Santo Domingo, 14 fev (Prensa Latina)
Para o governo haitiano a segurança alimentar e a proximidade das chuvas de primavera são as duas principais preocupações, segundo afirmou o premiê Jean Max Bellerive em conversas com altas autoridades dominicanas.
O chefe de governo haitiano, em sua condição de ministro de Planejamento, iniciou conversações com autoridades dominicanas com as quais se propõe a traçar uma estratégia para a reconstrução de seu país, devastado por um terremoto e com um histórico secular de miséria e subdesenvolvimento.
No diálogo, que se iniciou ao meio-dia do sábado, participou também o presidente Leonel Fernández, segundo afirmou hoje um comunicado oficial na página site da Presidência.
Fernández assegurou a seus interlocutores que é "uma satisfação" para seu país participar nos trabalhos para, em curto prazo, solucionar as necessidades imediatas dos atingidos pelo terremoto e, em mais longo prazo, contribuir para o desenvolvimento de seus vizinhos do oeste.
As fontes de financiamento e os custos dos programas concretos de reabilitação foram examinadas pelas partes, conforme com o comunicado oficial.
O Haiti e a República Dominicana compartilham a ilha A Espanhola no Mar do Caribe e desde os primeiros momentos após o terremoto fortaleceram os laços de cooperação e puseram de lado fricções devidas à imigração ilegal de cidadãos haitianos e estremecimentos provocados por incidentes entre membros de ambas as comunidades.
As incertezas haitianas em ambos os campos aconselharam a adiar para junho a cúpula mundial para a reconstrução haitiana, que estava programada para abril, segundo acrescenta a fonte.
Para os dias 17 e 18 de março está convocada para esta capital uma reunião dos países doadores, preparatória da reunião a ser realizada no dia 31 desse mês na sede nova-iorquina da ONU.
No dia 1o de junho se inicia a temporada de ciclones, que se estende até dezembro, cinco meses durante os quais os estados caribeños estão sujeitos aos caprichos desses fenômenos atmosféricos que em 2008 arrasaram zonas setentrionais haitianas e outros países da área, em especial Cuba, mas deixaram intocado o território dominicano.
arc/msl/cc
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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