MAS Movimento Avançando Sindical
14, 15 e 16 de Março
10% do PIB, 22,22% de reajuste no piso e 1/3 de hora atividade!
O heroico e incansável magistério assombrou os governos de quinze
estados da federação no ano passado com um único e aguerrido grito:
“Piso na Carreira!” tendo, muitas vezes, que empurrar a direção do seu
sindicato para a luta.
As greves pipocaram aqui e acolá como uma reação em cadeia, mas sem
uma direção capaz de unificá-las numa greve nacional. Foram greves
longas, duríssimas que amargaram os pesados golpes do autoritarismo
político de todos os partidos.
O PMDB no Rio, o PSDB em Minas, o DEM/PSD em Santa Catarina, e tantos
outros partidos nos demais estados, unificaram seus discursos, mas
principalmente suas ações. Punição, corte no ponto, desconto dos dias
parados, repressão, perseguição, foi a tônica nos 15 Estados. Mais
trágico foi no Rio Grande do Sul onde o vermelho do PT se travestiu de
azul e amarelo do tucanato. O então Ministro da Educação da lei do Piso,
agora governador do Estado pelo “Partido dos Trabalhadores”, não
negociou com a categoria, não implementou o Piso e ainda solicitou ao
STJ mais prazo para pagá-lo.
A justiça cumpriu seu papel. Depois da longa demora em julgar a Adin
impetrada pelos governadores, decretou a ilegalidade da maioria das
greves. Não bastou tardar em reconhecer um direito. Era preciso punir
através da força lei aqueles que se dignaram a lutar e se negaram a
aceitar a intransigência dos governos e a inoperância das direções
sindicais.
Nova jornada de lutas se apresenta para o magistério, da qual a Greve
Nacional dos dias 14, 15 e 16 de março deve ser apenas o início.
Defender os 10% do PIB para a educação é tarefa de
todo educador comprometido e preocupado com os rumos da Escola Pública.
Não podemos aceitar a proposta do governo federal de 7% para 2020. Ou
mesmo 7% para 2016 como defendem alguns setores governistas dentro do
sindicato. Queremos 10% já!
Garantir o reajuste de 22,22% do Piso na tabela salarial.
Nossas greves tem mostrado que não basta a existência de uma lei para
termos garantidos nossos direitos. É preciso sempre ir a luta para
colocá-los em prática. Governadores e prefeitos tentaram limitar o
reajuste do piso ao INPC, dando mostras de que não estão dispostos a
aceitar os 22,22%, mas principalmente que, Governo algum cederá o
reajuste do piso em inesgotáveis mesas de negociação.
Garantir 1/3 de hora atividade, rumo aos 50%, e
lutar pela regulamentação do número máximo de alunos em sala de aula são
importantes medidas para melhorar a qualidade da educação, mas,
principalmente, as condições de trabalho e saúde dos professores.
Precisamos desencadear uma campanha pela eleição direta da direção escolar.
Democratizar a escola pública, ampliando a participação popular como um importante
passo rumo a uma educação mais crítica.
Democratizar a escola pública, ampliando a participação popular como um importante
passo rumo a uma educação mais crítica.
Combater a precarização do trabalho. Além de garantir os 33,3% de hora atividade,
temos que exigir a abertura imediata de concurso público para substituir os trabalhadores em educação submetidos, ano após ano, às incertezas do contrato temporário.
temos que exigir a abertura imediata de concurso público para substituir os trabalhadores em educação submetidos, ano após ano, às incertezas do contrato temporário.
Ano após ano, governo após governo, os ataques à escola pública e à
carreira do magistério se intensificam. Do corte no orçamento federal às
políticas estaduais sucedem-se políticas de precarização do direito à
Educação. São muitos os desafios e nossa resposta a todos os ataques
precisa ser firme e contundente. É hora de retomar nossas bandeiras de
luta e afirmar para toda a sociedade e para todos os governos que
educação de qualidade se faz com investimento e valorização
profissional.
Todos à Greve Nacional da Educação!
10% do PIB para a Educação já!
22,22% de reajuste do Piso!
1/3 de hora atividade!
Viva os Trabalhadores em Educação!
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