La Paz, 22 dez (Prensa Latina)
Evo Morales rompe mito de voto reservado de classe média
O presidente boliviano, Evo Morales, e o governamental Movimento
ao Socialismo (MAS) romperam o mito do voto reservado da classe média e aumentaram o respaldo
popular em regiões opositoras ao Executivo.
Segundo destaca hoje o diário A Imprensa, depois da repetição do sufrágio de 18 mesas, no
domingo passado no departamento de Oruro, conseguiu-se completar a computação de 100 por
cento dos votos, com o qual o oficialismo ratifica 64,08 por cento que já tinha atingido ao examinar
99,23 por cento.
A oposição, durante a campanha eleitoral, centrou suas esperanças no apoio oculto da classe média
e confiou em que este setor, que nas eleições de 2005 deu seu respaldo a Morales, nesta ocasião lhe
tiraria sua aceitação.
No entanto, ocorreu o contrário e o oficialismo aumentou a votação conseguida há quatro anos,
quando o presidente ganhou a presidência com 53,7 por cento do voto popular.
De acordo com os dados da contagem nacional, o MAS conseguiu 64,08 por cento de respaldo,
Plano Progresso para Bolívia-Convergência Nacional (PPB-CN), 26,59 por cento; Unidade
Nacional (UM), 5,65 por cento e Aliança Social (AS), 2,3 por cento.
A região onde maior votação recebeu Morales foi La Paz, onde conseguiu 80,22 por cento dos
votos, frente a 8,73 por cento que conseguiu PPB-CN, 8,05 de Unidade Nacional e 1,35 por cento
da Aliança Social.
Segue-lhe em importância Potosí com 79,46 por cento, Oruro com 78,22 e Cochabamba com 68,82
por cento.
Com respeito à votação nas regiões consideradas opositoras ao Governo (Pando, Beni, Santa Cruz,
Chuquisaca e Tarija), o MAS conseguiu aumentar o apoio de 2005, como foi o caso de Tarija, onde
conseguiu 51,09 por cento frente a 38,28 que obteve PPB-CN.
Nas outras regiões ganhou o partido liderado por Manfred Reyes Villa, mas com relativa diferença
em Pando, onde o MAS obteve 44,57 por cento contra 51,07 de seu principal opositor.
lgo/por/e
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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