sexta-feira, 30 de abril de 2010

Primeiro de maio: mais uma vez os cubanos às praças

OS cubanos se preparam para retornar mais uma vez às praças de todo o país para comemorar o Dia Internacional dos Trabalhadores, desta vez com um entusiasmo renovado.



Como aconteceu durante cinco décadas depois de janeiro de 1959, os homens e mulheres que trabalham participam nessa data em desfiles em massa, levando como consigna principal a defesa dum processo político e social garante de suas conquistas.



Para eles, como expõem seus dirigentes sindicais, ficou atrás os tempos em que marchas e atos públicos eram interrompidos ou impedidos com o uso da força pública por orientação de governos alérgicos às exigências e reclamos da massa operária.



Tratava-se então de conseguir melhores condições de trabalho, fim da exploração por parte de grandes empresários nacionais e estrangeiros e possibilidades de acesso a serviços na época inatingíveis como a saúde e a educação, citando apenas alguns exemplos.



Essas petições foram desaparecendo na medida em que eram ditadas as medidas revolucionárias e registrou-se a metamorfose da data bandeira dos proletários tornada então expressão de respaldo à ação oficial de acordo com os interesses dos trabalhadores.



Desta vez, a Praça da Revolução, na capital, e as restantes praças de toda a nação, estão destinadas a receber novamente inúmeras ondas de cubanas e cubanos com o lema fundamental de respaldar o país perante a campanha da mídia lançada contra ele.



Será, de acordo com os grupos operários, a segunda grande manifestação desse tipo em menos de uma semana, se levarmos em conta o acontecido com mais de 8,2 milhões de votantes nas eleições municipais do passado 25 de abril.



Mas também está chamada a demonstrar com a participação popular multitudinária em todas as províncias a convicção majoritária existente em Cuba do tipo de democracia e direitos que o povo quer e defende.

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