Caracas, 25 nov (Prensa Latina) O diretor da Associação de Colombianos na Venezuela (ACV), Juan Carlos Tanus, assegurou hoje que a instalação de sete bases militares estadunidenses em seu país só conseguirá aumentar os problemas sociais internos e a violência regional.
Em declarações a Prensa Latina, antecipou um recrudescimento do conflito colombiano e a crise humanitária derivada do mesmo, como resultado da presença a mais efetivos norte-americanos nesse país.
Com segurança aumentarão os deslocados, um fenômeno alarmante se temos em conta que já são mais de quatro milhões os neogranadinos que fugiram de seus territórios pela insegurança e a falta de recursos para subsistir, lamentou.
Segundo Tanus, também se aumentarão em seu país os pobres e indigentes.
A pobreza afeta já a 29 milhões de pessoas e a indigência a oito milhões, em um país de mal 45 milhões de habitantes, advertiu.
De acordo com o dirigente da ACV, o pacto Washington-Bogota para abrir ao Pentágono as portas de bases aéreas, navais e terrestres trará maior violência na América do Sul da mão do para-militarismo.
Essas bases são um ponto de ataque e desestabilização para garantir o controle continental. Não pode ter outra explicação ao interesse dos Estados Unidos por ter mais homens e meios de espionagem na Colômbia, afirmou.
Para Tanus, particular ameaça representa a atuação de grupos irregulares.
O para-militarismo é uma ponta de lança sofrida já pela Venezuela, e sua procedência é colombiana, mas sua origem teria que o buscar nas políticas subversivas imperiais para nossas nações, apontou.
Além de tudo isto, temos a ilegalidade de um convênio violador dos artigos 173 e 237 da Constituição do país, que outorgam ao Congresso o poder para autorizar ou não o trânsito de tropas estrangeiras, e no entanto não foi consultado, expôs a Prensa Latina.
rc/wmr/dcp
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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