sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Destacam em Argentina importância do pensamento de Fidel Castro

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Buenos Aires, 4 set (Prensa Latina) A importância para a América Latina do pensamento de Fidel Castro recebeu uma ampla valoração aqui do sociólogo e politólogo argentino Atilio Borón, prêmio José Martí 2009 da UNESCO.

Ao apresentar hoje a um grande público, majoritariamente jovens, seu mais recente livro: Crise civilizatória e agonia do Capitalismo. Diálogos com Fidel Castro, afirmou que o líder da Revolução cubana está presente a ele porque é uma projeção da experiência do que esse homem significou para ele e toda sua geração.

É uma personagem que, em meu caso, acompanhou toda a minha vida de formação acadêmica e me deu conta que todos os trabalhos estavam inspirados nas ações e nas condutas da Revolução cubana que ia se afiançando apesar de todos os desafios e adversidades, ressaltou.

O atual diretor do Programa Latinoamericano de Educação à Distância do Centro Cultural da Cooperação acrescentou que os analistas da sociedade estão repetindo de alguma forma tudo o que ele (Fidel Castro) disse em um momento, talvez de outra maneira, mas com seu pensamento como essência.

Borón refletiu sobre as tantas vezes que a história deu a razão a Fidel Castro sem que um se desse conta e pôs como exemplo o diáfano da Segunda Declaração de Havana em fevereiro de 1962, de plena atualidade sobre a situação de hoje na América Latina, e suas avaliações em 1998 da crise global do imperialismo em curso.

Disse que seu livro está integrado por trabalhos emanados de um diálogo com o líder cubano que por muito tempo só pôde existir em sua imaginação mas, apesar disso, não deixava de ser esclarecedor, até ocorrer o primeiro contato pessoal em 1985, o qual terminou com um longo encontro em março de 2009.

Segundo o sociólogo, o livro está composto por trabalhos escritos entre 2008 e 2009, com exceção de um apresentado em 2005, em um evento pelo vigésimo aniversário da conferência sobre a dívida externa da América Latina, celebrada em Havana em 1985.

ocs/rmh/lcss






América Latina por igualdade e transparência em Rodada de Doha

Martin Hacthoun

Nova Déli, 4 set (Prensa Latina) Os representantes latinoamericanos na reunião organizada pela Índia, com o objetivo de reanimar a Rodada de Desenvolvimento de Doha, coincidiram em que o processo deve ser transparente, equitativo e inclusivo.

Todos os delegados consultados pela Prensa Latina concordaram que requer uma real vontade política das nações ricas para poder fazer avançar estas negociações às quais foi dada uma nova oportunidade e um prazo até 2010 para as completar.

As representações latinoamericanas estão de acordo em dar todo seu apoio à conclusão deste processo que no atual estado da economia mundial pode ser beneficioso tanto para países industrializados como para os menos desenvolvidos, mas não a qualquer preço.

A nome do Grupo dos 20 (G-20), o chanceler brasileiro, Celso Amorim, afirmou que já os países em desenvolvimento têm feito uma contribuição sem precedente para manter vivo o processo, "e já não há espaço para mais concessões", ressaltou.

Amorim opinou que a questão chave para o sucesso do processo radica em se a visão política prevalece sobre os interesses dos grandes grupos econômicos.

"Isso implica não só uma disposição para se comprometer, mas também respeitar as balanças e acordos conseguidos em sete anos de negociações", afirmou o titular.

Com essa linha concordou o resto dos delegados latinoamericanos.

A julgamento do ministro coordenador de Política Econômica do Equador, Diego Borja, um dos principais obstáculos que impediram o avanço deste processo radica em que as nações ricas interpretam e em muitos casos representam os interesses das grandes multinacionais.

Outro impedimento está em suas políticas internas de recusar desmontar, por exemplo, os subsídios agrícolas porque têm ali um foco de pressão interna em detrimento de países e grupos mais vulneráveis.

Na reunião de dois dias em Nova Déli sob o lema Re-energizando Doha, um Compromisso com o Desenvolvimento, participaram delegados de 37 países, entre eles vários ministros de nações industrializadas e em desenvolvimento.

O principal acordo das deliberações, que se realizaram a porta fechada, foi a decisão de que os chefes negociadores se reúnam em Genebra no próximo dia 14, a fim de traçar uma agenda de trabalho para tentar concluir a Rodada de Doha em 2010.

Entre os delegados latinoamericanos destacaram, além de Amorim, os chanceleres da Argentina, Jorge Enrique Taiana, e do Equador, Fánder Falconí, bem como o vice-ministro boliviano de Relações Exteriores, Pablo Guzmán.

ocs/mh/lcss






Situação no Afeganistão divide a conselheiros de Obama

Ismel Enriquez Palacios

Washington, 4 set (Prensa Latina) Os maiores conselheiros do presidente estadunidense, Barack Obama, diferem hoje quanto à política a seguir no Afeganistão em momentos em que a frente reclama novos soldados pelo aumento das operações insurgentes.

Segundo o diário The New York Times, os assessores em matéria militar discordam em quanto ao número de militares que devem servir na nação centroasiática, bem como no tipo de missão necessária para pacificar a região.

Os oficiais começaram o que chamaram um debate saudável em torno das prioridades no terreno de operações, se é imperioso o envio de novos recrutas ou se isso ajudará a atingir os objetivos do Pentágono.

Entre quem sobressai por suas dúvidas figura o vice-presidente Joseph Biden, que segundo o rotativo, considera que concentrar a presença no Afeganistão obrigará o país a deixar de lado uma meta para ele mais urgente: a estabilização do Paquistão.

Por outra parte, a secretária de Estado, Hillary Clinton, e o representante especial para a região, Richard Holbrooke, são partidários do aumento de tropas na parte afegã para eliminar ao talibã e o grupo Al Qaeda.

Há unanimidade quanto ao objetivo principal de reativar e destruir a Al Qaeda, e apagá-la como uma ameaça a nossa segurança nacional, mas existem diversas opiniões sobre como o conseguir, reconheceu o conselheiro presidencial David Axelrod.

No meio do debate, o chefe do comando conjunto no Afeganistão, Stanley McChrystal, apresentou uma nova avaliação estratégica ao governo que, ainda que não inclui nenhuma proposta para a revisão de forças, se especula poderia dar pé a novos reforços.

Dentro do círculo militar opinam que o general poderia recomendar nos próximos dias três opções de trabalho, as quais iriam desde um pedido de 10 mil a 15 mil efetivos adicionais, até outro que triplicaria o número.

Obama, que tirou proveito do sentimento antibelicista gerado pela prolongada presença norte-americana no Iraque, poderia ter na nação centroasiática um de seus principais tendões de Aquiles, mais ainda quando os liberais recusam uma maior presença na região.

O presidente já dispôs de um reforço de 21 mil soldados em pouco menos de oito meses de gerenciamento e elevou o número de efetivos para 68 mil, em um esforço que conjuga com estratégias diplomáticas para se ganhar o apoio da população local.

ocs/iep/lcss






Centros privados de educação com piores resultados no Brasil

Brasília, 4 set (Prensa Latina) Dos centros educativos brasileiros avaliados com ruins em 2008 74% são estabelecimentos privados, revelam os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), divulgados hoje aqui.

O informe do ENADE mostra que dos 7.329 cursos superiores avaliados, 1.752 obtiveram notas de um ou dois, e destes 74% são estabelecimentos privados, quanto mais de 1.500 registraram notas de um ou dois no Conceito Preliminar de Curso (CPC).

Segundo o presidente do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais, Reynaldo Fernandes, o CPC engloba a nota do ENADE e de outros fatores que contribuem à qualidade da formação do aluno, como o corpo docente, a infra-estrutura e o projeto pedagógico da instituição.

Precisou que o ENADE representa um 60% do CPC, que tem uma avaliação de um a cinco, sendo um e dois insatisfatório, três razoável, quatro bom e cinco excelente.

Fernandes apontou que o CPC permite ter uma visão mais completa sobre a formação do aluno, ao expressar qual foi a contribuição da instituição na formação desse estudante e a obtenção de seu resultado.

O ENADE, prosseguiu Fernandes, permite dizer como foi que esse aluno saiu da universidade, mas não indica como entrou e quanto isso influenciou na nota.

Em 2008, esse exame avaliou as matérias de matemática, letras, física, química, biologia, pedagogia, arquitetura e urbanismo, história, geografia, filosofia, computação, ciências sociais e as engenharias.

Também participaram os cursos tecnológicos de análise e desenvolvimento de sistemas, tecnologia em alimentos, automatização industrial, construção, fabricação mecânica, gerenciamento da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, redes de computadores e saneamento ambiental.

Dos 7.329 cursos superiores (cerca de 380 mil alunos), só 1,43% recebeu nota cinco, enquanto os estabelecimentos que obtiveram notas de um ou dois serão visitados por comissões do Ministério de Educação. No caso de confirmar-se a avaliação, esses centros poderiam sofrer penalizações.

ocs/ale/lcss






Apesar das promessas de Obama, estendem missão de soldados no Afeganistão

Washington, 4 set (Prensa Latina) O Departamento de Defesa aumentou a mobilização da 82ª divisão aerotransportada no Afeganistão, apesar das promessas do presidente Barack Obama de respeitar a rotação das tropas, revelaram hoje meios de imprensa.

A televisora Fox News, que cita fontes militares, afirmou que a unidade ficará nessa nação 14 meses, mais dois do previsto inicialmente devido ao aumento da violência.

A decisão marca a primeira mudança na amplitude das tropas desde que o ex-presidente George W. Bush anunciou em abril do passado ano sua redução diante da onda de críticas. Durante o governo de Bush, a maioria das unidades localizadas no Afeganistão e Iraque ficaram mais tempo do que o previsto pela carência de tropas de substituição e a queda do recrutamento.

O secretário de Defesa, Robert Gates, e o chefe do Estado Maior Conjunto, almirante Michael Mullen, bem como outros generais, afirmam que uma maior mobilização de um ano não é recomendável, pois causa muitos transtornos aos soldados.

A medida poderia trazer mais críticas à guerra do Afeganistão que já encontra uma crescente rejeição entre a opinião pública norte-americana, estima a televisora.

Uma pesquisa da CNN e da empresa Opinion Research Corporation revelou dias atrás que 57% dos estadunidenses recusa o conflito.

ocs/rob/lcss






Insulza afirma que Zelaya é única garantia das eleições em Honduras

Santiago do Chile, 4 set (Prensa Latina) O secretário geral da OEA, José Miguel Insulza, afirmou hoje que a garantia de sucessão democrática em Honduras "só há a dá a volta do presidente constitucional (Manuel Zelaya), não há nenhuma outra alternativa".

Em declarações à Rádio Cooperativa, Insulza disse que "se não há uma eleição com plenas garantias democráticas e tendo garantido a continuidade democrática, dificilmente vai se reconhecer uma eleição".

O também ex-chanceler chileno, que chegou a este país para comemorar o 50º aniversário da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), comentou que compartilha a posição dos Estados Unidos de não reconhecer futuras eleições em Honduras.

Mais de dois meses após o golpe de Estado nesse país centroamericano continua a condenação internacional ao regime de facto de Roberto Micheletti.

Por outro lado, referindo-se às próximas eleições chilenas, Insulza exortou ao dirigente Concertación a colocar força para garantir a vitória de seu candidato, o ex-presidente Eduardo Frei.

A maior parte do país -disse- tem um pensamento progressista e pensa como o Concertación, mas tem que projetar essa mensagem e não a de brigas internas.

Por outro lado, reconheceu que "a verdade é que a primeira possibilidade de ser eleito nestes momentos segue sendo (o candidato da de direita "Aliança pela Mudança") Sebastián Piñera, e isso é uma realidade".

O único rival possível, destacou, é Frei e, no entanto, "ainda continua em discussões um pouco estéreis", sublinhou.

ocs/jl/lcss






Medvedev por cooperação de inteligência em espaço pós-soviético

Moscou, 4 set (Prensa Latina) O presidente russo, Dmitri Medvedev, defendeu hoje estreitar a cooperação entre os órgãos de segurança e inteligência da Comunidade de Estados Independentes (CEI) para combater o terrorismo, o extremismo e o narcotráfico.

Ao reunir-se aqui com os representantes dos referidos órgãos da CEI, o presidente russo recordou que 50 anos atrás o combate ao terrorismo ou ao extremismo podia o efetuar cada país por seu lado e mesmo assim eram necessários os contatos com o exterior.

Tendo em conta a experiência histórica e os processos de integração no espaço pós-soviético, bem como que vivemos em um mundo globalizado, qualquer tarefa será impossível de resolver só com os recursos nacionais, considerou.

Refiro-me às tarefas relacionadas com a segurança nacional, citou o chefe de Estado russo.

Tanto o terrorismo, como o extremismo ou o crime organizado são processos que estão além das estruturas nacionais e para seu combate precisam de ações mancomunadas, opinou.

Por seu lado, desde Kiev, o presidente ucraniano, Viktor Yuschenko, ao celebrar o 17º aniversário da criação da inteligência militar desse país, demandou a esse órgão estar pronto a qualquer desenvolvimento dos acontecimentos nas fronteiras de sua nação.

O estadista chamou à inteligência militar a oferecer um prognóstico qualitativo e uma alerta segura sobre qualquer acontecimento que possa representar uma ameaça real para sua nação.

Yuschenko orientou um monitoramento permanente da situação na região próxima a seu país e continuar os esforços encaminhados ao rendimento da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), uma ação vista com receio pela Rússia.

Moscou considera a possível entrada da Ucrânia e da Geórgia à OTAN como uma ameaça para sua segurança nacional.

ocs/to/lcss






Vontade política é chave para completar a Rodada de Doha

Martin Hacthoun

Nova Déli, 4 set (Prensa Latina) As nações ricas devem mostrar a vontade política necessária para poder concluir a Rodada de Desenvolvimento de Doha, afirmou hoje aqui o chanceler do Brasil, Celso Amorim.

"Isso implica não só uma disposição para se comprometer, mas também respeitar as balanças e acordos conseguidos em sete anos de negociações", afirmou o titular.

O ministro brasileiro dirigiu-se em nome do Grupo dos 20 (G-20) à reunião de representantes comerciais organizada pela Índia sob o lema Re-energizando Doha, um Compromisso com o Desenvolvimento.

"A questão chave para o sucesso do processo radica em se a visão política prevalece sobre os interesses dos grandes grupos econômicos", ratificou Amorim em posterior roda de imprensa.

No fórum que termina nesta sexta-feira convergiram vários ministros e delegados diplomáticos de 37 países, incluídas representações dos Estados Unidos, a União Europeia e outras nações industrializadas.

A julgamento do G-20, existem elementos chaves na fórmula para concluir o processo em 2010 e o "grupo este disposto a continuar seu trabalho construtivo e firme, tanto no nível político como o técnico para atingir esse objetivo", afirmou Amorim ao plenário.

Para este grupo de nações em desenvolvimento, o setor agrícola continua sendo o principal motor do processo, do qual depende o avanço em outras áreas. "Toda melhoria nas negociações deve emanar de resultados construtivos na agricultura".

O G-20 considera que as declarações de Doha e de Hong Kong seguem sendo os parâmetros para as tratativas.

Qualquer mudança só pode sair de um processo multilateral verdadeiro, mas isto implicaria em vários anos mais de negociações e já resulta vital completar a Rodada, afirmou o chefe da diplomacia brasileira.

Insistiu de que para o G-20 o desenvolvimento é sua principal preocupação em todo o processo e este deve ser multilateral.

"Se queremos que a Rodada de Doha conclua em 2010, as negociações devem centrar nas modalidades traçadas em Dezembro de 2008, que servem de base para os acordos após sete anos de duro trabalho e frequentes arranjos dolorosos".

Os países em desenvolvimento -assinalou o servidor público brasileiro- fez uma contribuição sem precedente para manter vivo o processo, "e já não há espaço para mais concessões", ressaltou.
ocs/mh/lcss






Beneficiam a milhões de cubanos cursos de computação

Havana, 4 set (Prensa Latina) Mais de dois milhões 100 mil cubanos se graduaram nos cursos dados no Jovem Clube de Computação e Eletrônica (JCCE) desde 1987, destaca hoje o Jornal Juventude Rebelde.

Criados 22 anos atrás, essas instituições superam atualmente a cifra de 600 com presença nos 169 municípios do país, e delas, 138 estão situadas em comunidades rurais e 39 em regiões montanhosas.

Os JCCE constituem uma rede de centros tecnológicos que surgiu para contribuir à socialização e informatização da sociedade cubana, enfatizou o subdiretor nacional do programa, Ernesto Rodríguez.

Entre as instalações, divulgou o jornal o jornal, existem quatro laboratórios móveis que levam diferentes serviços aos lugares mais intrincados da geografia desta ilha caribenha.

O potencial tecnológico abarca mais de oito mil computadores, unidos a meios de impressão, digitalização de imagens, armazenamento e reprodução de informação.

ocs/dsa/bj







Vinte ex-oficiais chilenos entre 150 repressores detidos

Santiago de Chile, 4 set (Prensa Latina) Os 21 oficiais aposentados das Forças Armadas chilenas figuram entre os 150 repressores do regime de Augusto Pinochet detidos nas últimas 72 horas por três casos emblemáticos de violação dos direitos humanos.

Entre os ex oficiais, alguns dos quais já vêm cumprindo condenações, destacam cinco generais, 10 coronéis, um tenente coronel e um capitão do Exército, bem como dois coronéis e um tenente coronel de polícia de Carabineiros e um coronel de Gendarmeria.

Fontes judiciais divulgaram que os processados permanecerão detidos em diferentes lugares de reclusão preventiva de suas respectivas instituições militares.

Os ex militares serão processados por sua participação nos emblemáticos casos de extermínio, conhecidos como Operação Colombo, Plano Cóndor e Cale Conferência.

O jornal La Nación, que denunciou que vários ex-repressores se encontram contratados atualmente pelo Exército, revelou que entre os detentos também figura Gladys Calderón Carreño.

A ex oficial de Exército, segundo diferentes depoimentos, injetava cianureto para matar os detentos no quartel de avenida Simón Bolívar, na capitalina comuna da Rainha, onde operou a Brigada Lautaro contra numerosas vítimas.

Assim como o suboficial de Infantaria de Marinha Sergio Escalona Acuña, acusado de extrair dentes que continham ouro dos corpos dos prisioneiros mortos antes de lançá-los ao mar.

Também os suboficiais de Carabineros Jorge Pichunmán Curiqueo e Claudio Pacheco Fernández, encarregados de desfigurar os rostos dos detentos e queimar suas impressões digitais com um maçarico, no centro de detenção clandestino Simón Bolívar.

Diferentes fontes asseguram que a cifra total de detentos poderia aumentar para 165 com servidores públicos da Força Aérea, a Armada e a Polícia de Investigações.

ocs/jl/bj






Esquerda Unida por retirada de tropas espanholas do Afeganistão

Madri, 4 set (Prensa Latina) A coalizão Esquerda Unida (EU) pronunciou-se hoje aqui pela retirada das tropas espanholas do Afeganistão, onde um bombardeio perpetrado pela OTAN matou nesta sexta-feira a quase uma centena de pessoas.

Em declarações a Televisão Espanhola, o coordenador geral de EU, Cayo Lara, disse que o país ibérico, com pouco mais de 1.200 soldados despregados no Afeganistão, não pinta nada naquele lugar.

Depois de advogar pela saída do contingente da nação asiática, pelo bem dos soldados apostados ali, Lara fez qüestão de que a presença militar espanhola nesse território não tem razão de ser, como também não, recordou, se justificava no Iraque.

Sublinhou à televisora que as Forças Armadas devem garantir a soberania, a independência e a integridade territorial da Espanha, segundo reza o artigo VIII da Constituição, algo que em sua opinião não se está cumprindo.

Nestes momentos poderíamos estar falando de baixas de soldados espanhóis, com o conseqüente drama de muitas famílias pela perda de seus seres queridos em um lugar onde não nos chamaram, denunciou o dirigente de EU.

Forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) bombardearam hoje a província de Kunduz, no norte do país centro-asiático, invadido em 2001 por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos.

De acordo com diversos meios jornalísticos madrilenhos, esses ataques, supostamente contra vários caminhões cisterna de combustível seqüestrados pela insurgência, ocasionaram mais de 90 mortos, em sua maioria civis.

A ministra espanhola de Defesa, Carme Chacón, admitiu nesta sexta-feira que a do Afeganistão, é a missão mais dura, complexa e arriscada na que tem participado o Exército de seu país além as fronteiras.

Somos muito conscientes, e o são nossas tropas, de que estamos trabalhando em alerta máxima, enfatizou a titular militar.

Chacón, no entanto, ratificou que o governo do presidente José Luis Rodríguez Zapatero estuda a possibilidade de aumentar a presença militar na convulsa região, se a comunidade internacional o requer.

Em contraste com o expressado por EU, terceira força política em votos desta nação, a titular de Defesa antecipou que se a situação o demanda, solicitará o visto bom do Congresso dos Deputados para enviar mais soldados ao palco em qüestão.

Manifestou que o ataque repelido ontem em Sabsak é um dos mais graves sofridos pelo contingente espanhol em seus sete anos de missão no Afeganistão.

Em uma tentativa por minimizar as conseqüências da agressão da OTAN, a ministra fez teimosia no empenho das forças armadas ibéricas e as do resto dos 41 países com efetivos destacados na área em evitar que se registrem baixas civis.

ocs/edu/bj






Compromisso de Nova Deli: concluir Rodada de Doha em 2010

Por Martin Hacthoun

Nova Deli, 4 set (Prensa Latina) Com a profundidade da crise econômica global, representantes comerciais de 37 países industrializados e em desenvolvimento comprometeram-se hoje aqui a trabalhar por concluir a Rodada de Doha em 2010.

Essa foi uma das conclusões da reunião organizada pela Índia sob o lema Re-energizando Doha, um Compromisso com o Desenvolvimento com o objetivo de conseguir um consenso que permita destravar o processo negociador iniciado em novembro de 2001.

Os reunidos ratificaram também que o desenvolvimento segue sendo o "coração da Rodada de Doha".

Em roda de imprensa ao final do encontro, o ministro índio de Comércio e Indústria, Anand Sharma, disse que é necessário estabelecer um regime comercial que seja justo, eqüitativo, inclusivo e transparente, no qual o acesso aos mercados seja em ambas direções.

A fim de reviver a Rodada de Doha, os participantes, entre os que figuraram vários ministros, lembraram que os chefes negociadores se reúnam em Genebra, previsivelmente o próximo 14 de setembro, para coordenar com os presidentes dos diversos grupos uma agenda de ação.

Sharma afirmou que as conversas se retomarão sobre a base do progresso conseguido até dezembro de 2008 e que as negociações multilaterais continuarão tendo o peso no processo de discussão.

Isso não significa - indicou- que não tenha outras formas de práticas a nível bilateral ou trilateral ou regional, mas a maneira de complemento.

Prensa Latina conheceu de meios diplomáticos que os assistentes coincidiram em impulsionar a agenda de trabalho dos países menos desenvolvidos em todo o espectro de qüestões na mesa de negociação.

Igualmente, os chefes dos grupos negociadores nos temas de agricultura e acesso aos mercados de produtos não agrícolas (NAMA) deverão delinear planos de trabalho para compulsar aos membros a terminar as tratativas no prazo estipulado.

O representante comercial dos Estados Unidos, Ronald Kirk, quem também participou na cita, reiterou não obstante em roda de imprensa aparte a reiterativa demanda de Washington de que os países em desenvolvimento devem abrir mais seus mercados aos produtos das nações ricas.

Com respeito a isto, Sharma recusou comentar a respeito da postura particular de um país determinado, ainda que afirmou que "se alguém quer ter acesso aos mercados de outros, então não deve pôr barreiras no seu".

Previamente, o chanceler brasileiro, Celso Amorim, quem assistiu em representação do G-20, ressaltou que é indispensável que as nações ricas mostrem vontade política para poder concluir este processo.

Na última sessão do encontro em Nova Deli, cujas deliberações realizaram-se a porta fechada, intervieram os representantes da Argentina, Filipinas, Tailândia, Nigéria, Uruguai, Malásia, Equador, Cuba, Egito, Paquistão, Peru, México e Chile.

Os organizadores asseguraram que teve uma reafirmação unânime da necessidade de concluir o antes possível a Rodada de Doha, particularmente ante a atual situação econômica.

ocs/mh/bj






Grupo cubano Síntesis concluirá turnê européia de verão

Bucarest, 4 set (Prensa Latina) O agrupamento de música afro-cubana Síntesis finalizará na próxima segunda-feira na capital espanhola, uma turnê européia iniciada o passado 15 de junho na Costa do Mar Negro, Romênia.

O lugar escolhido para fechar suas apresentações será o Centro Cultural Yemayá.

Fontes do grupo, ganhador de um Grammy Latino em 2002, anunciaram que durante suas atuações na Romênia gravaram parte dos números de seu novo disco Traigo para dar.

Os músicos apresentaram-se aqui durante mais de dois meses junto a três membros do Conjunto Folclórico da ilha, com uma calorosa acolhida do público.

ocs/may/ag/bj






Regressam a televisão cubana instrutivos cursos

Havana, 4 set (Prensa Latina) Os cursos da Universidade para Todos, transmitidos pela televisão cubana desde 2000, regressarão novamente à tela desde a próxima segunda-feira, informaram hoje meios nacionais de imprensa.

Depois do recesso pela etapa estival na qual descansam um grande número de pessoas, entre elas estudantes e professores, começarão agora seis tipos dessas iniciativas, encaminhadas a elevar a cultura geral integral do povo.

Entre os cursos, sobressai o de Ortografia, dado entre maio de 2002 e abril de 2003, que se integra aos esforços de todos os níveis educacionais da nação para aperfeiçoar o domínio da língua materna.

Como é habitual desde seu surgimento, as classes televisivas terão complemento em tablóides, os quais poderão ser adquiridos pelos interessados a módicos preços.

Surgida durante o telefonema aqui Batalha de Ideia, Universidade para Todos tem permitido aos telespectadores impulsionar estudos de diferentes idiomas, ciências, letras e história.

ocs/dsa/bj






Outra vez a OTAN massacra centena de civis afegãos

Kabul, 4 set (Prensa Latina) Um ataque aéreo da OTAN causou hoje mais de 90 civis afegãos mortos, quando as bombas explodiram em dois caminhões cisternas repletas de combustíveis na província de Kunduz, informaram porta-vozes policiais.

De acordo com as fontes, o bombardeio ocorreu na região de Ali Abad, em momentos em que os insurgentes transportavam, com a ajuda da população, dois caminhões petroleiros.

Segundo o chefe de polícia do distrito, coronel Bariali Basharyar, mais de 60 pessoas resultaram mortas ou lesionadas e cerca de 27 rebeldes figuram entre as vítimas mortais, ainda que resulta muito temporão para informar sobre uma cifra definitiva, explicou.

Outras fontes asseguram que soldados alemães, ocupantes da província de Kunduz, confirmaram que a Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), liderada pela OTAN, enviou aviões de combates para atacar em Ali Abad.

Porta-vozes da ISAF afirmaram que pesquisam informes sobre vítimas civis entre os mortos pelo ataque contra dois caminhões cisterna, seqüestrados pelos antigovernamentais na província de Kunduz.

No entanto, Zabihullah Mujahid, porta-voz dos insurgentes, explicou à corrente televisiva Al Yazeera que vários civis se abasteciam do combustível de um dos caminhões quando ocorreu o ataque e estimou em 90 as vítimas fatais, todas civis.

Confirmou o seqüestro dos veículos, mas esclareceu que só um tinha sido atacado, pois o outro resultou abandonado depois que se entalou no lodo.

Testemunhas citadas pela Agência de Imprensa Afegã (APA) informaram que o ataque registrado na zona de Shna Tampa, do distrito de Alí Abad, causou dezenas de vítimas com baixas entre a população civil, entre elas muitas mulheres e crianças.

A APA indica que os habitantes da zona se acercaram ao caminhão para se fazer com parte do combustível, quando aconteceu o bombardeio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Estatísticas da Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão (UNAMA) mostram que no primeiro semestre do ano perderam a vida 1.013 civis, vítimas do conflito, o qual supõe um aumento de 24% com respeito ao mesmo período do 2008.

ocs/mne/bj






Exigirão em Londres justiça para anti-terroristas cubanos

Londres, 4 set (Prensa Latina) A central Praça de Trafalgar será palco aqui na próxima semana da exigência de justiça para cinco anti-terroristas cubanos presos nos Estados Unidos faz mais de uma década.

Grupos de solidariedade com Cuba disseram a Prensa Latina que se concentrarão na segunda-feira próxima para divulgar a causa desses lutadores contra o terrorismo, silenciada durante anos pelos meios britânicos.

Buscam somar novas vozes à campanha que exige ao governo de Washington deter a injustiça contra René González, Ramón Labañino, Gerardo Hernández, Antonio Guerrero e Fernando González.

Os Cinco, como se lhes conhece internacionalmente, informavam às autoridades cubanas sobre ações terroristas planificadas contra a ilha por grupos anti-cubanos radicados em território estadunidense.

Alan Fitter, membro da Campanha de Solidariedade com Cuba em Reino Unido, dará a conhecer pormenores da atual situação dos anti-terroristas, quem cumprem severas condenações em cárceres norte-americanas.

Fitter ocupará durante uma hora o Quarto Plinto, pedestal vazio localizado na esquina noroeste da praça, em encontro que transmitirão ao vivo o site www.oneandonly.co.uk e o canal televisivo Sky Arts.

Os organizadores adiantaram que o 1 de outubro próximo realizarão uma vigília em frente à embaixada dos Estados Unidos nesta capital, onde estarão presentes familiares dos Cinco.

ocs/ls/bj






Afirmam na França que Venezuela propõe agenda de paz contra guerra

Por Marlen Borges

Paris, 4 set (Prensa Latina) Venezuela propõe uma agenda de paz contra uma de guerra, afirmou hoje o embaixador do país sul-americano na França, Jesús Arnaldo Pérez, ao referir à instalação de bases militares estadunidenses na Colômbia.

Em declarações a Prensa Latina, o diplomata considerou a manobra como tentativa de desestabilização e divisão da América Latina e as Caraíbas, que pretende comprometer seriamente a integração da região.

Estão-nos desafiando na areia internacional, a agenda de paz que levamos em Venezuela e no resto dos países é a integração dos povos, o qual faz reagir sem dúvidas à extrema direita.

Pérez citou o golpe de Estado em Honduras, perpetrado o passado 28 de junho, como tentativa de debilitamento.

Essa ação, que teve a cumplicidade dos Estados Unidos e outros países não definidos ainda, e a instalação das sete bases na Colômbia pode fazer pensar que há uma nova ofensiva do imperialismo ianque, disse.

Parece que quisessem ensinar as garras e demonstrar que seu verdadeiro rosto é o belicismo, acrescentou.

Todos os venezuelanos amantes da coexistência pacífica estamos explicando no mundo inteiro que se quer fomentar na América Latina a conflagração e sabemos que a mobilização dos povos nos pode salvar, afirmou.

A opinião pública internacional joga um dos papéis mais importantes nestes momentos e pudesse ser a única capaz de impedir a chegada de uma guerra a nosso continente, acrescentou.

O diplomata referiu que é importante continuar a mobilização em Honduras e realizar muitas mais no resto das nações da região ante a ameaça que se cerne.

Por outra parte, Pérez fez referência a uma jornada pela paz nesta capital, a qual se iniciou nesta sexta-feira com um encontro com jornalistas no Centro de Imprensa Estrangeira (CAPE).

A ocasião também incluiu uma conferência pública no Auditorium de la Maison de l´Amerique Latine dos deputados venezuelanos Wilmer Iglesias e Julio García Jarpa.

Posteriormente realizou-se uma marcha de apoio à paz e a integração latino-americana na praça Jacques Bainville.

ocs/mbz/bj







Recebe brasileiro Walter Salles prêmio honorífico em Veneza

Veneza, Itália, 4 set (Prensa Latina) O diretor, roteirista e produtor brasileiro Walter Salles (Diário de motocicletas) recebeu hoje aqui o prêmio honorífico Robert Bresson, da Fundação Ente dello Spettacolo, por sua destacada trajetória internacional.

O prêmio foi-lhe outorgado na segunda jornada do Festival de Cinema de Veneza e distingue seu trabalho por refletir "um depoimento do difícil caminho que leva à busca do significado espiritual da vida".

Este galardão é muito importante para mim porque leva o nome de um dos cineastas que mais me influenciou. Bresson, disse, fez-me compreender o valor do tempo e o silêncio.

A distinção, criada em 1999, entrega-se anualmente durante a mostra-competição. Em anteriores ocasiões mereceram-no figuras como Manoel de Oliveira, Theo Angelopoulos e Wim Wenders.

ocs/may/bj






França reafirma respaldo a Estado palestino

Paris, 4 set (Prensa Latina) França reafirmou hoje sua respaldo à existência de um Estado palestino, em ocasião da visita aqui do presidente Mahmoud Abbas, ao mesmo tempo em que reiterou sua rejeição ao processo de colonização de Cisjordânia por parte de Israel.

O presidente francês, Nicolás Sarkozy, recebeu no Palácio do Eliseo a Abbas, quem antes entrevistou-se com o ministro de Exteriores deste país europeu, Bernard Kouchner.

Em um comunicado emitido pela chancelaria gala, se pontuou a oposição da França ao aceleramento da colonização na Cisjordânia ocupada.

"Nossa posição não tem a menor ambigüidade, nós condenamos" esse projeto, remarcou o porta-voz do Quai d´Orsay, Eric Chevallier.

É algo totalmente contrário ao espírito do processo, aos compromissos israelenses e à dinâmica do processo de paz, acrescentou a fonte.

Durante o encontro entre Sarkozy e Abbas, ambos dignatários repassaram os esforços destinados a reativar o processo de paz, bem como a situação nos territórios palestinos e as qüestões regionais.

O governante francês sublinhou uma vez mais a conveniência de criar um Estado palestino viável, independente e democrático, e anotou que devem cessar as atividades de colonização por parte de Israel.

Sarkozy e Abbas mencionaram a proposta levada por França e Egito de efetuar uma Cúpula em torno dos membros da União para o Mediterrâneo, para apoiar o processo de paz quando se reative.

ocs/ft/bj






Venezuela potencia integração regional latino-americana na Rússia

Por Antonio Rondón García

Moscou, 4 set (Prensa Latina) Venezuela potencia hoje a integração latino-americana na Rússia com a Rede Intelectual Latino-americana e as Caraíbas (RILAC), cuja ação se reflete na apresentação de um stand conjunto na feira internacional do livro moscovita.

A diretora geral do Centro Cultural Latino-americano Simón Bolivar, Rosalba El Bue Antico, explicou que o objetivo da iniciativa do RILAC consiste em integrar a todos os países da América Latina acreditados na Federação Russa.

Com a participação do centro Simón Bolivar na XXII feira do livro moscovita, com um stand de 18 metros quadrados, por primeira Venezuela impulsiona a iniciativa de integração regional na Rússia.

Os países do RILAC conseguiram ter presença neste ano somente com uma mostra de livros políticos e culturais, em um pavilhão conjunto com o apoio da Venezuela e Cuba, sublinhou.

Neste ano Cuba trouxe pela primeira vez uma editorial para ofertar livros e a projeção é que para 2010 os países latino-americanos possam contar com um espaço conjunto para participar com suas respectivas editoriais no mencionado evento cultural moscovita.

Desde março passado sustentamos várias reuniões do RILAC com um grupo inicial formado pelas embaixadas de Cuba, Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador, mas já chegamos a 16 de 17 missões que conformam o grupo latino-americano, destacou.

Esperamos pela pronta incorporação do Brasil, indicou.

A iniciativa do RILAC surgiu no centro Simón Bolivar na Rússia, mas esperamos que isso seja replicado em outras nações onde existam centros culturais latino-americanos similares, esclareceu.

Depois do relançamento do referido centro em abril passado, saiu ao ar um CD musical de seis países latino-americanos, isto é, os cinco iniciais mais a República Dominicana, recordou.

O centro subtitulou filmes em idioma russo e para o recente festival de cinema Latino-americano de San Petersburgo apresentamos como RILAC filmes subtituladas de Cuba e Venezuela, enquanto preparamos outras produções desse tipo da Nicarágua, argumentou.

De igual forma, conformamos agora uma videoteca de filmes latino-americanos subtitulados ao russo que serão projetadas na semana itinerante de cinema latino-americano que esperamos percorra todas as regiões da Rússia, afirmou a diretora geral do centro.

Outro produto do RILAC foi a exposição de pinturas de República Dominicana no Centro Simón Bolivar, onde o pintor desse país Jorge Muñoz obsequiou à embaixada da Venezuela um de seus quadros.

Em julho passado organizamos uma exposição fotográfica no marco do 30 aniversário da Revolução Sandinista, informou Bue Antico.

ocs/to/bj






Ressaltam liderança de Cuba com NOAL na UNESCO

Por Fausto Triana

Paris, 4 set (Prensa Latina) Diplomáticos de numerosos países elogiaram hoje o trabalho de Cuba à frente do grupo dos Não Alinhados ante a UNESCO, ao mesmo tempo em que se mostraram confiados no papel que realizará o Egito adiante.

Uma sessão plenária marcou nesta sexta-feira a entrega formal do embaixador cubano na UNESCO, Héctor Hernández Pardo, a sua homóloga egípcia, Shadia Kenawy, da presidência dos NOAL neste estamento das Nações Unidas.

"Recebo com muita satisfação o balanço construtivo de um gerenciamento de elevado nível que situou ao movimento no lugar que lhe corresponde. Egito, como membro fundador do acordo, fará os esforços para manter o trabalho de Cuba aqui", disse Kenawy.

As aspirações dos Não Alinhados são as mesmas de toda a comunidade internacional, sair da crise econômica, lutar contra a mudança climática, defender a segurança alimentária e por suposto, atingir o desenvolvimento, apontou a diplomata.

Abrumado pelas congratulações e agradecimentos por seu trabalho de parte dos grupos da África, América Latina e as Caraíbas, Ásia-Pacífico e Arábia, o embaixador Hernández Pardo fez ênfase em três projeções dos NOAL na UNESCO.

Destacou a relevância de incorporar aos debates da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura iniciativas para um Instrumento Jurídico Internacional, em defesa das línguas em perigo de extinção e as autóctones.

Também a batalha por diminuir a brecha digital entre o Norte e o Sul marcada dentro dos domínios da comunicação e a informação em momentos em que as ideias se discutem muitas vezes no plano mediático.

Mas muito em especial, o debate na UNESCO da Diversidade Cultural e os Direitos Humanos, aspectos fundamentais dentro dos princípios do não alinhamento, comentou o chefe da missão cubana ante a agência da ONU.

Delegados de Senegal, Venezuela, Malásia, Afeganistão e Líbia, junto a Egito e Cuba entre outros, usaram da palavra durante a jornada na qual se abordaram ademais iniciativas de cara à 35 Conferência Geral da UNESCO de outubro próximo.

ocs/ft/bj






Finaliza em Mar de la Plata Cúpula Hemisférica de Prefeitos

Buenos Aires, 4 set (Prensa Latina) Com a realização de sete painéis concluirá hoje a V Cúpula Hemisférica de Prefeitos, que durante três dias decorreu na cidade argentina de Mar de la Plata, uns 400 quilômetros ao sul desta capital.

América Latina e os governos Locais. O novo palco; Comunicação e marketing político em governos municipais; A experiência das Defensorias do Povo América Latina, e Financiamento, investimentos e desenvolvimento local serão alguns dos temas que se porão a discussão.

Também se abordarão hoje A integração das cidades e o transporte; Políticas de coesão social e diminuição da pobreza, e Os governos locais latino-americanos. Políticas públicas com enfoque de gênero.

Na sessão de ontem, o coordenador nacional de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos, Pablo Mezza, denunciou "a judicialização na Argentina" dos conflitos ambientais em torno da disposição do lixo em municípios do país.

Diariamente recebo a um intendente que tem uma intimação para que, por exemplo, desenvolva em 30 dias uma estratégia de disposição dos dejetos, indicou ao intervir em um dos painéis da Cúpula.

Mezza recordou que faz só em alguns anos os depósitos de resíduos se encontravam fora dos centros urbanos, mas com o avanço das cidades esse foco de contaminação se encontra agora em muitos casos a metros das moradias.

Explicou que dos 2.045 municípios do país, com menos de 50 mil habitantes, 97% deposita seus resíduos em lixeiros a céu aberto ou em outros controlados, "e aí já há um conflito quanto ao gerenciamento de resíduos urbanos", disse.

Ao encontro, inaugurado na quarta-feira última pela presidenta Cristina Fernández, assistem uns três mil intendentes, prefeitos e legisladores do continente.

ocs/mpm/bj

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