Escrito por Erica Soares
miércoles, 18 de mayo de 2011
18 de mayo de 2011, 11:40Genebra, 18 mai (Prensa Latina) Cuba defendeu hoje a preservação da saúde como direito humano fundamental, ao mesmo tempo em que expressou preocupação pela crise financeira, alimentar, energética e ambiental que afeta o mundo.
Durante sua intervenção na 64Â� Assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta cidade suíça, o vice-ministro cubano José Angel Portal disse que o atual panorama internacional afeta muitos países.
O vice-titular de Saúde Pública da ilha caribenha recordou que em numerosos territórios além da fome e da desnutrição, seus povos têm acesso limitado aos serviços de previdência, em particular os setores mais pobres.
Portal avaliou de forma positiva a prioridade do debate no encontro da OMS à prevenção e ao controle das doenças não transmissíveis, tendo em conta sua relevância atual no quadro mundial de morbilidade e mortalidade.
Em tal sentido ratificou o apoio de Cuba à estratégia da OMS para enfrentar as doenças não transmissíveis, sustentada na vigilância, prevenção primária e no fortalecimento dos sistemas de saúde.
Além disso, aproveitou a ocasião para destacar os avanços de seu país no setor, entre eles a taxa de mortalidade infantil de 4,5 por mil nascidos vivos ao fechamento de 2010.
A respeito destacou que com uma população de 17,8 por cento com mais de 60 anos, se continua elevando a espectativa de vida ao nascer, que já atinge os 77,97 anos para ambos sexos e que no caso da mulher é de 80 anos.
O vice-ministro cubano apontou que a Ilha conta com um potencial de 68,1 médicos, 91,7 enfermeiras e 10,8 estomatólogos para cada 10 mil habitantes de nosso país.
"Neste momento, mais de 40 mil trabalhadores da saúde cooperam em 68 países, como parte da ajuda ao desenvolvimento que Cuba brinda a outras nações, ao mesmo tempo em que se formam em universidades cubanas milhares de médicos para países irmãos", afirmou.
Portal afirmou que o avanço experimentado na saúde pública em Cuba é expressão do progresso econômico-social atingido e da alta prioridade que o Estado deu ao setor e ao bem-estar da população.
(...) Vontade política que fora ratificada no recém concluído Sexto Congresso do Partido Comunista de Cuba (...), vencendo os obstáculos que impõe o bloqueio que por meio século o Governo dos Estados Unidos mantém contra a ilha, agregou.
Denunciou que entre maio de 2009 e abril de 2010, as afetações financeiras diretas de dita política à saúde pública cubana ascenderam a 15,2 milhões dólares.
mem/ft/es
Modificado el ( miércoles, 18 de mayo de 2011 )
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