sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Intelectuais mexicanos defendem fim do bloqueio contra Cuba

Por María Julia Mayoral



México, 11 dez (Prensa Latina)

Ninguém que defenda os direitos humanos pode ficar quieto diante do bloqueio criminoso de meio século contra o povo de Cuba, opinam intelectuais mexicanos integrantes do capítulo nacional da Rede em Defesa da Humanidade.



A mensagem apresentada ontem pela coordenadora desse movimento, Ana Esther Ceceña, recorda que o governo dos Estados Unidos "é responsável pelas maiores transgressões" dos direitos humanos no planeta, e o bloqueio contra o povo cubano é um depoimento evidente.



Também nem quem defende "as causas da liberdade, a democracia, a justiça, a paz e a autodeterminação dos povos pode deixar de indignar-se ante a prolongada e irregular prisão daqueles que já são conhecidos no mundo como Os Cinco", assinala o texto.



O pronunciamento refere-se aos cinco cubanos presos em cárceres estadunidenses por ter se infiltrado em organizações terroristas a fim de obter informação dos planos contra Cuba, arquitetados no território estadunidense de Miami.



Gerardo Hernández, René González, Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino estão há mais de 11 anos em prisão por essa causa, sancionados a longas condenações, ainda que recentemente a Casa Branca reconheceu que nenhum deles causou dano algum à segurança nacional desse país.



Os intelectuais e artistas do capítulo mexicano da Rede em Defesa da Humanidade levantamos nossas vozes, nossas plumas e canções pela libertação dos Cinco e pelo levantamento do bloqueio à Ilha, expressa o pronunciamento dado a conhecer por Ceceña, professora da Universidade Autônoma do México.



rc/mjm/es

Nenhum comentário:

Postar um comentário