MARIEL, 24 DE FEBRERO DE 2010
Lamentamos muito.
Foi condenado a três anos mas enquanto preso cometeu delitos e se incrementou a sanção. Logo, foi levado aos nossos melhores hospitais. Morreu, lamentamos muito.
Desgraçadamente, neste confronto que temos com os Estados Unidos, já perdemos milhares de cubanos, sobretudo vítimas de terrorismo de Estado. Entre mortos e incapacitados, são ao redor de 5 mil, sem contar outros milhares de feridos que chegaram a se restabelecer, incluindo diplomatas que foram também assassinados no exterior e incluindo desaparecidos em outros países.
O dia que os Estados Unidos decidam conviver em paz conosco, acabarão todos esses
problemas e superaremos muitos outros problemas. Simplesmente temos que acostumar a viver respeitando uns aos outros.
Eles dizem que querem discutir conosco e estamos dispostos a discutir com o governo norte-americano todos os problemas que queiram; repeti três vezes, no Parlamento, todos, todos, todos. As discussões não as aceitamos se não são em absoluta igualdade de ambas partes. Eles podem indagar ou perguntar sobre todas as questões de Cuba, mas temos direito de perguntar sobre todos os problemas dos Estados Unidos.
Não reconhecemos a nenhum país, por poderoso que seja, nem a um conjunto de países como poderia ser a União Européia, o direito a envolverem-se em nossos assuntos internos. Não obstante, estamos dispostos a discutir tudo.
Em meio século, aqui não assassinamos ninguém, aqui não se torturou ninguém, aqui não se produziu nenhuma execução extrajudicial. Bem, aqui em Cuba, sim, existe tortura, mas na Base Naval de Guantânamo, não no território que governa a Revolução.
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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