Paris, 12 fev (Prensa Latina)
O surfista francês Martin Gaverieux foi impedido de realizar um
trajeto desde Estados Unidos a Cuba em windsurf por restrições do bloqueio econômico, financeiro
e comercial contra a Ilha.
Em seu blog pessoal, o jovem engenheiro galo, que pretendia realizar um percurso desde Cayo
Hueso, Flórida, até Havana, explicou que obteve as permissões correspondentes das autoridades
cubanas.
Esperava fazer nove horas de navegação, acompanhado por um barco que ia filmar sua façanha.
Inclusive consigo o visto bom da embaixada de Washington em Paris, mas depois o Departamento
do tesouro negou-lhe a possibilidade.
"É uma prova tangível da extra-territorialidade do cerco reforçado dos Estados Unidos contra nosso
país, sem a menor flexibilidade ainda tratando do caso de um cidadão de um país aliado da Casa
Branca", declarou um diplomata cubano.
Orlando Requeijo, embaixador de Cuba na França, disse a Prensa Latina que se trata do primeiro
exemplo do ano recém iniciado de que o bloqueio estadunidense se mantém intacto, sem a menor
concessão.
Gaverieux ressaltou que a responsabilidade do fracasso de seu projeto é totalmente dos Estados
Unidos, pelo qual teve que mudar o percurso e o fazer dentro das águas territoriais desse pais.
"Sento-me muito decepcionado por isto. Agora deverei esperar quatro meses para realizar meu
sonho por culpa do embargo (bloqueio). Pudesse tentar por minha conta, mas é muito perigoso pela
vigilância que existe", comentou.
Voltarei sem dúvidas a tentá-lo, com a esperança de conseguir a autorização, depois de efetuar um
treinamento que me faz me sentir melhor preparado, acrescentou.
lgo/ft/dcp
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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