05 de mayo de 2011, 13:54Havana, 5 mai (Prensa Latina) O Conselho Mundial pela Paz (CMP) considera hoje o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a cara renovada do expansionismo bélico desse país, cujas tropas estão instaladas no Afeganistão e Iraque.
A crescente agressividade de Washington tem como pano de fundo a perda de influência no Oriente Médio e na África, daí que promova junto a seus aliados uma invasão contra a Líbia, destacou a presidenta do CMP, María Socorro Gómez.
Um de seus objetivos -afirmou Gómez- é preservar pontos de apoio político militar e o controle e saque de recursos naturais como o petróleo, e advertiu que a voracidade da Casa Branca manterá o mundo sem sossego.
Os Estados Unidos é responsável por 43 por cento das despesas militares do mundo, os quais incrementam com a suposta guerra contra o terrorismo, quando na realidade desejam o controle hemisférico, assegurou Gómez no II Seminário de Paz pela Abolição de Bases Militares Estrangeiras, que ocorre em Guantánamo, extremo oriental cubano.
Assegurou que os Estados Unidos conta com ao redor de 850 bases em 135 países, ao mesmo tempo em que repudiou a presença dessas instalações militares em El Salvador, Honduras, Panamá, Costa Rica e Colômbia.
Gómez também exigiu o fechamento da base naval norte-americana localizada no território de Guantánamo.
Membro do Comitê pela Paz do Japão, Tadaaki Kawata recusou a existência em seu país de 130 bases militares dos Estados Unidos com 40 mil efetivos, informou a Agência de Informação Nacional.
Destacou o risco que para a população supõem essas bases, que longe de defender o arquipélago nipônico apontam suas tropas e meios bélicos contra China, Coreia Democrática, o Sudeste Asiático e o Oriente Médio.
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