quarta-feira, 15 de junho de 2011

Nas Praças Bolívar, pela saúde

Juana Carrasco Martín, especial para o "Granma"


O povo venezuelano manifestou nas ruas sua solidariedade e seus bons desejos para o presidente Chávez.

O povo venezuelano manifestou nas ruas sua solidariedade e seus bons desejos para o presidente Chávez.






O povo venezuelano manifestou

nas ruas sua solidariedade e seus bons

desejos para o presidente Chávez.



CARACAS.— Com a letra grande, garatujada, e pouco segura de quem está aprendendo a ler e a escrever, a criança deixa sua mensagem de carinho, e não são poucas as crianças que com canetas hidrográficas na mão pintam seu coração e ternura, junto ao conselho da avó, o rogo da jovem, a admiração do galego e a solidariedade da cubana. Perante os murais fazem fila a juventude dos bairros, os militantes do PSUV, as donas do conselho comunitário, os trabalhadores da prefeitura, o pedestre ocasional, os que chegaram desde cada paróquia para dizer a seu comandante que se cuide, que descanse, que o apoiam, que precisam dele... e pedem a Deus que o proteja e lhe dê saúde, enquanto no palco se sucedem oradores e cantores, porque é domingo e é festa dum povo orgulhoso e agradecido de ter esse presidente.



Assumem-no como uma missão, dão conselhos, oferecem apoio de muito, muito amor. Expressam-se deputados e líderes do partido, artistas de destaque, o povo trabalhador e humilde, a juventude comprometida. Chegaram por dezenas, centenas a esta Praça que tudo viu e continua sendo pedestal para o testemunha luminoso que traça o caminho bolivariano, montado em seu cavalo de bronze, rodeado de pombas, fontes e árvores frondosas.



"Ainda bem que foi em Cuba. Temos certeza de que está bem cuidado", comenta espontaneamente o senhor Andrés, e a rapper agradece a Deus, pede-lhe pelo mundo, pelas crianças famintas de outros lares, pela saúde do líder da Revolução, pela paz, solicita bênçãos e inclui Cuba e seu povo nessa lista inesgotável do humano; aquela senhora sob o toldo levanta seu cartaz como um escudo: Missão recupere-se! Presidente, Venezuela o espera...; o outro não fica atrás: Descanse comandante, Venezuela precisa de você.



E assim vão escrevendo nos murais que logo vão ficando sem espaço para expressar o amor: Quero meu comandante recuperado, descanse... Para frente comandante, a esperança da humanidade está na Revolução Bolivariana, um galego... Este bravo povo "lhe ordena" que descanse, comandante, ainda falta muito... O petróleo é nosso e Chávez também, descanse, melhore, cuide-se... Eu o amo, Silenia, oito anos... Presidente Chávez precisamos de você para continuar esta Revolução... Obrigado Fidel, Marcos Machado...



Assim aconteceu em muitas praças do país, que se encheram do povo, desde Vargas até Cojedes, passando por Miranda, Zulia, Anzóategui e Yaracuy, concentrado com espontaneidade como muralha e sustento coletivo, e que com otimismo renovado e bons desejos tinha uma consigna: Para frente Comandante.

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