sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Consideram liberdade única solução para caso de antiterroristas cubanos

Havana, 11 dez (Prensa Latina)

A única solução ao caso de cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos faz mais de 11 anos é que sejam libertos, afirmou William Norris, advogado de um deles.



Em declarações publicadas hoje pelo jornal Granma, o representante de Ramón Labañino indicou que resulta necessário continuar trabalhando para conseguir esse objetivo a partir de uma decisão do governo norte-americano.



Qualificou de resultado parcial a nova sentença a seu defendido "porque permite-nos agora estabelecer, ao menos, uma data fixa na qual já Ramón poderá obter a liberdade e regressar ao seio de sua família em Cuba".



Também, acrescentou, lhe possibilitará ao antiterrorista terminar de cumprir a condenação (agora de 30 anos de privação de liberdade e antes de uma corrente perpétua mais 18 anos) em uma categoria de prisão que não seja de máxima segurança.



O jurista apontou que a equipe da Defesa enfocará seus próximos esforços em Gerardo Hernández, sentenciado a mais duas perpétuas 15 anos, "pois é a maior injustiça em todo este caso".



Gerardo e René González não foram sentenciados como fizeram em outubro último com Antonio Guerrero, e faz três dias com Fernando González e Ramón.



Os dois primeiros dos últimos três mencionados têm penas agora de 21 anos e 10 meses, e 17 anos e nove meses, respectivamente.



Disse-lhe à juíza desde o início do processo que Ramón é do melhor e mais inteligente que tem produzido Cuba, e me dói que seja tratado como um criminoso, quando resulta um homem excepcional, afirmou Norris.



Os Cinco, conhecidos dessa maneira a nível internacional, foram detidos o 12 de setembro de 1998 quando monitoravam as ações terroristas de grupos anti-cubanos assentados em Flórida, no sul dos Estados Unidos.



Numerosas provas judiciais e o depoimento de altos chefes militares norte-americanos sustentam que eles nunca atentaram contra a segurança desse país.



Em opinião de Leonard Weinglass, advogado de Antonio, os antiterroristas cubanos não foram julgados por violar a lei estadunidense, senão porque seu trabalho sacou à luz aos que sim o faziam.



tgj/dsa/dcp

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