Unidos.

• Aproveitar datas importantes para as famílias e esposas: Natal e Fim de Ano, 14 de Fevereiro, 8 de Março.



9- Continuar o apoio à batalha legal do caso

• Informar regularmente sobre a evolução do caso.

• Publicar integramente em diferente suporte o conteúdo dos documentos dirigidos à Corte e outros documentos legais públicos.

• Seguir identificando personalidades do setor jurídico que se envolvam na batalha pela liberdade dos Cinco.



10- Trabalho com os governos

• Tentar conseguir pronunciamentos sobre o caso por parte de chefes de estado e outros altos funcionários dos governos.

• Conseguir que chefes de estado se dirijam a Obama pedindo a comutação da condenação dos Cinco.



11- Trabalho com as novas gerações

• Priorizar os professores como multiplicadores da causa dos Cinco.

• Utilizar a obra literária dos Cinco para a aprendizagem de crianças e o fortalecimento de valores éticos e humanos.

• Produzir literatura e outros suportes didáticos com linguagem adequada ao público infantil

• Incorporar o tema dos Cinco como um componente dos projetos comunitários.



Datas Importantes para se ter em conta no próximo semestre:



8 de Dezembro: Nova sentença de Fernando e Ramón

10 de Dezembro: Dia Internacional dos Direitos Humanos

24 e 25 de Dezembro: Natal

31 e 1 de Janeiro: Fim de Ano e 51 Aniversário da Revolução Cubana

14 de Fevereiro: Dia do Amor e Amizade

8 de Março: Dia Internacional da Mulher

1º de Maio: Dia do Trabalho

2º domingo de Maio: Dia das Mães

17 de Junho: Aniversário da Carta Aberta ao povo dos EUA



Ass. Participantes no Colóquio pela Liberdade dos Cinco

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Reflexões de Fidel

A Revolução Bolivariana e a paz



• EU conheço bem Chávez; ninguém como ele seria mais renuente a derramar sangue de venezuelanos e colombianos, dois povos tão irmãos como os cubanos que vivem no leste, no centro e no extremo oeste da nossa Ilha. Não tenho outra forma de exprimir o grau de irmandade que existe entre venezuelanos e colombianos.



A caluniosa imputação ianque de que Chávez planeja uma guerra contra a vizinha Colômbia levou um influente órgão de imprensa colombiano a publicar no domingo passado, 15 de novembro, sob o título "Tambores da guerra", um desdenhoso e injurioso editorial contra o presidente venezuelano, onde se afirma, entre outras questões, que "a Colômbia deve levar bem a sério a mais grave ameaça a sua segurança em mais de sete décadas, pois foi feita por um presidente que, além disso, é de formação militar..."



"A razão – continua – é que cada vez são maiores as possibilidades de uma provocação, que pode ir desde um incidente fronteiriço até um ataque contra instalações civis ou militares na Colômbia."



Mais adiante, o editorial acrescenta como algo provável "...que Hugo Chávez intensifique seus ataques contra os ‘esquálidos’ — alcunha com que chama os seus opositores – e tente tirar do poder municipal ou regional a quem o contradiz. Já o fez com o prefeito de Caracas... e agora quer fazê-lo com os governadores dos estados fronteiriços com a Colômbia, que se recusam a se submeterem a sua autoridade... Um confronto com forças colombianas ou a acusação de que elementos paramilitares planejam ações no território venezuelano pode ser o pretexto de que precisa o regime chavista para suspender as garantias constitucionais."



Tais palavras apenas servem para justificar os planos agressivos dos Estados Unidos e a grosseira traição da oligarquia e da contrarrevolução na Venezuela contra a sua Pátria.



Coincidindo com a publicação desse editorial, o líder bolivariano tinha escrito o seu artigo semanal em "As linhas de Chávez", no qual julga a impudica concessão de sete bases militares aos Estados Unidos em território da Colômbia, o qual tem 2.050 quilômetros de fronteira com a Venezuela.



Nesse artigo, o presidente da República Bolivariana explicou com coragem e lucidez sua posição.



"...eu disse-o nesta sexta-feira, no ato pela paz e contra as bases militares dos Estados Unidos em terra colombiana: tenho a obrigação de fazer um apelo a todos para nos prepararmos para defender a Pátria de Bolívar, a Pátria dos nossos filhos. Se não o fizesse, estaria cometendo um ato de alta traição... A nossa Pátria é hoje livre e vamos defendê-la com a vida. A Venezuela nunca mais será colônia de ninguém; nunca mais se ajoelhará diante do invasor ou de qualquer império... o gravíssimo e transcendental problema que tem lugar na Colômbia não pode passar despercebido pelos governos latino-americanos..."



Mais adiante acrescenta conceitos importantes: "...todo o arsenal bélico ianque, contemplado no acordo, responde ao conceito de operações extraterritoriais... torna o território colombiano um gigantesco enclave militar ianque..., a maior ameaça à paz e à segurança da região sul-americana e de toda Nossa América."



"O acordo... impede que a Colômbia possa dar garantias de segurança e de respeito a ninguém; nem sequer aos colombianos e às colombianas. Um país que deixou de ser soberano e que é instrumento do ‘novo colonialismo" vaticinado pelo nosso Libertador, não pode dá-las."



Chávez é um verdadeiro revolucionário, pensador profundo, sincero, corajoso e trabalhador incansável. Não galgou o poder mediante um golpe de Estado. Revoltou-se contra a repressão e o genocídio dos governos neoliberais que entregaram os enormes recursos naturais do seu país aos Estados Unidos. Sofreu prisão, alcançou maturidade e desenvolveu suas ideias. Não assumiu o poder por meio das armas, apesar de sua origem militar.



Possui o grande mérito de ter iniciado o difícil caminho de uma revolução social profunda, a partir da denominada democracia representativa e da mais absoluta liberdade de expressão, quando os mais poderosos recursos da mídia do país estavam e estão nas mãos da oligarquia e a serviço dos interesses do império.



Em apenas onze anos, a Venezuela conseguiu os maiores avanços educacionais e sociais alcançados por um país no mundo, apesar do golpe de Estado e dos planos de desestabilização e descrédito perpetrados pelos Estados Unidos.



O império não decretou bloqueio econômico à Venezuela —como o fez em Cuba — após o fracasso de seus golpes sofisticados contra o povo venezuelano, porque se teria bloqueado a si mesmo, devido a sua dependência energética do exterior, mas não renunciou ao seu objetivo de destruir o processo bolivariano e o seu generoso apoio com recursos petroleiros aos países do Caribe e da América Central, suas amplas relações de intercâmbio com a América do Sul, a China, a Rússia e numerosos Estados da Ásia, da África e da Europa. A Revolução Bolivariana goza de simpatias em amplos setores de todos os continentes. Dói especialmente ao império suas relações com Cuba, depois de um bloqueio criminoso ao nosso país, que já data de meio século. A Venezuela de Bolívar e a Cuba de Martí, através da ALBA, promovem novas formas de relações e intercâmbios sobre bases racionais e justas.



A Revolução Bolivariana tem sido especialmente generosa com os países do Caribe em momentos extremamente graves de crise energética.



Na nova etapa atual, a Revolução na Venezuela encara problemas completamente novos que não existiam quando, há quase exatamente 50 anos, triunfou a nossa Revolução em Cuba.



O tráfico de drogas, o crime organizado, a violência social e o paramilitarismo mal existiam. Nos Estados Unidos ainda não havia surgido o enorme mercado atual de drogas que o capitalismo e a sociedade de consumo criaram nesse país. Para a Revolução, não significou um grande problema combater o tráfico de drogas em Cuba e impedir sua introdução na produção e no consumo das mesmas.



Para o México, a América Central e a América do Sul, estes flagelos significam hoje uma crescente tragédia que está longe de ter sido ultrapassada. Ao intercâmbio desigual, ao protecionismo e ao saque de seus recursos naturais, somaram-se o tráfico de drogas e a violência do crime organizado que o subdesenvolvimento, a pobreza, o desemprego e o gigantesco mercado de drogas dos Estados Unidos criaram nas sociedades latino-americanas. A incapacidade desse país imperial e rico para impedir o tráfico e o consumo de drogas deu lugar em muitas partes da América Latina ao cultivo de plantas, cujos valores como matérias-primas para as drogas ultrapassavam muitas vezes o dos demais produtos agrícolas, criando gravíssimos problemas sociais e políticos.



Os paramilitares da Colômbia constituem hoje a primeira tropa de choque do imperialismo para combater a Revolução Bolivariana.



Precisamente, por sua origem militar, Chávez sabe que a luta contra o narcotráfico é um pretexto vulgar dos Estados Unidos para justificarem um acordo militar que responde inteiramente à conceição estratégica desse país no fim da Guerra Fria, para estender seu domínio do mundo.



As bases aéreas, os meios, os direitos operativos e a impunidade total dada pela Colômbia a militares e civis ianques no seu território, não têm nada a ver com o combate ao cultivo, à produção e ao tráfico de drogas. Este é hoje um problema mundial; estende-se não apenas pelos países da América do Sul, mas também começa a se estender pela África e por outras áreas. No Afeganistão já reina, apesar da presença em massa das tropas ianques.



A droga não deve ser um pretexto para instalar bases, invadir países e levar a violência, a guerra e o saque aos países do Terceiro Mundo. É o pior ambiente para criar virtudes cidadãs e levar educação, saúde e desenvolvimento a outros povos.



Enganam-se os que acreditam que dividindo colombianos e venezuelanos terão sucesso em seus planos contrarrevolucionários. Muitos dos melhores e mais humildes trabalhadores da Venezuela são colombianos e a Revolução lhes deu educação, saúde, emprego, direito à cidadania e outros benefícios para eles e seus entes mais queridos. Todos eles juntos, venezuelanos e colombianos, defenderão a grande Pátria do Libertador da América; juntos lutarão pela liberdade e pela paz.



Os milhares de médicos, educadores e outros cooperadores cubanos que cumprem seus deveres internacionalistas na Venezuela estarão junto a eles!







Fidel Castro Ruz

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Comunicado Uniao de Artistas Hondurenhos: CONTRA EL FRAUDE ELECTORAL: VERGÜENZA Y DIGNIDAD NO VOTE

segunda-feira, 23 de novembro de 2009



Não VOTE


La segunda Declaración Especial es contra el Golpe de Micheletti en Honduras, la exigencia para la restitución del presidente constitucional Manuel Zelaya, y el rechazo a la realización de cualquier tipo de elecciones bajo la dictadura actual. En este punto, se ratificó que se desconocerán los resultados de estos comicios, y se realizará una Vigilia Mundial el 29 de noviembre, fecha de las elecciones prevista por la dictadura hondureña, para repudiar esta pretensión ilegal. (Acordo entre representantes de partidos políticos na criação da 5² internacional - Hugo Chavez

COMUNICADO

UNIÓN DE ESCRITORES Y ARTISTAS DE HONDURAS (UEAH)

CONTRA EL FRAUDE ELECTORAL: VERGÜENZA Y DIGNIDAD

NO VOTE

La Unión de Escritores y Artistas de Honduras (UEAH), institución gremial que aglutina a gran parte de los intelectuales beligerantes, críticos y comprometidos con el destino histórico del pueblo hondureño, en este momento de crisis política provocada por la oligarquía nacional, los políticos títeres, y los militares que siguen el plan trazado por el Pentágono y el Departamento de Estado Norteamericano, en este cruento y deshumanizado golpe militar, ante la comunidad nacional e internacional, fija su posición con respecto al proceso electoral del 29 de noviembre, en los siguientes términos:

1. Que se adhiere, apoya e implementa, los lineamientos que ha emitido la Dirección de la Resistencia Nacional contra el Golpe de Estado en nuestro país, en el sentido de no asistir a las urnas con fin de impedir que el pueblo hondureño reprimido violentamente, perseguido, torturado y en algunos casos asesinado, avale un fraude electoral en condiciones de extrema represión, mediante las cuales los golpistas desean blanquear un proceso electoral espurio, cuyos resultados fraudulentos serán utilizados para acreditar una fementida limpieza votante ante la opinión nacional e internacional.


2. Que los golpistas siguen en esta coyuntura política los dictados de un plan represivo que contiene además un proyecto fraudulento electoral. Los miembros de la Resistencia Nacional contra el Golpe de Estado, están siendo víctimas de una creciente represión y persecución que implica la ejecución de acciones terroristas que le serán atribuidas a este movimiento pacifista que hacia el 29 de noviembre contará con 154 días de oposición activa y militante contra el Golpe de Estado.

3. Que las Fuerzas Armadas han desplegado una movilización inusual de guerra en todo el territorio nacional , la cual incluye un armamento y equipo de campaña que corrobora en este sentido las denuncias emitidas por las organizaciones políticas y sociales que se aglutinan en la Resistencia Nacional.

4. Que la ausencia del dictador Roberto Micheletti durante el período comprendido entre el 25 de noviembre y el 2 de diciembre, constituyen una maniobra más de su macabra comedia con lo cual desea inútilmente ocultar el carácter totalitario de su régimen represor y de sus tragicómicas elecciones.

5. Condenamos así mismo el hostigamiento criminal de que es objeto el canal 36, dirigido por el combativo periodista Esdras Amado López y la posible represión contra Radio Globo, medios que constituyen la voz de la dignidad patriótica de la nación.

6. Condenamos a todas aquellas instituciones y líderes que integrando la Resistencia Nacional contra el Golpe, decidieron a última hora enrolarse en las fraudulentas y represivas elecciones del 29 de noviembre, olvidando la sangre derramada de los mártires que cayeron combatiendo la dictadura michelettista y sus colaboradores militares, políticos y empresariales. Nuestra organización lamenta esta vuelta de tuerca activada en momentos de franca tragedia nacional.

La UNIÓN DE ESCRITORES Y ARTISTAS DE HONDURAS (UEAH) se solidariza con todas las determinaciones asumidas por la Dirección Nacional de la Resistencia contra el Golpe de Estado y llama a todos los intelectuales, escritores, artistas, profesionales universitarios, obreros, campesinos, hombres y mujeres, a no votar en estas elecciones utilizando el marco del derecho universal de la libertad de expresión política.

CONTRA EL FRAUDE ELECTORAL:

DIGNIDAD Y VERGÜENZA

NO A LAS URNAS ESPURIAS

NO VOTE

Tegucigalpa 22 de Noviembre de 2009.

UNIÓN DE ESCRITORES Y ARTISTAS DE HONDURAS

(UEAH)

Fonte Resistencia Honduras

Enviado por Fernando Salgado

Reiteram que América Latina está ameaçada por bases dos EUA na Colômbia

Caracas, 23 nov (Prensa Latina)

O Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) reiterou hoje que esta nação e América Latina percebem a ameaça pelas sete bases militares dos Estados Unidos na Colômbia.

De acordo com o dirigente socialista Rodrigo Cabezas, Venezuela e América Latina sentem-se ameaçadas pela presença militar sobre dimensionada da potência nortenha no país vizinho.

Cabezas respaldou a denúncia do presidente Hugo Chávez, acompanhado da maioria dos governos da América do Sul, sobre o perigo que representa para a soberania dos povos latino-americanos a presença norte-americana em Colômbia.

Segundo ele, o objetivo do governo estadunidense é aumentar uma maior capacidade de transporte e mobilidade para reforçar a vigilância na América do Sul.

Em tal sentido, acrescentou, "parece-nos absolutamente antipatriota e desenfocada a atuação e as opiniões que nestes dias tem dado a oposição venezuelana. Estes senhores parecem que declaram de outro país e que não são venezuelanos".

Venezuela não agride a ninguém, declarou Cabezas, que assegurou que os problemas que existem nos estados fronteiriços Zulia e Táchira são originados pelo conflito social-histórico, gerado há muitos anos na Colômbia.

Denunciou que os semeadores de drogas, os narcotraficantes, os desmobilizados paramilitares estão na Colômbia, e destes alguns estão infiltrados aqui.

Venezuela é uma vítima dos gravíssimos problemas sociais, políticos e militares de Colômbia, declarou.

Neste contexto, o ministro do Interior, Tareck El Aissami, informou no sábado último sobre a detenção da chefe paramilitar colombiana Magaly Moreno, pessoa de confiança de Luis Osorio, ex fiscal geral da Colômbia.

Durante uma coletiva de imprensa, El Aissami explicou que uma chefe paramilitar mantivesse vínculos com Osorio, atual embaixador de Colômbia em México, dá conta da descomposição institucional e moral do governo de Álvaro Uribe.

No passado 30 de outubro, Bogotá e Washington assinaram um acordo que permite aos Estados Unidos instalar sete bases militares em solo neogranadino.

Segundo o documento assinado, autoriza-se a presença no país vizinho de pelo menos 800 militares estadunidenses e 600 civis contratistas da administração norte-americana que terão imunidade e não se subordinarão às leis colombianas.

O governo venezuelano iniciou em 28 de julho último o congelamento das relações econômicas com a Colômbia, como resposta à ameaça que representa para Venezuela e a região o referido convênio colombo-estadunidense.

Frente à ameaça bélica que representam esses enclaves na nação fronteiriça, Chávez propôs em 7 de agosto passado a formação de bases de paz, ao intervir em um encontro realizado aqui com representantes da organização Colombianos e Colombianas pela Paz.

ocs/rsm/bj

Reiteram que América Latina está ameaçada por bases dos EUA na Colômbia

Caracas, 23 nov (Prensa Latina) O Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) reiterou hoje que esta nação e América Latina percebem a ameaça pelas sete bases militares dos Estados Unidos na Colômbia.


De acordo com o dirigente socialista Rodrigo Cabezas, Venezuela e América Latina sentem-se ameaçadas pela presença militar sobre dimensionada da potência nortenha no país vizinho.

Cabezas respaldou a denúncia do presidente Hugo Chávez, acompanhado da maioria dos governos da América do Sul, sobre o perigo que representa para a soberania dos povos latino-americanos a presença norte-americana em Colômbia.

Segundo ele, o objetivo do governo estadunidense é aumentar uma maior capacidade de transporte e mobilidade para reforçar a vigilância na América do Sul.

Em tal sentido, acrescentou, "parece-nos absolutamente antipatriota e desenfocada a atuação e as opiniões que nestes dias tem dado a oposição venezuelana. Estes senhores parecem que declaram de outro país e que não são venezuelanos".

Venezuela não agride a ninguém, declarou Cabezas, que assegurou que os problemas que existem nos estados fronteiriços Zulia e Táchira são originados pelo conflito social-histórico, gerado há muitos anos na Colômbia.

Denunciou que os semeadores de drogas, os narcotraficantes, os desmobilizados paramilitares estão na Colômbia, e destes alguns estão infiltrados aqui.

Venezuela é uma vítima dos gravíssimos problemas sociais, políticos e militares de Colômbia, declarou.

Neste contexto, o ministro do Interior, Tareck El Aissami, informou no sábado último sobre a detenção da chefe paramilitar colombiana Magaly Moreno, pessoa de confiança de Luis Osorio, ex fiscal geral da Colômbia.

Durante uma coletiva de imprensa, El Aissami explicou que uma chefe paramilitar mantivesse vínculos com Osorio, atual embaixador de Colômbia em México, dá conta da descomposição institucional e moral do governo de Álvaro Uribe.

No passado 30 de outubro, Bogotá e Washington assinaram um acordo que permite aos Estados Unidos instalar sete bases militares em solo neogranadino.

Segundo o documento assinado, autoriza-se a presença no país vizinho de pelo menos 800 militares estadunidenses e 600 civis contratistas da administração norte-americana que terão imunidade e não se subordinarão às leis colombianas.

O governo venezuelano iniciou em 28 de julho último o congelamento das relações econômicas com a Colômbia, como resposta à ameaça que representa para Venezuela e a região o referido convênio colombo-estadunidense.

Frente à ameaça bélica que representam esses enclaves na nação fronteiriça, Chávez propôs em 7 de agosto passado a formação de bases de paz, ao intervir em um encontro realizado aqui com representantes da organização Colombianos e Colombianas pela Paz.

ocs/rsm/bj

Publicarão na Rússia livro com reflexões de Fidel Castro

Moscou, 23 nov (Prensa Latina)

A editora russa Algoritmo assinou hoje na embaixada de Cuba na Rússia um acordo de cessão de direitos para a publicação do título "Fidel Castro: Os Estados Agressivos da América do Norte".


A publicação está baseada em uma seleção das reflexões que o líder da Revolução cubana publicou desde março de 2007 no jornal Granma e no foro cubano em internet Cubadebate.

O livro, que verá a luz em dezembro próximo, contará com uma seleção de 106 reflexões em 422 páginas de texto em idioma russo, uma nota de apresentação ao público russo e imagens proporcionadas pelo Escritório de Publicações do Conselho de Estado.

Com esta nova edição, somam três empresas editoriais privadas russas que em decorrência de um ano publicam livros baseados no pensamento político do líder da Revolução cubana.

As anteriores foram Ripol Klassik com o título "Fidel Castro: minha vida ou Biografia a duas vozes", do jornalista Ignacio Ramonet, o qual se manteve ao finalizar 2008 e por espaço de cinco semanas como o mais vendido na Rússia.

Assim a editora Alpina Non-Fiction pôs à venda o livro "Reflexiones do Comandante em Chefe", outro sucesso editorial com grande demanda no mundo político e acadêmico.

De acordo com representantes de Algoritmo, a nova edição corresponde-se com o crescente interesse na Rússia pelo pensamento de esquerda na América Latina e seu referente mais contemporâneo: a Revolução Cubana e seu líder histórico Fidel Castro Ruz.

O diretor da editorial Algoritmo, Serguey Nikolaev, expressou seu desejo de continuar a publicação na Rússia de autores cubanos que trabalhem o gênero do ensaio político, histórico e filosófico, afim com o perfil da editorial.

Nikolaev viajará em fevereiro próximo à capital cubana, onde participará da Feira Internacional do Livro de Havana 2010 que terá a Rússia como país convidado de honra.

rc/to/bj

Firme declaração socialista de encontro sindical juvenil

Lima, 23 nov (Prensa Latina)

Com uma declaração final de sólida convicção socialista culminou nesta capital a I Conferência Internacional Sindical de Jovens Trabalhadores, na que participaram representantes de 25 países.

O documento, difundido hoje, proclama que outro mundo é possível e esse mundo é socialista, pelo que o conquistar, o construir e o preservar, é a batalha histórica que devem liderar os jovens trabalhadores.

Propõe opor a globalização da solidariedade à hipocrisia da globalização da barbárie e a rapina capitalista e recusa a guerra e o imperialismo.

Os participantes de nações da América Latina, Ásia, África e Europa comprometeram-se também na defesa do planeta e condenaram a contaminação provocada pelas empresas multinacionais que, em sua afán de lucro, conduzem à autodestruição da humanidade.

Também lembraram lutar pelo direito ao trabalho e a redução da jornada trabalhista com igual remuneração e pela eliminação da precarização no emprego e os contratos, a tempo de recusar as restrições aos trabalhadores imigrantes.

Segundo o encontro juvenil sindical, outro objetivo deve ser conseguir a vigência plena do direito da juventude à educação, ao trabalho com direitos e à saúde.

A declaração adverte que a autonomia sindical não significa neutralidade e chama a afirmar os interesses de classe e lutar pela liberdade de organização sindical.

O documento oferece um panorama da situação mundial e sobre América Latina diz que a região vive uma mudança de época com avanços democráticos e vitórias das forças progressistas que há que defender e aprofundar.

"A resposta dos retrógrados, enquistados no governo imperial estadunidense, com o apoio de seus aliados, é impedir a livre determinação dos povos, inclusive pela força, demonstrando que não mudam", diz.

Acrescenta que Washington pratica a dominação, a coação, a opressão, a ameaça, a agressão e a guerra, e que contra todo isso luta o povo hondurenho, frente a uma ditadura golpista, e se solidariza com o deposto presidente Manuel Zelaya.

Segundo os jovens, apesar das tentativas do imperialismo estadunidense de mostrar um rosto humano, "os fatos reafirmam a mesma agressividade e o caráter guerreirista e antipopular que tem caracterizado o governo estadunidense e seus aliados".

A declaração condena as bases militares dos Estados Unidos em Colômbia e o deslocamento da Quarta Frota, como ameaças a Venezuela que constituem, como disse o líder histórico cubano Fidel Castro, um punhal fincado no coração de Nossa América.

O Encontro registrou igualmente importantes demonstrações de solidariedade com Cuba e de rejeição ao bloqueio norte-americano contra a ilha.

No caso de Peru, o documento se solidariza com a Confederação Geral de Trabalhadores (CGTP) e com as lutas sociais pelos direitos trabalhistas e contra a política neoliberal vigente.

rc/mrs/bj

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Advertem sobre fragilidade da economia mexicana por laços com EUA

México, 23 nov (Prensa Latina)

A economia mexicana poderia crescer apenas 1,5 por cento em 2010 devido à interdependência com os Estados Unidos, que continua sem dar sinais claros de recuperação, reiteram hoje especialistas.



Entre julho e setembro último, o Produto Interno Bruto (PIB) desta nação latino-americana freou sua queda com relação ao trimestre anterior, mas baixou 6,2 por cento em comparação com o terceiro trimestre de 2008, indicou o Instituto Nacional de Estatística e Geografia.


Para o ex-subgovernador do Banco do México, Everardo Elizondo, a incerteza sobre a evolução da atividade econômica estadunidense preocupa diversos atores dentro desse país e "os simples mortais deveríamos de estar mais inquietos", resenha nesta segunda-feira o diário O Financeiro.


Similar tese sustenta o presidente do Comitê de Estudos Econômicos do Grupo Instituto Mexicano de Executivos de Finanças (IMEF) de Monterrey, Gerardo Cruz, citado pelo mesmo periódico.


Há suficientes indícios de alarme sobre as perspectivas de dificuldades da economia nos Estados Unidos, o que significaria que a mexicana não crescerá três por cento, como se estimou, senão ao redor de 1,5 ou menos, avaliou o especialista.


Na opinião do diretor de análise do grupo financeiro Multiva, Alejandro Cavazos, com prognósticos como o anterior, deve se ter em conta que o pacote econômico aprovado no México para 2010 não apenas é recessivo, como também inflacionário.


As medidas aprovadas, argumentou, salvam a emergência e cobrem os buracos dos menores rendimentos petroleiros e não petroleiros; no entanto, não resta vulnerabilidade às finanças públicas.

Citados pelo Financeiro, o diretor de estudos econômicos de Banamex, Alberto Gómez, e Gerardo Cruz, de IMEF, coincidiram em que o país deve avançar em reformas que lhe permitam crescer de maneira independente e não sob a sombra dos Estados Unidos.



rc/fa/mjm/es

Somam 847 militares estadunidenses mortos no Afeganistão

Kabul, 23 nov (Prensa Latina)

A morte de quatro soldados estadunidenses da OTAN em atentados e um combate eleva hoje para 847 os falecidos dessa nacionalidade desde que invadiram o Afeganistão em outubro do 2001.

Também, com estas quatro baixas ascendem a 297 o número de militares do Pentágono mortos em 2009, no ano mais mortífero dos oito de ocupação desta nação islâmica centro-asiática.


Ao todo, as vítimas fatais dos expedicionários dos Estados Unidos e da OTAN somaram 481 a partir de janeiro do atual ano, de acordo com o portal Internet especializado www.icasualties.org. Essa fonte registrou 295 soldados estrangeiros em 2008.


Segundo porta-vozes da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), comandada pela OTAN, três soldados estadunidenses morreram no domingo pela explosão de um artefato dinamiteiro no território do sul.


O outro perdeu a vida na segunda-feira durante um ataque da insurgência afegã.


Esse comunicado militar omite os nomes dos mortos e os lugares onde se desenvolveram essas ações.


Este país é palco de um aumento das ações combativas da insurreição afegã, pese à presença de 110 mil soldados estrangeiros ocupantes, dos quais cerca de 68 mil são estadunidenses.


Outras fontes noticiaram que ao menos cinco membros das forças de controle de fronteiras perderam a vida após uma bomba ter explodido na passagem de seu veículo na conflituosa província de Kandahar, no sul.

O Ministério afegão do Interior detalhou a meios informativos que ditos agentes viajavam a bordo de uma furgoneta quando foram atacados no distrito de Spin Boldak.


rc/mne/es
Choque entre poderes judicial e executivo colombianos se aguça




Bogotá, 23 nov (Prensa Latina)

O prolongado confronto que mantêm os poderes executivo e judicial colombianos ameaça hoje se aprofundar, depois de uma nova cruzada de declarações que põem em entredito as atuações da cada uma das partes.



Ontem à noite o presidente Álvaro Uribe, em uma breve declaração, acusou o presidente da Corte Suprema de Justiça, Augusto Ibáñez, de mentir ao assinalar que nunca sustentaram uma conversa em torno da seleção do promotor geral da nação.



"É muito grave para as instituições da Colômbia que o presidente da Corte Suprema de Justiça esteja dizendo mentiras sobre as conversas que sustentou com o presidente da República, segundo aparece publicado hoje (ontem) no jornal o Espectador", reza o pronunciamento de Uribe.



Este refere-se a uma entrevista concedida pelo magistrado ao citado periódico, na qual Ibáñez assinala que na reunião que ele e o vice-presidente da Corte, Jaime Arrubla, sustentaram com Uribe, em nenhum momento comunicaram ao presidente que se mudaria um candidato da terna para promotor geral, procederiam em eleger o sucessor de Mario Iguarán.



"Estive na reunião aonde nos foi notificado a renúncia do doutor Juan Ángel Palácio; mas (...) não teve mais detalhes. Em consequência, sustento que caso se deram esses detalhes, se tratava de outra reunião na qual eu não estive", afirmou.



No entanto, Uribe indicou dias após essa reunião que ele e os magistrados revisaram nome por nome dos integrantes da terna e que o alto tribunal estava conforme.



Dessa maneira, a luta entre os poderes executivo e judicial persiste hoje em torno da eleição do novo promotor geral da nação, num contexto onde as partes insistem em suas posições e sustentam que não cederão à pressão da outra.



Depois que o alto tribunal disse novamente que a terna apresentada por Uribe para a eleição do chefe do ente acusador "é inviável", o confronto entre ambos os poderes renovou suas forças e ameaça se estender para além de toda lógica.



Uribe, que faz questão de manter a terna apresentada, pediu no passado mês à Corte "uma reflexão" em torno da seleção do promotor geral a partir dos nomes oferecidos.



Nosso governo, disse, é totalmente respeitoso das instituições, mas também de seus direitos, que são suas obrigações. "Por isso peço à honorável Corte Suprema de Justiça uma reflexão", afirmou.



Conforme o presidente, os juristas Marco Antonio Velilla, Virginia Uribe e o ex-embaixador a frente da Organização dos Estados Americanos (OEA), Camilo Ospina, reúnem todos os requisitos como candidatos a promotor geral.



Não obstante, a Corte Suprema de Justiça, órgão que deve eleger o novo chefe do ente acusador sobre a base da terna apresentada pelo governo, reiterou que esta é inviável, pese à entrada de Velilla ao seleto grupo depois da renúncia de Juan Ángel Palácio, acossado por vários escândalos.



Uribe declarou-se surpreendido pelo pronunciamento do alto tribunal, apesar de que era conhecida publicamente sua postura em torno do tema.



"Surpreenderam-nos dizendo que a terna é inviável. Isso contrasta com o resultado das reuniões que, respeitosa e francamente, adiantamos com a honorável Corte Suprema", pontualizou o presidente.



Para analistas políticos consultados pela Prensa Latina o insistente confronto público entre o executivo e o ramo judicial ameaça a institucionalidade do Estado colombiano, em caso de não se chegar a um consenso que ponha fim ao conflito, qualificado por alguns meios de comunicação de insólito frente as proporções que atingiu.



Caso observe-se o desenvolvimento dos acontecimentos nos últimos meses, pode-se apreciar que este choque ganhou em intensidade, pois vai desde denúncias, interceptações ilegais, investigações financeiras, condenações, acusações e até expedientes abertos contra vários congressistas.



Alguns analistas definem estes confrontos como a "judicialização da política e a politização da justiça", o que debilita a concórdia constitucional que tradicionalmente deve existir entre os diferentes ramos do poder público.



Enquanto isso, a Colômbia continua sem promotor geral até que o Executivo e o Judicial superem suas diferenças ou declare-se um ganhador do já prolongado pulso entre ambos os poderes.



rc/acl/es

Afirmam que EUA interferem em assuntos políticos bolivianos

La Paz, 22 nov (Prensa Latina)

O vice-presidente boliviano, Álvaro García, assegurou que os Estados Unidos interferem em assuntos políticos bolivianos e que por isso o Governo mantém distância com respeito ao logro de um acordo marco para estabelecer embaixadores entre ambos os países.



García, citado hoje pelo jornal La Prensa, manifestou que Washington segue uma política embaixo do tapete, movendo andares políticos.


"Enquanto mantenham essa atitude de interferência política na Bolívia terão uma resposta contundente. Esta sã e soberana distância é o mínimo que podemos fazer como país que se respeita a si próprio", manifestou o vice-presidente.

Afirmou que a nova administração da Casa Branca não tem mudado sua ingerência em assuntos bolivianos, o que, assinalou, dificulta o estabelecimento de boas relações".


Os vínculos entre os dois países entraram em crise quando em setembro de 2008, o presidente boliviano Evo Morales decidiu expulsar ao embaixador estadunidense, Phillip Goldberg, sob acusação de conspiração.

Ato seguido, a administração do então presidente George W. Bush despediu ao embaixador boliviano Gustavo Guzmán e suspendeu à nação sul-americana da lei de preferências tarifárias para os países andinos (ATPDEA).


A inícios deste mês, o chanceler do Estado andino, David Choquehuanca, reuniu-se em Washington com a subsecretária para a Democracia e Assuntos Internacionais do Departamento de Estado, María Otero, e determinaram que o acordo marco seria assinado no final de novembro.



lma/por/cc

Nicarágua: ampla repercussão de marcha de apoio ao governo

Manágua, 22 nov (Prensa Latina)


Meios de imprensa nicaragüenses destacam hoje a marcha de apoio ao governo do presidente Daniel Ortega calculada por alguns em 350 mil pessoas.

Depois de uma semana de preparativos, incertezas e predições apocalípticas de ações de violência por parte da oposição liberal, ontem tanto sandinistas como liberais saíram às ruas para provar seu músculo popular.

Uma multidão de mais de 350 mil nicaragüenses celebrou com desborde de alegria e confirmando a vitória sandinista de novembro de 2008 nas eleições municipais e as vitórias que tem atingido o país, reportou a Rádio La Primerísima.

A emissora informou sobre a grande multidão de seguidores da Frente Sandinista, "enquanto os grupos da direita se manifestavam contra o Governo, com apenas uns sete mil participantes, de acordo com estimativas da Polícia Nacional".


Tal multidão não havia sido vista em Manágua senão em campanhas eleitorais, e de acordo com os participantes, sua presença tem sido a ratificação do povo na esperança de manter a paz e uma melhoria econômica pese à crise financeira do capitalismo mundial, agrega.


Enquanto meios afins à oposição como El Nuevo Diário e La Prensa tratam de diminuir a importância do triunfo da formação sandinista e destacam as mensagens que o povo não acompanhou ontem.

A suposta fraude eleitoral em novembro de 2008 desvirtuada pela justiça do país e a negativa à possibilidade de que o povo reeleja aos seus candidatos de maneira contínua, são algumas das demandas que tratam de levantar as páginas dos meios opositores.

Enquanto isso, a capital volta à normalidade e já não se escutam as explosões de fogos de artifício e outros pirotécnicos, dando passo ao barulho e à esperança dos comerciantes de fazer uma boa venda de Natal e o pagamento do décimo terceiro que já começou no país.

lma/lb/cc

Insta Chávez a construir socialismo em Venezuela com vistas a 2019

Caracas, 22 nov (Prensa Latina) O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chamou a trabalhar para conseguir que em 2019 a Venezuela seja um país socialista quando o espiritual e material estejam melhores integrados no sistema.


O ano 2019 tem que ser traçado como um grande horizonte quando a Venezuela já seja um país socialista, assinalou Chávez ontem do Teatro Teresa Carreño da capital, ao inaugurar o I Congresso Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Na sua opinião, atualmente não estamos no zero, "mas temos que ir enchendo de conteúdo, dar-lhe corpo, base material e espiritual ao socialismo, que são dois componentes essenciais como o hidrogênio e o oxigênio para formar a água.

Reconheceu que esta nação hoje ainda não é socialista ainda que está dando uma batalha muito difícil com algumas experiências, ensaios e avanços.



"Não é reformismo o que estamos fazendo aqui, é revolução. Não é economia de mercado, não é capitalismo humano e nem pôr máscaras no capitalismo", asseverou o líder venezuelano ao se referir sobre o processo de mudança vivido no país.

Também disse que existem correntes anarquistas, oportunistas e capitalistas infiltradas entre nós e há também "não ideologias", espaços neutros bem aproveitados pelo inimigo.

A ideologia que precisamos consolidar como mapa de navegação, bússola e rumo é a ideologia socialista, revolucionária, a criação do nosso socialismo.

Manifestou que esta década será a década das grandes definições ideológicas programáticas, estratégicas e tácticas da grande construção do socialismo.

Há que liquidar o capitalismo e construir o socialismo, destacou.



lma/rsm/cc

Dossiê Massacre em Honduras N° 2

11)
C O M U N I C A D O



UNIÓN DE ESCRITORES Y

ARTISTAS DE HONDURAS (UEAH)



CONTRA EL FRAUDE ELECTORAL:

VERGÜENZA Y DIGNIDAD



NO VOTE





La Unión de Escritores y Artistas de Honduras (UEAH), institución gremial que aglutina a gran parte de los intelectuales beligerantes, críticos y comprometidos con el destino histórico del pueblo hondureño, en este momento de crisis política provocada por la oligarquía nacional, los políticos títeres, y los militares que siguen el plan trazado por el Pentágono y el Departamento de Estado Norteamericano, en este cruento y deshumanizado golpe militar, ante la comunidad nacional e internacional, fija su posición con respecto al proceso electoral del 29 de noviembre, en los siguientes términos:



1. Que se adhiere, apoya e implementa, los lineamientos que ha emitido la Dirección de la Resistencia Nacional contra el Golpe de Estado en nuestro país, en el sentido de no asistir a las urnas con fin de impedir que el pueblo hondureño reprimido violentamente, perseguido, torturado y en algunos casos asesinado, avale un fraude electoral en condiciones de extrema represión, mediante las cuales los golpistas desean blanquear un proceso electoral espurio, cuyos resultados fraudulentos serán utilizados para acreditar una fementida limpieza votante ante la opinión nacional e internacional.



2. Que los golpistas siguen en esta coyuntura política los dictados de un plan represivo que contiene además un proyecto fraudulento electoral. Los miembros de la Resistencia Nacional contra el Golpe de Estado, están siendo víctimas de una creciente represión y persecución que implica la ejecución de acciones terroristas que le serán atribuidas a este movimiento pacifista que hacia el 29 de noviembre contará con 154 días de oposición activa y militante contra el Golpe de Estado.



3. Que las Fuerzas Armadas han desplegado una movilización inusual de guerra en todo el territorio nacional , la cual incluye un armamento y equipo de campaña que corrobora en este sentido las denuncias emitidas por las organizaciones políticas y sociales que se aglutinan en la Resistencia Nacional.



4. Que la ausencia del dictador Roberto Micheletti durante el período comprendido entre el 25 de noviembre y el 2 de diciembre, constituyen una maniobra más de su macabra comedia con lo cual desea inútilmente ocultar el carácter totalitario de su régimen represor y de sus tragicómicas elecciones.



5. Condenamos así mismo el hostigamiento criminal de que es objeto el canal 36, dirigido por el combativo periodista Esdras Amado López y la posible represión contra Radio Globo, medios que constituyen la voz de la dignidad patriótica de la nación.



6. Condenamos a todas aquellas instituciones y líderes que integrando la Resistencia Nacional contra el Golpe, decidieron a última hora enrolarse en las fraudulentas y represivas elecciones del 29 de noviembre, olvidando la sangre derramada de los mártires que cayeron combatiendo la dictadura michelettista y sus colaboradores militares, políticos y empresariales. Nuestra organización lamenta esta vuelta de tuerca activada en momentos de franca tragedia nacional.



La UNIÓN DE ESCRITORES Y ARTISTAS DE HONDURAS (UEAH) se solidariza con todas las determinaciones asumidas por la Dirección Nacional de la Resistencia contra el Golpe de Estado y llama a todos los intelectuales, escritores, artistas, profesionales universitarios, obreros, campesinos, hombres y mujeres, a no votar en estas elecciones utilizando el marco del derecho universal de la libertad de expresión política.





CONTRA EL FRAUDE ELECTORAL:

DIGNIDAD Y VERGÜENZA

NO A LAS URNAS ESPURIAS

NO VOTE







Tegucigalpa 22 de Noviembre de 2009.



UNIÓN DE ESCRITORES Y ARTISTAS DE HONDURAS (UEAH)





12)



LA PATRIA NOS LLAMA A RESISTIR



“LA PATRIA HACE RATOS NOS ESPERA.

HOY QUE LA SABEMOS CON NOSOTRAS,

RESISTAMOS Y LUCHEMOS POR ELLA”





Nosotras mujeres del Movimiento Visitación Padilla, inspiradas en el patriótico pensamiento de nuestra mentora y heroína nacional “Visitación Padilla” y en el noble deber de responderle a la patria manifestamos nuestra posición ante el proceso electoral:



1º. El GOLPE DE ESTADO ocurrido el 28 de Junio del presente año, ha tocado el sentimiento patriótico del pueblo, entendiendo por éste los sectores más empobrecidos de nuestro país, especialmente las mujeres.



2º. A nivel nacional e internacional, El GOLPE de ESTADO ha llenado de vergüenza la Patria, desenmascaró una vez más la mezquindad, discriminación, soberbia y odio que nos tienen los todopoderosos que no terminan de saciar su ambición y pretenden perpetuarse en el poder para terminar el saqueo del que hemos sido víctimas por siglos.



3º. Con el Golpe de Estado no sólo rompieron el descalabrado Estado de Derecho, sino que pretendieron terminar con nuestra esperanza utilizando la crueldad, la tortura, el encarcelamiento, la persecución, el asesinato, la violación, la vejación de las mujeres y de la población en general como ha quedado demostrado ante los organismos de Derechos Humanos.



5º. Nosotras que vivimos en el dolor y el sufrimiento, rechazamos cualquier acción que lo prolongue. Por eso rechazamos este gobierno de facto y este sistema cruel, injusto e infame que se cimenta sobre la injusticia y la discriminación. Millones de mujeres sufren violencia y muchas más son asesinadas, sin que por ello se aplique castigo a los asesinos; de igual manera, cientos de mujeres mueren en los hospitales por enfermedades curables o por abortos mal atendidos.



6º. La pobreza afecta a la gran mayoría de la población, pero para nosotras tiene un doble significado: no sólo la soportamos con heroísmo, sino que dadas las necesidades y urgencias para vivir, permitimos que los políticos jueguen con nuestra hambre, vendan sus procesos electorales y justifiquen partidas millonarias en el presupuesto nacional que sólo sirve para beneficiar a sus influyentes amigos y parientes de los que detentan el poder.



7º. La constitución de la Resistencia Popular es la respuesta más digna y sabia del pueblo. Los creadores de la maquiavélica idea del golpe de estado, jamás se imaginaron una respuesta contundente del pueblo que hoy defiende la vida, esperanza y libertad desde ese espacio.



8º. El deber patriótico ES RESISTIR, no importa cuánto ni cómo, tendremos que oponernos a estos gobiernos títeres de los saqueadores, dilapidadores de la Patria, hay que dar la batalla por una transformación verdadera que sea construida con nuestras manos e ideas, con la fuerza del debate y la organización del pueblo hasta lograr una constituyente que responda a nuestras aspiraciones, necesidades y sueños.



9º. Por el respeto a nuestras mártires del 6 de julio de 1944, de las heroínas de 1954, de los perseguidos, desaparecidas(os), muertas(os), torturadas(os) y asesinadas(os) de la década de los años 1980, 90; las heroínas y héroes de la Resistencia del 2009; así mismo, en nombre de la desesperanza de cientos de mujeres a quienes se les niega el derecho a participar en la toma de decisiones como castigo por no obedecer las órdenes de los patriarcas azules y rojos, DECLARAMOS QUE NO AVALAMOS ESTE PROCESO ELECTORAL y a las “autoridades” que surjan de éste , ya que es una farsa a través de la cual se legaliza la repartición de cargos de acuerdo a los aportes o méritos logrados con los dueños de los partidos que son los mismos golpistas.



“Se puede abandonar a una Patria dichosa y triunfante. Pero amenazada, destrozada y oprimida, no se le deja nunca: se le salva o se muere por ella.” M. Robespierre





Tegucigalpa, MDC Noviembre 16, 2009



MOVIMIENTO DE MUJERES POR LA PAZ “VISITACIÓN PADILLA”




*
13

Pronunciamiento Público





El Frente de Resistencia Popular del municipio de Choloma Departamento de Cortés, emite su posicionamiento ante la opinión pública nacional e internacional, considerando:



Que no ha disminuido la militarización de la sociedad hondureña, ni ha cesado la represión a la población en resistencia al golpe de Estado y a la crisis política producto de la dictadura, dirigida por don Roberto Micheletti Baín. Que la violación a los derechos de las humanas y los humanos, la libertad de expresión, reunión, asociación, de circulación, la libertad de manifestación pública y el incremento de los asesinatos de mujeres y hombres de diferentes edades del pueblo hondureño durante ostenta el poder la dictadura, es alarmante.



Que a la fecha no ha sido restituido el presidente constitucional MANUEL ZELAYA ROSALES por lo tanto el proceso electoral es ilegitimo desde el punto de vista de cualquier persona honesta y respetuosa de la ley, por estar desarrollándose bajo una dictadura militar. Además el mundo desconocerá los resultados de las elecciones, razón por la que no contarán con observadores y observadoras de la comunidad internacional por carecer de legalidad.



Por tanto el famoso llamado proceso electoral, no es más que una farsa electoral o un verdadero fraude electoral, al que ninguna persona honesta y con dignidad, debe de acudir al llamado que los empresarios y los políticos golpistas estan haciendo al pueblo hondureño para que deposite su voto y así validar el golpe de estado que ellos mismos ejecutaron el pasado 28 de junio del presente año. Y no se puede acudir a elecciones en medio de un ambiente de violencia, zozobra de la población. Considerando que son los mismos golpistas quienes van a custodiar la urnas y los resultados del proceso electoral, que no se puede poner al gato a cuidar a los ratones.



Acuerda lo siguiente:



Continuar en Resistencia ante la dictadura encabezada por don Roberto Micheletti Baín y desconocer las elecciones fraudulentas, por convertirse en un riesgo para el pueblo, por el ambiente violento y guerrerista que existe y que continúan fortaleciendo los golpistas, que pareciera que en vez de preparar un proceso electoral estuvieran preparándose para enfrentar una guerra, acondicionando los hospitales a nivel nacional para tenerlos listos para el 29 de noviembre.



No participar en el fraudulento proceso electoral o farsa electoral por ser de alto riesgo para el pueblo, amparándonos en el artículo 3 de la Constitución de la Republica, expresar que no debemos obediencia a un gobierno usurpador.



Que cualquier candidato(a) que decida ser participe de la farsa electoral convocada por la dictadura, le consideremos un traidor o traidora a la patria y golpista.





NO A LA FARZA ELECTORAL.

Por una Democracia Incluyente. Sí a la Constituyente

Frente de Resistencia Popular de, Municipio de Choloma FRPCC



Postado por Celso Martins da Silveira Júnior às 23:08 0 comentários

Apesar de tudo...



Ensaio de Luis Méndez









Compañeros, compañeras,



adjunto fotografías de hoy 21 de noviembre en la aldea San Francisco el Zamorano .



A 147 días de lucha seguimos unidos y organizados. Continuamos en la lucha, en la CONTRA - CAMPAñA.



LA OTRA CAMPAñA. LA DEL LA RESISTENCIA POPULAR.



Este 29 de noviembre decretemos un toque de queda popular, QUEDEMONOS EN CASA Y DE SALIR A LA CALLE, SALGAMOS A PROTESTAR.



Hoy, fue otro día maravilloso para nuestro Frente de Resitencia: Los Artístas y el pueblo unido jamás seremos vencidos: Karla Lara, David Herrera, Nelsón Pavón, Fernando Rey, Teatro Memorias, Teatro Universitario Lucem Aspicium con sus extraordinarios actores y actricez bajo la dirección del Dramaturgo Tito Ocho brindaron un día de arte musical y dramático con las obras teatrales; El Generalito y Morat Sade.



Seguimos en la lucha compañeros y compañeras, aquí nadie se rinde,



un abrazo solidario,



Luis Méndez



*

MOVIMENTO DE TROPAS





En el depto. de Atlantida hay una actividad exajerada por los militares al grado que se parece a irack. Los militares armados hasta los ojos se encuentran por todas parte como hormiguerro ajitado los. Sobre vuelan la ciudad contantemente como una forma de intimida. Envío fotos para ilustrar...









*
DICHA ANCESTRAL



A Guadalupe Carney

y todos los Mártires del Aguacate.





Dentro del costado

un río de amor y perla viva.

Una selva entera su cáliz

y el infinito

por compañero y celebración.



Los gritos están untados al repello

del recuerdo de sus torturadores

y no los borrará ni la eternidad,

porque su agua sólo refresca

y retoña

lo que somos. Y eso, es para siempre.



No maldecir, pero no olvidar:

la justicia no se quiebra con hipocresías.



Camino brillante de mártires

en cuya humanidad ensayaron

a matar la patria,

creyendo que los mártires no retoñan

¿pero acaso la nube apaga el sol

cuando lo opaca pasajera?



A los ejércitos los condecora el crimen

y a sus generales los enriquece lo vil;

pero la muerte de la humanidad

sólo será posible

cuando los fulgores no hilen cantos

en la piel de los que viven,

ni los colores se pronuncien

en los visos de los gritos y los suspiros.



Columna guerrillera de ocarinas

y cálices de madera

celebrando misa en la selva:

ni un asesino, sólo un anhelo de patria amorosa;

pero fueron comidos por las fieras

del pentágono y la garra de la CIA

que adoquina de criminales

los caminos de Centroamérica.



La Honduras insurrecta

quedó como niña perdida

en el silencio del tiempo

cercada total por espejos de muerte.



Por eso es que hoy despierta,

no violenta activa de las arenas

y las huellas de las estrellas,

de las visiones y salvaguardias

que avivan en fogatas perennes

los mártires, a manera de jardineros

que reinventan la orquídea

en la entraña y el talle del ópalo

y el jade, de la obsidiana y el coral.



Libres de andar erectos como truenos,

como risas sabrosas de padres buenos,

venga a nosotros su voluntad

y hágase cielo en esta tierra,

llenos en la gracia de la aurora

y plenos en la resurrección,

con panes y peces, y abundancia

de corazones plenos, por los siglos,

de los siglos, hijos de Morazán.







Candelario Reyes García

146 días de Resistencia.

Ejercer el VOTO en elecciones espurias,

ensucia la Soberanía Popular.




*

Entrevista a Darío Euraque:

“La Secretaría de Cultura del régimen

de facto es una edecán de turismo”







Por Mario Casasús



sábado, 21 de noviembre de 2009




Tegucigalpa.- En entrevista exclusiva con Clarín.cl Darío Euraque (1959), doctor en historia por la Universidad de Wisconsin y director del Instituto Hondureño de Antropología e Historia (IHAH), habla de su gira por la Universidad de Harvard y del giro de paradigma: “es importante señalar que ahí están depositadas varias piezas del patrimonio maya, desde comienzos del siglo XIX, otras piezas llegaron a la Universidad de Harvard en el siglo XX por acuerdos institucionales, muchas de las esculturas y estelas más bellas de Honduras llegaron a Harvard”, ahora las conferencias giran en torno al golpe de Estado.



El 20 de noviembre se desclasificaron algunas llamadas telefónicas de la Ministra de facto Myrna Castro: “La industria de la moda y el fashion week serán uno de los ejes del programa de fortalecimiento de la identidad nacional de la Secretaría de Cultura y Artes”, nada que no supiéramos; el doctor Darío Euraque compara la actual administración del Instituto de Antropología e Historia “como una especie de edecán de la Secretaría de Turismo”; y hace una férrea defensa de la Resistencia: “No hay razones para criminalizar a la Resistencia, técnicamente es fácil restaurar una pared pintada con las consignas en contra del golpe de Estado, obvio genera un costo, pero tampoco es que se ha derribado parte de la estructura arquitectónica de la Catedral (…) el graffiti se pinta y se quita, no digo que sea la mejor forma de expresión, pero un golpe de Estado sí es un delito grave, sobre todo cuando los golpistas dicen que pretendían traer ‘gobernabilidad’ expulsando al Presidente Manuel Zelaya”. El doctor Euraque fue expulsado de forma ilegal del Instituto de Antropología e Historia de Honduras. Segue....



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Micheletti amenaza con

castigar a quienes

intenten boicotear

elecciones hondureñas





El presidente golpista indicó que enjuiciará a cualquier persona que haga llamados contra las elecciones a través de los medios de comunicación, pese al rechazo internacional de las mismas y el señalamiento de Manuel Zelaya de impugnar las elecciones por estar cargadas de ilegalidad.



El presidente de facto de Honduras, Roberto Micheletti, advirtió este sábado que se castigará "severamente, tanto de palabra como hecho" a quienes hagan llamados a la población para que se abstengan de sufragar e intenten boicotear las elecciones del próximo 29 de noviembre.



"No vamos a permitir eso, así que a la población, a los que quieren ir a votar les digo: háganlo con confianza, tengan fe en su presidente, no vamos nosotros a permitir que nadie les haga daño por ejercer una obligación constitucional", subrayó Micheletti a una emisora de radio local.



Enfatizó que cualquier persona que haga un llamado ante los medios de comunicación a no votar, también serán enjuiciados, "y contra los que hagan y protagonicen o intenten protagonizar escándalos en las mesas electorales, también vamos a proceder seria y severamente de conformidad con la ley, contra todos ellos", agregó.



Micheletti informó que ha hablado con la Fiscalía y la Corte Suprema de facto, para que apliquen "implacablemente la ley" contra los que intenten boicotear el proceso electoral y dijo que no tiene "la menor duda" de que los comicios serán "transparentes", porque el Gobierno y el Tribunal Supremo Electoral "han puesto todo el esfuerzo" en eso.



En opinión de Micheletti, quien asumió ilegalmente la Presidencia hondureña luego del golpe de Estado que sacó del poder al presidente constitucional, Manuel Zelaya, el 28 de junio pasado, "el 80 por ciento de la población está contenta con el proceso y van a ir al proceso electoral".



"Eso garantiza la parte interna y lógicamente la parte internacional garantiza que nosotros no estamos envueltos ni estamos afectando en ninguna forma, ni ejerciendo ninguna presión a favor de nadie en el proceso electoral", añadió el gobernante de facto, pese al rechazo que ha manifestado la comunidad internacional contra los próximos comicios por considerarlos ilegales. Sin embargo, dijo que espera que las elecciones sean reconocidas en el mundo entero y que el próximo presidente, que asumirá el poder el 27 de enero de 2010, tenga el respaldo de la comunidad internacional.



Sobre su retirada temporal, entre el 25 de noviembre y el 2 de diciembre próximo, el presidente golpista reiteró que no es una renuncia al cargo y advirtió que estará listo para "asumir inmediatamente la Presidencia de la República" si se produjera "algún disturbio".



El presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, señaló este viernes a través de un comunicado que el proceso electoral que se celebrará el 29 de noviembre "es ilegítimo e ilegal y por tanto lo impugnaremos, señalando que de continuar esta imposición y fraude electoral será necesario repetir o reprogramar estas elecciones",



Sobre este señalamiento, Micheletti dijo que "la población hondureña es inteligente" y que "la comunidad internacional se ha estado dando cuenta con qué clase de gente han estado tratando".







Desconocimiento Internacional





La OEA desconoce elecciones y frenó el envío de observadores. Insulza dijo en la reunión extraordinaria a principios del mes de noviembre que no hay condición alguna para enviar una misión electoral, mientras que los representantes de Brasil, Venezuela, Ecuador, Bolivia y Nicaragua en la OEA advirtieron que no legitimarán las elecciones.



Por su parte el canciller ecuatoriano, Fander Falconí, en declaraciones exclusivas a teleSUR, aseguró que desconocerá los resultados de las elecciones del próximo 29 de noviembre en Honduras y llamó a la comunidad internacional a hacer lo mismo, por considerar que esos comicios están totalmente viciados.



"No existen las condiciones para que se desarrolle un proceso electoral; evidentemente esas elecciones están absolutamente viciadas y no deben ser reconocidas por la comunidad internacional", aseveró



Guatemala también se pronunció a través de su canciller, Haroldo Rodas, quien afirmó que su nación no reconocerá las elecciones en Honduras, ni sus resultados, por celebrarse fuera del marco constitucional de ese país.



"Nosotros no vamos a reconocer esas elecciones", aseguró Rodas a medios locales, al señalar que la posición de Guatemala responde a lo acordado semanas atrás por la Organización de Estados Americanos (OEA) y el Sistema de Integración Centroamericana (SICA).



El jefe de la diplomacia guatemalteca insistió en que el único camino para resolver la crisis política que atraviesa Honduras es la restitución en el poder del presidente Manuel Zelaya, quien fue derrocado el pasado 28 de junio.



Mientras que el presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, y su homóloga argentina, Cristina Fernández, hicieron lo propio al afirmar que desconocerán las elecciones si se efectúan bajo el mando del golpista, Roberto Micheletti.



En una declaración conjunta con motivo de la visita de la presidenta argentina a Brasilia, Lula y Fernández reiteraron su condena al golpe de Estado en Honduras.



Fuera del continente, España afirmó que también rechazará los resultados, si éste se realiza bajo el actual gobierno de facto y un presidente legítimo (Manuel Zelaya) encerrado en una embajada.



El encargado de fijar la posición del gobierno ibérico fue el secretario de Estado para Iberoamérica, Juan Pablo de Laiglesia, durante una intervención en el Senado (cámara alta) de las Cortes Generales.



La Comisión Europea anunció que no enviará observadores a elecciones generales de Honduras, puesto que cree que estos comicios, no se basan en un contexto abierto, libre y democrático, por lo que considera que las condiciones no son adecuadas para una observación electoral, y agregó que "bajo las circunstancias actuales sería difícil reconocer el resultado de las elecciones"



La ONU también se pronunció al respecto y a través de un comunicado estableció hace semans que la organización no cree que actualmente haya condiciones para que se desarrollen unas elecciones creíbles que hagan avanzar a Honduras hacia la paz y la seguridad.







Fonte: TeleSUR-EFE ve-FC.



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sábado, 21 de novembro de 2009





Zelaya cumple dos meses

en la Embajada de Brasil





Tegucigalpa, 21 nov (EFE).- El depuesto presidente de Honduras, Manuel Zelaya, cumple hoy dos meses de permanecer encerrado en la embajada de Brasil en Tegucigalpa, a la que llegó por sorpresa el 21 de septiembre pasado, tras su derrocamiento el 28 de junio.



Un cercano colaborador de Zelaya que le acompaña en la misión diplomática brasileña dijo a Efe que "el presidente está bien y firme en su lucha por la defensa de la democracia".



"El presidente no ha renunciado a su restitución en el poder y sigue exigiendo la salida de los golpistas", agregó.



Según la misma fuente, menos de 20 personas acompañan a Zelaya en la embajada de Brasil, cuyos alrededores siguen custodiados por militares y policías, quienes ejercen un riguroso registro a las pocas personas que pueden entrar en la legación diplomática.



El día que Zelaya llegó a la embajada le acompañaban unas 67 personas, y poco después ingresaron alrededor de otras 300 "que huían de una persecución militar y policial", según el mismo Zelaya, lo que provocó un hacinamiento en la sede diplomática del país suramericano.



No obstante, por diversas causas, entre ellas una petición de la embajada brasileña, la mayoría de los acompañantes de Zelaya, entre seguidores, periodistas, amigos y familiares, han ido saliendo.



El pasado lunes lo hizo el sacerdote de origen salvadoreño Andrés Tamayo por una urgencia de carácter familiar, según dijo Zelaya. Una fuente cercana al depuesto presidente indicó que el religioso se fue porque una hermana suya está agonizando en El Salvador.



Zelaya fue detenido por los militares el 28 de junio pasado y enviado por la fuerza en avión a Costa Rica, el mismo día en que el gobernante depuesto tenía previsto celebrar una consulta popular orientada a instalar una Asamblea Constituyente que reformase la actual Carta Magna, que data de 1982.



Por resolución del Parlamento, el mandatario fue sustituido por el hasta entonces titular del Legislativo, Roberto Micheletti, quien el pasado jueves anunció que dejará sus funciones del 25 de noviembre al 2 de diciembre, sin renunciar al cargo, para favorecer la celebración de las elecciones del 29 de noviembre.



"Mi propósito, con esta medida, es que la atención de todos los hondureños y hondureñas esté concentrada en el proceso electoral y no en la crisis política", dijo entonces el presidente de facto.



Zelaya calificó el anuncio de Micheletti como "una burla" y le exigió que se vaya "para siempre".



El próximo 2 de diciembre el Legislativo hondureño debatirá una propuesta sobre la restitución de Zelaya en la Presidencia, en cumplimiento del Acuerdo Tegucigalpa-San José, suscrito por representantes del depuesto presidente y de Micheletti.



Zelaya dio por fracasado dicho acuerdo el 7 de noviembre, alegando que Micheletti pretendía presidir el Gabinete de unidad y reconciliación que habían acordado y que debió estar constituido el día 5 de este mes.



El destituido mandatario también ha criticado en las últimas dos semanas a Estados Unidos, por el "cambio" de su política en torno al golpe de Estado.



Zelaya dice que es contradictorio que Estados Unidos rechace el golpe de Estado pero ahora respalde el proceso electoral en marcha que, según el calendario oficial, concluirá con las elecciones del 29 de noviembre.