Chega a El Salvador ajuda venezuelana para atingidos pelas chuvas
San Salvador, 12 nov (Prensa Latina) Um avião venezuelano chegou a El Salvador com ajuda humanitária para os afetados pelas chuvas e deslizes dos últimos dias, que deixaram até hoje 157 mortos, 58 desaparecidos e 14 mil afetados.
O donativo, consistente em 20 toneladas de alimentos e ferramentas, foi recebido no aeroporto internacional de Comalapa pelo ministro de Governação, Humberto Centeno, e pelo vice-chanceler Carlos Castañeda.
Esta é a primeira parte de um carregamento destinado pelo governo venezuelano para atender a emergência, disse Wladimir Ruiz Tirado, encarregado de negócios da embaixada do país sul-americano.
No início de semana chegaram a esta nação sete especialistas venezuelanos em desastres para avaliar a situação e conhecer de primeira mão as necessidades nas comunidades danificadas.
As intensas precipitações, associadas ao furacão Ida e a uma depressão atmosférica no Pacífico, afetaram seis departamentos, em particular San Vicente e San Salvador, onde se encontra a capital.
O fenômeno meteorológico danificou 1.835 casas (209 delas destruídas em sua totalidade), 78 centros escolares, além de 14 pontes, estradas e outras infra-estruturas.
As perdas na agricultura e na pecuária somam ao redor de 26 milhões de dólares, sobretudo pela destruição dos cultivos de feijão e milho, base da alimentação dos salvadorenhos.
Vários países, instituições do Sistema das Nações Unidas e organizações não governamentais enviaram assistência humanitária para os atingidos.
De acordo com o vice-ministro de Cooperação para o Desenvolvimento, Jaime Miranda, até o momento receberam doações da ONU, da Organização Panamericana de Saúde, da Cruz Vermelha e da Meia Lua Vermelha, bem como da Espanha, Guatemala, Japão, Nicarágua e Panamá.
A ajuda consiste basicamente em alimentos, água, cobertores e artigos de higiene pessoal.
O presidente de El Salvador, Mauricio Funes, agradeceu à comunidade internacional pela solidariedade diante da tragédia ocasionada em seu país pelas precipitações e inundações do fim de semana.
ocs/car/es
Mar do Prata estreia filme sobre "Czar da cocaína"
Buenos Aires, 12 nov (Prensa Latina) A estreia mundial do documentário Pecados de meu pai, baseado na história do "Czar da cocaína" Pablo Escobar Gaviria, figura hoje entre os principais atrativos do 24° Festival de Cinema do Mar do Prata, Argentina.
Incluída dentro da Concorrência Latino-americana, a obra do diretor argentino Nicolás Entel (1975) será apresentada pelo filho do temido narcotraficante colombiano, que foi conhecido também como o "Senhor da droga".
Com 94 minutos de duração, Pecados de meu pai foi o modo que elegeu para dar a divulgar sua verdadeira identidade Juan Pablo Escobar, que vive na Argentina, tem 32 anos e mudou seu nome para de Sebastián Marroquín por razões de segurança.
O filho pacifista -assinala a sinopse do filme- "se vale do imponente arquivo familiar para reconstruir a imagem do pai terrorista".
Assim, se mostram fotografias de entrecasa, vídeos no cárcere-mansão que Escobar mandou construir para si mesmo, ou gravações inesperadas nas quais canta ópera ou lê o Os três porquinhos, agrega.
Mas, Pecados não se detém na simples biografia, e insere um relato excepcional: o da nobre busca de paz por parte de Juan Pablo/Sebastián, na forma de uma carta aos filhos de duas das vítimas mais notórias de Escobar Gaviria: os políticos Luis Carlos Galán e Rodrigo Lara Bonilla.
Essas mensagens traduziram-se em dois encontros que foram gravados e incluídos no vídeo por Entel, co-fundador de Rede Creek Productions e cujo primeiro longa-metragem foi o documentário Orquestra típica (2006).
No Festival do Mar do Prata são exibidos 200 vídeos em 10 salas e três cinemas móveis e, segundo os organizadores, nos quatro primeiros dias de atividade foram ao redor de 31.400 espectadores, 40 por cento a mais que na edição passada.
tgj/mpm/es
Orçamento do Equador para 2010 prioriza educação e saúde
Quito, 12 nov (Prensa Latina) O projeto de Orçamento do Equador para o ano de 2010, apresentado à Assembleia Nacional para seu estudo a partir de hoje pela Comissão do Regime Econômico e Tributário, prioriza os setores de educação e saúde.
Esta Comissão deverá entregar o relatório ao pleno até o dia 18 de novembro, para sua aprovação ou observações, em conformidade com o que determina o artigo 295 da Constituição.
A ministra de Finanças, María Elsa Viteri, realizou nesta quarta-feira uma exposição por quase duas horas dos pontos essenciais da pró-forma orçamental para o próximo ano, e destacou os resultados do manejo financeiro depois das ações para enfrentar a crise.
Viteri divulgou as cifras do orçamento geral do Estado, que, em seu consolidado, dá um total de mais de 21 bilhões de dólares, enquanto o total de rendimentos e financiamento são mais de 17 bilhões de dólares.
O total de rendimentos ascende a 13 bilhões de dólares, que provém de rendimentos petroleiros com mais de três bilhões de dólares e por não petroleiros, mais de 10 bilhões de dólares.
Assim mesmo ressaltou o manejo da dívida externa, cuja situação para os vencimentos compreende até 2035, o que permitirá que a dívida pública diminua de 17,513 bilhões para 10,183 bilhões, com uma poupança de 7,33 bilhões de dólares.
Durante a exposição informou-se que existirá um déficit de 4,124 bilhões de dólares, os quais serão financiados com desembolsos internos de 1,694 bilhões e desembolsos externos de 2,179 bilhões, que proviriam de empréstimos de várias instituições.
Viteri manifestou que o pagamento a professores, pessoal da saúde, de segurança e de atenção social é o maior setor, por ser uma responsabilidade de todo Estado que pensa no bem comum.
Assim, do montante correspondente à composição salarial se destinará à educação 28 por cento, que constitui a cifra mais alta do investimento social; à segurança nacional 18 por cento, à segurança do país 14 por cento.
O setor administrativo, que inclui pessoal de saúde, receberá 28 por cento; em educação superior quatro por cento; à Função Legislativa, cinco por cento; aos trabalhadores sujeitos ao Código, dois por cento, e outros setores um por cento.
tgj/prl/es
Prêmio para acrobatas cubanos em festival chinês
Beijing, 12 nov (Prensa Latina) A escola cubana de circo exibe hoje um novo prêmio, León de Prata, conseguido no XII Festival Internacional de Acrobacia de Wuqiao, China, no qual participaram representações de mais de 20 países.
A esta recente festa circense de reconhecido prestígio com sede na vizinha província de Hebei, a delegação do país caribenho contribuiu um número de saltos no trampolim apresentado pelo grupo Ovalerys, integrado por oito homens e uma mulher.
O chefe da equipe, Hanly Ernesto Benítez, informou hoje à Prensa Latina que teve outro prêmio, um prolongado aplauso do público como reconhecimento à complexidade dos exercícios, numa disputa na qual competiram também exponentes de outras escolas com longa tradição como a russa, francesa e coreana.
Benítez recorreu uma frase popular para destacar o nível da competição e a significação do prêmio: viemos dançar na casa do tropo e dançamos bem.
A este triunfo soma-se a experiência adquirida pela possibilidade de ver e comparar o quê fazem os demais, só possível em um festival deste tipo, com vistas a enriquecer o trabalho e formação profissional do circo cubano, segundo explicou.
Para este jovem, o novo sucesso confirma a qualidade dos acrobatas cubanos, pois em Albacete, Espanha, conseguiram medalha de bronze com o mesmo exercício.
O festival de Wuqiao entregou ademais três primeiros prêmios (León de Ouro), oito de prata e 11 de bronze.
ocs/lam/es
Aplicam medidas para erradicar da desnutrição infantil na Bolívia
La Paz, 12 nov (Prensa Latina) O governo boliviano, através do Programa Multisetorial Desnutrição Zero, elegerá 166 municípios do país para entregar-lhes 50 mil dólares com o objetivo de erradicar a malnutrição na infância.
Segundo o coordenador do Conselho Nacional de Alimentação e Nutrição (Conan), Ciro Kopps, citado hoje pelo diário Cambio, os recursos serão canalizados através do Fundo Cesta de Incentivo Municipal, que conta com o apoio financeiro do Canadá, França e Bélgica.
Os municípios que serão eleitos assumirão o compromisso de que 80 por cento dos menores de dois anos atinjam a estatura normal de crescimento e se garanta, em igual porcentagem, o consumo de nutrientes para as crianças com algum grau de desnutrição.
Por sua vez, o ministério de Meio Ambiente e Água empreenderá projetos de água potável e saneamento básico para que a população adote práticas adequadas de higiene.
arc/por/es
Cuba avança no uso de energia alternativa
Havana, 12 nov (Prensa Latina) Cuba aspira fabricar por ano cinco mil aquecedores solares de tecnologia chinesa, como parte da estratégia traçada pelas autoridades da ilha no contexto da revolução energética.
A primeira fábrica desses equipamentos -cuja montagem tecnológica concluiu- está localizada na província de Ciego de Ávila, a 423 quilômetros desta capital, e em breve começará o processo produtivo dos modelos de tubos de vácuo, mais eficientes que os planos e os compactos, empregados em épocas anteriores.
Os aquecedores solares de tubos de vácuo têm uma vida útil de 15 anos e, segundo estudos realizados, os que possuem uma área de captação de 1,2 metros quadrados e um tanque termo-acumulador de 90 litros de capacidade, são capazes de entregar diariamente como média, 130 litros de água a 45 graus Celsius.
A planta também fabricará outros de maior capacidade, precisa o jornal Granma.
Eduardo Rodríguez, investidor da obra, adiantou que ao país chegará um grupo de especialistas chineses encarregados de verificar os trabalhos e começar o processo de produção.
arc/joe/es
Presidente brasileiro receberá Alta Comissionada da ONU
Brasília, 11 nov (Prensa Latina) O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, receberá hoje aqui a Alta Comissionada das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navanethem Pillay, que realiza uma visita de trabalho a esta nação sul-americana.
Pillay, que chegou ao Brasil no sábado passado, esteve três dias no estado da Bahia, onde visitou a comunidade Quilombo de Jatimane, em Salvador, e se reuniu com representantes de organizações da sociedade civil de proteção e promoção dos direitos humanos.
A Alta Comissionada esteve no Rio de Janeiro, onde elogiou o sistema de polícia comunitário implantado em cinco favelas dessa cidade, mas ao mesmo tempo criticou o excesso de mortes atribuídas ao corpo repressivo.
Em declarações à imprensa, depois de visitar a favela (local pobre de habitação irregular) Morro Dona Marta, no bairro de Botafogo, na capital carioca, Pillay assinalou que visitou a sede da polícia comunitária, que adotou importantes medidas para ganhar a confiança dos habitantes do setor.
Apontou que algumas dessas iniciativas funcionaram porque essa favela não tem os níveis inaceitáveis de violência e de mortes extrajudiciais de outros bairros similares do Rio de Janeiro.
Nesse sentido, criticou o excesso de mortes provocadas pela polícia nesse estado e nos demais territórios brasileiros.
Não obstante, a Alta Comissionada voltou a elogiar projetos realizados por membros do corpo repressivo nas cinco favelas tomadas como modelo, em especial um dedicado ao ensino de música e artes marciais para menores dessas comunidades.
É a primeira vez que vejo à polícia envolvida no ensino de música, precisou Pillay, que estará três dias nesta capital e além do encontro com o presidente brasileiro tem previstas reuniões com o chanceler Celso Amorim e os ministros-chefes da secretaria especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire, e de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi.
Durante este dia, a Alta Comissionada inaugurará o Seminário Nacional sobre Defensores dos Direitos Humanos, no Palácio de Itamaraty, sede da chancelaria brasileira, e amanhã deve rubricar, junto a Amorim, o Memorando de Intenções para a Promoção da Cooperação Sul-Sul no campo das liberdades individuais.
Esta é a primeira viagem ao Brasil da sul-africana Pillay, que antes do cargo atual desempenhou o de juíza no Tribunal Penal Internacional e no Tribunal Penal Internacional para Ruanda.
Esta é a quarta visita ao Brasil de um alto comissionado da ONU para os Direitos Humanos.
ocs/ale/es
Empresários pressionam operários em Honduras para irem às eleições
Por Ronnie Huete, colaborador da Prensa Latina
Tegucigalpa, 11 nov (Prensa Latina) A resistência antigolpista de Honduras denunciou uma campanha de setores empresariais para forçar seus trabalhadores a votar nas eleições do próximo dia 29 sob ameaça de demissão.
Essas pressões foram descobertas durante uma investigação do Conselho Cívico de Organizações Populares e Indígenas (COPINH), informou à Prensa Latina uma de seus principais dirigentes, Berta Cáceres.
Detalhou que um amplo grupo de empresários advertiu os operários, de acordo com os depoimentos recolhidos, que devem certificar sua votação nas eleições ou caso contrário perderão seus empregos.
Agregou que para isso devem apresentar a mancha de tinta em seus dedos, um dos passos aplicados nas mesas eleitorais às pessoas que exercem o sufrágio.
Sob esta pressão empresarial tenta-se impor um processo eleitoral ilegítimo que só responde aos interesses daqueles que dominaram o país por décadas, afirmou Cáceres.
A dirigente indígena apresentou também a denúncia em um ato, ontem, da Frente Nacional contra o golpe de Estado na praça A Graça, próximo à sede do Congresso Nacional.
Essa ampla aliança de forças sociais e políticas decidiu no domingo passado desconhecer os resultados das eleições, ao considerá-las uma farsa para tentar legitimar o golpe de Estado do passado 28 de junho.
Por similar razão, o candidato presidencial independente, Carlos H. Reyes, retirou na última segunda-feira sua inscrição do Tribunal Supremo Eleitoral.
Tanto Reyes como a Frente exigiram, para participar nas eleições, a restituição da ordem constitucional e do presidente legítimo, Manuel Zelaya, para o qual fixaram como prazo máximo o passado dia 5.
Cáceres assegurou que a Frente de Resistência Nacional se consolida nos bairros e colônias do Distrito Central.
Para a dirigente indígena, a força popular não se pode deter, pois as ferramentas da comunicação alternativa e da educação política estão se fortalecendo nestas zonas.
Esta metodologia de formação popular aumenta a rejeição à farsa eleitoral que montam os oligarcas fascistas que financiam o regime de facto, explicou à Prensa Latina.
ocs/rh/rl/es
Continuam manifestações de apoio a governo sandinista
Manágua, 11 nov (Prensa Latina) Há um ano do triunfo nas eleições municipais, simpatizantes do Partido Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) continuam hoje as manifestações de apoio ao governo.
Não vamos ceder nenhum espaço à oposição para que provoquem atos de desestabilização contra o governo, assinalou ontem o deputado e presidente do Parlamento Centro-americano (PARLACEN), Jacinto Suárez.
É a FSLN que predomina nas ruas porque somos maior numericamente, disse o servidor público em referência aos confrontos entre sandinistas e opositores nos últimos dias.
Suárez criticou aqueles que querem fazer com que enxerguem que no país há uma guerra civil e informou que o quê se trata é que a oposição quer utilizar as ruas e os sandinistas não querem permitir que essas ruas sejam utilizadas pela oposição.
A respeito, o Secretário Geral da Federação Nacional de Trabalhadores (FNT), Gustavo Porras, anunciou que os sandinistas tomarão as ruas da capital até o próximo dia 25 para celebrar o triunfo nas eleições municipais do ano passado.
"Os movimentos sindicais os estamos convocando para o próximo dia 25 de novembro, todos estes dias vamos estar nas ruas, assumindo nosso compromisso de luta, nossa celebração da vitória popular", sublinhou.
A situação em ocasiões desemboca em atos de violência, pois as principais praças da capital estão tomadas pelo povo, que enfrenta provocações da minoritária oposição liberal.
A imprensa partidária dos setores liberais opostos ao governo sandinista levam a cabo uma ofensiva midiática que inclui declarações de representantes de grupos estrangeiros que opinam sobre a situação interna do país.
Ontem, o Presidente da Internacional Liberal (IL), Hans Van Baalen, converteu-se em outro dos estrangeiros que chegam ao país para opinar sobre os assuntos internos nicaraguenses.
Depois de uma reunião com grupos liberais, Baalen criticou o presidente Daniel Ortega, que por decisão da Corte Suprema de Justiça pode apresentar sua candidatura à reeleição contínua.
Setores populares afins ao governo condenaram as declarações desse visitante por tratar-se de um novo gesto de ingerência estrangeira nos assuntos internos nicaraguenses.
tgj/lb/es
Parlamento equatoriano começa debate sobre lei de água
Quito, 11 nov (Prensa Latina) O Pleno da Assembleia Nacional equatoriana continua hoje o primeiro debate de um dos projetos mais controversos que dispôs a constituição, como é a lei de recursos hídricos, uso e aproveitamento da água.
O objetivo deste projeto, colegiado com delegados de diferentes províncias que conformam a Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE), é garantir a não privatização da água e desenvolver o direito humano de acesso ao líquido.
Também entre os objetivos desta lei está regular a autorização, gerenciamento, preservação, conservação, uso e aproveitamento da água, compreendida dentro do território nacional em suas diferentes fases, formas e estados físicos, a fim de garantir o bom viver.
O assembleísta da Aliança PAÍS Jaime Abril disse que "a água, por sua importância para a vida, a economia e o ambiente, não pode ser objeto de nenhum acordo comercial, com governo, entidade multilateral ou empresa estrangeira alguma".
Abril preside a Comissão de Soberania Alimentar, cujo relatório serviu de início ao debate, e sustenta que a problemática com respeito à água, junto à concentração da terra, são os resultados das fracassadas reformas agrárias anteriores.
Ambas, assinalou, foram as causas principais para o aumento da pobreza no setor rural, a marginalidade dos camponeses nas grandes cidades e o abandono dos campos, pelo êxodo em massa de força de trabalho para outros países.
O corpo legal em debate contém 238 artigos, uma disposição única, 18 transitórias e derogatórias, e um dos pontos de controvérsia gira em torno da Autoridade Nacional da Água.
Refere-se o projeto ao gerenciamento integrado e integral; garantia de direitos e políticas públicas; deveres estatais no gerenciamento integrado; fontes e reservatórios hidrográficos, proteção e conservação, áreas de proteção e direitos de povos e nacionalidades, entre outros.
ocs/prl/es
Palestinos recordam a Arafat com críticas aos EUA e Israel
Ramalah, 11 nov (Prensa Latina) Milhares de pessoas renderam hoje aqui tributo póstumo ao primeiro presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, no meio de fortes medidas de segurança e com críticas à política estadunidense e israelense.
O sucessor de Arafat e atual chefe da ANP, Mahmoud Abbas, foi das primeiras personalidades que depositaram flores na tumba de Arafat, cuja morte faz cinco anos ocorreu de forma repentina e em circunstâncias ainda pouco claras.
Centenas de oficiais e agentes da polícia, incluídas mulheres, despregaram-se em várias zonas de Ramalah para garantir a segurança nos atos pelo aniversário lutuoso do também líder da Organização para a Libertação de Palestina (OLP).
Um comunicado de imprensa explicou que dezenas de ônibus chegarão a esta cidade do centro da ocupada Cisjordânia ou Ribeira Ocidental procedentes dos distritos de Hebrón, Belém e Jerusalém, além de outros desde localidades do norte para a homenagem a Arafat.
A polícia, que fechou ao trafego a avenida desde a Praça Manasse até a Muqata´a, sede do executivo da ANP e onde está o mausoléu de Arafat, estabeleceu três postos de comando para a cada ramo dos serviços de segurança e um para oficiais de terreno.
Desde a noite da terça-feira, milhares de pessoas começaram a acender velas e colocar flores na sepultura do promotor da criação de um Estado palestino, que também dirigiu o movimento Al-Fatah, atualmente no poder na Cisjordânia.
Antecipa-se que o discurso de Abbas porá ênfase no permanente pedido palestino de conseguir as metas de Arafat, em particular a paz, a criação de um Estado independente com capital em Jerusalém Oriental, e a reconciliação desse povo.
De fato, a homenagem esteve antecedido pela divulgação de uma pesquisa da entidade Mundo Árabe para a Investigação e o Desenvolvimento (AWRAD) que atribuiu 70% de apoio à crítica formulada por Abbas contra Washington e Tel Aviv.
Cerca de 74% dos consultados recusa o apelo da Casa Branca a palestinos e israelenses para retomar o diálogo de paz "sem pré-condições" no tema do congelamento das colônias judias na Cisjordânia, indicou a enquete divulgada pela agência WAFA.
De acordo com a consulta, 76% acha que "a continuação da construção de assentamentos judeus socava a credibilidade das negociações", tal como explicou Abbas quando mostrou decepção e anunciou que não buscará a reeleição no próximo janeiro.
Ademais, 78% respalda os princípios e propostas propostos pelo governante, ao expor a complexa situação interna da ANP e a OLP, bem como a tolerância internacional à intransigência de Israel.
arc/ucl/dcp
Somam 837 os militares estadunidenses mortos no Afeganistão
Kabul, 11 nov (Prensa Latina) A morte de um soldado dos Estados Unidos no conflitivo sul do Afeganistão, elevou hoje a 837 a cifra de falecidos dessa nacionalidade desde a invasão em 7 de outubro do 2001.
Também, essa vítima mortal ascendeu a 467 o número de caídos do Pentágono e a OTAN, entre eles 287 estadunidenses, desde janeiro do 2009, no ano mais mortífero para os ocupantes estrangeiros.
De acordo com fontes da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), o militar estadunidense morreu ontem pela explosão de um artefato explosivo em convulso território ao sul.
Essa versão oficial comunica ademais o achado em um rio da província ocidental de Badguis do cadáver de um dos dois soldados dos Estados Unidos que desapareceram faz em uma semana durante uma missão de abastecimento de tropas..
Uma equipe de mergulho militar encontrou o corpo no rio Murghab, em Badguis, e prossegue seus trabalhos para achar o outro soldado.
O porta-voz da ISAF, liderada pela OTAN, general Eric Tremblay, informou a meios informativos que as operações de busca continuaram durante as últimas 24 horas para encontrar ao segundo.
Em 6 de novembro dois pára-quedistas da Quarta Brigada de combate, da 82º divisão aerotransportada dos Estados Unidos desapareceram enquanto realizavam uma missão de abastecimento no oeste do Afeganistão.
Nesse mesmo dia, porta-voz da polícia afegã assegurou que os dois soldados morreram afogados acidentalmente no distrito de Murghab, na província de Bagdhis.
arc/mne/dcp
Cuba exorta a soluções globais para combater corrupção
Doha, 12 nov (Prensa Latina) Cuba chamou ao reforço do combate internacional contra a corrupção mediante ações globais, e destacou seus avanços nesse sentido ao intervir em uma conferência da ONU sobre o tema que decorre hoje em Qatar.
O embaixador cubano em Doha, Armando Vergara, interveio em uma das sessões da terceira conferência dos Estados parte da Convenção da ONU contra a corrupção, prevista para finalizar na sexta-feira nesta nação árabe depois de cinco dias de debates.
A corrupção - disse o diplomata- é um fenômeno global da humanidade cujas características ultrapassam as fronteiras nacionais, necessitando de soluções nesse mesmo nível.
A respeito, apelou a assumir na luta anticorrupção um "enfoque holístico e sistêmico que possibilite socializar as melhores práticas para a prevenir, a enfrentar e a combater, respeitando a proteção da soberania" contemplada pelo próprio convênio da ONU.
Vergara confirmou a decisão de Cuba de "continuar aprofundando no confronto à corrupção, em nível nacional e colaborar no plano internacional".
Opinou que o cumprimento dos princípios da referida Convenção impede que o mecanismo de revisão possa ser suscetível de manipulações mau intencionadas na seleção dos Estados Parte que se examinem e dos examinadores.
O embaixador antilhano destacou que o governo de Cuba conseguiu um trabalho sustentado na aplicação das estratégias integrais preventivas desse flagelo, apesar da crise global e do bloqueio econômico imposto por Estados Unidos há quase meio século.
Citou como principal exemplo a criação da Controladoria Geral da República, mediante uma lei aprovada pelo parlamento que concede a devida hierarquização e autoridade à função de controle e preservação das finanças públicas.
Destacou outras mudanças no ordenamento dessa matéria na ilha e o crescente esforço dedicado à geração de capacidades institucionais para dar resposta aos compromissos contraídos.
tgj/Ucl/bj
FAO convoca greve mundial contra fome crônica
Roma, 12 nov (Prensa Latina) A Organização de Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) convocou a uma greve de fome mundial contra a fome crônica, disse seu Diretor Geral, Jacques Diouf.
A ideia é sensibilizar à opinião pública internacional quando a FAO revela em seus mais recentes estatísticas que nestes momentos bilhões de pessoas padecem com a fome e as soluções se adiam com promessas.
"Eu mesmo iniciarei um período de 24 horas de jejum no sábado na manhã", apontou Diouf a propósito da Cúpula sobre Segurança Alimentária que terá lugar nesta capital na próxima semana.
Pouco mais de um ano após a anterior cúpula também em Roma em junho de 2008, a FAO se lamentou da falta de avanços concretos em relação a urgência do problema.
"Propomos que todas as pessoas do mundo que queiram solidarizar-se com os bilhões de vítimas da fome, realizem uma greve de fome no próximo sábado ou domingo", conclamou Diouf à imprensa.
O titular afirmou que espera a adesão da maior quantidade possível de pessoas, ao argumentar que "a cada clique será uma razão mais e servirá para chamar a atenção dos líderes mundiais" a pôr mãos à obra.
A petição também foi lançada através de site na internet com o domínio http://1billionhungry.org/hom/é/ para o caso de espanhol, ainda que igualmente aparece em todos os idiomas da ONU.
Diouf declarou que os visitantes no site devem dizer se consideram inaceitável a existência de tantos cidadãos no mundo vítimas da fome.
Chefes de Estado e de Governo dos 192 Estados Membros da FAO foram convidados a tomar parte na Cúpula de 16 a 18 de novembro diante da advertência de que possa se produzir outra crise alimentária mundial.
tgj/ft/bj
RPDC denuncia choque armado como provocação para aumentar tensões
Pyongyang, 12 nov (Prensa Latina) A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) qualificou hoje de provocação premeditada um recente choque armado entre forças navais do Norte e o Sul para aumentar as tensões na península.
Rodong Sinmun, principal jornal do país, adverte que as autoridades militares sulcoreanas procuram confundir a opinião pública internacional ao apresentar esta ação de autodefesa realizada pela parte norte coreana contra uma frota de guerra da outra como um terceiro conflito armado no Mar Ocidental".
O recente choque armado não foi um simples acontecimento acidental, mas uma provocação premeditada e deliberada dos militares sulcoreanos em um esforço por aumentar as tensões na Península Coreana, destaca.
De acordo com o jornal, é um método rotineiro dos belicistas sulcoreanos recorrer em uma drástica ação provocativa para frear o desenvolvimento das relações intercoreanas a cada vez que se dão sinais disso.
Por sua vez, o jornal Minju Joson chama à outra parte a desculpar se pela provocação armada da terça-feira passada e a tomar medidas responsáveis para evitar a repetição de fatos similares.
tgj/Lam/bj
Corte Suprema afasta eventual solução a crise em Honduras
Tegucigalpa, 12 nov (Prensa Latina) A difícil solução à crise política em Honduras recebeu uma última estocada do Corte Suprema de Justiça, que postergou em uma semana mais um pronunciamento sobre o assunto.
O pleno da Corte decidiu na véspera postergar para o próximo dia 18 sua resposta ao Congresso nacional de uma consulta sobre a restituição do presidente constitucional, Manuel Zelaya, derrocado em junho passado.
A reinstalação do estadista é o ponto principal dos acordos subscritos no passado 30 de outubro por seus representantes com os do chefe do regime de facto, Roberto Micheletti, sob os auspícios da Organização de Estados Americanos (OEA).
Segundo o pactuado pelas partes, o assunto deve ser definido pelo Parlamento, cuja junta diretora decidiu solicitar opiniões sobre o tema a várias instituições para depois fixar uma data para debatê-lo.
A Corte decidiu abordar sua resposta após 11 dias das questionadas eleições do próximo dia 29, o qual reduz ainda mais os prazos para a análise pelos deputados do acordo referido a Zelaya.
Na prática, os legisladores, muitos dos quais estão envolvidos em conseguir a reeleição, teriam que abordar a restituição ou não de Zelaya nas vésperas da votação.
Tanto a corte como o Congresso são considerados por setores populares como atores principais da conspiração para o golpe contra Zelaya pelas forças armadas.
Entretanto, Rasel Tomei, um dos líderes da resistência antigolpista, afirmou que as eleições sob as condições do golpe militar só aprofundarão a crise desatada pela interrupção da ordem democrática.
Tomei, assessor também do presidente Zelaya, denunciou que com as eleições do próximo dia 29 os golpistas buscam legitimar a ruptura da ordem constitucional.
Consultado por Prensa Latina via telefone na embaixada do Brasil, onde se encontra junto ao estadista e outros de seus colaboradores, Tomei recordou que as forças antigolpistas desconhecerão o processo eleitoral.
Acrescentou que já na passada segunda-feira o candidato presidencial independente, Carlos H. Reyes, formalizou no Tribunal Supremo Eleitoral a retirada de sua inscrição para a votação do domingo 29.
Apontou que a partir desta quinta-feira a postura de Reyes, que qualificou de muito digna, será seguida por aspirantes a deputados e prefeitos das forças políticas que defendem a restauração da democracia em Honduras.
A Frente Nacional contra o golpe de Estado quer a restituição da ordem constitucional e do presidente legítimo (Zelaya), como única garantia para a celebração de eleições transparentes e seguras.
Essa vasta aliança de forças sociais e políticas anunciou para amanhã uma assembleia de suas organizações para analisar suas ações futuras contra o que definiu como uma farsa para legitimar o golpe de Estado.
Estamos numa forte luta contra o regime, que a cada vez aposta a sua saída à impunidade através do processo eleitoral, que é a aprofundamento da crise, apontou.
ocs/rl/bj
Honduras: crise sem solução à vista
Tegucigalpa, 10 nov (Prensa Latina) A crise em Honduras ameaça hoje aprofundar pela decisão do regime de facto de continuar adiante com o processo eleitoral, apesar do fracasso dos acordos para a volta à institucionalidade.
No passado 30 de outubro, representantes do governo legítimo e da ditadura decidiram submeter ao Congresso Nacional a restituição do presidente Manuel Zelaya e criar um governo de unidade e reconciliação.
Esse pacto, batizado como Tegucigalpa/San José, fracassou quando o chefe do regime, Roberto Micheletti, tentou formar um gabinete, encabeçado por ele mesmo, e o Parlamento postergou a votação sobre a volta do governante constitucional ao poder.
Zelaya, que encontra-se na embaixada do Brasil nesta capital, denunciou que os golpistas estão tramando agora substituir Micheletti por outro testa-de-ferro para dar legitimidade às eleições de 29 de novembro.
"Quero denunciar que tentam apresentar a renúncia de Micheletti e pôr outro testa-de-ferro aí para tratar de enganar à opinião pública mundial e poder celebrar as eleições", advertiu.
Tanto o presidente legítimo como a Frente Nacional contra o Golpe de Estado manifestaram seu desconhecimento de um processo eleitoral carente de legitimidade.
A Frente, que agrupa dezenas de organizações sindicais, indígenas, camponesas, políticos progressistas e representantes de outros setores, pediu aos candidatos que se retirem da disputa.
Nesta semana o aspirante independente à presidência Carlos H. Reyes apresentou sua renúncia por considerar que as condições depois do golpe de estado não permitem umas eleições livres e transparentes.
"Temos feito consultas em diferentes cidades, de diferentes maneiras, entre mais de onze mil pessoas, 96 por cento disseram-nos que era melhor não participar. Não há garantias para estas eleições", assegurou Reyes.
Os Estados Unidos, que manobrou para dilatar a crise, agora pretende reconhecer as eleições sob o regime de facto, denunciou a resistência.
Segundo o embaixador estadunidense em Honduras, Hugo Llorens, as eleições "farão o país voltar ao caminho da democracia". No entanto, a maioria dos governos e organismos como a ONU, a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América, o Grupo do Rio e outras instâncias advertiram que não reconhecerão as eleições se antes não for restituído o presidente constitucional.
No dia 28 de junho militares encapuzados sequestraram o presidente e o levaram pela força à Costa Rica.
Após duas tentativas frustradas de regressar, Zelaya ingressou de surpresa ao país no dia 21 de setembro e desde então encontra-se na sede diplomática brasileira, rodeado por um forte dispositivo policial e militar.
Diante do fracasso dos acordos para a volta à institucionalidade, a OEA convocou hoje uma reunião extraordinária a fim de analisar a prolongação da crise em Honduras, que já leva quase quatro meses e meio sob o golpe de Estado.
arc/car/bj
Alta comissionada da ONU visita o Rio de Janeiro
Brasília, 10 nov (Prensa Latina) A Alta Comissionada da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Navanethem Pillay, será recebida hoje pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e visitará uma comunidade pobre dessa cidade.
Depois de sustentar o encontro com Cabral no Palácio das Laranjeiras, sede do governo estadual, Pillay irá à comunidade Santa Marta, no bairro de Botafogo, onde estará em uma Unidade de Polícia Pacificadora, implantada pela Polícia Militar no final do ano passado, depois de expulsar traficantes de drogas.
A Alta Comissionada será acompanhada pelo secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, e pelo ministro-chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos.
Além da visita aos projetos sociais no Morro Dona Marta, Pillay sustentará encontros com membros da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Justiça, bem como com representantes da sociedade civil do Rio de Janeiro.
Esta é a primeira visita ao Brasil da sul-africana Pillay, que antes do cargo atual desempenhava o de juíza no Tribunal Penal Internacional e no Tribunal Penal Internacional para Ruanda. Esta é a quarta visita ao Brasil de um alto comissionado da ONU para os Direitos Humanos.
Nesta segunda-feira, Pillay esteve no estado da Bahia, onde percorreu a comunidade Quilombo de Jatimane, em Salvador, e se reuniu com representantes de organizações da sociedade civil de proteção e promoção dos direitos humanos.
Amanhã, Pillay se encontrará nesta capital com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, e os ministros-chefes da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire, e da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi.
Após inaugurar o Seminário Nacional sobre Defensores de Direitos Humanos, no Palácio do Itamaraty, sede da chancelaria, na próxima quinta-feira, a alta comissionada e Amorim assinarão um Memorando de Intenções para a Promoção da Cooperação Sul-Sul no campo dos Direitos Humanos.
Para a sexta-feira, último dia de sua estadia nesta nação sul-americana, a Alta Comissionada da ONU para os Direitos Humanos tem prevista uma reunião com representantes da sociedade civil.
tgj/ale/bj
Governo venezuelano duplicou investimentos em instituição científica
Por Randy Saborit Mora
Caracas, 10 nov (Prensa Latina) Os investimentos do governo venezuelano na Fundação Venezuelana de Investigações Sismológicas (FUNVISIS) foram duplicados no último decênio com respeito a 30 anos, anteriores a 1999.
Se somássemos os investimentos do governo nesta última década duplicaríamos os 30 anos anteriores, afirmou à Prensa Latina o presidente da FUNVISIS, Francisco Garcés.
Na Rede Sismológica investiu-se cerca de cinco milhões de dólares há cerca de oito anos e em 2008 alguns projetos ultrapassaram os três milhões de bolívares (139 mil dólares), exemplificou Garcés.
Remarcou que na última década houve um crescimento da planta de trabalhadores que tem o organismo.
"Somos na atualidade cerca de 130 pessoas e antes do governo do presidente Hugo Chávez éramos menos de 50", precisou.
Assim mesmo criou-se um museu sismológico, sublinhou, que influi de maneira importante na divulgação do conhecimento.
"Se nós compararmos a capacidade que tem a Venezuela para monitorar seus sismos com respeito há uma década atrás, poderíamos dizer que antes utilizávamos papel e lápiz, e agora computador", comparou.
Nestes últimos anos, a FUNVISIS conseguiu consolidar uma Rede Sismológica bastante moderna com tecnologia de primeira e equipes especializadas para as 24 horas e registrar com precisão o movimento sísmico que ocorre no país.
"Toda esta informação que registramos de maneira instrumental a processamos em estudos geofísicos, geológicos, de engenharia civil para reduzir o risco que possa sofrer a população diante de um terremoto", indicou.
Por sua vez, o ministro de Ciência e Tecnologia venezuelano, Jesse Chacón, ao inaugurar ontem uma feira sobre tecnologia russa, assinalou que a Venezuela em 2006 investiu 2,5 por cento de seu Produto Interno Bruto (PIB) em ciência e tecnologia.
Segundo Chacón, em toda a história desta nação até 1999 não se investia mais de 0,5 por cento do PIB nessas áreas.
ocs/rsm/bj
Bolívia: Advertem eventual invasão dos EUA na América Latina
La Paz, 10 nov (Prensa Latina) O vice-presidente boliviano, Álvaro García, expressou preocupação pelo que possa ocorrer no futuro depois da instalação das bases estadunidenses na Colômbia e chamou a América Latina a se preparar frente a uma eventual invasão.
Segundo o governante, citado hoje pela imprensa local, a presença estadunidense na Colômbia é uma invasão ao continente.
"Trata-se de uma presença militar sem nenhum tipo de restrições nem de controle, por isso devemos nos preparar para o que possa ocorrer no futuro", explicou García.
A seu julgamento, as tropas estadunidenses podem aumentar em número indefinido, com total impunidade no país sul-americano.
O convênio assinado entre Bogotá e Washington no dia 30 de outubro, autoriza a instalação de sete bases militares na Colômbia e a presença de pelo menos 1.400 pessoas, entre militares e civis da potência do norte.
García expressou seu apoio à convocação realizada pelo presidente Evo Morales para uma reunião de emergência dos países que integram a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) e informou que se poderia replicar com outro encontro da União das Nações Sul-americanas (Unasul).
"Devemos debater, discutir o quê fazer diante de uma invasão. Todo o Continente deve estar preocupado, alarmado por esta incursão estadunidense num pedaço do território Latino-americano", expressou o vice-presidente.
Sublinhou que não há motivo legal, jurídico, nem militar que justifique a presença em massa estadunidense no subcontinente.
Ontem, o chefe boliviano de Estado manifestou que a presença militar estrangeira na Colômbia é contra os presidentes, movimentos sociais revolucionários da região e governos da ALBA e não para combater o narcotráfico, como justificam.
Denunciou o fato de que os estadunidenses, amparados no contrato, contarão com total impunidade e imunidade ao não serem julgados pelas leis colombianas em caso de cometer algum delito.
arc/por/bj
Lamentam silêncio midiático de massacre na Bolívia
La Paz, 10 nov (Prensa Latina) A advogada de familiares das vítimas no massacre de Pando, Mary Carrasco, lamentou que as pessoas assassinadas durante esse fato deixaram de existir para a maioria dos meios de comunicação social bolivianos.
Segundo Carrasco, citada hoje pelo jornal Cambio, o maior interesse da imprensa é que Leopoldo Fernández, principal acusado pela matança, dê uma conferência de imprensa em sua campanha como candidato vice-presidencial pelo partido opositor Plano Progrido para Bolívia-Convergência Nacional.
"As vítimas têm sido apagadas de um golpe. Não interessam que tenham morrido ou que estejam feridos, só importa um candidato acusado de genocídio e que possa falar", manifestou a advogada.
Afirmou que a perda de interesse pelo conhecimento do estado das famílias dos assassinados e lesionados se perdeu, porque o centro da discussão é puramente político.
A população, acrescentou, tem nula informação sobre a forma em que vivem as mães, filhos e esposas dos 13 massacrados nos incidentes registrados o 11 de setembro de 2008 na localidade pandina de Porvenir.
Três dias após esse acontecimento, Fernández foi retido e permanece no cárcere de San Pedro, na cidade de La Paz, acusado de dirigir os ataques a camponeses que deviam participar em um ato de apoio ao presidente Evo Morales.
Apesar de encarar um processo judicial, o ex-governador de Pando aceitou acompanhar ao candidato presidencial opositor Manfred Reyes Villa, com vistas às eleições gerais de dezembro próximo.
arc/por/bj
Inauguram em Cuba Simpósio sobre investigações sociológicas
Havana, 10 nov (Prensa Latina) Uma conferência magistral sobre Crise global, economia cubana e perspectivas de desenvolvimento, inaugurará hoje o II Simpósio Internacional do Centro de Investigações Psicológicas e Sociológicas (CIPS), nesta capital.
O doutor Juan Triana Cordoví, catedrático da Universidade de Havana e pesquisador do Centro de Estudos da Economia Cubana, será o exponente de tão interessante tema.
Pesquisadores do CIPS informaram que a agenda de trabalho dos delegados ao evento inclui ademais, gerenciamento do desenvolvimento, integração e participação social, tecnologias de transformação, diversidade social, família, infância e suas dimensões culturais políticas, econômicas e comunitárias.
O congresso acontecerá até a próxima quinta-feira no Hotel Aquário da Marinha Hemingway, da Cidade de Habana.
arc/vm/bj
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
No último dia 23 de fevereiro, foi...
Há 6 anos
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