quarta-feira, 5 de maio de 2010

Cuba chama na ONU a eliminar as armas nucleares

HAVANA, Cuba, 04 maio (ACN) Cuba declarou no final da semana passada no âmbito das Nações Unidas (ONU), que considera inaceitável desenvolver novas armas nucleares e manter a doutrina de defesa baseada no uso desse tipo de armamento.


A posição de Cuba foi defendida por Rodolfo Benítez, representante permanente na ONU do governo cubano, durante a Segunda Conferência das zonas livres de armas nucleares (NWFZ).


Segundo a PL o diplomata antilhano criticou os milhões investidos na modernização de armas, numa época em que mais de cem países do mundo são incapazes de atingir os Objetivos do Milênio pela evidente falta de recursos financeiros.


Apesar das crises econômicas, da existência de mais de um bilhão de famintos no mundo, os gastos militares aumentam cada ano mais. No momento, eles alcançaram uma cifra recorde: um bilhão 464 milhões de dólares, de acordo com o diplomata cubano.


A este respeito, Benítez chamou a considerar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e adotar um plano de ação para eliminar e proibir a emissão de novos tipos de armas, a mais tardar em 2025.



Benítez lembrou que há oito anos, Cuba ratificou o Tratado sobre a Proibição de armas nucleares na América Latina e no Caribe (Tratado de Tlatelolco).



Além disso, o representante exigiu respeitarem o direito inalienável de todos os estados a utilizar a energia nuclear para fins pacíficos e a transferência deste tipo de tecnologia sem ter em conta razões políticas e sem pôr obstáculos.

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