terça-feira, 29 de junho de 2010

RPDC reitera necessidade de fortalecer disuasivo ante ameaça EAU.

Escrito por Beatriz Quintana Valle

Pyongyang, 28 jun (Prensa Latina) Coréia Democrática advertiu hoje que a anormal situação criada em lhe Península reafirma a necessidade de continuar fortalecendo o disuasivo nuclear ante a persistente política hostil e ameaça militar dos Estados Unidos contra este país.

Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores fez as declarações ao recordar a recente divulgação de documentos que revelaram planos de Washington para um ataque nuclear contra a República Popular Democrática da Coréia (RPDC) em 1969, quando o incidente pelo derrubo do avião espião norte-americano EC-121.

Acrescentou que igual se fez em 1954 pouco depois da Guerra da Coréia (1950-53), para mirar golpes desse tipo a vários pontos do território setentrional da península e do nordeste da China, de acordo com a agência de notícias KCNA.

O vocero denunciou que todo isso constitui outra prova de que Estados Unidos está atento a qualquer oportunidade para utilizar as armas nucleares contra este país, em correspondência com sua política de força.

Os fatos históricos demonstram que a decisão da Coréia Democrática de fazer frente às armas nucleares com as mesmas é justa, assegurou.

Por outra parte, o diário Rodong Sinmun, ao referir-se aos mencionados planos, assinala que estes reafirmam de onde prove a verdadeira ameaça nuclear na Península, baixo a qual o território norte vive desde faz décadas, agrega.

Recorda que a partir da segunda metade da década do 50 do século passado, Washington começou a introduzir armas nucleares em Surcorea, estimadas em mais de mil em meados da década do 70.

Ademais, não deixa de realizar exercícios de guerra nuclear contra a RPDC, reitera.

Insiste em que o disuasivo norcoreano é a garantia da defesa de seus interesses supremos e segurança, ao reduzir o perigo de uma guerra desse tipo.

Se Estados Unidos realmente deseja a solução do problema nuclear da Península Coreana deve cessar suas ameaças nucleares contra a RPDC, retirar suas forças do Sur e pôr fim à política hostil contra Pyongyang, adverte o rotativo.



bq/ocs/lam

 28 de junio de 2010 

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