quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cinco presos politicos

 

Notícias

20/11/2010

DEZ MIL PESSOAS PEDEM A OBAMA QUE LIBERTE OS CINCO PRESOS CUBANOS

Ato ocorreu neste sábado pela manhã, em Holguin, leste de Cuba. Delegação gaúcha integrou a manifestação

Stela Pastore

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Manifestação pede libertação dos cinco cubanos

Neste sábado (20), cerca de dez mil pessoas realizaram um ato pedindo ao presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, que liberte os cinco cubanos presos injustamente há doze anos. Trabalhadores, estudantes, moradores e ativistas de 56 países realizaram uma caminhada e após um ato em frente ao monumento a Che Guevara, na Avenida dos Libertadores em Holguin, leste de Cuba. Liderancas de vários países pronunciaram-se contra a detenção e contra o terrorismo de Estado. A delegação gaúcha, com 14 pessoas, integrou as manifestações que tomaram as ruas.

Stela Pastore

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Ato reuniu dez mil pessoas

O padre inglês Geoffrey Bottons disse que Obama deve fazer jús ao prêmio Nobel da Paz e libertar os cubanos. "Não estamos pedindo que abra o mar vermelho ou que alimente todo o mundo com pães e peixes, como faria Fidel . Estamos pedindo que ponha fim à injustica e solte os companheiros presos". Líderes sindicais, da juventude, membros de comitês de solidariedade, representantes de partidos políticos pediram justica e maior divulgação do caso, que segue sendo omitido. Há muita desinformação sobre o assunto. Esclarecer todos os detalhes é um dos objetivos do encontro.

Stela Pastore

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Delegação gaúcha participou do ato

O ato integra a programação do VI Colóquio pela Liberdade dos Cinco e Contra o Terrorismo. Familiares dos presos estão presentes ao evento e junto com os mais de 300 delegados, na véspera, plantaram dezenas de árvores num ato simbólico de solidariedade dos povos.

Stela Pastore

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Estudantes defendem libertação dos cinco cubanos

Em mais de 150 países existem associações de solidariedade aos cinco antiterroristas cubanos presos arbitrariamente nos Estados Unidos desde 1998. Fernando Gonzales, Ramon Labañino, Antônio Guerrero, Gerardo Hernandez e René Gonzales estão detidos por terem evitado atos de grupos terroristas norte-americanos contra Cuba.

Mais de quatro mil cubanos já foram mortos em atentados terroristas patrocinados pelos Estados Unidos.

Texto e fotos - Stela Pastore

 

19/11/2010

DELEGAÇÃO GAÚCHA BUSCA MAIOR TRANSPARÊNCIA DA MÍDIA INTERNACIONAL SOBRE A REALIDADE CUBANA

O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Jose Maria Rodrigues Nunes, pronunciou-se na abertura do VI Colóquio Internacional pela Libertação dos Cinco e contra o Terrorismo. Atividade congrega mais de 300 delegados de 56 países.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Jose Maria Rodrigues Nunes, pronunciou-se durante a atividade de abertura do VI Colóquio Internacional pela Libertação dos Cinco e contra o Terrorismo, nesta quinta-feira (19), na província de Holguin, leste de Cuba. A atividade congrega mais de 300 delegados de 56 países reunidos contra a arbitrária prisão de Fernando Gonzales, Ramon Labañino, Antônio Guerrero, Gerardo Hernandez e René Gonzales, detidos há 12 anos nos Estados Unidos, por defenderem Cuba contra atos de um grupo terrorista norte-americano.

José Nunes integra a delegação gaúcha que está em Cuba participando da I Brigada Mundial contra o Terrorismo Midiático, com 14 integrantes. Em sua manifestação no VI Colóquio, Nunes destacou que o imperialismo não exita em valer-se da grande mídia, dos recursos de marketing e demais tecnologias para intervir na sociedade e disseminar sua equivocada visão do mundo, impondo os valores que interessam às classes dominantes.

Ele observou que os sucessivos governos estadounidenses utilizam os meios de comunicação como instrumentos para apropriarem-se da vontade dos povos e enfraquecer sua soberania, divulgando intencionalmente versões distorcidas sobre a realidade cubana e a detenção dos cinco ativistas.

“A grande mídia internacional é prestativa em aceitar pagamento dos Estados Unidos para desestabilizar Cuba. O capitalismo contrapondo-se aos princípios humanistas do socialismo”, disse o sindicalista.

 

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José Maria Nunes representou delegação gaúcha

Em nome da delegação gaúcha, Nunes enfatizou que esta realidade precisa ser mudada. “Estamos aqui em busca de justiça, pela garantia da soberania cubana, a libertação dos cinco e pelo fim do bloqueio. Estamos aqui porque compreendemos a importância de vencer um modelo que sujeita milhares de povos à humilhação e à exploração econômica, política e cultural. Respeitamos a resistência e generosidade da nação cubana explicitando um ideal para a América Latina e o mundo”, concluiu.

As atividades da I Brigada Mundial contra o Terrorismo Midiático prosseguem até o dia 26, com intercâmbio com blogueiros cubanos, apresentação de produtos audiovisuais, visitas ao Palácio da Computação, debates sobre as relações bilaterais CUBA-EUA, entre outras. Desta Brigada participam ativistas de 20 países. A programação é organizada pelo Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), com o objetivo de mostrar a realidade cubana em geral tratada de forma distorcida pelos meios de comunicação.

Reportagem e texto: Stela Pastore

 

Notícias

18/11/2010

OMISSÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIFICULTA LIBERTAÇÃO DE PRESOS CUBANOS NOS EUA

Ativistas de dezenas de países estão em Cuba mobilizados pela soltura de cinco cubanos detidos há 12 anos nos Estados Unidos. Crescem as mobilizações para que o presidente Barak Obama liberte os prisioneiros julgados sem provas

Stela Pastore

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Ato em Camaguei pede a libertação dos 5 cubanos

Os cinco cubanos presos há 12 anos nos EUA são inocentes. O presidente Barak Obama deve retirar as acusações e libertá-los imediata e incondicionalmente. A declaração partiu do presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular Cubano, Ricardo Alarcón, na abertura do VI Colóquio Internacional pela Libertação dos 5 e Contra o Terrorismo, nesta quinta-feira (18), em Holguin, Cuba. Uma delegação gaúcha de 11 integrantes ligados à Associação Cultural Jose Marti participa da atividade que busca ampliar a divulgação das arbitrariedades desta detenção ocorrida em 1996. "O silêncio midiático prejudica e inviabiliza a libertação dos presos cubanos nos EUA", ressaltou o dirigente, exemplificando que esta injusta prisão não é pauta nos meios de comunicação.

Os cubanos Antonio Guerrero Rodríguez, Fernando Gonzalez Llort, Gerardo Hernández Nordelo, Ramón Labañino Salazar, Rene Gonzaléz Shewerent foram acusados de espionagem, fato nunca comprovado. Os ativistas estavam no país para combater ações que estavam sendo planejadas por um grupo terrorista norte-americano em Miami.

Ricardo Alarcón detalhou as irregularidades judiciais deste processo, considerado o mais prolongado da história dos EUA. O dirigente declarou que os Estados Unidos negaram a defesa por necessidade, já que os ativistas cubanos ingressaram no país para evitar ações terroristas anti-cubanas. Usando uma metáfora, o dirigente comparou que é o mesmo que alguém invadir uma residência para salvar alguém que está dentro, sendo uma invasão de domicilio, porém motivada por uma causa maior.

Alarcón precisou várias arbitrariedades e imprecisões jurídicas do processo. A Anistia Internacional, após estudar o caso por anos, pronunciou-se em sem 2009, denunciando que há violações no processo. Alem disso, os familiares enfrentam uma série de dificuldades para visitar os prisioneiros devido à burocracia para obter vistos de ingresso nos EUA. A média tem sido de uma visita familiar a cada ano, informou Alarcón. Esposas de dois detidos estão impedidas de visitá-los, contrariando os direitos prisionais e causando sofrimento.

Entre as irregularidades no processo está a ausência de provas. As ameaças ao júri também integram a lista de denúncias. Fotógrafos e cinegrafistas perseguiram os jurados durante o processo, ficando comprovado, em 2006, que eram jornalistas contratados pelo governo americano para constranger o júri, mostrando onde moravam, placas dos carros e outras informações pessoais. “Os julgadores temiam por suas vidas”, relatou Alarcón. Além disso, os acusados foram presos 30 meses antes do julgamento.

Alarcón pediu que se redobre e multiplique os esforços para a libertação dos ativistas. “Está provado que a solidariedade internacional funciona. O presidente Obama sabe que pode fazer e que cresce esta onda para pressioná-lo a cumprir seu dever. Nós, que estamos em liberdade e vivemos com nossas famílias, podemos contribuir para libertar estes cinco companheiros que sacrificam suas vidas”, conclamou.

O VI Colóquio é parte da programação da I Brigada Mundial contra o Terrorismo Midiático que ocorre de 16 a 26 de novembro, reunindo ativistas de 20 países com o objetivo de ampliar as informações sobre a situação da ilha que aplica o modelo socialista desde 1959.

Reportagem e texto: Stela Pastore

Declaración Final del VI Coloquio Internacional "Por la Libertad de los Cinco y contra el terrorismo"

Los Coloquios realizados en Holguín desde hace seis años han marcado la importancia y la creciente solidaridad que esta colosal injusticia contra los Cinco despierta en miles de amigos solidarios. Colectivamente las condenas de nuestros Cinco Hermanos hoy suman dos cadenas perpetuas más 99 años de prisión. Los recursos legales se agotan; tampoco han sido concedidas las visas múltiples al conjunto de los familiares, ni las visas humanitarias para Olga y Adriana.

Mientras los Cinco guardan injusta prisión, connotados terroristas internacionales son homenajeados en universidades de Miami como Orlando Bosch Ávila; y Luis Posada Carriles sólo será juzgado por mentir a las autoridades migratorias, y no por ser terrorista y responsable de la muerte de miles de seres inocentes.

Graciela Ramírez, presidenta del Comité Internacional por la Liberación de los Cinco Héroes cubanos, leyó en el plenario la declaración final del VI Coloquio por la Libertad de los Cinco Héroes y contra el Terrorismo.

Las declaraciones recientes del terrorista internacional Francisco Chávez Abarca, mano derecha de Luis Posada Carriles, detenido en Venezuela el pasado primero de julio y extraditado a Cuba; revelan los planes contra la isla, Venezuela y otros países de la región, que se fraguan con total impunidad desde EE.UU.
La falta de respuesta a la solicitud de extradición del criminal Luis Posada Carriles a Venezuela cursada hace más de cinco años por el gobierno bolivariano, y la negativa de extraditar a Argentina a Roberto Guillermo Bravo, autor del asesinato de 16 presos políticos, nos muestra en su real dimensión al gobierno de EE.UU. que carece de moral para hablar de derechos humanos, de lucha contra el terrorismo; mantiene injustamente en prisión a los Cinco por más de 12 años mientras que los terroristas andan libres por las calles de Miami.
A este VI Coloquio Internacional asistieron más de 350 delegados de 56 países. El caso de los Cinco es absolutamente político y solo la solidaridad internacional podrá lograr su regreso a la patria y al seno familiar. Estamos conscientes de la urgencia de la etapa en la cual nos encontramos. Por lo tanto, es fundamental intensificar las acciones durante los dos últimos años de la primera administración de Obama.
Tenemos que trabajar más unidos que nunca y multiplicar las acciones entre las miles de manos que como un solo puño se levantan y forman los más de 300 comités solidarios por su liberación en 111 países.

Los más de 300 delegados de 50 países asistentes al VI Coloquio Internacional por la Libertad de los Cinco y contra el Terrorismo convocan a:
1. Ampliar el trabajo con parlamentarios, sindicalistas, religiosos, personalidades y movimientos sociales; extendiéndolo a sus homólogos en EE.UU. Solicitar pronunciamientos del Parlamento Europeo, Parlacen y Parlatino. Utilizar las diferentes resoluciones, mociones y otros documentos que ya han sido aprobados por los parlamentos con anterioridad.
2. Utilizar el documento recientemente emitido por “Amnistía Internacional” sobre los Cinco en todas las oportunidades que se crea conveniente; especialmente enviarlo a miembros del gobierno de la Administración estadounidense; lo mismo con la decisión del Grupo de Trabajo sobre Detenciones Arbitrarias de Naciones Unidas.
3. Continuar movilizando el desarrollo de las jornadas internacionales de solidaridad con los Cinco del 12 de septiembre (aniversario de sus arrestos) al ocho de octubre, destacando el seis de octubre declarado por Cuba “Día de las víctimas del terrorismo”; y el ocho de junio aniversario de la injusta sentencia de culpabilidad de los Cinco.
4. Crear nuevas formas de comunicación para que la verdad llegue a todas y todos y ampliar la divulgación del caso de los Cinco en los más vastos sectores sociales.
5. Realizar en Washington una conferencia internacional que convoque a personalidades de EE.UU. y diferentes países que demanden al Presidente Obama:
• Hacer uso de sus facultades y otorgar la libertad a los Cinco.
• Poner fin al bloqueo genocida contra Cuba.
• Respetar la voluntad de los pueblos del mundo.
6. Exigir el otorgamiento de las visas múltiples para todos los familiares y en especial para Olga Salanueva y Adriana Pérez. Apelar a la Comisión Internacional por el Derecho a Visitas Familiares; a Michelle Obama en su doble condición de mujer y de madre; y continuar estimulando las iniciativas y acciones de los comités.
7. Difundir y estimular la demanda de libertad para los Cinco, por parte de artistas, personalidades y líderes de opinión, a través de sus relaciones con medios de prensa escritos, radiales, televisivos y medios alternativos mediante carteles, postales, cartas, llamadas telefónicas, impresos, filmaciones, tanto a nivel local, nacional e internacional. Identificar un cantante conocido que esté dispuesto a escribir una canción sobre los Cinco y buscar cantantes de diferentes partes del mundo que la interpreten a la vez.
8. Organizar conferencias sobre el caso de los Cinco en universidades norteamericanas y en otras con juristas reconocidos.
9. Mantener informada a “Cubainformación” de las acciones que se realizan para permitir apoyarse mutuamente en las campañas.
10. Incrementar la utilización de las redes sociales, como Twitter, Facebook, blogs, correos electrónicos, radios comunitarias, canales de TV e Internet.
11. Convocar demostraciones, conciertos, obras de teatro, exposiciones, concursos y actividades que denuncien el caso y reclamen la solidaridad desde todos los espacios culturales posibles. Estimular acciones deportivas como maratones, partidos de béisbol o fútbol, entre otros.
12. Denunciar la impunidad y el doble rasero de un gobierno que se dice en lucha contra el terrorismo; mientras ampara y otorga protección a terroristas internacionales como Luis Posada Carriles y Orlando Bosch Ávila. Exigir el cese de la impunidad, el desmantelamiento de las organizaciones terroristas con sede en Miami; y el juicio y castigo a los asesinos de nuestros pueblos.
13. Reproducir el documental “Razones de Cuba” que contiene las declaraciones del terrorista internacional Francisco Chávez Abarca, para denunciar las formas del terrorismo contra Cuba y nuestros pueblos.
14. Utilizar la digitalización de la nueva gráfica por los Cinco, para ampliar su reproducción en los diferentes países.
15. Hacer un llamado, en el Festival Mundial de la Juventud y los Estudiantes a celebrar en Sudáfrica, de respaldo a la demanda universal para que el Presidente Obama libere inmediatamente y sin condiciones a los Cinco Héroes cubanos.
“Cese la injusticia. ¡Libertad ya!”

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