18 Mar 2013
Caracas,
18 mar (Prensa Latina) O poder eleitoral venezuelano, máxima autoridade
para as eleições do país, fecha hoje filas contra delcarações dos
Estados Unidos que atentam contra a transparência das instituições neste
país sul-americano.
No mais recente episódio, a secretária adjunta estadunidense de
Estado para América Latina, Roberta Jacobson, declarou que as eleições
na Venezuela deveriam ser justas e livres.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) respondeu às declarações da
funcionária pública estadunidense ao lembrar do reconhecimento
internacional que tem o sistema vigente.
A direção do CNE afirmou que uma opinião desse tipo é paradoxal,
quando precisamente os Estados Unidos tem um mecanismo eleitoral frágil,
inseguro e que exclui as minorias.
A firmeza e integridade da Venezuela estão apoiadas sobre todas as
auditorias feitas ao processo, o que permite que essa ferramenta seja o
instrumento de expressão da soberania de todo um povo.
Por outra parte, o poder eleitoral venezuelano emite boletins
oficiais poucas horas depois de conlcuída a votação, enquanto que no
caso de Washington os resultados são divulgados por empresas privadas de
comunicação, baseados em questionários de boca de urna e não em
resultados oficiais.
O CNE advertiu também que os comentários de Jacobson mostram
claramente sua falta de conhecimento sobre a Constituição venezuelana,
pois neste país é precisamente a instituição encarregada de convidar os
observadores internacionais.
O órgão chamou atenção ao fato dos comentários da funcionária pública
estadunidense serem parecidos com aqueles emitidos por setores da
política venezuelana que estão contra a via democrática das urnas.
A Venezuela enfrenta no próximo 14 de abril eleições presidenciais,
para as quais já se registraram sete candidatos à presidência.
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