A história não contada dos Cinco (XIII). A história se repete
Havana, 21 out (Prensa Latina)
Dois dias após o encontro de García Márquez na Casa Branca, diplomatas estadunidenses em Havana se aproximaram das autoridades cubanas. Tivemos uma série de discussões centradas principalmente em que Estados Unidos tinha descoberto a respeito de planos terroristas contra aeronaves civis e na advertência que a Administração Federal de Aviação (FAA) se tinha sentido obrigada a emitir. Durante esses intercâmbios Estados Unidos solicitou formalmente que uma delegação de alto nível do FBI viesse a Havana com vistas a receber de sua contraparte informação sobre a campanha terrorista que tinha lugar nesses momentos. Durante a preparação dessa visita o secretário de Estado assistente, John Hamilton, comunicou que "desta vez eles queriam enfatizar a seriedade da oferta dos Estados Unidos de pesquisar qualquer evidência que [Cuba] pudesse ter".
As reuniões tiveram lugar em Havana nos dias 16 e 17 de junho de 1998. À delegação norte-americana entregou-se-lhe abundante informação, tanto documental como testimonial. O material entregado incluía as investigações relacionadas com 31 atos terroristas, que tinham tido lugar entre 1990 e 1998, muitos promovidos pela Fundação Nacional Cubano-Americana, que também organizou e financiou as ações mais perigosas levadas a cabo pela rede de Luis Posada Carriles. A informação incluía listas detalhadas e fotografias de armamentos, explosivos e outros materiais confiscados na cada caso. Adicionalmente, 51 páginas com evidências relacionadas com o dinheiro contribuído pela FNCA a vários grupos para realizar atividades terroristas na Ilha. O FBI recebeu também gravações de 14 conversas telefônicas nas quais Luis Posada Carriles se referia a ataques violentos contra Cuba. Entregou-se uma detalhada informação de como localizar ao notório assassino, tais como endereços de suas casas, lugares que frequentava, e os números de placa de seus automóveis em El Salvador, Honduras, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala e Panamá.
O FBI levou-se os expedientes de 40 terroristas de origem cubano, a maioria dos quais vivia em Miami e os dados para encontrar à cada um deles. A delegação norte-americana levou-se também três mostras de duas gramas a cada uma de substâncias explosivas de bombas desativadas antes de que pudessem explodir no Hotel Meliá Cohiba em 30 de abril de 1997 e em um ônibus de turistas em 19 de outubro de 1997, bem como o artefato explosivo confiscado a dois guatemaltecos em 4 de março de 1998.
Ao FBI também se lhe entregaram cinco fitas de vídeo e oito de áudio e suas transcrições com as declarações dos centroamericanos que tinham sido presos por colocar as bombas nos hotéis. Aí eles falavam de seus vínculos com quadrilhas cubanas e em particular com Luis Posada Carriles.
A parte norte-americana reconheceu o valor da informação e comprometeu-se a dar uma resposta o mais cedo possível.
Nunca tivemos uma resposta. Ninguém sabe com certeza o que o FBI fez com as evidências e com a pormenorizada informação que recebeu em Havana. Definitivamente não a utilizaram para prender a nenhum dos criminosos nem para abrir nenhuma investigação.
Já não estava o Departamento de Estado preocupado pela informação que eles mesmos tinham reunido a respeito de ataques terroristas a aviões comerciais? Que passou com sua preocupação pelas vidas e a segurança dos passageiros, incluindo as dos passageiros norte-americanos?
É essa a forma de "tomar medidas imediatas" em um problema "que merece a completa atenção de seu Governo, do qual eles se ocupariam urgentemente" como solenemente prometeram na Casa Branca? Ou de "enfatizar a seriedade da oferta dos Estados Unidos"?
Pode presumir-se que o FBI compartilhou a informação que obteve com seus sócios em Miami.
Se os fatos têm algum significado esse foi sem dúvida o caso. O 12 de setembro de 1998, quase três meses após a visita a Havana conhecemos através dos meios de imprensa da detenção de Gerardo, Ramón, Antonio, Fernando e René, e de que o Sr. Pesqueira, chefe do FBI em Miami, estava, nesse sábado na manhã, visitando a Ileana Ros Lehtinen e Lincoln Díaz-Balart aos Congressistas batistianos de Miami para informar do encarceramento dos cinco cubanos.
A história repetia-se. Em 1996 o Presidente Clinton deu instruções de pôr fim às provocações aéreas de Irmãos ao Resgate, mas quando suas ordens chegaram a Miami a liga local conspirou para fazer exatamente o contrário. Em 1998 o mesmo Presidente parecia estar disposto a pôr fim às ações terroristas contra Cuba e também contra os norteamericanosâ, mas quando suas intenções se conheceram em Miami o FBI as destruiu completamente.
O Sr. Pesquera reconheceu em uma coletiva de imprensa que sua maior dificuldade foi conseguir a autorização de Washington para prender aos Cinco. Sem dúvidas deveu ter sido assim. Não se supõe que Washington esteja do outro lado na luta contra o terrorismo?
O Sr. Pesquera e suas cumpinchas ganharam. Eles provaram ser capazes de ignorar a lei e a decência, e deixar no ridículo de novo ao Comandante em Chefe dos Estados Unidos. Recordam a Elián? (Tomado de CounterPounch e CubaDebate).
(*) O autor é presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba.
ocs/raq/bj
Filme uruguaio no Festival de Mar del Plata
Montevidéu, 21 out (Prensa Latina)
O filme Mau dia para pescar, do uruguaio Álvaro Brechner, competirá no XXIV Festival de Cinema de Mar del Plata, Argentina, que se realizará de 7 a 15 de novembro.
Produzida pela casa local Expresso Filmes e as espanholas Telespan 2000 e Baobab Filmes, a obra é uma adaptação cinematográfica do conto Jacob e o outro, do escritor uruguaio Juan Carlos Onetti.
O longa-metragem foi rodado integralmente no Uruguai e conta em seu elenco com os atores Gary Piquer, Jouko Ahola, Antonella Costa e César Troncoso.
O filme teve favoráveis acolhidas em eventos da sétima arte efetuados na Polônia, Coréia do Sul e Israel e nos próximos meses será vista em salas do Brasil, Cuba, México, França, Alemanha, Turquia, Suécia, Noruega e Austrália.
ocs/wap/bj
Avião EUA bombardeia zonas tribais paquistanesas
Islamabad, 21 out (Prensa Latina)
Pelo menos três pessoas morreram hoje por mísseis disparados de um avião sem tripulantes dos Estados Unidos para uma zona tribal do noroeste paquistanês de Waziristán do Norte, informou o canal Geo TV.
O Drone lançou seus mísseis contra moradias da cidade de Miran Shah e causou três mortos e vários feridos.
O Exército estadunidense intensificou seus ataques com aviões manejados por controle remoto contra as regiões tribais do Paquistão, em um momento em que as forças de segurança governamentais desenvolvem uma importante ofensiva contra os insurgentes islâmicos em Waziristán do Sul.
Mais de 700 pessoas perderam a vida neste país pelas incursões desses aparelhos do Pentágono desde 2008.
ocs/mne/bj
OIT adverte sobre alto desemprego na América Central
San Salvador, 21 out (Prensa Latina)
A América Central e República Dominicana registrarão neste ano uma perda de 470 mil postos de trabalho pela crise econômica global, advertiu um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O terceiro relatório sobre mercado trabalhista da América Central e a República Dominicana, da OIT, exclui dessa cifra a Guatemala e não faz referência ao impacto gerado pela crise política interna que vive Honduras.
Adicionalmente as economias da região deixaram de gerar 290 mil novos empregos neste ano, revela o documento elaborado pela OIT, o Sistema da Integração Centroamericana (Sica) e o Programa Regional FOIL.
A América Central e República Dominicana, com 49 milhões de habitantes e uma população ocupada de 20 milhões, vivem uma séria contração econômica por sua alta dependência dos fluxos de comércio internacional, do investimento estrangeiro direta, as remessas e o turismo, indica o relatório.
Segundo estimativas do Sica, ao fechamento do exercício, as remessas cairão 10 por cento e o turismo sete.
Assegura o estudo que a insuficiente geração de trabalho não poderá responder ao crescimento da oferta trabalhista, e aumentará o desemprego e o subemprego nas economias, que não contam com sistemas de proteção social de ampla cobertura.
O texto lamenta que, pela drástica redução do Produto Interno Bruto per capita, a região retrocedeu em todos os avanços conseguidos na luta contra a desocupação, a baixa qualidade dos postos de trabalho e a pobreza durante a última década.
ocs/crc/bj
Tensão no sul chileno depois de incidentes
Santiago de Chile, 21 out (Prensa Latina)
A 24 horas de um violento incidente na sul região da Araucanía, ainda se desconhece se o sangue derramado ali corresponde a um comuneiro mapuche, enquanto persistem as tensões.
Os confrontos intensificaram-se neste fim de semana quando desconhecidos encapuzados incendiaram dois caminhões florestais, ação reconhecida pela Coordenadora Arauco Malleco (CAM), que também reivindicou como nação autônoma um extenso território do sul do Chile.
A Polícia de Carabineros pesquisa o acontecimento próximo a Angol, que foi ferido ou morto um camponês mapuche.
O chefe da polícia local, Eros Negrón, explicou que "pela correlação de fatos, podemos presumir que "há uma pessoa ferida ou morta na troca de tiros em um ataque contra carabineros".
E confirmou também que foi exonerado o policial que pisou brutalmente no rosto do camponês Carlos Curiñao, enquanto era detido por outros policiais, o qual foi filmado e divulgado pela televisão chilena.
Por sua vez, o dirigente do Conselho de Todas As Terras, José Naín, confirmou a morte de membro da comunidade Huañaco Millao, mas o fato não foi ratificado pelos agrupamentos mapuches.
Um meio de imprensa da capital encabeçou nesta quarta-feira sua manchete: Mapuches fogem com ativista ferido depois de emboscar e incendiar caminhões em Angol, enquanto outros afirmam que perdura a incerteza.
Consultado sobre as mais recentes ações, o ministro do Interior, Edmundo Pérez Yoma, afirmou que a CAM "não está nem articulada nem desarticulada" e disse que se trata de um "pequeno grupo que se ativou bem mais e atua de forma já quase desesperada e quer interromper este processo (de diálogo)".
O promotor Sabas Chahuán assegurou, que na Araucanía e o Biobío existe uma luta contra fatos "que a estas alturas poderíamos denominar crime organizado", pois não se trata de delitos comuns, os quais se podem indagar em duas ou três meses, mas que requerem uma investigação complexa e mais recursos.
ocs/jl/bj
Zona fronteiriça entre México e EUA vulnerável ao narcotráfico
México, 21 out (Prensa Latina)
95 por cento da droga que passa por Caléxico, limite fronteiriço entre México e Estados Unidos, chega a feliz termo, denunciaram hoje meios de imprensa.
A chamada guerra contra o narcotráfico neste ponto estratégico do sul estadunidense tem somente 40 agentes da corporação local, comentou o jornal El Universal.
Segundo a publicação, trata-se de um porto primeiramente esquecido e atrasado tecnologicamente para realizar trabalhos de vigilância, situação que aproveita o crime organizado para passar entorpecentes entre a mercadoria legal que cruza por ali.
Declarações do chefe da polícia local, James Li Neujahr, indicam que na guerra diária contra os carteis do narcotráfico há pouco sucesso.
Com seus 40 policiais, só pode deter cinco por cento dos carregamentos de droga. "Esta é uma zona descuidada. Não nos chega muito orçamento", disse.
Uma investigação do Escritório Legal Antinarcóticos adverte que os inspetores da garita detêm somente um de cada 40 envios de droga nas 10 pistas de cruzamento neste ponto da fronteira.
Caléxico é uma cidade fronteiriça situada no Condado de Imperial, estado estadunidense de Califórnia, ao norte da Baixa Califórnia.
Deve seu nome à combinação de Califórnia e México, pelo que significa lugar onde termina Califórnia e começa México".
A fronteira entre ambos país, considerada a mais vigiada do mundo, encontra no entanto um resquício para o tráfico de droga que move anualmente bilhões de dólares, concluíram os investigadores.
ocs/ggr/bj
Aumentam cifras de homicídios no Panamá
Panamá, 21 out (Prensa Latina)
As estatísticas policiais refletem hoje um aumento dos homicídios no Panamá de janeiro até hoje, em um palco onde a insegurança qualifica como a principal inquietude da população.
Segundo dados das autoridades, em 20 de outubro foram contabilizados em todo o país 618 assassinatos, com possibilidades reais de superar o balanço desse indicador no 2008 (654 casos).
Os especialistas indicaram que a maioria dos fatos desse tipo correspondem a pessoas vinculadas a atividades como o tráfico de entorpecentes e grupos do crime organizado. Também se somam às cifras vítimas por roubos, desavenças pessoais e crimes de índole passional, entre outras causas.
Entre os assassinatos destacam em particular as execuções, com 60 casos nos primeiros nove meses do atual ano e relacionados quase em sua totalidade com as drogas.
ocs/mem/bj
Socialistas venezuelanos preparam posições para eleições em 2010
Miguel Lozano
Caracas, 21 out (Prensa Latina)
Com uma impressionante margem superior a sete milhões de pessoas, o Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) prepara-se para um congresso extraordinário que definirá estratégias, preâmbulo das eleições parlamentares de 2010.
Segundo as previsões, no próximo 15 de novembro, dois milhões 352 mil 545 militantes organizados em 104 mil patrulhas (organizações de base) territoriais e 16 mil patrulhas de trabalhadores exercerão o sufrágio para eleger os delegados.
Por disposição da direção da organização, só poderão eleger delegados ao I Congresso Extraordinário do PSUV aqueles membros do partido inscritos nas patrulhas, que tenham votado nas passadas eleições.
Ao todo prevê-se instalar mil 483 centros de votação com quatro mil 500 mesas de votação automatizadas para a eleição que determinará a formação do congresso, a se realizar de 21 de novembro até 13 de dezembro.
O congresso servirá para delinear a projeção estratégica do maior partido da história do país, depois de uma reorganização das bases da organização, caminho para as eleições parlamentares em 2010 consideradas cruciais.
O presidente de Venezuela e do PSUV, Hugo Chávez, adiantou que o propósito é conseguir pelo menos dois terços da Assembleia Nacional composta por 167 membros, como garantia para seguir aprofundando as mudanças de enfoque socialista. A meta, que para muitos é difícil mas não impossível, se realizará em umas eleições no segundo semestre de 2010, sem data específica ainda, mas em um ambiente mais complicado que os anteriores.
Na votação anterior, os aliados de Chávez tiveram quase cem por cento da Assembleia Nacional devido à política de abstenção da oposição, um erro estratégico cometido em uma tentativa por desqualificar o órgão legislativo.
De acordo com todos os indícios até hoje, os partidos opositores se propõem agora a participação e já iniciaram movimentos encaminhados a tratar de conseguir alianças que propiciem candidatos unitários.
Ainda que a criação de uma aliança opositora perfeita parece muito difícil, devido às divergências de grupos e pessoais, especialistas consultados por Prensa Latina não descartam que se consigam acordos em alguma proporção.
A tentativa busca frear o impulso das mudanças que encabeça Chávez desde 1999 e em cuja projeção socialista o mandatário atribui um papel importante como garantia de continuidade ao PSUV, criado diante de seu chamado a unir as forças de esquerda.
No contexto político atual venezuelano a existência de um partido dessa categoria, com uma proposta programática bem definida, constitui um fator importante, contra a desorientação opositora.
Depois de 10 anos na oposição, os partidos da velha e nova direita de Venezuela tem sido incapazes de estruturar uma proposta alternativa ao chamado Socialismo do Século XXI de Chávez, para além de críticas a toda proposição oficial.
A negatividade opositora abarca censuras até a programas como Barrio Adentro, que brinda serviços médicos gratuitos a mais de 15 milhões de pessoas, ou aos programas de educação gratuita, também de amplos benefícios populares.
Sem bússola e no meio de disputas internas por liderança, a oposição é incapaz de enfrentar a carismática liderança de Chávez que goza de mais do 50 por cento de popularidade, segundo as pesquisas mais recentes.
Na contramão, como tem reconhecido o próprio presidente venezuelano, tem a ineficiência de algumas estruturas estatais, contra a qual Chávez lançou sua política dos três R: revisão, retificação e reimpulso.
A projeção, que propiciou o reimpulso do emblemático programa Barrio Adentro, indica uma capacidade autocrítica, que adoece a oposição, que faz questão de uma proposta de capitalismo "per se" com baixa credibilidade no país sul-americano.
ocs/ml/bj
Analisada colocação em órbita de satélite de telecomunicações boliviano
La Paz, 21 out (Prensa Latina)
Representantes dos governos de Bolívia e China, e da União Internacional de Telecomunicações (UIT) analisam hoje aqui os passos a seguir para a construção e posterior colocação em órbita do primeiro satélite de telecomunicações boliviano.
O ministro de Serviços e Obras Públicas, Walter Delgadillo, precisou anteriormente que a comissão avaliará as propostas tecnológicas e identificará as vias de financiamento para a implementação do projeto, que demandará um custo dentre 250 e 300 milhões de dólares.
Em janeiro último, o presidente boliviano, Evo Morales, anunciou a possibilidade de instalar um satélite para a nação sul-americana, com vantagens para o acesso à comunicação como direito universal, o qual está avaliado na nova Constituição Política do Estado.
Morales, em sua viagem por Genebra e Espanha em agosto último, também realizou gerenciamentos com a UIT e conseguiu garantir um espaço na órbita para esse empreendimento.
Durante sua participação no LXIV período de sessões da Assembleia Geral de ONU, o primeiro mandatário e seu par chinês, Hu Jintao, lembraram a cooperação necessária para a construção do satélite, que estará no espaço orbital em uns três anos.
Segundo especialistas, depois da instalação da nova tecnologia, Bolívia poupará 40 por cento em despesas pelo uso desse serviço, cujo valor econômico ascende a 10 milhões de dólares anuais.
As empresas que atualmente vendem a Bolívia seus serviços satelitais são Intelsat, Eurotv, Hispasat, Argsat, Satmex, Sesnewskys.
ocs/por/bj
Intensa agenda de chanceleres caribenhos em Cuba
Havana, 21 out (Prensa Latina)
Os chanceleres de Belize e Guiana iniciam hoje intensas agendas em Cuba, com o propósito de fortalecer os vínculos entre os povos.
Ambos são convidados por seu homólogo cubano, Bruno Rodríguez, que dialogará por separado com Wilfred Elrington, ministro de Relações Exteriores e Comércio Exterior de Belize, e com Carolyn Rodrigues-Birkett, chanceler de Guiana.
De acordo com notas do jornal Granma, tanto Elrington como Rodrigues-Birkett percorrerão lugares de interesse histórico e científico.
O chefe da diplomacia belizenha encabeça também a delegação de seu país à XII Reunião Intergovernamental Cuba-Belize.
ocs/ro/bj
Rendem homenagem na Colômbia a cultura cubana
Bogotá, 21 out (Prensa Latina)
Em homenagem à cultura cubana inaugurou-se nesta capital uma mostra coletiva interdisciplinar de autores da ilha sob o nome O Traço do Fogo, na qual se exibem fotografias, vídeos, pinturas, esculturas e cerâmica.
Na Mostra que os criadores cubanos Rene Peña, Felipe Dulazaides, Joan Capote, Adonis Florez, Fernando Rodríguez e Esterio Segura, sob a curadoria de Clarisa Cribes, abordam com sua obra diversos enfoques estéticos.
A mesma trata visões referentes à atitude do indivíduo na práxis social e sua repercussão desde avaliações que abordam o psicológico, o filosófico, o político, o etnológico e de como se identificam nos estados de conduta do homem e a sociedade.
Dessa maneira o conceito ou lei da exibição centra sua atenção a um olhar sociológico de uma estrita seleção que ratifica, na ordem formal, o cotidiano artístico mais contemporâneo da ilha.
Os códigos estéticos que dispõem os discursos desta exposição promovem e atuam em consonância a sua repercussão no diálogo entre a realidade e a agudeza sensorial com que resolve a relação faz espectador. Na inauguração da exposição, o conselheiro cultural da embaixada de Cuba na Colômbia, Miguel Jiménez, ressaltou os valores e solidez da cultura de seu país.
Só a Revolução cubana e uma política cultural que valoriza a identidade, a história, a comunidade e a diversidade, fazem possível a solidez espiritual de nosso povo, apontou.
Povo, agregou, que a cada 20 de outubro recorda o singular fato de que em Bayamo se entoou pela primeira vez o hino nacional, surgido do patriotismo mesmo, da luta e a cubania.
Jiménez também afirmou que tanto a arte como a cultura cubana e sua solidez fazem possível estes eventos.
O noite em que esteve presente o embaixador cubano aqui, José Pérez Novoa, e demais membros dessa delegação, esteve enfatizada pelas vozes de músicos como Sonia Díaz, o intérprete e compositor Ojedita e os Quatro de Belém.
Assim a homenagem contou com a presença do Prêmio Nacional de Literatura de Cuba (1996), Pablo Armando Fernández, que ressaltou a significação do 20 de outubro de 1868 para a cultura de seu país.
Também assistiram à mostra membros do corpo diplomático credenciados aqui, personalidades da política nacional, bem como cubanos residentes na Colômbia e colaboradores da ilha que prestam seus serviços nesta nação sul-americana.
ocs/acl/bj
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
No último dia 23 de fevereiro, foi...
Há 6 anos
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