sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Chávez apresenta ao Parlamento informe sobre seu gerenciamento 2009

Caracas, 15 jan (Prensa Latina)


O presidente venezuelano, Hugo Chávez, apresenta hoje diante da Assembleia Nacional o relatório sobre seu gerenciamento em 2009, no qual destacaram benefícios em matéria de educação, saúde e inclusão social.



A exposição de Chávez responde ao estabelecido no artigo 237 da Constituição. Segundo a Carta Magna, nos 10 dias seguintes à instalação do Parlamento, o presidente rende contas sobre as principais questões políticas, econômicas, sociais e administrativas de seu trabalho a frente do executivo nos 12 meses precedentes.



Na sessão do Hemiciclo participam os poderes do Estado, governadores, prefeitos, diplomáticos creditados e cidadãos em geral.



A partir de anteriores relatórios, espera-se que junto aos resultados de seu gerenciamento, o estadista avalie a situação atual e os desafios para 2010.



Entre os principais benefícios do ano anterior, o governo encabeçado por Chávez reativou suas missões sociais encaminhadas a garantir o acesso gratuito e de qualidade ao ensino e a atenção médica.



Também incorporou novos programas como Menino Jesus, iniciativa destinada ao acompanhamento das grávidas da gestação até os primeiros anos de vida dos bebês.



Com respeito à indicadores de pobreza e desemprego, ambos fecharam 2009 com dados animadores.



A pobreza baixou vários pontos com relação a 2008 até colocar-se em um 24,2 por cento, enquanto a taxa de desempregados registrada em dezembro foi de 6,6 para cada 100 integrantes da força trabalhista ativa, cifra muito abaixo da informada por países desenvolvidos como Estados Unidos e Espanha.



Chávez abordará também o conflito com a Colômbia, o qual sofreu nos últimos meses um agravamento pela instalação de bases estadunidenses no país vizinho, ataques verbais e trabalhos de espionagem contra a Venezuela.



No próprio tema político, espera-se que ressalte a consolidação de alianças estratégicas com Argentina, Bielorrússia, Brasil, Cuba, China, Irã e Rússia.



A crise energética, a criminalidade, o setor petroleiro e o decrescimento econômico pela primeira vez no último quinquênio (-2,9 por cento) devem merecer comentários especiais do presidente.



lma/wmr/es

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