Escrito por Erica Soares
lunes, 15 de marzo de 2010
15 de marzo de 2010, 11:15Havana, 15 mar (Prensa Latina) Quase em paralelo à recente sessão do Parlamento Europeu que alinhou essa instituição com a campanha midiática contra Cuba, um tribunal estadunidense suspendeu pela enésima vez o julgamento que segue contra Luis Posada Carriles.
O assinalado como mas importante terrorista da história recente na América Latina, sorridente e tranquilo, absolutamente não foi molestado em sua feliz estadia na Flórida, consciente da imunidade representada pelos segredos que conhece das atividades violentas contra a Ilha, para as quais foi recrutado pela CIA.
Trata-se de um dos casos mais escandalosos na história dos planos executados durante muitas décadas pelo governo dos Estados Unidos após o triunfo dos guerrilheiros da Sierra Maestra, o qual compromete todas as administrações do último meio século.
É conveniente sempre refrescar o que tem representado na interminável história das agressões terroristas contra a nação antilhana este homem tratado com luvas de seda pelo governo e justiça estadunidenses e que carrega sobre seus ombros ter interrompido a vida de tantos cubanos.
Sua mais indignante e célebre façanha foi a explosão em pleno voo, em 1976, de um avião da Cubana de Aviação em frente a costa de Barbados, mediante a qual assassinou a sangue frio 73 pessoas, entre elas os jovens integrantes da equipe de esgrima que regressava a Havana depois de ganhar um torneio na Venezuela.
Se uma ação deste tipo merece a condenação enérgica, a característica do personagem ficou ainda mas clara diante do mundo inteiro quando foi capaz de reconhecer em uma entrevista feita pela jornalista venezuelana Alicia Herrera a autoria do fato sem constrangimento algum.
Seu sócio de feitoria, Orlando Bosch, outro aliado dos serviços de espionagem norte-americanos, declarou tranquilamente que apenas havia morrido no terrível atentado "um grupo de negrinhos" mostrando assim sua semblante moral.
Posada Carriles, além de uma negra história de torturador da polícia política venezuelana, foi responsável por uma onda de atentados dinamiteiros contra instalações turísticas em Cuba e do envio de mercenários latino-americanos para executá-la.
De nada valem as provas apresentadas pela Venezuela e por Cuba para conseguir, pelo menos, que os tribunais dos Estados Unidos apliquem as condenações merecidas por Posada e Bosch e nem sequer celebrem os julgamentos pertinentes, porque a proteção oficial assim o impede.
Esta aberração jurídica, política e até anti-humana, não mereceu a atenção dos ilustres euro-deputados que preferiram se converter em aliados da nova arremetida contra Cuba, na qual presos comuns são convertidos em heróis da luta pelos direitos humanos.
leg/jrr/es
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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