segunda-feira, 1 de março de 2010

Quem era Orlando Zapata?

Cuba - Vamos procurar a verdade (III)


Publicado por: Redação Cuba Viva 28 fev, 2010
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Orlando Zapata Tamayo, de 42 anos, não formava parte dos mercenários que foram julgados em março de 2003 (não era um dos 75, nunca esteve na lista de ¨presos políticos¨ da ONU).



Cumpria uma sentença conjunta de privação de liberdade de 25 anos, depois de ter sido sancionado em 2004, a tres años, por Desórdem Pública, Desacato e Resistência. Sua historia delitiva é de um delinquente comum.



Desde julho de 1990, foi processado e condenado em reiteradas ocasiões por delitos comuns, entre eles por Alteração da Órdem, Danos, Resistência, duas demandas por vagabundagem, Exibicionismo Público, Lesões e Porte de Armas Brancas. Enquanto preso foi sancionado várias vezes por Desórdem em Estabelecimento Penitenciário e Desacato.



Em 2001, se vincula à contra-revolução, contatado, entre outros mercenários, por Oswaldo Payá Sardiñas e Marta Beatriz Roque.



Em 2003, novamente é preso e a partir daí protagoniza várias ações violentas agredindo físicamente a funcionários penitenciários. Se nega em reiteradas ocasiões a consumir os alimentos da prisão e somente consumia os alimentos que recebia de seus familiares.



Se declarou em greve de fome em 18 de dezembro de 2009, negando-se a receber assistência médica. Não obstante, foi trasladado primeiramente ao Posto Médico da prisão, posteriormente, ao Hospital Provincial da cidade de Camaguey e depois ao Hospital Nacional de Reclusos de Havana.



Em todos os lugares, se realizaram estudos clínicos e foi prestada toda a assistência médica necessária, incluindo terapia intermediária e intensiva e alimentação voluntária por via parenteral (endovenosa) e enteral (mediante sonda de Levin) e recebeu todos os medicamentos e tratamentos necessários até seu falecimento, tudo reconhecido por sua própria mãe.



Em 3 de fevereiro, apresentou febre que desapareceu em 24 horas. Posteriormente, foi diagnosticada uma pneumonia que foi tratada com antibióticos e procedimentos mais avançados. Ao comprometer-se ambos os pulmões, foi assistido com respiração artificial até sua morte.



Depois de seu ingresso ao estabelecimento penitenciário, a mãe de Zapata Tamayo, Reyna Luisa Tamayo, se vinculou a atividades de grupos contra-revolucionários, pelas quais recebia dinheiro de organizações contra-revolucionárias que atuam nos Estados Unidos como a Fundação Nacional Cubano-americana.

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