● Eusebio Leal salientou a fidelidade e compromisso de Alicia com a arte e sua Pátria
Toni Piñera
Com a presença do presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, general-de-exército Raúl Castro Ruz foi inaugurado ontem, à noite, o 22º Festival Internacional de Balé de Havana, na sala García Lorca do Grande Teatro de Havana.
A gala inaugural da festa da dança comecou com a estréia do balé Impromptu Lecuona, coreografia de Alicia Alonso que pôs dançar à companhia com duas conhecidas obras de Lecuona, onde Bárbara García realizou uma interpretação ideal, junto a solistas e o corpo de baile.
Alicia vibrou no celulóide, a partir de entrevistas e filmes que teceram em palavras e imagens uma longa e grande história na dança, no documentário Alicia Alonso. Para que Giselle não morra. Dirigido por Nicolás García, o documentário faz parte da série Imprescindíveis da televisão espanhola e presta homenagem à destacada bailarina, diretora e coreógrafa, mediante seu próprio testemunho, o de alunos, partenaires de sua carreira, amigos e diferentes personalidades do universo da arte de Cuba e de muitos outros países.
O Historiador da cidade de Havana, Eusebio Leal, nas suas certeiras e precisas palavras, percorreu a vida de Alicia nestas nove décadas e expressou que há acontecimentos que ficam na base mesma das nações e contribuem para fazer grande um país, para sonhar alguma vez com uma Pátria, porque arte e cultura desempenham um papel inseparável. Hoje veneramos a arte fundacional de Alicia e Fernando.
O espetáculo fechou com a Mestre na cena, escoltada por garotos, jovens e bailarinos consagrados do Ballet Nacional de Cuba e aplaudida por seu povo, esse que ela ensinou a amar o balé.
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