Lima, 23 nov (Prensa Latina)
Com uma declaração final de sólida convicção socialista culminou nesta capital a I Conferência Internacional Sindical de Jovens Trabalhadores, na que participaram representantes de 25 países.
O documento, difundido hoje, proclama que outro mundo é possível e esse mundo é socialista, pelo que o conquistar, o construir e o preservar, é a batalha histórica que devem liderar os jovens trabalhadores.
Propõe opor a globalização da solidariedade à hipocrisia da globalização da barbárie e a rapina capitalista e recusa a guerra e o imperialismo.
Os participantes de nações da América Latina, Ásia, África e Europa comprometeram-se também na defesa do planeta e condenaram a contaminação provocada pelas empresas multinacionais que, em sua afán de lucro, conduzem à autodestruição da humanidade.
Também lembraram lutar pelo direito ao trabalho e a redução da jornada trabalhista com igual remuneração e pela eliminação da precarização no emprego e os contratos, a tempo de recusar as restrições aos trabalhadores imigrantes.
Segundo o encontro juvenil sindical, outro objetivo deve ser conseguir a vigência plena do direito da juventude à educação, ao trabalho com direitos e à saúde.
A declaração adverte que a autonomia sindical não significa neutralidade e chama a afirmar os interesses de classe e lutar pela liberdade de organização sindical.
O documento oferece um panorama da situação mundial e sobre América Latina diz que a região vive uma mudança de época com avanços democráticos e vitórias das forças progressistas que há que defender e aprofundar.
"A resposta dos retrógrados, enquistados no governo imperial estadunidense, com o apoio de seus aliados, é impedir a livre determinação dos povos, inclusive pela força, demonstrando que não mudam", diz.
Acrescenta que Washington pratica a dominação, a coação, a opressão, a ameaça, a agressão e a guerra, e que contra todo isso luta o povo hondurenho, frente a uma ditadura golpista, e se solidariza com o deposto presidente Manuel Zelaya.
Segundo os jovens, apesar das tentativas do imperialismo estadunidense de mostrar um rosto humano, "os fatos reafirmam a mesma agressividade e o caráter guerreirista e antipopular que tem caracterizado o governo estadunidense e seus aliados".
A declaração condena as bases militares dos Estados Unidos em Colômbia e o deslocamento da Quarta Frota, como ameaças a Venezuela que constituem, como disse o líder histórico cubano Fidel Castro, um punhal fincado no coração de Nossa América.
O Encontro registrou igualmente importantes demonstrações de solidariedade com Cuba e de rejeição ao bloqueio norte-americano contra a ilha.
No caso de Peru, o documento se solidariza com a Confederação Geral de Trabalhadores (CGTP) e com as lutas sociais pelos direitos trabalhistas e contra a política neoliberal vigente.
rc/mrs/bj
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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