Kabul, 22 fev (Prensa Latina)
Dois ataques aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN) mataram hoje a 31 civis e feriram a outros 17 nas províncias afegãs de Daikundi e Kapisa,
reportaram fontes oficiais
Segundo o Conselho de Ministros afegão, informes indicavam que aviões da OTAN dispararam
mísseis contra uma caravana de três veículos em Daikundi, à qual causou ao menos 27 civis mortos,
entre eles quatro mulheres e uma criança, e 12 lesionados quando se dirigiam a Kandahar.
Em um princípio essa fonte comunicou a meios informativos de que esse bombardeio ocasionou 33
mortes, mas pouco depois reduziram essa cifra a 27.
Os civis regressavam do distrito de Kejran em Dai Kundi quando o bombardeio se realizou na
localidade de Zerma, e os veículos se deslocavam para a província de Kandahar.
Porta-vozes da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), comandada pela OTAN,
explicaram que o ataque se dirigiu contra um grupo de pessoas confundidas com insurgentes.
Enquanto, outro míssil disparado durante uma operação conjunta de militares afegãos e da OTAN
na província central afegã de Kapisa causou quatro pessoas mortas e cinco feridas.
O integrante do Conselho Provincial de Kapisa Najibullah Rahimi declarou à agência Pajhwok que
no incidente ocorrido no povo de Daulatkhel, morreram civis, ocupantes de um automóvel.
Os passageiros do veículo, acrescentou, eram comerciantes que iam a Tagab para a compra de bens
de consumo.
Como sempre acontece, o comandante supremo da ISAF, o general estadunidense Stanley
McChrystall, se desculpou ante o presidente afegão, Hamid Karzai, por este trágico incidente.
McChrystall, acompanhado pelo embaixador de Washington em Kabul, apresentou suas desculpas
às famílias das vítimas, ao presidente e ao povo afegão.
De acordo com uma nota da presidência, Karzai condenou o ataque e recordou a McChrystal que a
questão das vítimas civis é um obstáculo enorme para uma luta eficaz contra o terror e que se deve
encontrar uma solução.
mgt/mne/dcp
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
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Por Sturt Silva
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