México, 23 nov (Prensa Latina)
A economia mexicana poderia crescer apenas 1,5 por cento em 2010 devido à interdependência com os Estados Unidos, que continua sem dar sinais claros de recuperação, reiteram hoje especialistas.
Entre julho e setembro último, o Produto Interno Bruto (PIB) desta nação latino-americana freou sua queda com relação ao trimestre anterior, mas baixou 6,2 por cento em comparação com o terceiro trimestre de 2008, indicou o Instituto Nacional de Estatística e Geografia.
Para o ex-subgovernador do Banco do México, Everardo Elizondo, a incerteza sobre a evolução da atividade econômica estadunidense preocupa diversos atores dentro desse país e "os simples mortais deveríamos de estar mais inquietos", resenha nesta segunda-feira o diário O Financeiro.
Similar tese sustenta o presidente do Comitê de Estudos Econômicos do Grupo Instituto Mexicano de Executivos de Finanças (IMEF) de Monterrey, Gerardo Cruz, citado pelo mesmo periódico.
Há suficientes indícios de alarme sobre as perspectivas de dificuldades da economia nos Estados Unidos, o que significaria que a mexicana não crescerá três por cento, como se estimou, senão ao redor de 1,5 ou menos, avaliou o especialista.
Na opinião do diretor de análise do grupo financeiro Multiva, Alejandro Cavazos, com prognósticos como o anterior, deve se ter em conta que o pacote econômico aprovado no México para 2010 não apenas é recessivo, como também inflacionário.
As medidas aprovadas, argumentou, salvam a emergência e cobrem os buracos dos menores rendimentos petroleiros e não petroleiros; no entanto, não resta vulnerabilidade às finanças públicas.
Citados pelo Financeiro, o diretor de estudos econômicos de Banamex, Alberto Gómez, e Gerardo Cruz, de IMEF, coincidiram em que o país deve avançar em reformas que lhe permitam crescer de maneira independente e não sob a sombra dos Estados Unidos.
rc/fa/mjm/es
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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