Luanda, 15 jan (Prensa Latina)
O governo de Angola protestou ante a França com o argumento de que esse Estado europeu evitou condenar com veemência o recente ataque terrorista contra uma caravana esportiva togolesa, na nortenha província de Cabinda.
O ministro angolano de Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, disse nas últimas horas que a reclamação foi apresentada, sobretudo, pelo fato de que a pessoa que assumiu a autoria moral do atentado transita livremente na França.
O atentado contra a delegação de jogadores de Togo, realizado no passado dia 8, deixou um saldo de dois mortos e vários feridos, segundo fontes oficiais.
Depois de reconhecer que o país galo mantém relações de cooperação e amizade com Angola, o chanceler expressou que por essa razão se esperava por parte do governo francês outro tipo de atuação em um ato atentatório contra os ideais mais nobres da humanidade.
Também anunciou que através da Procuradoria Geral da República, o governo de Angola instaurou um processo criminoso contra os autores materiais e morais do ato terrorista, cometido em Cabinda. O procedimento - afirmou- permitirá a tentativa de ações junto aos órgãos judiciais da França e Suíça, depois de que a sabotagem fosse reivindicada por um cidadão a partir do território francês.
Depois da tragédia, a delegação de Togo decidiu retirar do Campeonato Africano das Nações de Futebol, que se desenvolve até o 31 deste mês nas cidades angolanas de Luanda, Lubango, Cabinda e Benguela.
lma/obf/dcp
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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