quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Devastador terremoto afunda na tragédia ao Haiti

Santo Domingo, 13 jan (PL)


O devastador terremoto que sacudiu Haiti afundou novamente a essa empobrecida nação em uma tragédia ainda desconhecida hoje pela comunidade internacional pelo colapso dos sistemas de comunicações.

As fragmentadas notícias recebidas nesta capital são a cada vez mais alarmantes e referem a destruição de parte importante da infra-estrutura da capital desse país, o mais pobre do hemisfério.

As primeiras fotografias publicadas na imprensa dominicana mostram parte da magnitude do desastre, com imagens de numerosas edificações derrubadas, entre elas o emblemático Palácio Nacional, sede do governo.

Fontes diplomáticas haitianas adiantaram que o presidente, René Preval, se encontra com vida, mas não ofereceram maiores detalhes sobre sua situação.

A rede de televisão Haitipal, de Porto Príncipe, informou que também os ministérios de Finanças, de Trabalho, de Comunicação e de Cultura sofreram sérios danos.

A fonte apontou que o hospital da zona residencial de Petion Villa, próximo da capital, foi atingido, mas ainda se carece de relatórios sobre danos às pessoas.

As Nações Unidas afirmou em um comunicado que suas instalações em Porto Príncipe sofreram sérios danos e vários dos empregados se encontram desaparecidos.

Ainda nas primeiras horas de hoje se carece de notícias sobre o número de mortos e feridos, mas fontes humanitárias supõem seja elevado.

Na República Dominicana, o Instituto Sismológico da Universidade Autônoma de Santo Domingo assegurou que o terremoto se sentiu com força em várias zonas desta nação, que compartilha a ilha La Española com Haiti.

O diretor da instituição, Eugenio Polanco, afirmou que o sismo é o mais forte ocorrido na ilha depois do de 1946, que teve uma intensidade de 8,1 graus na escala de Richter.

O diretor do Centro de Operações de Emergência, general Juan Manuel Méndez, anunciou que foi adotado o "Plano Relâmpago", que inclui a mobilização das forças armadas, para ajudar à população e garantir a segurança e a ordem.

Segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos, o terremoto teve uma intensidade de 7,0 graus na escala Ricther e ocorreu às 16:53 hora local (21:53 UTC).

Seu epicentro foi localizado a 15 quilômetros ao sudoeste de Porto Príncipe, na latitude 18,45 graus norte, longitude 75,44 graus oeste, com uma profundidade de 10 quilômetros, de acordo com essa fonte.

O Instituto informou se 12 réplicas posteriores, que variaram de 5,9 a 4,5 graus na escala de Richter.

Entretanto, vários países da região anunciaram já o começo de preparativos para o envio de ajuda, entre eles Venezuela, Nicarágua, Argentina e Estados Unidos.

lma/rl/bj




Comunidade internacional enviará ajuda a Haiti depois do terremoto

Santos Domingo, 13 jan (Prensa Latina)


Vários países e organismos internacionais expressaram sua solidariedade com Haiti depois do devastador terremoto que sacudiu à vizinha nação e anunciaram o imediato envio de ajuda humanitária para socorrer às vítimas.

República Dominicana, que compartilha a ilha La Española com o Haiti, dará o apoio que seja necessário como tem sucedido em anteriores catástrofes naturais, disse o porta-voz do governo Rafael Núñez.

O movimento telúrico, de 7,0 graus na escala Richter, teve seu epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital haitiana, mas sentiu-se em toda a ilha pela grande intensidade dos tremores.

Ainda que ainda não se têm quantificado as vítimas, rede de TV Haitipal, de Porto Príncipe, informou que várias moradias, pontes, edifícios públicos e um hospital foram severamente atingidos.

Entre eles se encontram o Palácio Nacional e os ministérios de Finanças, Trabalho, Comunicação e Cultura e a sede dos Capacetes Azuis da ONU.

O governo de Venezuela anunciou o envio de um corpo de resgate a Haiti, bem como de alimentos e remédios para os atingidos.

O presidente Hugo Chávez ordenou ativar a Força de Tarefas Humanitárias Simón Bolívar para que em poucas horas chegue à ilha caribenha uma equipe de 50 especialistas com treinamento necessário para socorrer às pessoas em condições difíceis.

Chavez expressou sua dor e toda a solidariedade ao povo e o governo da nação caribenha, bem como aos familiares das vítimas.

Na Nicarágua, o presidente Daniel Ortega, manifestou sua preocupação pela tragédia que sofre o empobrecido país e anunciou a disposição de enviar brigadas para consertar e restabelecer o serviço elétrico.

"Meu coração está junto com o povo haitiano após este devastador sismo", expressou, por sua vez, o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon.

Assim, o máximo responsável pelo organismo internacional disse estar profundamente preocupado pela situação do pessoal de Nações Unidas destacado ali.

A missão da ONU encontra-se em Haiti desde 2004 e na presente conta com uns nove mil militares e polícias da Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, Espanha, Estados Unidos, França, Guatemala, Peru, Paraguai, Rússia e Uruguai, entre outros países.

A porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, Stephanie Bunker, declarou à imprensa que a entidade preparava um esforço em massa de socorro a Haiti.

Enquanto o Banco Interamericano de Desenvolvimento dará 200 mil dólares para a entrega de alimentos, água, medicamentos e refúgio temporário às vítimas do terremoto.

lma/car/bj

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