Havana, 23 fev (Prensa Latina)
O poeta espanhol Marcos Ana destacou aqui que é necessário nestes
tempos mudar o discurso e conviver com os jovens, saber como pensam, para chegar a eles com
uma mensagem clara.
Há que aprender a dirigir à juventude. Não se trata de lhes ensinar a levantar cartazes e consignas;
há muitos que, sem o saber, esperam que lhes chegue uma mensagem, afirmou.
Símbolo da luta antifascista, Ana, de 90 anos, apresentou em décimo nono na Feira Internacional do
Livro, a edição cubana de Décidme como é uma árvore, que recolhe as memórias de suas 23 anos
nos cárceres franquistas, onde foi torturado e condenado duas vezes à pena de morte.
Editado pelo selo Ciências Sociais e com prólogo do escritor português José Saramago, Prêmio
Nobel de Literatura 1998, o texto foi publicado em 2007 e até o momento venderam-se mais de 80
mil exemplares.
Segundo seu autor, ao escrevê-lo teve um objetivo fundamental: contribuir à memória histórica que
na Espanha se quer sepultar.
Há que aprofundar no passado ainda que seja com o alfabeto do horror, sublinhou, para que os
jovens saibam o que nos tocou viver, sofrer e lutar.
ocs/may/ag/dcp
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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