Greve dos Correios: todo apoio a os trabalhadores
A crise do capital está corroendo os direitos dos trabalhadores no mundo todo. Na Europa, pacotes de ajuste fiscal retiram dinheiro das áreas sociais para garantir o lucro dos investidores. Nos países mais atingidos, trabalhadores e estudantes tomam as ruas para impedir derrotas. Greves gerais são convocadas para unificar a luta dos “de baixo” para emitir uma única palavra de ordem: “os trabalhadores não vão pagar pela crise do capital!”
No Brasil, o governo Dilma também impôs a política de ajuste fiscal. Aprovou um salário mínimo de R$ 545 (reajuste abaixo da inflação); cortou R$ 50 bilhões do orçamento das áreas sociais; pretende congelar os salários dos servidores públicos federais por 10 anos; ampliou o superávit primário; zerou a contribuição patronal de alguns setores para a Previdência Pública, e mantêm a política privatista de FHC e Lula, (está em pauta no Congresso a aprovação da DRU – Desvinculação das Receitas da União, que possibilita um corte de 20% das verbas destinadas às áreas sociais). Diante disso, desde o início do ano milhares de trabalhadores já foram à greve para garantir conquistas salariais e lutar contra a retirada de direitos.
Saudamos, assim, os trabalhadores dos Correios que se somam a estas lutas reivindicando um salário digno, melhores condições de trabalho, redução da jornada de trabalho e, principalmente, a manutenção da Empresa de Correios e Telégrafos 100% pública.
O PLC 21/2011, aprovado pelo Congresso, transforma a estatal numa estrutura similar à sociedade anônima abrindo a possibilidade de privatização. Numa conjuntura marcada pelo agravamento da crise do capital era a oportunidade que a burguesia esperava para se recuperar.
Nos solidarizamos, portanto, aos trabalhadores dos Correios e conclamamos o povo a defender mais esta importante empresa brasileira que há muitos anos vem sofrendo com o sucateamento promovido pelos sucessivos governos e hoje se torna mais uma vítima do desmonte dos serviço públicos em favor da exploração capitalista. A presidente que foi eleita com o voto dos trabalhadores e fazendo discurso contra a privatização não pode sancionar o PLC. A FENTECT que sempre combateu as políticas de desmonte dos Correios não pode encerrar a greve sem derrotar tal medida.
• Viva os trabalhadores dos Correios!
• ECT 100% pública!
• Pela não sanção do PLC 21/2011!
• Todos à paralização nacional do dia 23!
Movimento Avançando Sindical
Nenhum comentário:
Postar um comentário