Harald Neuber
Berlim, 15 jan (Prensa Latina) O governo alemão reiterou hoje sua promessa de enviar ajuda ao Haiti e de fato o Ministério de Ajuda ao Desenvolvimento iniciou um programa de ajuda de urgência.
O mais importante é enviar ajuda de imediato, declarou o titular do Exterior, Guido Westerwelle, em declarações que reproduz o governo em seu site.
Simultaneamente, a oposição alemã exige uma clara mudança na política para o Haiti.
A falta de ajuda humanitária para as vítimas desta catástrofe é sem dúvida um problema, disse a Prensa Latina a deputada socialista Heike Hãnnsel.
Os países industriais e suas políticas neoliberais contribuíram muito para o debilitamento das estruturas estatais no Haiti, acrescentou a deputada, que criticou da mesma forma a suspensão, no ano 2007, da ajuda alemã ao desenvolvimento para o país caribenho.
"Haiti é um país que sofre ainda as consequências tardias da escravatura e do regime neoliberal", afirmou o também deputado socialista e presidente do grupo parlamentar Alemanha América Central, Wolfgang Gehrcke.
O partido opositor dos Verdes apoiou a ideia de celebrar uma conferência de doador para Haiti.
"Defendemos uma estratégia de reconstrução bem coordenada e a longo prazo", disse a presidenta do partido ecologista, Claudia Roth, em um comunicado de imprensa.
O professor haitiano Yves Dorestal, radicado na Alemanha, declarou os problemas históricos do Haiti.
"O fato de ser um país impossibilitado de superar uma tal crise é consequência lógica da situação política que sofre desde a primeira ocupação militar por parte dos Estados Unidos em 1915", disse Dorestal em uma entrevista com o jornal socialista Junge Welt (Mundo Jovem).
asg/hn/bj
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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Foto:Vinícius Schmidt Santos *
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