sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Brasil de novo ao Conselho de Segurança ONU

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Por Victor M. Carriba

Nações Unidas, 15 out (Prensa Latina)

Pela décima vez desde 1946, o Brasil foi eleito hoje, com 182 votos de 190 possíveis, como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o biênio 2010-2011.

Os outros países selecionados por voto secreto da Assembleia Geral da ONU foram Líbano (Ásia), Nigéria e Gabão (Africa), e Bósnia e Herzegóvina (Europa oriental), com 180, 186, 184 e 183 votos, respectivamente.

Esses cinco passarão, em janeiro, a ocupar os postos que abandonarão Burkina Faso, Líbia, Vietnã, Costa Rica e Croácia e se somarão ao México, Japão, Uganda, Áustria e Turquia, que foram eleitos no ano passado.

O Conselho se Segurança está integrado ademais pelos Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França, países que ostentam o privilégio de membros permanentes do Conselho de Segurança e do exclusivo direito do veto.

Para a votação desta quinta-feira, o Brasil contou com o respaldo do grupo de países latinoamericanos e do Caribe. A última vez que o gigante sul-americano desempenhou essa responsabilidade foi no período 2004-2005.

Através da história, a América Latina e o Caribe estiveram representados no Conselho de Segurança pelo Brasil (em nove ocasiões), Argentina (oito), Colômbia (seis) e Panamá (cinco).

Também pelo Chile, México, Peru e Venezuela (quatro), Costa Rica, Cuba e Equador (três), Bolívia, Guyana, Jamaica e Nicarágua (duas) e Honduras, Paraguai, Trinidad y Tobago e Uruguai (uma).

As normas das Nações Unidas estabelecem que o Conselho de Segurança conta com uma presidência que se alterna mensalmente e por ordem alfabética entre seus diferentes membros.

Desta forma, cada integrante do órgão tem um voto e as decisões sobre questões são tomadas pelo voto afirmativo de nove dos 15 integrantes, ainda que os membros permanentes tenham poder de veto.

Para se ocupar um assento no Conselho é necessário que se obtenha as duas terceiras partes dos votos no máximo órgão da ONU.
ocs/vc/bj






Retomarão diálogo em Honduras em ambiente de incerteza

Por Raimundo López, enviado especial

Tegucigalpa, 15 out (Prensa Latina)

Representantes do presidente constitucional Manuel Zelaya e do governo de facto anunciaram que continuarão hoje o diálogo para encontrar uma solução à crise provocada pelo golpe militar.

As conversas foram adiadas ontem ao meio-dia por solicitação dos delegados do presidente de facto, Roberto Micheletti, depois de ter analisado várias situações de solução, segundo os designados por este último.

O pedido foi apresentado nas vésperas de uma partida de futebol contra El Salvador, o quê deu finalmente a classificação ao país para o mundial de futebol de 2010, o quê desatou um grande festejo na capital.

Ao término da sessão da manhã de ontem, um dos representantes de Zelaya, Víctor Meza, anunciou que se tinha consensualizado um documento sobre a restituição dos poderes do Estado à situação anterior ao golpe.

Se o consensualizamos é porque parece-nos aceitável, porque concordamos em que um texto dessa natureza poderia ser a porta para encontrar a saída, expressou Meza, ministro de Governação e Justiça de Zelaya.

Vilma Morales, da delegação do governante de facto, assegurou ontem que os negociadores tinham acordado um recesso para analisarem separadamente as propostas de solução e fazer as consultas necessárias.

Ao final da tarde, os delegados do governo de facto não se apresentaram no hotel sede das conversas e solicitaram continuar o diálogo nesta quinta-feira.

Depois de uma reunião com Micheletti, Morales desmentiu em coletiva de imprensa que se tivesse consensualizado um texto sobre o ponto seis, relacionado com a volta ao cargo do presidente Zelaya. Até este momento não há uma posição definitiva sobre este ponto, mas estão sobre a mesa interessantes alternativas sobre as quais estamos trabalhando, disse.

As conversas foram iniciadas no dia 7, em uma cerimônia que contou com a presença de uma missão de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA).

As conversas realizam-se sobre o chamado Acordo de San José, uma proposta do presidente da Costa Rica, apresentada em meados de julho passado, quando foi promovido como mediador no conflito pelos Estados Unidos.

Enquanto isso, a Frente Nacional contra o golpe de Estado anunciou uma nova concentração hoje na capital, próximo à sede das conversas, em sua jornada 110 consecutiva contra o golpe de Estado.

lgo/rl/bj







ONU elege novos membros do Conselho de Segurança

Nações Unidas, 15 out (Prensa Latina)

A Assembleia Geral da ONU elegerá hoje cinco novos membros não permanentes do Conselho de Segurança em substituição de Burkina Faso, Líbia, Vietnã, Costa Rica e Croácia que concluem em dezembro seu mandato de dois anos.

Fontes diplomáticas informaram que os candidatos com mais força para ocupar esses assentos são o Brasil (América Latina), o Líbano (Ásia), a Nigéria e o Gabão (Africa) e a Bósnia (Europa oriental).

Para ser eleito é necessário obter as duas terceiras partes dos votos no máximo órgão da ONU.

Os que forem selecionados nesta quinta-feira se somarão ao México, Japão, Uganda, Áustria e Turquia (eleitos no ano passado) na categoria de não permanentes e aos Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França que ostentam o privilégio de membros permanentes do Conselho de Segurança.

No caso do Brasil, esta seria a décima ocasião que o gigante sul-americano ocupa um assento nesse órgão da ONU. A última foi no biênio 2004-2005.

As normas das Nações Unidas estabelecem que o Conselho de Segurança conta com uma presidência que se altera mensalmente e por ordem alfabético entre seus diferentes integrantes.

Desta forma, cada membro do órgão tem um voto e as decisões são tomadas pelo voto afirmativo de nove dos 15 integrantes, ainda que os membros permanentes tenham o poder de veto.

arc/vc/bj








Destacam participação cubana em encontro empresarial da ALBA

Cochabamba, Bolívia, 15 out (Prensa Latina)

A vice-presidenta da Câmara de Comércio de Cuba, Odalys Seijo, destacou a presença de oito empresas cubanas no Primeiro Encontro de Complementariedade Produtiva da ALBA, que abre suas portas hoje nesta cidade.

De acordo com Seijo, a Feira-Exposição e Roda de Negócios como parte da VII Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), ajudará a fortalecer as relações bilaterais e diversificar o intercâmbio entre os nove integrantes do bloco.

Aproveitaremos a presença de representantes da Bolívia, Venezuela, Equador, Nicarágua, Honduras, Dominica, San Vicente y Granadina e Antigua y Barbuda, informou, para apresentar as potencialidades de exportação de Cuba e seus interesses na importação de produtos.

Até o próximo sábado este encontro empresarial, explicou, centra seu interesse em setores como alimentos e bebidas, têxteis, confecções, madeira e derivados, artesanato, joalheria, medicamentos, produtos de informática e turismo.

Na ordem institucional, agregou a servidora pública, pretendemos trocar com a Câmara de Comércio da Bolívia, a de Cochabamba e a de outros países da ALBA.

Também aproveitaremos nossa visita à capital, que é um vale, para convidar às nações do bloco à XXVII Feira Internacional de Havana, de 2 a 9 de novembro.

Entre as empresas e instituições cubanas que participam do encontro empresarial em Cochabamba sobressaem Suchel Camacho, Copextel, Labiofam, Pólos Científicos, Alimport, e o Ministério da Indústria Sideromecánica (SIME), entre outras.

Martin López, diretor de Promove Bolívia, que patrocina esta reunião, afirmou que das quase 200 entidades que participam em 110 stands nessa feira, esperam um movimento econômico superior a 30 milhões de dólares.

arc/ga/bj







Bolívia: apresentarão denúncias sobre mudança climática no fórum social

Cochabamba, Bolívia, 15 out (Prensa Latina)

As conclusões de um Tribunal Internacional de Justiça Climática serão apresentadas hoje aqui como parte das atividades colaterais da VII Cúpula da ALBA.

Os abusos de uma multinacional mineira no Peru, o desmatamento de países empobrecidos para que as potências industriais sigam contaminando o meio ambiente, o desgelo do nevado do Illimani, são alguns dos casos de países e entidades divulgados ontem nessa instância.

No segundo dia do Encontro Regional Frente à Mudança Climática, os membros do júri que são ativistas de organizações sociais e de direitos humanos escutaram cada uma das intervenções dos delegados, provenientes de mais de 12 países da América Latina.

Tom Kucharz, júri do Tribunal Internacional de Justiça Climática e servidor público da organização espanhola Ecologistas em Ação, explicou à Prensa Latina a importância do encontro.

"Está se iniciando um caminho de justiça porque os países do norte e poderosos são os responsáveis pela mudança climática que está afetando o Sul e sobretudo as populações mais pobres e vulneráveis", indicou.

Por sua vez, Elizabeth Peredo, representante da Fundação Solón, sugeriu aos governos que constituam um sistema vinculante entre o Protocolo de Kyoto e o macro convênio da mudança climática das Nações Unidas.

"Há que avançar em um modelo que proteja os direitos da Mãe Terra e chamar a atenção dos governos do primeiro mundo para que aprendam com os povos indígenas porque há duas constituições na América Latina que estão levando à vanguarda nessa perspectiva: a da Bolívia e a do Equador", sustentou.

As conclusões do Júri Internacional serão recebidas pelo presidente Evo Morales, que apresentará o documento diante dos presidentes da ALBA para serem incluídas na Declaração de Cochabamba, que assinarão no próximo sábado as nove nações membros desse bloco.

Por sua vez, Cristian Domínguez, secretário de Defesa de Recursos e Meio Ambiente da Plataforma Boliviana de Mudança Climática, disse que o Tribunal lerá os julgamentos tratados na cidade espanhola de Barcelona, posteriormente se levará a Copenhague (Dinamarca) para que se emitam sentenças éticas, políticas e morais contra os países ou governos que alteram o meio ambiente.

Entre as denúncias sobressaem a da Ação Ecológica do Equador contra a fundação holandesa Bosques para a Absorção de Emissões de Dióxido de Carbono por adquirir 23 mil hectares mediante a assinatura de contratos e convênios com proprietários privados.

Também a Fundação Ponte Entre Culturas denunciou, para os 12 governos sul-americanos, vários bancos e empresas pela realização do projeto Iniciativa para a Integração Regional da América do Sul (Iirsa, por sua sigla em espanhol), cuja finalidade é executar 500 megaprojetos entre as que destacam a construção de estradas que causam desmatamento e emissão de carbono.

No fórum leram uma carta do Prêmio Nobel da Paz, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, que saudou este tipo de iniciativa.

arc/ga/bj









Morre soldado italiano no Afeganistão

Kabul, 15 out (Prensa Latina)

Um militar italiano morreu e outros dois ficaram feridos em um acidente do blindado que os transportava na cidade de Herat a Shindad no noroeste afegão, confirmaram hoje fontes militares da ISAF.

O porta-vozes da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF, por sua sigla em inglês), liderada pela OTAN, informou que o acontecimento ocorreu ontem à noite quando o veículo Lince capotou devido às más condições do terreno.

O militar falecido, de 25 anos, pertencia ao Quarto Regimento de Alpinistas Pára-quedistas de Bolzano e os outros dois tiveram lesões e foram atendidos no hospital de Herat.

Trata-se do quinto militar italiano que perde a vida por causa de acidentes e outros 20 em consequência de ataques dinamiteiros desde que as tropas italianas ocuparam este país islâmico centroasiático em 2004.

O último atentado aconteceu em 17 de setembro, quando seis soldados morreram e outros quatro ficaram feridos em uma ação perpetrada diante dos escritórios da polícia afegã nas proximidades da embaixada dos Estados Unidos em Kabul.

Enquanto isso, o governo italiano desmentiu o pagamento de dinheiro aos chefes insurgentes no Afeganistão para evitar ataques à base de Surobi, a uns 65 quilômetros de Kabul, como divulgou o diário britânico The Times.

Uma nota das autoridades de Roma, difundida nesta capital afegã, informa que o premiê Silvio Berlusconi não autorizou nem permitiu nenhuma forma de pagamento a favor dos rebeldes afegãos e também não tem conhecimento de iniciativas similares do governo precedente.

Segundo The Times, os pagamentos clandestinos dos serviços secretos italianos aos insurgentes afegãos contribuíram para a morte de 10 soldados franceses em um atentado na base de Surobi, onde substituíram os italianos em 2008.

Outras fontes informaram que forças de segurança afegãs e tropas da ISAF asseguraram que mataram ou prenderam os membros de um grupo numeroso de supostos insurgentes em duas operações militares feitas nas províncias de Maydan Wardak e Zabul, no centro e sul do Afeganistão.

lac/mne/bj







Ratificam condenação da empresa estadunidense Monsanto na França

Paris, 15 out (Prensa Latina)

As autoridades judiciais francesas ratificaram hoje a condenação ao pagamento de 15 mil euros pelo gigante agroquímico estadunidense Monsanto por publicidade enganosa, depois de um longo processo com numerosas apelações.

De acordo com fontes do Supremo Tribunal da França, foi recusado um recurso apresentado pela Monsanto em torno da utilização de seu herbicida Roundup, que propagandearam como sendo biodegradável, o quê é falso.

A sentença foi fixada no dia 26 de janeiro de 2007 pelo Tribunal Correcional de Lyon (centro-leste), que ademais sancionou a empresa Scotts France, que distribui esse herbicida na França, a pagar igualmente uma multa de 15 mil euros.

A seguir foi interposto um recurso, também recusado pelo Tribunal de Apelação de Lyon no dia 29 de outubro de 2008.

Desde 1991, a Comissão Europeia qualificou de perigoso para o meio ambiente o Roundup, um glifosato de amplo espectro. Assim mesmo, o milho OGM (geneticamente modificado) da Monsanto foi criticado por organizações ecologistas na França.

A Associação da Água e dos Rios da Bretaña (norte francês) qualificou de triunfo o parecer final da justiça e pediu ao Governo que respeite o catálogo de restrições em torno de produtos fitosanitários.

Até o momento não se conheceu a reação da Monsanto.

lac/ft/bj







Bolívia e Rússia criarão empresa mista para exploração de gás

La Paz, 15 out (Prensa Latina)

O consórcio energético russo Gazprom e o Yacimientos Petrolíferos Promotores Bolivianos (YPFB) consolidarão a criação de uma empresa mista para a exploração e exportação de gás natural em território nacional.

Segundo declarações do vice-presidente da entidade russa, Alexander Medvédev, citadas hoje pelo diário Cambio, as negociações para conformar a empresa têm um grande avanço e estão a ponto de serem concluídas.

Planejamos terminar sua criação em dois ou três meses", manifestou o executivo da entidade euroasiática.

Gazprom, a francesa Total e a estatal YPFB assinaram em setembro de 2008 um memorando sobre a exploração e exportação conjunta de poços de gás na Bolívia e a possível criação de uma sociedade mista.

A empresa boliviana tem o direito exclusivo de representar o Governo em projetos de petróleo e gás, e efetuar a distribuição de hidrocarbonetos dentro e fora do país.

De acordo com o ministério de Hidrocarbonetos, a nação sul-americana conta com importantes reservas de gás, principalmente no sudeste do país.

Em dias passados, durante a Conferência Mundial do Gás, realizada na Argentina, o presidente da YPFB, Carlos Villegas, chamou os representantes do setor privado da indústria petroleira a investirem para a produção de gás natural na Bolívia, em um esquema de associação com a empresa estatal.

Com um investimento próprio de dois milhões de dólares, Gazprom atualmente realiza estudo para quantificar o potencial de gás que tem a Bolívia.

Segundo autoridades bolivianas do setor, o estudo iniciou-se em abril deste ano e é elaborado pela VNIIGAZ, entidade tecnológica cientista dependente do consórcio russo, que consolidou em março um convênio com a YPFB para executar a medição respectiva.

lac/por/bj











Austrália descarta envio de mais tropas ao Afeganistão

Canberra, 15 out (Prensa Latina)

O premiê australiano, Kevin Rudd, descartou o envio de mais tropas de seu país ao Afeganistão e reiterou que finalizada a missão que cumprem as que já estão nesse país, retornarão para casa.

Apesar do aumento dos efetivos britânicos nessa nação asiática e o chamado de Londres aos aliados para seguir essa linha, em um gesto bem acolhido pelos Estados Unidos, a Austrália não tem intenção de mandar mais soldados, disse Rudd à imprensa na cidade de Adelaida, no sul.

Ratificou que os destacamentos australianos regressarão quando terminarem na província de Oruzgan, no sul, onde cerca de 1.500 homens cumprem a tarefa de treinar o exército e as forças de segurança afegãs para que tomem o controle desse território.

Temos o compromisso de formar uma brigada do exército afegão, estamos treinando a Polícia e também contribuímos com as autoridades locais no desenvolvimento de instituições, setores econômico e social, informou.

"Quando finalizar essa missão e entregarmos nossa responsabilidade às autoridades provinciais, a tarefa terá terminado e, depois disso, nossas tropas voltarão para casa", insistiu o chefe de governo.

Sobre o chamado britânico aos aliados a "compartilhar limpamente" no Afeganistão, Kevin Rudd declarou que não sente obrigação alguma de aumentar o número de soldados australianos por essa razão.

Agregou que a posição de Canberra a respeito ficou bem clara há vários meses em termos da quantidade adequada de efetivos para cumprir a tarefa necessária.

Recordou que "tenho falado a nossas tropas ali sobre o terreno em várias ocasiões e contínuo temeroso por sua segurança no futuro, é um lugar muito perigoso para estar."

lgo/sus/bj







Celebram no México fórum debate Honduras resiste

México, 14 out (Prensa Latina)

O fórum debate "Honduras resiste", organizado no México por organizações de solidariedade, demandou aqui o rápido restabelecimento da democracia na nação centroamericana.

No debate, transmitido por várias rádios alternativas e comunitárias da América Latina, em emissora como a Rádio do Sul, participaram os embaixadores da Venezuela, Trino Alcides; da Bolívia, Jorge Mansilla; do Brasil, Sergio Augusto de Abreu; de Honduras, Rosalinda Bueso e Ana Esther Ceceña, da Rede de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade.

Durante o encontro celebrado ontem à noite, o representante da Venezuela considerou que o golpe de estado em Honduras constitui o primeiro elemento da corrente de ações planejada pela direita na América Latina.

O servidor público alertou que de não ser restituído o presidente legítimo Manuel Zelaya no poder, sobrevirá no continente uma ofensiva dos setores dominantes similar à da segunda metade do século passado.

Por trás dessa política de guerra, que quer implantar bases militares na Colômbia e sustenta o golpe em Honduras, estão os interesses de manter dominados os nossos países; e tratar de evitar o acordar dos povos, sublinhou Alcides.

Por sua vez, com seu humor clássico na hora de narrar fatos históricos, o embaixador da Bolívia no México, Jorge Mansilla, saudou a resistência, o dever civil de Zelaya e ao povo hondurenho, que protagoniza 110 dias de luta pacífica nas ruas contra o golpe militar.

O também escritor e poeta reivindicou o humor como arma da resistência popular com episódios relativos ao "intelecto" dos ditadores latinoamericanos da segunda metade do século passado.

"Se os tiranos tiram-nos ou mutilam direitos e liberdades, há que perder por eles não somente o medo, senão o respeito. Pinochet, Banzer, Videla, Stroessner não mereceram nenhuma consideração de nossos povos subjugados, mas despertados", afirmou Mansilla.

Durante sua intervenção, o embaixador do Brasil reiterou a condenação de seu país ao governo de facto e qualificou a decisão de alojar Zelaya na sede diplomática de Tegucigalpa como um ato de coerência política de seu governo.

Esse fato tem duas dimensões: a coerência do Brasil na condenação ao golpe de Estado e a esperança de que esta decisão possa contribuir para abrir um caminho na solução da crise atual, considerou Abreu.

Ana Esther Ceceña destacou por sua vez que na América Latina há povos como o hondurenho que luta por sua libertação e reivindicação.

A pesquisadora da Universidade Nacional Autônoma do México relatou que no contexto do bicentenário da independência da América Latina os povos têm que celebrar com resistência, ao mesmo tempo em que chamou a defender os recursos vitais que na atualidade estão a serviço da reprodução da hegemonia estadunidense.

A embaixadora de Honduras encerrou o fórum, no qual agradeceu a solidariedade expressada no continente frente à situação política que vive seu país.

lac/yea/bj







Mortes por terremoto em Sumatra subiram para 1.115

Yakarta, 15 out (Prensa Latina)

O número de cadáveres achados depois do terremoto de magnitude 7,9 ocorrido em Sumatra Ocidental segue hoje aumentando e segundo os últimos dados oficiais a cifra ascende a 1.115.

A ONU e outras instituições internacionais estimam em três mil o total de pessoas presas sob os escombros nas cidades de Padang, a capital provincial, e no distrito de Padang Pariaman, com 675 mortos, o mais alto saldo fatal.

As mortes no município da capital somam 313, seguido por Agam, com 80, entre as sete localidades sacudidas pelo tremor, indicou a Defesa Civil ao detalhar as últimas cifras dos danos ocasionados pelo terremoto.

Segundo a fonte, 1.115 são os falecidos, 1.214 feridos graves, 1.688 com lesões menores e um desaparecido.

As casas quase destruídas totalizam 135.299, outras 65.306 com danos parciais e as menos afetadas são 78.591.

lac/sus/bj










Revista Vietnã é premiada em seu 55 aniversário

Hanoi, 15 out (Prensa Latina)

O trabalho internacional da Revista Ilustrada do Vietnã mereceu hoje a Ordem da Independência de primeira classe, prêmio que coincidiu aqui com o 55° aniversário da publicação.

Em cerimônia efetuada nos salões de sua casa editorial, a agência VNA, o vice-presidente da Assembleia Nacional, Uong Chu Luu, entregou a condecoração e destacou os avanços e o papel da revista entre os meios de comunicação do país.

O dirigente parlamentar pediu ao coletivo da entidade que segam trabalhando para elevar sua profissionalidade para ocupar a primeira linha da difusão de informações e imagens do Vietnã para o exterior.

Por sua vez, o diretor geral de VNA, Tran Mai Huong, afirmou que se trata de uma publicação importante no sistema informativo internacional dessa agência.

A revista, editada em diferentes idiomas e em numerosos países, conta com uma equipe de repórteres e editores de alta qualificação, ressaltou Huong.

Assistiram ao ato altos dirigentes do Partido Comunista, do Estado e do governo, bem como diplomáticos creditados nesta nação indochina, informou VNA.

lac/sus/bj









Movimentos sociais têm sua própria Cúpula na Bolívia

Por Mario Hubert Garrido

Cochabamba, Bolívia, 15 out (Prensa Latina)

Mais de 700 delegados dos movimentos sociais e povos indígenas dos países membros da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), iniciam hoje aqui sua primeira Cúpula.

As deliberações na Casa Campestre, a uns 10 quilômetros do centro de Cochabamba, são assistidas também por representantes de 40 países da Europa, África e Ásia.

Entre os temas desse encontro, que faz parte da VII Cúpula da ALBA, sobressaem economia comunitária, mudança climática, soberania alimentar, autonomia-autodeterminação, consulta e participação sistemática em projetos e megaprojetos.

Também debaterão sobre a fundamentação da ALBA e o Tratado de Comércio dos Povos (TCP), esta última uma iniciativa do presidente boliviano, Evo Morales.

Segundo declarou à Prensa Latina, Isaac Ávalos, secretário da Confederação Sindical Única de Trabalhadores Camponeses da Bolívia (CSUTCB) e membro do comitê organizador, os mandatos e lineamentos estratégicos que emergirem desse fórum serão entregados aos chefes de Estado ou de Governo das nações da ALBA.

Com essa finalidade, as organizações sociais se reunirão no próximo sábado no Estádio Felix Capriles com os chefes das delegações de Bolívia, Cuba, Venezuela, Equador, Nicarágua, Honduras, Dominica, San Vicente y Granadina e Antigua y Barbuda.

Essa concentração popular, ocorrida em festa nacional e a que se espera a participação de umas 30 mil pessoas, será a conclusão da reunião desse mecanismo de integração.

arc/ga/bj







Uruguai considera Mercosul pilar de inclusão no mundo

Uruguai, 15 out (Prensa Latina)

Como um pilar de inclusão no mundo, catalogou hoje o ministro uruguaio de Relações Exteriores, Pedro Vaz, o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) em coletiva de imprensa com corresponsáveis de agências estrangeiras.

Vaz afirmou que seu país continuará na busca da integração e de melhorar a entidade criada em 1991 por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, com Chile e Bolívia como sócios, e os outros países andinos em acordos complementares.

O chanceler informou que o Uruguai pensa em manter-se no organismo subregional e trabalhar por um mais e melhor MERCOSUL, cuja presidência rotativa está agora em Montevideo.

"O trabalho não se interrompe, não está parado nem é singelo", enfatizou.

Em outros temas da agenda internacional, Vaz assinalou o prolongado problema com Argentina por uma fábrica de celulose na orla uruguaia do compartilhado rio homônimo, diferendo que se analisa na Corte Internacional de Haia.

No entanto, esclareceu, as relações com a Argentina vão para além deste tema e trabalha-se em comum de forma normal.

Reiterou o interesse do país em fazer parte do Conselho de Segurança da ONU como membro não permanente no biênio 2016-2017.

mgt/wap/bj







Aumentará pobreza na América Latina em 2009

Roma, 15 out (Prensa Latina)

América Latina e as Caraíbas aumentarão neste ano em três milhões as pessoas em extrema pobreza ou indigência, segundo a Organização de Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

Vésperas do Dia Mundial da Alimentação, essa agência adiantou que os famintos nessa região serão 71 milhões, ao conjugar-se uma crise alimentária com uma econômica global.

As previsões da FAO indicam que a recessão provocará a fim de ano um retrocesso dos subnutridos ao nível que se registrou faz 20 anos, ou seja de 45 milhões entre 2004 e 2006, aos 53 milhões que se contaram a inícios da década dos 10.

O relatório titulado Panorama da Segurança Alimentária e Nutricional na América Latina e as Caraíbas 2009, explicou que os avanços dos últimos 20 anos, praticamente desapareceram.

De acordo com a Comissão Econômica para a América Latina e as Caraíbas (CEPAL), citada pela FAO, a atual crise obstaculizou que entre 10 e 11 milhões de pessoas abandonassem as filas da pobreza em 2008.

Igualmente provocou que os cidadãos em situação de pobreza extrema aumentassem em três milhões na América Latina e as Caraíbas, fundamentalmente pela alta do preço dos alimentos.

Tais condições limitaram em quase duas décadas o progresso no combate contra a fome na região, apontou a FAO.

A brusca volta da fome causada pela crise econômica tem golpeado com maior força às pessoas mais pobres nos países em desenvolvimento.

As cifras citadas põem em evidência a fragilidade do sistema alimentário mundial e a necessidade urgente de sua reforma.

lac/crc/bj







Não há idade para deixar de fazer amor, segundo franceses

Paris, 15 out (Prensa Latina)

Mais de oito em cada 10 franceses consideram que não há idade para deixar definitivamente de ter relações sexuais, segundo uma pesquisa publicada em meios de imprensa galos.

Só 17%, cuja média oscila sobre os 73 anos, pensa que há limites para renunciar a fazer o amor, indica a exploração realizada por IFOP.

Por outra parte, o tato aparece como o sentido mais importante em uma relação sexual (87%) para ambos gêneros.

No entanto, para 53% dos homens a vista é mais significativa por 27% de mulheres. Estas últimas dão-lhe maior prioridade ao olfato e ao ouvido.

Também, o gosto segue deixado pra trás para fmulheres e homens.

As caricias sobre o corpo (97%) e o beijo lânguido (93%) são os gestos que suscitam mais o desejo sexual.

lac/mbz/bj









Bolívia recebe ajuda financeira para combater o HIV-AIDS

La Paz, 15 out (Prensa Latina)

O Fundo Mundial de Luta contra o aids aprovou a favor da Bolívia 26,2 milhões de dólares para o manejo da prevenção, promoção e tratamento gratuito de quatro mil 343 soropositivos registrados no país.

Segundo o ministro de Saúde, Ramiro Tapia, citado hoje pelo jornal Cambio, a cada ano se empregarão 5,3 milhões de dólares na luta contra essa doença.

Bolívia apresentou a proposta "País para a prevenção e tratamento de HIV-aids em grupos vulneráveis", que foi eleita pela organização internacional, com sede em Genebra, para a entrega da ajuda financeira.

O Governo, a 25 anos do aparecimento desse flagelo, considera importante que os portadores do vírus acedam a uma atenção e tratamento para melhorar sua qualidade de vida e evitar a elevada mortalidade.

De acordo com Tapia, conquanto o número de portadores do HIV-aids aumentou-se nos últimos anos, também se deve tomar em conta que pelo menos se tem registrado 90% de casos existentes no país.

"Temos melhorado o diagnóstico e conseguimos um registro mais rápido, e as mais de quatro mil pessoas com aids que temos na Bolívia vão receber o tratamento anti-retroviral totalmente gratuito", enfatizou o ministro.

lac/por/bj










Protestam no Chile declarações xenofóbicas de candidato a deputado

Santiago de Chile, 15 out (Prensa Latina)

Agrupamentos religiosos, sociais e políticas somaram-se hoje à rejeição geral provocada por declarações xenofóbicas de um candidato a deputado contra a comunidade de imigrantes peruanos no Chile.

O aspirante a deputado Cristián Espejo, da de direita União Democrata Independente (UDI) propôs na semana passada "deportar" aos peruanos que estivessem em situação irregular e os acusou de estar vinculados a atividades delitivas no país, o qual provocou a rejeição imediata de porta-vozes dessa comunidade.

Também, pessoas do Governo e de vários partidos políticos criticaram a intolerância manifestada por Espejo.

Hoje somou-se à rejeição o Partido Humanista (PH), que convocou, junto a refugiados peruanos, a uma manifestação hoje em frente à sede da UDI, para entregar uma carta com mais de 200 assinaturas na que lhe expressarão seu repúdio a Espejo.

A missiva afirma que "Falar de pessoas ilegais, é, além de uma aberração jurídica, uma expressão discriminatória inaceitável e incoerente com nossa História".

Recorda que a sociedade chilena está baseada na contribuição de múltiplas colônias de migrantes
que têm ajudado na construção de sua cultura.

Também, Rodrigo Aguayo, capelão do Serviço Jesuita a Migrantes no Chile, lamentou a proposta de Espejo e sustentou que "um esperaria de uma autoridade que está postulando a ser representante de nosso país de nos ajudar mais bem a visualizar soluções".

É um pouco fácil, acelerado, uma resposta como a deportação, porque isso a fins de conta rompe todos os acordos internacionais que Chile tem assinado com respeito aos direitos humanos ou o devido processo das pessoas, sublinhou.

Para o sacerdote, chama a atenção que na avaliação que faz Espejo "não inclui o diálogo, a opinião de outras organizações".

"Quiçá -agregou- não se tenha informado melhor sobre a realidade que vivem, não somente os peruanos, senão outras comunidades equatorianas e bolivianas que chegam a nosso país".

O religioso disse hoje a Rádio Cooperativa que os imigrantes poderiam viver em lugares mais dignos, mas "por um tema de discriminação" não são acolhidos.

lac/jl/bj














Soldados estadunidenses feridos regressam ao Iraque para eliminar trauma

Washington, 15 out (Prensa Latina)

Veteranos estadunidenses feridos no Iraque regressam hoje aos campos onde uma vez estiveram destacados como parte de um tratamento para fechar as feridas psicológicas, informa o jornal The New York Times.

Ainda que ex-combatentes da Primeira Guerra Mundial, da agressão ao Vietnã, e de outros conflitos nos que participou os Estados Unidos retornam a seus antigos postos de batalha por igual razão, esta seria a primeira vez que se faz em um terreno ainda em conflito.

O programa, chamado Operação Saída Apropriada, organiza visitas de sete dias ao Iraque para que os ex-soldados entrem em contato com os elementos que lhes eram familiares durante o tempo que estiveram mobilizados e sofreram seus traumas.

A iniciativa, implementada por uma pequena fundação de Maryland, já facilitou a segunda viagem à nação árabe com a vinha do alto comando militar e médicos do Pentágono, refere o rotativo nova-iorquino.

lac/iep/bj










Quinta-feira sangrenta deixa 40 mortos no Paquistão

Ismalabad, 15 out (Prensa Latina)

Ao menos 40 pessoas perderam a vida hoje no Paquistão como resultado de ataques quase simultâneos lançados por insurgentes islamistas contra quatro instalações policiais em duas cidades do país.

Em Lahore, que nesta quinta-feira foi palco de várias operações comandos bem sincronizadas contra a Agência de Investigação Federal e dois centros de treinamento policial, se reportam 29 falecidos.

Nos três casos, um número ainda indeterminado de rebeldes vestidos com uniformes militares atacou as dependências das forças da ordem com armas automáticas e granadas.

Segundo o canal de televisão GeoTV, nove dos atacantes foram abatidos pelos policiais, quem tiveram que lamentar 12 baixas dentro de suas filas.

Ao redor de oito civis morreram no fogo cruzado, acrescentou.

Minutos antes de que se iniciassem os ataques em Lahore, um condutor suicida explodiu um veículo carregado de explosivos contra a porta de uma estação de polícia em Kohat, ao oeste de Islamabad.

Onze pessoas, incluídos três agentes da ordem, faleceram no lugar da explosão, enquanto outras 20 resultaram feridas.

Os ataques desta quinta-feira foram reivindicações pelo grupo fundamentalista Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), que luta por impor no país a interpretação literal do compendio de leis islâmicas ou sharia.

Quatro dias atrás, um comando do TTP atacou e tomou reféns em um quartel do exército em Rawalpindi, a 15 quilômetros de Islamabad, com saldo a mais de 30 mortos.

A organização armada advertiu a princípios de outubro que aumentará os ataques suicidas em protesto pelos bombardeios que realizam aviões teledirigidos dos Estados Unidos nas imediações da fronteira com Afeganistão.

Também pretende obrigar ao Exército paquistanês a deter a ofensiva militar que mantêm na zona tribal de Waziristão.

lac/nm/bj













Parlamento venezuelano apóia investigação de crime de yukpas

Caracas, 15 out (Prensa Latina)

Parlamentares venezuelanos somaram-se às autoridades policiais na investigação em curso hoje do assassinato de dois indígenas ocorrido em uma zona limítrofe com a Colômbia que o presidente Hugo Chávez ordenou esclarecer.

A presidenta da comissão parlamentar de Povos Indígenas, Noelí Pocaterra, informou que três legisladores partiram ontem para a Sierra de Perijá, onde o passado 13 de outubro morreram dois indígenas yukpas em um fato de violência.

Ontem Chávez lamentou o crime e assegurou que se pesquisarão as mortes ocorridas poucas horas após a entrega de títulos de propriedade coletiva nessa região de 41.630 hectares de terra a comunidades yukpa.

Até o momento há duas versões, a dos indígenas que acusam a pistoleiros contratados por ganadeiros e latifundiários opostos à demarcação de terras e a de porta-vozes deste setor que se tratou de um confronto entre os moradores locais.

Membros da Guarda Nacional na zona, oficiais da Prefeitura de Machiques de Perijá, a Promotoria e representantes de outros órgãos de segurança que se transferiram ao lugar desde o mesmo dia dos fatos.

O processo de demarcação e entrega de terras aos indígenas na zona, pertencente ao estado Zulia, tem sido complicado e no ano passado reportou-se a morte um idoso yukpa, supostamente a mão de sicários pagos por latifundiários e ganadeiros.

Estima-se que na região vivem uns dois mil yukpas e mais de 300 ganadeiros em cerca de 245 mil hectares de terra, parte delas com duvidosos títulos de propriedade, litígios e uma história de desalojamentos dos habitantes originários.

Segundo os informes da imprensa regional, os mortos no passado dia 13 foram Ever Romero, de 20 anos de idade e Mireya Romero, de só 16 anos de idade e grávida.

Denúncias anteriores de deputados e representantes indígenas e camponeses estimam que mais de 200 pessoas têm sido assassinadas por sicários desde 2001, quando se decretou uma lei de Reforma Agrária.

Como responsáveis por estas mortes se afirma a ganadeiros e latifundiários que tentam impedir o cumprimento dessa lei e do processo de demarcação de terras indígenas obtidas ilegalmente para sua devolução aos donos originais.

lac/Ml/bj







Presidente libanês realizará visita de Estado a Espanha

Madri, 15 out (Prensa Latina)

O presidente libanês, Michel Sleiman, iniciará na próxima segunda-feira uma visita de Estado a Espanha para aumentar as relações bilaterais e analisar a situação no Oriente Médio, informaram hoje fontes oficiais.

Sleiman, quem a partir da próxima segunda-feira manterá reuniões ao mais alto nível, chegará a Madri em um dia antes em companhia de sua esposa, depois de um convite cursada pelos reis deste país ibérico, confirmou o Ministério espanhol de Assuntos Exteriores.

O presidente árabe será recebido com honras na que será sua residência durante os três dias de estância, o Palácio do Pardo, lugar no que a família real aloja aos estadistas estrangeiros e onde sustentará seu primeiro encontro com o Rei Juan Carlos.

Um segundo recebimento por parte do chefe de Estado se concretizará na segunda-feira no Palácio da Zarzuela, residência privada do atual monarca, mas desta vez em presença de sua majestade Sofía e os Príncipes das Astúrias.

Sleiman conversará também com o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, quem precisamente dentro de dois dias visitará no Líbano às tropas desta nação européia que integram uma missão de paz de Nações Unidas.

Zapatero começou nesta semana sua primeira viagem pelo Levante, que inclui, além de Beirut,

escalas na Síria, Israel, Palestina e Jordânia.

ac/edu/bj






Ultimam detalhes de Encontro de Solidariedade com Cuba no Panamá

Panamá, 15 out (Prensa Latina)

Representantes de organizações panamenhas ultimam hoje detalhes do Encontro Nacional de Solidariedade com Cuba, a efetuar-se nos dias 16 e 17 de outubro nesta capital como parte das ações para fortalecer o apoio à ilha.

Jose Prieto, diretor da América Latina e as Caraíbas no Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), afirmou a Prensa Latina que esta é a décima edição da cita que acolherá a delegados das estruturas de solidariedade existentes neste país.

A agenda do evento, acrescentou, contempla a abertura oficial na tarde do 16 de outubro, com sede nas instalações da Universidade do Panamá.

A instalação do encontro contará com intervenções a cargo da Coordenadora de Solidariedade com Cuba, a missão diplomática da ilha no Panamá e uma festa cultural.

Entre os temas de maior interesse a discutir por comissões, Prieto mencionou o caso dos cinco lutadores anti-terroristas cubanos presos injustamente em cárceres estadunidenses.

Também, o bloqueio que mantém Washington por cinco décadas contra Cuba, de especial relevância tomando em conta a próxima votação nas Nações Unidas de uma resolução de rejeição a essa política.

O oficial adiantou que se prevê a adoção de pronunciamentos sobre os aspectos antes mencionados, bem como uma declaração política do fórum.

Como elemento a destacar, acrescentou que se projetará ante os participantes um documentário relacionado com o trabalho da organização Pastores pela Paz e os desafios que enfrentam as caravanas convocadas por esse agrupamento.

lac/mem/bj










Macedônia satisfeita com sua próxima entrada à UE

Skopje, 15 out (Prensa Latina)

As autoridades da Macedônia qualificaram de histórica a decisão da Comissão Européia de recomendar o início das negociações para seu rendimento à União Européia (UE), comentam hoje meios de imprensa locais.

O chefe do Estado, Gjorge Ivanov, afirmou que "este é um dia de sucesso" e acrescentou que o Governo macedônio "confirmará sua visão européia e terá a capacidade da converter em realidade".

Por sua vez, o premiê, Nikola Gruevski, declarou que as recomendações sugeridas pela Comissão Européia serão a orientação precisa para os próximos passos a seguir, com vistas a fazer parte da UE.

Um relatório do executivo comunitário de avaliação sobre os países que aspiram a ingressar no bloco, apresentado ontem na Comissão Européia, deu luz verde ao rendimento da Macedônia à UE apesar da ameaça de veto por parte da Grécia.

Em tal sentido, o comissário europeu de Ampliação, Olli Rehn, recomendou ao país balcânico aumentar seus esforços para solucionar a disputa com Grécia em torno de seu nome, o qual não aceita por ser homônimo ao de uma região helena.

A respeito, o premiê Gruevski declarou que seu país prosseguirá de forma ativa e construtiva as negociações sob mediação da ONU para que se chegue a uma solução aceitável para ambas partes.

No ano passado, Grécia bloqueou o rendimento de seu vizinho nortenho na OTAN devido a essa diferença sobre o nome, e poderia bloquear também a entrada do país balcânico à UE.

Macedônia, cujo território fazia parte da Iugoslávia, foi reconhecida pela ONU em 1991 sob o nome provisório de Antiga República Iugoslava da Macedônia até que se encontre uma solução à disputa com a Grécia.

lac/npg/bj

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