Praia do Carmen, México, 23 fev (Prensa Latina)
A Cúpula da Unidade Latino-americana e
Caribenha, que parece prevalecer hoje no México como substituta do Grupo do Rio, teve sua
origem em 1983, quando se criou o mecanismo de Contadora para resolver a crise centroamericana.
O atual mecanismo de acordo político da região teve como países fundadores Colômbia, México,
Panamá e Venezuela, em um empenho de unidade para pôr fim aos conflitos armados que se
sucederam naqueles anos em El Salvador, Nicarágua e Guatemala.
Contadora, nome da ilha panamenha onde se reuniu pela primeira vez esse quarteto de nações,
unificou empenhos para reconhecer a nascente Revolução Sandinista na Nicarágua, que Washington
se negou a reconhecer.
Embora o grupo no fim não tenha atingido seu propósito de concretizar uma paz aceitável para
todas as partes, criou determinadas bases para a futura integração latino-americanista, à margem da
OEA, tutelada pelos Estados Unidos.
Os avanços marcados na época, conhecidos como Acordos de Paz de Esquipulas (I e II) Guatemala,
estiveram de alguma maneira -no dizer de analistas em problemas do istmo centro-americano- entre
seus melhores lucros.
Mais tarde, em 1986, esse instrumento de negociações somou outros quatro países e começou a
denominar-se Grupo dos Oito.
Então estendeu seu raio de ação a outros problemas regionais, como foi o apoio a Argentina em seus
reclamos de soberania sobre as Ilhas Malvinas, ocupadas pela Grã-Bretanha.
Ao reunir-se no Brasil dois anos depois, adotou a denominação de Grupo do Rio, onde se ampliou
novamente para ficar conformado por 22 nações da região.
Já com esse alcance, o Grupo do Rio deu outro passo para a União de suas forças com a
Comunidade do Caribe (CARICOM), por sua vez integrada por 15 países membros plenos da
subregião, bem como outros cinco sócios e sete observadores.
Nesta Cúpula de dois dias do Grupo do Rio, com sede no Caribe mexicano, registrou-se a
incorporação neste tipo de reuniões ordinárias de cada dois anos, de Cuba, Suriname e Jamaica,
nações às quais o presidente anfitrião, Felipe Calderón, deu as boas-vindas.
asg/fa/es
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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