segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Chávez insiste em chamado à defesa da Venezuela

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Por Randy Saborit Mora

Caracas, 14 nov (Prensa Latina) O presidente venezuelano, Hugo Chávez, insistiu nesta semana no chamado à defesa do país diante da ameaça de guerra que representa a instalação de sete bases estadunidenses na Colômbia.

Numa concentração gigantesca em Caracas, Chávez assegurou ontem que o governo reestrutura as Forças Armadas para garantir a defesa, em que concorda com sua mensagem o povo, no último domingo, de defender a soberania desta nação.

"Nós não vamos agredir ninguém. Nós apenas estamos nos preparando para nos defender, mais nada", assegurou o governante ao intervir na referida manifestação contra os referidos enclaves bélicos.

No passado 8 de novembro indicou que pese às ameaças dos senhores imperialistas e a seus lacaios neste continente, como o governo colombiano, a Venezuela seguirá transitando à Revolução socialista.

O que ocorreu agora entre Colômbia e Estados Unidos é a entrega de um país, o governo colombiano converteu essa nação irmã em uma colônia ianque, afirmou então.

Chávez sublinhou na última terça-feira que a Venezuela está empenhada em buscar a paz e a independência na região, o que considerou que se choca com a decisão colombiana de abrir suas bases militares aos Estados Unidos.

Acusam-me de belicista por chamar os soldados e o povo a estar prontos para defender a pátria, quando na realidade somos vítimas de agressões, apontou o chefe de Estado no Palácio de Miraflores, ao assinar nove convênios com a governadora do estado brasileiro do Pará, Ana Julia Carepa.

O dignatário denunciou ontem que com suas bases na Colômbia, o governo estadunidense pretende atuar com licença para matar quando e onde quiser.

Ao falar ontem na inauguração da V Feira Internacional do Livro da Venezuela, considerou importante que os povos se manifestem contra a ofensiva estadunidense com apoio das oligarquias nacionais.

O líder venezuelano fez estas declarações no contexto em que Bogotá e Washington assinaram em 30 de outubro passado o acordo que permite aos Estados Unidos a instalação das bases militares em solo neogranadino.

De acordo com o documento subscrito, autoriza-se a presença no país vizinho de ao menos 800 militares estadunidenses e 600 civis contratados da administração da potência do norte que terão imunidade e não se submeterão às leis colombianas.

ocs/rsm/es






Começou em Cingapura cúpula anual Ásia-Pacífico

Cingapura, 14 nov (Prensa Latina)

A cúpula do Foro de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), que terá como eixo a crise econômica global, começou hoje nesta capital.

A implementação de uma estratégia coordenada para sair da recessão, a criação de uma área de livre comércio e a luta contra o protecionismo são centro dos debates.

Os líderes participantes assistem com o consenso de que a liberalização do comércio nessa região será um desafio para o grupo, pois seus países membros representam 40,5 por cento da população mundial, 54,2 do Produto Interno Bruto global e 43,7 do comércio internacional.

Proporão que a implementação das estratégias de saída da crise deve levar em conta as circunstâncias específicas da cada membro, para conseguir um crescimento sustentável em longo prazo.

Entre as propostas dos participantes estará a rejeição a qualquer medida, que pretenda retirar precipitadamente o estímulo governamental adotado frente à recessão sobre a base de que os atuais frágeis sinais de recuperação não significam consolidação na economia.

Trata-se de conseguir uma eliminação gradual dos incentivos para evitar outro contexto como o atual, no qual a recuperação é provisória, sobretudo pela situação dos mercados de créditos.

Os titulares reiteraram a necessidade de lutar contra o protecionismo no comércio mundial.

Ressaltaram a importância de evitar os confrontos entre os países industrializados e os emergentes do grupo, pois só provocam estancamento nos acordos e ações.

Como desafios principais do grupo APEC estão o impulso ao crescimento econômico, à confiança empresarial, aos investimentos e à redução do desemprego.

Também se propõe eliminar as diferenças de crescimento econômico entre seus 21 países membros para conseguir um equilíbrio no grupo.

Como elementos desfavoráveis esse bloco tem a frente sim a debilidade do dólar e a inflexibilidade do yuan chinês na conjuntura recessiva atual.

O livre comércio e a integração econômica são os dois grandes objetivos do APEC desde sua fundação em 1989, como fórum multilateral que busca incentivar e assegurar o desenvolvimento econômico, o intercâmbio e a cooperação entre os países da área do Pacífico.

ocs/crc/mfb/es

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