quinta-feira, 6 de setembro de 2012

MOVIMENTO POLÍTICO E SOCIAL MARCHA PATRIÓTICA



A nossa América passa por uma mudança de época que se expressa no avanço das democracias participativas, protagonizadas pelos movimentos sociais e populares em um ambiente de inclusão e dignificação econômica. Reconhecemos na diversidade e no dissenso dos partidos, movimentos e plataformas políticas o sustento de sociedades justas.
Neste contexto, o povo colombiano vem impulsionando alternativas sociais e políticas que superem o conflito armado interno e construam a paz com justiça social, como passo imprescindível para a democracia. Surgiu das organizações sindicais, camponesas, estudantis, culturais e lutadores pelos direitos humanos o Movimento Político e Social Marcha Patriótica, que manifesta como principais demandas na sua plataforma política, a necessidade da Solução Política ao conflito armado, uma reforma agrária democrática, a luta pela sustentabilidade ambiental, a instauração de uma democracia participativa e a soberania nacional.
Os ataques contra este movimento popular são ataques contra a democracia, e impedem avançar na consecução da paz, atentando contra as liberdades políticas do povo colombiano. Afirmamos com clareza que se devem respeitar e apoiar todos os esforços democratizadores e participativos que permitam consolidar América Latina como um território de paz.
Depois do exposto, exortamos ao governo colombiano restabelecer os direitos políticos da líder Piedad Córdoba; que se garanta a vida de todos os e as integrantes do movimento Marcha Patriótica e se lhe outorguem as condiciones necessárias para o exercício da oposição política. Comprometemos-nos a estar atenciosos para evitar qualquer atentado contra os direitos à vida e a participação deste movimento político e da sociedade colombiana em geral.
Chamamos à comunidade latino-americana e mundial a apoiar a busca de uma solução política ao conflito e a solidarizar se com o povo colombiano em sua luta por ampliar a democracia e conquistar garantias 
políticas e sociais.

América Latina, Setembro de 2012

Nenhum comentário:

Postar um comentário