quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cresce reclamo mundial por antiterroristas cubanos presos nos EUA

 

Escrito por Erica Soares

jueves, 05 de mayo de 2011

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05 de mayo de 2011, 10:37Havana, 5 mai (Prensa Latina)

 

Uma nova jornada a favor da imediata libertação dos cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos desde 1998 começou hoje a nível mundial.


  No dia 5 de cada mês -de acordo com a convocação do Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco- as pessoas de qualquer lugar do mundo solidárias ao caso podem enviar mensagens eletrônicos, fax e telegramas ao presidente norte-americano Barack Obama, para exigir que os libertem.


Fernando González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Gerardo Hernández e René González, cumprem severas condenações por informar sobre planos de ações violentas contra Cuba fraguados por grupos terroristas radicados em território norte-americano.


Exigimos de Obama que, fazendo uso das faculdades que lhe confere a Constituição dos Estados Unidos, ponha fim a esta colossal injustiça, destaca o texto do agrupamento.


Nesta jornada somam-se dois novos elementos, já que em 25 de abril deste ano o governo de Washington solicitou ao Tribunal Federal de Miami que recusasse a solicitação de habeas corpus de Gerardo Hernández, condenado a duas prisões perpétuas mais 15 anos.


Também fez similar petição (três dias mais tarde) no caso de Antonio Guerrero que também apresentou habeas corpus. No processo de nova sentença, em agosto de 2009, ele recebeu condenação de 21 anos e 10 meses de prisão.
Nesta terça-feira, o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba, Ricardo Alarcón, qualificou de arbitrário e injusto o sistema judicial norte-americano.


A ditadura midiática é na atualidade o instrumento mais eficaz na política hegemônica do imperialismo, enfatizou Alarcón, que reiterou que a batalha pela libertação dos Cinco só poderá ser ganha se for compreendido esse pacto essencial dos grandes meios de comunicação em massa e se atuar em consequência.


Não é casual que exista tão férrea censura, exatamente a apelação de Gerardo se fundamenta no ocultamento das evidências e na função perversa dos chamados meios de informação, comentou.

Alarcón voltou a denunciar a atitude da imprensa local de Miami que ameaçou e provocou os membros do júri e desatou uma escandalosa campanha, paga pelo governo, para criar uma "tormenta perfeita" de hostilidade e preconceitos.
Também se referiu à negativa da Casa Branca em apresentar as imagens de satélites sobre o incidente do dia 24 de fevereiro de 1996, quando foram derrubadas por Cuba duas avionetas da organização contrarrevolucionária Irmãos ao Resgate.


Gerardo, destacou Alarcón, não teve nada a ver com esse acontecimento, e a administração estadunidense reconheceu oficialmente que carecia de provas para sustentar a acusação contra o antiterrorista cubano e pediu na última hora para retirar.


Tudo isso -recordou o chefe do Parlamento- está escrito em um documento, de maio de 2001, que tem já 10 anos, mas nunca é mencionado pelas corporações que de maneira enganosa se chamam meios de informação.

 

lac/joe/es

Modificado el ( jueves, 05 de mayo de 2011 )

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