domingo, 14 de fevereiro de 2010

Chávez: contra-revolução, lamentável espetáculo diante das eleições

Caracas 14 fev (Prensa Latina)


O presidente venezuelano, Hugo Chávez, criticou hoje os grupos da oposição por sua postura frente às eleições parlamentares do dia 26 de setembro, que qualificou como “briga com facas” por candidatos.

“O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) está dando um exemplo e mostrando o caminho”, afirmou o presidente, após ratificar sua confiança no povo e em "seu tino, na hora de grandes resoluções".

Em sua habitual coluna dominical “As Linhas de Chávez”, o preidente expressou que o PSUV joga, apesar de todos os riscos, com as cartas da transparência e da radicalização da democracia.

Durante o I congresso extraordinário dessa organização política, a maior do país, o estadista anunciou a realização de eleições primárias e propôs um cronograma que deve ser submetido à consideração dos 772 delegados do congresso.

A agenda inicial inclui a postulação dos militantes pelos 87 circuitos, entre os dias 4 e 7 de março, seguida pelas primárias internas, em abril.

"Veja-se, pelo contrário, o mais lamentável espetáculo que está em pleno desenvolvimento nas filas da contra-revolução, sem respeito algum aos compatriotas adversários do governo Bolivariano", destacou o chefe de Estado.

Chávez retomou também o tema da emergência elétrica vivida pelo país e destacou que certos grupos apátridas querem tirar proveito do problema. "São assim de desalmados", apontou.

Em suas reflexões, o mandatário assegurou que a crise é de caráter conjuntural e destacou o investimento que será feito pelo governo para fortalecer o sistema energético nacional.

“Trata-se”, afirmou, “de um investimento de quatro bilhões de dólares que permitirá aumentar a capacidade de geração termoeléctrica”.

"Independente das falhas e dos atrasos em alguns projetos, coisa que temos assumido com o mais rigoroso sentido auto-crítico, o problema elétrico se deve a uma severísima e prolongada seca".

Ao referir-se à estratégia atual para enfrentar a crise, alertou novamente que as medidas devem ser acompanhadas, inexoravelmente, de uma consciência coletiva que evite o desperdício.



arc/ap/cc

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