quarta-feira, 20 de março de 2013

Poder eleitoral venezuelano fecha filas contra ingerência

  


 

Caracas, 18 mar (Prensa Latina) O poder eleitoral venezuelano, máxima autoridade para as eleições do país, fecha hoje filas contra delcarações dos Estados Unidos que atentam contra a transparência das instituições neste país sul-americano.
No mais recente episódio, a secretária adjunta estadunidense de Estado para América Latina, Roberta Jacobson, declarou que as eleições na Venezuela deveriam ser justas e livres.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) respondeu às declarações da funcionária pública estadunidense ao lembrar do reconhecimento internacional que tem o sistema vigente.
A direção do CNE afirmou que uma opinião desse tipo é paradoxal, quando precisamente os Estados Unidos tem um mecanismo eleitoral frágil, inseguro e que exclui as minorias.
A firmeza e integridade da Venezuela estão apoiadas sobre todas as auditorias feitas ao processo, o que permite que essa ferramenta seja o instrumento de expressão da soberania de todo um povo.
Por outra parte, o poder eleitoral venezuelano emite boletins oficiais poucas horas depois de conlcuída a votação, enquanto que no caso de Washington os resultados são divulgados por empresas privadas de comunicação, baseados em questionários de boca de urna e não em resultados oficiais.
O CNE advertiu também que os comentários de Jacobson mostram claramente sua falta de conhecimento sobre a Constituição venezuelana, pois neste país é precisamente a instituição encarregada de convidar os observadores internacionais.
O órgão chamou atenção ao fato dos comentários da funcionária pública estadunidense serem parecidos com aqueles emitidos por setores da política venezuelana que estão contra a via democrática das urnas.
A Venezuela enfrenta no próximo 14 de abril eleições presidenciais, para as quais já se registraram sete candidatos à presidência.

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