quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Parte para o Haiti novo grupo de médicos nicaraguenses

Manágua, 9 fev (Prensa Latina)


Uma brigada de profissionais da saúde do Movimento de Médicos Sandinistas partiu hoje para Haiti, em uma nova mostra de solidariedade deste país centro-americano com o povo haitiano.

O grupo, integrado por seis médicos e três enfermeiras, partiu esta noite em dois aviões da Força Aérea nicaraguense com ao redor de oito mil 400 libras de medicamentos, materiais de cura e outros úteis de trabalho.

Sob a direção do Doutor Crisanto Alemão, cirurgião geral do hospital Lênin Fonseca desta capital, este grupo se unirá à brigada de médicos militares nicaraguenses que trabalha em Haiti há várias semanas.

Esta é a primeira missão internacionalista na que participam profissionais do Movimento de Médicos Sandinistas e é expressão da vocação solidária e humanista do governo que encabeça o presidente Daniel Ortega, disse a Prensa Latina Enrique Beteta, secretário geral do Ministério de Saúde.

Em declarações formuladas no terminal aéreo militar, Beteta precisou que dentro de oito ou 10 dias viajará outro grupo de médicos a Porto Príncipe, devastado por um sismo 12 de janeiro passado.

O objetivo é substituir paulatinamente aos médicos militares e que sejam os profissionais do Movimento de Médicos Sandinistas que permaneçam em Haiti, em uma estratégia que se inscreve nos acordos adotados pelos países integrantes da Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) em solidariedade com o povo haitiano, disse.

O doutor Alemão, por sua vez, assegurou que contribuirão todos seus esforços por ajudar ao povo haitiano. Somos um país pequeno, mas com um grande sentimento de solidariedade, comentou.

Explicou que o grupo está composto por cirurgiões, ortopedistas, especialistas em medicina geral e pessoal de enfermaria.

A brigada militar estabeleceu relações de cooperação com os médicos cubanos e venezuelanos que se encontram no Haiti e nós continuaremos esses vínculos, especialmente para o uso eventual dos salões de cirurgia que eles montaram na capital haitiana, afirmou finalmente.

tgj/agp/bj

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