quinta-feira, 14 de julho de 2011

Correa presidirá gabinete ampliado com movimentos sociais

Correa presidirá gabinete ampliado com movimentos sociais
  
Imagen de muestraQuito, 14 jul (Prensa Latina) O presidente equatoriano, Rafael Correa, celebra hoje a primeira reunião de seu gabinete ampliado com representantes de 21 organizações e movimentos sociais que apoiaram a opção do Sim na Consulta Popular de 7 de maio passado.

  Estas organizações e movimentos resolveram participar diretamente no processo de transformação das estruturas do Estado que leva adiante o Governo para construir as políticas públicas do projeto da Revolução Cidadã.

Ao comentar o dito acima, a ministra Coordenadora da Política, Doris Soliz, informou que o Presidente, com seus ministros e colaboradores, realizará reuniões trimestrais com esses agrupamentos, a primeira das quais acontecerá hoje.

Na reunião que será efetuada no Palácio de Governo, oito dirigentes dos coletivos sociais exporão suas propostas sobre temas de justiça, segurança e gênero; economia social e solidária; revolução agrária; saúde, educação e moradia.

Os dirigentes sociais proporão também suas opiniões sobre as políticas trabalhistas e de setores estratégicos; políticas públicas dirigidas ao povo afro-equatoriano; culturais, ambientais e patrimoniais; e dirigidas à juventude.

"Para o Governo, poder debater o gerenciamento dos Ministérios com as organizações é um instrumento fundamental de qualificação da política pública", comentou Solís.

Desta forma, afirmou, "poderemos olhar a partir das organizações como se percebe o que fazemos como Governo e assim melhorar estas ações".

As organizações sociais representam coletivos de indígenas, camponeses, pescadores, mulheres, estudantes, professores, setor elétrico, sindicatos, taxistas, federações de bairro e jovens.

"Somos organizações que encontramos uma abertura do Governo para ser atores diretos deste projeto político de transformação", manifestou o porta-voz destes agrupamentos sociais, Marcelo Solórzano.

"Antes os governos do neoliberalismo jamais permitiam a possibilidade de ter um diálogo e um acordo a partir de nossas próprias necessidades na realização das políticas públicas", agregou o representante de organizações sociais.

mv/prl/es
Modificado el ( jueves, 14 de julio de 2011 )

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