Notícias 20/11/2010 DEZ MIL PESSOAS PEDEM A OBAMA QUE LIBERTE OS CINCO PRESOS CUBANOS Ato ocorreu neste sábado pela manhã, em Holguin, leste de Cuba. Delegação gaúcha integrou a manifestação
Neste sábado (20), cerca de dez mil pessoas realizaram um ato pedindo ao presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, que liberte os cinco cubanos presos injustamente há doze anos. Trabalhadores, estudantes, moradores e ativistas de 56 países realizaram uma caminhada e após um ato em frente ao monumento a Che Guevara, na Avenida dos Libertadores em Holguin, leste de Cuba. Liderancas de vários países pronunciaram-se contra a detenção e contra o terrorismo de Estado. A delegação gaúcha, com 14 pessoas, integrou as manifestações que tomaram as ruas.
O padre inglês Geoffrey Bottons disse que Obama deve fazer jús ao prêmio Nobel da Paz e libertar os cubanos. "Não estamos pedindo que abra o mar vermelho ou que alimente todo o mundo com pães e peixes, como faria Fidel . Estamos pedindo que ponha fim à injustica e solte os companheiros presos". Líderes sindicais, da juventude, membros de comitês de solidariedade, representantes de partidos políticos pediram justica e maior divulgação do caso, que segue sendo omitido. Há muita desinformação sobre o assunto. Esclarecer todos os detalhes é um dos objetivos do encontro.
O ato integra a programação do VI Colóquio pela Liberdade dos Cinco e Contra o Terrorismo. Familiares dos presos estão presentes ao evento e junto com os mais de 300 delegados, na véspera, plantaram dezenas de árvores num ato simbólico de solidariedade dos povos.
Em mais de 150 países existem associações de solidariedade aos cinco antiterroristas cubanos presos arbitrariamente nos Estados Unidos desde 1998. Fernando Gonzales, Ramon Labañino, Antônio Guerrero, Gerardo Hernandez e René Gonzales estão detidos por terem evitado atos de grupos terroristas norte-americanos contra Cuba. Mais de quatro mil cubanos já foram mortos em atentados terroristas patrocinados pelos Estados Unidos. Texto e fotos - Stela Pastore |
19/11/2010 DELEGAÇÃO GAÚCHA BUSCA MAIOR TRANSPARÊNCIA DA MÍDIA INTERNACIONAL SOBRE A REALIDADE CUBANA O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Jose Maria Rodrigues Nunes, pronunciou-se na abertura do VI Colóquio Internacional pela Libertação dos Cinco e contra o Terrorismo. Atividade congrega mais de 300 delegados de 56 países. O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Jose Maria Rodrigues Nunes, pronunciou-se durante a atividade de abertura do VI Colóquio Internacional pela Libertação dos Cinco e contra o Terrorismo, nesta quinta-feira (19), na província de Holguin, leste de Cuba. A atividade congrega mais de 300 delegados de 56 países reunidos contra a arbitrária prisão de Fernando Gonzales, Ramon Labañino, Antônio Guerrero, Gerardo Hernandez e René Gonzales, detidos há 12 anos nos Estados Unidos, por defenderem Cuba contra atos de um grupo terrorista norte-americano. José Nunes integra a delegação gaúcha que está em Cuba participando da I Brigada Mundial contra o Terrorismo Midiático, com 14 integrantes. Em sua manifestação no VI Colóquio, Nunes destacou que o imperialismo não exita em valer-se da grande mídia, dos recursos de marketing e demais tecnologias para intervir na sociedade e disseminar sua equivocada visão do mundo, impondo os valores que interessam às classes dominantes. Ele observou que os sucessivos governos estadounidenses utilizam os meios de comunicação como instrumentos para apropriarem-se da vontade dos povos e enfraquecer sua soberania, divulgando intencionalmente versões distorcidas sobre a realidade cubana e a detenção dos cinco ativistas. “A grande mídia internacional é prestativa em aceitar pagamento dos Estados Unidos para desestabilizar Cuba. O capitalismo contrapondo-se aos princípios humanistas do socialismo”, disse o sindicalista.
Em nome da delegação gaúcha, Nunes enfatizou que esta realidade precisa ser mudada. “Estamos aqui em busca de justiça, pela garantia da soberania cubana, a libertação dos cinco e pelo fim do bloqueio. Estamos aqui porque compreendemos a importância de vencer um modelo que sujeita milhares de povos à humilhação e à exploração econômica, política e cultural. Respeitamos a resistência e generosidade da nação cubana explicitando um ideal para a América Latina e o mundo”, concluiu. As atividades da I Brigada Mundial contra o Terrorismo Midiático prosseguem até o dia 26, com intercâmbio com blogueiros cubanos, apresentação de produtos audiovisuais, visitas ao Palácio da Computação, debates sobre as relações bilaterais CUBA-EUA, entre outras. Desta Brigada participam ativistas de 20 países. A programação é organizada pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), com o objetivo de mostrar a realidade cubana em geral tratada de forma distorcida pelos meios de comunicação. Reportagem e texto: Stela Pastore |
Notícias 18/11/2010 OMISSÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIFICULTA LIBERTAÇÃO DE PRESOS CUBANOS NOS EUA Ativistas de dezenas de países estão em Cuba mobilizados pela soltura de cinco cubanos detidos há 12 anos nos Estados Unidos. Crescem as mobilizações para que o presidente Barak Obama liberte os prisioneiros julgados sem provas
Os cinco cubanos presos há 12 anos nos EUA são inocentes. O presidente Barak Obama deve retirar as acusações e libertá-los imediata e incondicionalmente. A declaração partiu do presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular Cubano, Ricardo Alarcón, na abertura do VI Colóquio Internacional pela Libertação dos 5 e Contra o Terrorismo, nesta quinta-feira (18), em Holguin, Cuba. Uma delegação gaúcha de 11 integrantes ligados à Associação Cultural Jose Marti participa da atividade que busca ampliar a divulgação das arbitrariedades desta detenção ocorrida em 1996. "O silêncio midiático prejudica e inviabiliza a libertação dos presos cubanos nos EUA", ressaltou o dirigente, exemplificando que esta injusta prisão não é pauta nos meios de comunicação. Os cubanos Antonio Guerrero Rodríguez, Fernando Gonzalez Llort, Gerardo Hernández Nordelo, Ramón Labañino Salazar, Rene Gonzaléz Shewerent foram acusados de espionagem, fato nunca comprovado. Os ativistas estavam no país para combater ações que estavam sendo planejadas por um grupo terrorista norte-americano em Miami. Ricardo Alarcón detalhou as irregularidades judiciais deste processo, considerado o mais prolongado da história dos EUA. O dirigente declarou que os Estados Unidos negaram a defesa por necessidade, já que os ativistas cubanos ingressaram no país para evitar ações terroristas anti-cubanas. Usando uma metáfora, o dirigente comparou que é o mesmo que alguém invadir uma residência para salvar alguém que está dentro, sendo uma invasão de domicilio, porém motivada por uma causa maior. Alarcón precisou várias arbitrariedades e imprecisões jurídicas do processo. A Anistia Internacional, após estudar o caso por anos, pronunciou-se em sem 2009, denunciando que há violações no processo. Alem disso, os familiares enfrentam uma série de dificuldades para visitar os prisioneiros devido à burocracia para obter vistos de ingresso nos EUA. A média tem sido de uma visita familiar a cada ano, informou Alarcón. Esposas de dois detidos estão impedidas de visitá-los, contrariando os direitos prisionais e causando sofrimento. Entre as irregularidades no processo está a ausência de provas. As ameaças ao júri também integram a lista de denúncias. Fotógrafos e cinegrafistas perseguiram os jurados durante o processo, ficando comprovado, em 2006, que eram jornalistas contratados pelo governo americano para constranger o júri, mostrando onde moravam, placas dos carros e outras informações pessoais. “Os julgadores temiam por suas vidas”, relatou Alarcón. Além disso, os acusados foram presos 30 meses antes do julgamento. Alarcón pediu que se redobre e multiplique os esforços para a libertação dos ativistas. “Está provado que a solidariedade internacional funciona. O presidente Obama sabe que pode fazer e que cresce esta onda para pressioná-lo a cumprir seu dever. Nós, que estamos em liberdade e vivemos com nossas famílias, podemos contribuir para libertar estes cinco companheiros que sacrificam suas vidas”, conclamou. O VI Colóquio é parte da programação da I Brigada Mundial contra o Terrorismo Midiático que ocorre de 16 a 26 de novembro, reunindo ativistas de 20 países com o objetivo de ampliar as informações sobre a situação da ilha que aplica o modelo socialista desde 1959. Reportagem e texto: Stela Pastore |
Declaración Final del VI Coloquio Internacional "Por la Libertad de los Cinco y contra el terrorismo" Los Coloquios realizados en Holguín desde hace seis años han marcado la importancia y la creciente solidaridad que esta colosal injusticia contra los Cinco despierta en miles de amigos solidarios. Colectivamente las condenas de nuestros Cinco Hermanos hoy suman dos cadenas perpetuas más 99 años de prisión. Los recursos legales se agotan; tampoco han sido concedidas las visas múltiples al conjunto de los familiares, ni las visas humanitarias para Olga y Adriana. Mientras los Cinco guardan injusta prisión, connotados terroristas internacionales son homenajeados en universidades de Miami como Orlando Bosch Ávila; y Luis Posada Carriles sólo será juzgado por mentir a las autoridades migratorias, y no por ser terrorista y responsable de la muerte de miles de seres inocentes. Graciela Ramírez, presidenta del Comité Internacional por la Liberación de los Cinco Héroes cubanos, leyó en el plenario la declaración final del VI Coloquio por la Libertad de los Cinco Héroes y contra el Terrorismo. Las declaraciones recientes del terrorista internacional Francisco Chávez Abarca, mano derecha de Luis Posada Carriles, detenido en Venezuela el pasado primero de julio y extraditado a Cuba; revelan los planes contra la isla, Venezuela y otros países de la región, que se fraguan con total impunidad desde EE.UU. Los más de 300 delegados de 50 países asistentes al VI Coloquio Internacional por la Libertad de los Cinco y contra el Terrorismo convocan a: |
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